sexta-feira, 31 de maio de 2013
REPLAY: NASCAR - 600 MILHAS DE CHARLOTTE, 2013
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quinta-feira, 30 de maio de 2013
REPLAY: F-TRUCK - CARUARU/PE, 2013
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quarta-feira, 29 de maio de 2013
SENNA ESPECIAL: GP MÔNACO, 1993
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Kanaan e o oportunismo do brasileiro*
* Por Hugo Becker
Provavelmente, tudo o que havia para ser dito sobre a incrível vitória de Tony Kanaan nas 500 Milhas de Indianápolis, no último domingo (26), já foi dito. Mas gostaria de falar mais um pouco sobre, partindo de uma outra ótica.
O triunfo do brasileiro foi muito celebrado, no Brasil, por ele ser brasileiro, "um dos nossos calando a boca dos gringos".
Claro, é um direito e é justo torcer por seu compatriota. Faz parte do show.
Naquela tarde, após as últimas voltas e a bandeirada final – sem as imagens da comemoração de Tony, devidamente cortadas pela transmissão pífia da Band, rainha do antimarketing de um dos seus mais valiosos produtos –, a Indy atraiu, nas redes sociais e nos sites especializados, uma audiência que há tempos não se via por estas bandas.
Era a audiência do público médio, que na maior parte do tempo não dá a mínima para a categoria, até subestima a capacidade dos pilotos que lá estão e a qualidade das corridas que lá ocorrem. Procuravam a emocionante repercussão da "vitória do brasileiro em Indianápolis" – três palavrinhas mágicas para o brasilino de plantão.
Nada contra. É aceitável que se comemore o triunfo de um local. Isso ocorre em todos os países com representantes de alto nível em diversos esportes mundo afora. É claro que é um orgulho. Mas no Brasil, até este tipo de orgulho é distorcido e oportunista.
É preciso compreender o fato de que em outras nações com esportistas vencedores, há, quase sempre, um conhecimento da maior parte do público pela categoria em questão. Há, portanto, o entendimento de parte da história, dos contextos do presente e do real mérito da vitória ou da derrota. A celebração do triunfo de um local, neste caso, é muito mais consciente. Não é um oba-oba raso e infantil. É a concepção e a noção de um cenário que levou a uma vitória merecida ou não, a uma derrota justa ou não.
Mas no Brasil, qualquer vencedor de qualquer esporte recebe loas imediatas, celebrações entusiasmadas, pompas, glórias e fru-frus, vira ídolo instantâneo, guerreiro, gente como a gente, sangue tupiniquim, capa de revista. Aí a página vira em questão de semanas – às vezes, até dias – e o assunto seguinte ofusca a glória suprema do 'nosso irmão de pátria'. Ai dele, aliás, se não ganhar a competição seguinte. Vira um fracassado completo.
Este tipo de audiência extra saiu atrás de notícias e imagens da glória máxima do 'nosso' Kanaan no domingo passado. Ao contrário dos que realmente gostam da Indy – e não são poucos –, eles não conhecem as incríveis histórias de caras como James Hinchcliffe e Carlos Muñoz, duas enormes promessas. Não conhecem a importância da Penske, da Ganassi e da Andretti na categoria. Não fazem a menor ideia de que a KV é um time de médio pra pequeno, com chances raríssimas de vencer.
Eles conhecem Tony e Helio Castroneves. Com sorte, Bia Figueiredo. E só.
Essa alienação, em boa parte, é culpa das emissoras responsáveis pela transmissão e divulgação de eventos como Indy e F1. As edições e narrações insuflam o pachequismo na mente do brasileiro médio, criam expectativas baseadas em fatos que inexistem e descem a lenha quando a glória não vem. O mesmo acontece com o futebol da seleção brasileira, para ficar em outro exemplo bastante conhecido mas que a maioria ignora.
No Brasil, a chance de vermos arquibancadas lotadas comemorando – sim, comemorando – a vitória de um não-brasileiro em uma corrida internacional é nula. Absolutamente nula. No máximo, meia dúzia de gatos pingados comemoraram, de fato, a vitória de Hinchcliffe na SP Indy 300. Provavelmente sob a reprovação dos genuínos brasilinos.
Mas em Indianápolis, templo sagrado do automobilismo mundial, aquela imensidão de pessoas que tomou por completo o circuito simplesmente urrou de alegria quando Kanaan ultrapassou Ryan Hunter-Reay e assumiu a liderança da prova. Gritou mais ainda quando Franchitti, em seguida, arrebentou seu carro no muro da curva 1. A volta final, sob bandeira amarela, levou Tony às lágrimas antes mesmo de receber a quadriculada, por conta da espetacular euforia dos torcedores norte-americanos, europeus e latinos, com uma minoria absoluta de brasileiros.
Estes torcedores conhecem a categoria. Conhecem os pilotos, a história, os contextos, a trajetória. Idolatram TK e Helinho, como no passado veneraram caras como Alessandro Zanardi e Greg Moore, não pela nacionalidade, não pelo oportunismo nem pelo momento favorável, mas sim por reconhecerem o carisma desses pilotos, a luta de cada um deles para chegar ao topo, as derrotas mais duras, as sagas e as vitórias mais merecidas.
Isso é amar um esporte. Isso é desfrutar o esporte ao máximo, como um todo.
Foi por ver a Indy exatamente dessa maneira que eu fui, sim, às lágrimas, quando Tony recebeu a bandeira quadriculada e levou, enfim, sua primeira Indy 500, depois de tantos anos de azares, absurdos, sofrimentos e frustrações por lá. O cara mereceu demais, acima da cor da bandeira da terra onde nasceu.
Na minha emoção, sua nacionalidade não pesou em nenhum momento. E não deve jamais pesar. Não neste caso. A vitória é dele, não 'nossa'. Nada, na vida, é nosso. Nossa única posse somos nós mesmos, e na maior parte do tempo, fazemos mau uso disso. De quebra, há quem queira se apropriar da vitória dos outros, apenas por serem compatriotas.
Patriotismo, meus caros, é outra coisa. E isso, além de noção, o brasilino não tem.
Provavelmente, tudo o que havia para ser dito sobre a incrível vitória de Tony Kanaan nas 500 Milhas de Indianápolis, no último domingo (26), já foi dito. Mas gostaria de falar mais um pouco sobre, partindo de uma outra ótica.
O triunfo do brasileiro foi muito celebrado, no Brasil, por ele ser brasileiro, "um dos nossos calando a boca dos gringos".
Claro, é um direito e é justo torcer por seu compatriota. Faz parte do show.
Naquela tarde, após as últimas voltas e a bandeirada final – sem as imagens da comemoração de Tony, devidamente cortadas pela transmissão pífia da Band, rainha do antimarketing de um dos seus mais valiosos produtos –, a Indy atraiu, nas redes sociais e nos sites especializados, uma audiência que há tempos não se via por estas bandas.
Era a audiência do público médio, que na maior parte do tempo não dá a mínima para a categoria, até subestima a capacidade dos pilotos que lá estão e a qualidade das corridas que lá ocorrem. Procuravam a emocionante repercussão da "vitória do brasileiro em Indianápolis" – três palavrinhas mágicas para o brasilino de plantão.
Nada contra. É aceitável que se comemore o triunfo de um local. Isso ocorre em todos os países com representantes de alto nível em diversos esportes mundo afora. É claro que é um orgulho. Mas no Brasil, até este tipo de orgulho é distorcido e oportunista.
É preciso compreender o fato de que em outras nações com esportistas vencedores, há, quase sempre, um conhecimento da maior parte do público pela categoria em questão. Há, portanto, o entendimento de parte da história, dos contextos do presente e do real mérito da vitória ou da derrota. A celebração do triunfo de um local, neste caso, é muito mais consciente. Não é um oba-oba raso e infantil. É a concepção e a noção de um cenário que levou a uma vitória merecida ou não, a uma derrota justa ou não.
Mas no Brasil, qualquer vencedor de qualquer esporte recebe loas imediatas, celebrações entusiasmadas, pompas, glórias e fru-frus, vira ídolo instantâneo, guerreiro, gente como a gente, sangue tupiniquim, capa de revista. Aí a página vira em questão de semanas – às vezes, até dias – e o assunto seguinte ofusca a glória suprema do 'nosso irmão de pátria'. Ai dele, aliás, se não ganhar a competição seguinte. Vira um fracassado completo.
Este tipo de audiência extra saiu atrás de notícias e imagens da glória máxima do 'nosso' Kanaan no domingo passado. Ao contrário dos que realmente gostam da Indy – e não são poucos –, eles não conhecem as incríveis histórias de caras como James Hinchcliffe e Carlos Muñoz, duas enormes promessas. Não conhecem a importância da Penske, da Ganassi e da Andretti na categoria. Não fazem a menor ideia de que a KV é um time de médio pra pequeno, com chances raríssimas de vencer.
Eles conhecem Tony e Helio Castroneves. Com sorte, Bia Figueiredo. E só.
Essa alienação, em boa parte, é culpa das emissoras responsáveis pela transmissão e divulgação de eventos como Indy e F1. As edições e narrações insuflam o pachequismo na mente do brasileiro médio, criam expectativas baseadas em fatos que inexistem e descem a lenha quando a glória não vem. O mesmo acontece com o futebol da seleção brasileira, para ficar em outro exemplo bastante conhecido mas que a maioria ignora.
No Brasil, a chance de vermos arquibancadas lotadas comemorando – sim, comemorando – a vitória de um não-brasileiro em uma corrida internacional é nula. Absolutamente nula. No máximo, meia dúzia de gatos pingados comemoraram, de fato, a vitória de Hinchcliffe na SP Indy 300. Provavelmente sob a reprovação dos genuínos brasilinos.
Mas em Indianápolis, templo sagrado do automobilismo mundial, aquela imensidão de pessoas que tomou por completo o circuito simplesmente urrou de alegria quando Kanaan ultrapassou Ryan Hunter-Reay e assumiu a liderança da prova. Gritou mais ainda quando Franchitti, em seguida, arrebentou seu carro no muro da curva 1. A volta final, sob bandeira amarela, levou Tony às lágrimas antes mesmo de receber a quadriculada, por conta da espetacular euforia dos torcedores norte-americanos, europeus e latinos, com uma minoria absoluta de brasileiros.
Estes torcedores conhecem a categoria. Conhecem os pilotos, a história, os contextos, a trajetória. Idolatram TK e Helinho, como no passado veneraram caras como Alessandro Zanardi e Greg Moore, não pela nacionalidade, não pelo oportunismo nem pelo momento favorável, mas sim por reconhecerem o carisma desses pilotos, a luta de cada um deles para chegar ao topo, as derrotas mais duras, as sagas e as vitórias mais merecidas.
Isso é amar um esporte. Isso é desfrutar o esporte ao máximo, como um todo.
Foi por ver a Indy exatamente dessa maneira que eu fui, sim, às lágrimas, quando Tony recebeu a bandeira quadriculada e levou, enfim, sua primeira Indy 500, depois de tantos anos de azares, absurdos, sofrimentos e frustrações por lá. O cara mereceu demais, acima da cor da bandeira da terra onde nasceu.
Na minha emoção, sua nacionalidade não pesou em nenhum momento. E não deve jamais pesar. Não neste caso. A vitória é dele, não 'nossa'. Nada, na vida, é nosso. Nossa única posse somos nós mesmos, e na maior parte do tempo, fazemos mau uso disso. De quebra, há quem queira se apropriar da vitória dos outros, apenas por serem compatriotas.
Patriotismo, meus caros, é outra coisa. E isso, além de noção, o brasilino não tem.
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Não Perde Mais, Tony Kanaan!*
* Por Teo José
A prova mais tradicional e fantástica do automobilismo teve ontem a sua edição de número 97. Tony Kanaan participou de 12, mais de 10% das provas. Esteve claramente perto de ganhar em, pelo menos, quatro. Só que o maior triunfo de sua carreira veio nesse domingo.
Na corrida em que mais vezes houve troca de liderança, com 68 em 200 voltas, Kanaan foi líder em 15 oportunidades. Sempre esteve entre os cinco primeiros. Desde o começo mostrou que tinha carro para vencer, como pelo menos mais sete pilotos.
Nas últimas quatro voltas, depois de uma amarela, pulou na frente e quando preparava para abrir vantagem outra bandeira amarela, devido a batida do Dario Franchitti. Faltando pouco mais de duas voltas, era claro que o sofrimento foi abreviado. As posições não seriam mais alteradas e a corrida terminaria com Safety Car.
Não caiu no colo. Foi uma vitória construída e de forma bem agressiva. Ganhou quem teve carro, cabeça e determinação desde o inicio. Acredito que mesmo sem a última amarela, ele iria abrir mais do que o suficiente para vencer.
Na verdade, não importa se estou certo ou errado. O que vale mesmo é a conquista. Tony é o tipo do piloto que nunca teve vida fácil. Sempre precisou lutar por tudo na sua vida. Neste ano, não está sendo diferente.
Começou a temporada ainda precisando fechar os buracos de patrocínio na sua equipe. Até o momento em que escrevo ainda não sei de quanto será seu prêmio. Pelo público de ontem, muita gente, cerca de 250 mil pessoas, o valor deve passar de dois milhões de dólares.
Descontando os impostos e a parte que fica para equipe, vamos calcular que engorde seu cofrinho em cerca de R$ 2 milhões.
Além disto a recompensa vem mais forte com o reconhecimento, o retorno de novos patrocínios e a carreira com um caminho mais longo e aberto. É o tipo da vitória que o piloto cresce e a equipe também.
Foi apenas o terceiro triunfo da equipe KV, antes tinha ganhado com Cristiano Da Matta e Will Power – a última vez em 2008. Tony voltou a vencer depois de quase três anos. Todos estes fatos mostram a grandeza que foi cruzar na frente.
Outro dia falamos aqui neste espaço que o objetivo maior dele neste ano era esta prova. A equipe se preparou melhor. Em uma edição muito equilibrada, a maior dos últimos tempos, brilhou a estrela do Tony. Brilhou mais do que isto: talento, garra, determinação.
Gosto de automobilismo assim. Onde regras, tecnologia, carros, modernidade são apenas alguns itens para se dar bem – mas onde o principal ainda é a cabeça e o coração do piloto.
Parabéns Tony! Não Perde Mais, Tony Kanaan!!!
A prova mais tradicional e fantástica do automobilismo teve ontem a sua edição de número 97. Tony Kanaan participou de 12, mais de 10% das provas. Esteve claramente perto de ganhar em, pelo menos, quatro. Só que o maior triunfo de sua carreira veio nesse domingo.
Na corrida em que mais vezes houve troca de liderança, com 68 em 200 voltas, Kanaan foi líder em 15 oportunidades. Sempre esteve entre os cinco primeiros. Desde o começo mostrou que tinha carro para vencer, como pelo menos mais sete pilotos.
Nas últimas quatro voltas, depois de uma amarela, pulou na frente e quando preparava para abrir vantagem outra bandeira amarela, devido a batida do Dario Franchitti. Faltando pouco mais de duas voltas, era claro que o sofrimento foi abreviado. As posições não seriam mais alteradas e a corrida terminaria com Safety Car.
Não caiu no colo. Foi uma vitória construída e de forma bem agressiva. Ganhou quem teve carro, cabeça e determinação desde o inicio. Acredito que mesmo sem a última amarela, ele iria abrir mais do que o suficiente para vencer.
Na verdade, não importa se estou certo ou errado. O que vale mesmo é a conquista. Tony é o tipo do piloto que nunca teve vida fácil. Sempre precisou lutar por tudo na sua vida. Neste ano, não está sendo diferente.
Começou a temporada ainda precisando fechar os buracos de patrocínio na sua equipe. Até o momento em que escrevo ainda não sei de quanto será seu prêmio. Pelo público de ontem, muita gente, cerca de 250 mil pessoas, o valor deve passar de dois milhões de dólares.
Descontando os impostos e a parte que fica para equipe, vamos calcular que engorde seu cofrinho em cerca de R$ 2 milhões.
Além disto a recompensa vem mais forte com o reconhecimento, o retorno de novos patrocínios e a carreira com um caminho mais longo e aberto. É o tipo da vitória que o piloto cresce e a equipe também.
Foi apenas o terceiro triunfo da equipe KV, antes tinha ganhado com Cristiano Da Matta e Will Power – a última vez em 2008. Tony voltou a vencer depois de quase três anos. Todos estes fatos mostram a grandeza que foi cruzar na frente.
Outro dia falamos aqui neste espaço que o objetivo maior dele neste ano era esta prova. A equipe se preparou melhor. Em uma edição muito equilibrada, a maior dos últimos tempos, brilhou a estrela do Tony. Brilhou mais do que isto: talento, garra, determinação.
Gosto de automobilismo assim. Onde regras, tecnologia, carros, modernidade são apenas alguns itens para se dar bem – mas onde o principal ainda é a cabeça e o coração do piloto.
Parabéns Tony! Não Perde Mais, Tony Kanaan!!!
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GGOO BOLÃO F1 2013 - RESULTADOS DO GP MÔNACO
RESULTADO OFICIAL DA CORRIDA:
Pole Position - ROSBERG
Posição no Grid Aleatória (11º) - HULKENBERG
Volta mais rápida na corrida - VETTEL
01º colocado na corrida - ROSBERG
02º colocado na corrida - VETTEL
03º colocado na corrida - WEBBER
04º colocado na corrida - HAMILTON
05º colocado na corrida - SUTIL
06º colocado na corrida - BUTTON
07º colocado na corrida - ALONSO
08º colocado na corrida - VERGNE
09º colocado na corrida - DI RESTA
10º colocado na corrida - RAIKKONEN
PONTUAÇÃO NO BOLÃO:
+76 pontos - MILTON NEVES
+59 pontos - NATÁLIA WENDY
+51 pontos - A. ROQUE
+41 pontos - RUDSON
+35 pontos - ANDRÉ PEREIRA | MARCUS LOPES
+34 pontos - DIMAS CARVALHO | BUCÉFALO
+33 pontos - LUCAS NOGUEIRA | FABRICIO DUTRA
+30 pontos - LUISFH
+29 pontos - MARCELÃO | GUILHERME ICEMAN | ALVARO WANDERLEY
+26 pontos - IGOR DPN | ADEMIR | ANDRÉ ROQUE
+20 pontos - S | RODRIGO PIOIO
+18 pontos - ARTHUR A&B | JOÃO FELICIANO
+16 pontos - CARLOS MONTEIRO | ANDREY NEPERIANO
+15 pontos - SÂNDERSON VEIGA
+10 pontos - NICOLAS 007
+08 pontos - CÁSSIO EDUARDO | DÉBORA LONGEN | DR. ROQUE | SANDRA BARROS | MURILO MOURA | LUIS CARLOS ZUIM | SANDRA TARALLO | ANDERSON RANGEL
+02 pontos - FABIO MAROTTI
+00 pontos - FABRICIO | NETO ROX | OSÓRIO FEC | JOÃO GUILHERME | RODRIGO CABRAL | RICARDO
-10 pontos - SEVERIEN | CÁSSIO LEÃO | STIK | RAFAEL FREITAS | ÍTALO SANTOS | ELMER SANTANA | MARCOS | CRISTIANO FARIAS | EGIDIO SILVA | ANDRÉ DE ITU | GUSTAVO LUZÓRIO | CLEBER PAIXÃO | GILDO A. | DUFF
Pole Position - ROSBERG
Posição no Grid Aleatória (11º) - HULKENBERG
Volta mais rápida na corrida - VETTEL
01º colocado na corrida - ROSBERG
02º colocado na corrida - VETTEL
03º colocado na corrida - WEBBER
04º colocado na corrida - HAMILTON
05º colocado na corrida - SUTIL
06º colocado na corrida - BUTTON
07º colocado na corrida - ALONSO
08º colocado na corrida - VERGNE
09º colocado na corrida - DI RESTA
10º colocado na corrida - RAIKKONEN
PONTUAÇÃO NO BOLÃO:
+76 pontos - MILTON NEVES
+59 pontos - NATÁLIA WENDY
+51 pontos - A. ROQUE
+41 pontos - RUDSON
+35 pontos - ANDRÉ PEREIRA | MARCUS LOPES
+34 pontos - DIMAS CARVALHO | BUCÉFALO
+33 pontos - LUCAS NOGUEIRA | FABRICIO DUTRA
+30 pontos - LUISFH
+29 pontos - MARCELÃO | GUILHERME ICEMAN | ALVARO WANDERLEY
+26 pontos - IGOR DPN | ADEMIR | ANDRÉ ROQUE
+20 pontos - S | RODRIGO PIOIO
+18 pontos - ARTHUR A&B | JOÃO FELICIANO
+16 pontos - CARLOS MONTEIRO | ANDREY NEPERIANO
+15 pontos - SÂNDERSON VEIGA
+10 pontos - NICOLAS 007
+08 pontos - CÁSSIO EDUARDO | DÉBORA LONGEN | DR. ROQUE | SANDRA BARROS | MURILO MOURA | LUIS CARLOS ZUIM | SANDRA TARALLO | ANDERSON RANGEL
+02 pontos - FABIO MAROTTI
+00 pontos - FABRICIO | NETO ROX | OSÓRIO FEC | JOÃO GUILHERME | RODRIGO CABRAL | RICARDO
-10 pontos - SEVERIEN | CÁSSIO LEÃO | STIK | RAFAEL FREITAS | ÍTALO SANTOS | ELMER SANTANA | MARCOS | CRISTIANO FARIAS | EGIDIO SILVA | ANDRÉ DE ITU | GUSTAVO LUZÓRIO | CLEBER PAIXÃO | GILDO A. | DUFF
CLASSIFICAÇÃO GERAL:
terça-feira, 28 de maio de 2013
SENNA ESPECIAL: GP BRASIL, 1994
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Papelão glamouroso*
* Por Luis Fernando Ramos
No dia da corrida mais importante da temporada, a Fórmula 1 fez a maior anti-propaganda possível de si mesma. O Grande Prêmio de Mônaco trouxe uma série de acidentes causados por manobras questionáveis de pilotos com muito mais vontade do que qualidade. E trouxe a vitória de Nico Rosberg, da Mercedes. Uma equipe envolvida numa polêmica que beira o absurdo e que pode trazer consequências no Tribunal Internacional da FIA.
Na reunião dos pilotos no sábado à noite surgiu a informação de que a Mercedes havia feito um teste “secreto” com a Pirelli em Barcelona entre os últimos dias 15 a 17, para desenvolver uma nova construção dos pneus. Mas foi utilizado o modelo deste ano, o que contraria o regulamento esportivo da categoria. Ferrari e Red Bull entraram com um protesto junto à FIA. Ela esclareceu que havia informado à equipe alemã e à fabricante de pneus que as sessões só poderiam acontecer se a mesma oportunidade fosse oferecida às outras equipes. O que não aconteceu.
Ninguém acredita que o teste privado seja o responsável pelo primeiro triunfo da Mercedes no ano. Afinal, o carro prateado já vinha dominando os treinos classificatórios e era esperado que eles largassem na frente em Mônaco, um circuito onde as ultrapassagens são difíceis. Mas é um episódio nebuloso.
- Foi um dos primeiros a ficar sabendo e fiquei surpreso. É um estranho se o regulamento proíbe testes durante a temporada e uma equipe faz isso. Não é algo positivo e é uma bobagem que esta discussão aconteça por besteira - afirmou o líder do Mundial Sebastian Vettel, segundo colocado na prova.
Não há uma data definida para o pronunciamento do Tribunal da FIA. De qualquer forma o episódio manchou uma corrida que foi repleta de confusão, que teve dois períodos de Safety Car (um pelo acidente de Felipe Massa e outro pela batida entre Romain Grosjean) e mais uma interrupção de bandeira vermelha pelo acidente entre Pastor Maldonado e Max Chilton, tão violento que uma barreira de pneus foi deslocada e bloqueou a pista parcialmente. Além de Chilton e Grosjean, o mexicano Sergio Perez também foi alvo de críticas de outros pilotos por uma pilotagem excessivamente agressiva.
Pneus que mudam no meio do campeonato, testes privados nebulosos, pilotos que batem e não são punidos como se deveria. Tantos episódios que infelizmente trazem à tona um problema de administração atual na Fórmula 1. Uma pena. O GP de Mônaco, por sua tradição, não merecia isso.
No dia da corrida mais importante da temporada, a Fórmula 1 fez a maior anti-propaganda possível de si mesma. O Grande Prêmio de Mônaco trouxe uma série de acidentes causados por manobras questionáveis de pilotos com muito mais vontade do que qualidade. E trouxe a vitória de Nico Rosberg, da Mercedes. Uma equipe envolvida numa polêmica que beira o absurdo e que pode trazer consequências no Tribunal Internacional da FIA.
Na reunião dos pilotos no sábado à noite surgiu a informação de que a Mercedes havia feito um teste “secreto” com a Pirelli em Barcelona entre os últimos dias 15 a 17, para desenvolver uma nova construção dos pneus. Mas foi utilizado o modelo deste ano, o que contraria o regulamento esportivo da categoria. Ferrari e Red Bull entraram com um protesto junto à FIA. Ela esclareceu que havia informado à equipe alemã e à fabricante de pneus que as sessões só poderiam acontecer se a mesma oportunidade fosse oferecida às outras equipes. O que não aconteceu.
Ninguém acredita que o teste privado seja o responsável pelo primeiro triunfo da Mercedes no ano. Afinal, o carro prateado já vinha dominando os treinos classificatórios e era esperado que eles largassem na frente em Mônaco, um circuito onde as ultrapassagens são difíceis. Mas é um episódio nebuloso.
- Foi um dos primeiros a ficar sabendo e fiquei surpreso. É um estranho se o regulamento proíbe testes durante a temporada e uma equipe faz isso. Não é algo positivo e é uma bobagem que esta discussão aconteça por besteira - afirmou o líder do Mundial Sebastian Vettel, segundo colocado na prova.
Não há uma data definida para o pronunciamento do Tribunal da FIA. De qualquer forma o episódio manchou uma corrida que foi repleta de confusão, que teve dois períodos de Safety Car (um pelo acidente de Felipe Massa e outro pela batida entre Romain Grosjean) e mais uma interrupção de bandeira vermelha pelo acidente entre Pastor Maldonado e Max Chilton, tão violento que uma barreira de pneus foi deslocada e bloqueou a pista parcialmente. Além de Chilton e Grosjean, o mexicano Sergio Perez também foi alvo de críticas de outros pilotos por uma pilotagem excessivamente agressiva.
Pneus que mudam no meio do campeonato, testes privados nebulosos, pilotos que batem e não são punidos como se deveria. Tantos episódios que infelizmente trazem à tona um problema de administração atual na Fórmula 1. Uma pena. O GP de Mônaco, por sua tradição, não merecia isso.
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Detalhando a Indy 500 e o GP de Mônaco*
* Por Bruno Vicária
Foi uma vitória da perseverança. Tudo o que era para ser dito sobre a conquista de Tony Kanaan em Indianápolis já foi dito. Ele mais que mereceu e minha homenagem é uma charge feita pelo ótimo Maurício Moraes.
Mas vamos falar de mais detalhes das 500 Milhas:
- Kanaan assumiu a primeira posição em 15 oportunidades, liderando 34 voltas, apenas três menos que Ed Carpenter, o que mais andou na frente.
- Nada menos que 14 pilotos (mais de 1/3 do grid) liderou pelo menos uma volta.Foram 69 trocas de liderança durante a prova.
- A sequência de líderes: Carpenter-Kanaan-Carpenter-Kanaan-Andretti-Kanaan-Andretti-Kanaan-Andretti-Kanaan-Andretti-RHR-Power-Jakes-Carpenter-Andretti-Carpenter-Andretti-Carpenter-RHR-Andretti-RHR-Carpenter-Kanaan-Power-Kanaan-Viso-Muñoz-Kanaan-Allmendinger-Kanaan-Andretti-Kanaan-RHR-Muñoz-Tagliani-Bell-Hinchcliffe-Andretti-RHR-Viso-RHR-Allmendinger-RHR-Castroneves-Andretti-RHR-Muñoz-Dixon-Hinchcliffe-RHR-Allmendinger-Andretti-RHR-Andretti-RHR-Andretti-Kanaan-Andretti-Kanaan-Muñoz-Andretti-Muñoz-Hinchcliffe-Kanaan-RHR-Kanaan-RHR-Kanaan.
- Kanaan andou 34 voltas em primeiro, 48 em segundo, 14 em terceiro, 28 em quarto, 36 em quinto, 5 em sexto, 7 em sétimo, 7 em nono, 3 em décimo, 2 em 11º, 2 em 12º, 1 em 13°, 4 em 14º, 1 em 15º, 2 em 16º, 1 em 17°, 1 em 18º, 1 em 20º, 1 em 25º, 1 em 26º e 1 em 29°.
- O recordista de voltas em uma posição foi Josef Newgarten: 122 voltas (!) em 29º.
- 26 pilotos terminaram a prova, com 28 classificados no resultado final. Um ótimo número para uma 500 Milhas.
- A Andretti dominou as posições 2-3-4 do resultado final, com uma grande atuação do colombiano Carlos Muñoz, que, se tivesse mais uma volta, teria passado TK. Ele simplesmente ofuscou a sensação Tristan Vautier, que foi bem discretinho em Indianápolis (16º).
- Marco Andretti é o novo líder do campeonato. Pela primeira vez na história da nova Indy, um Andretti lidera a classificação.
- A sexta posição de Castroneves o jogou para terceiro no campeonato, cinco pontos atrás de Takuma Sato, o 13º.
- A.J. Allmendinger terminou em um bom sétimo lugar, mas quem merece mais destaque que ele é Justin Wilson, melhor Honda na prova, quinto, posição que o fez ir para sexto no campeonato.
- De longe, este é o pior ano da Ganassi na história da nova Indy.
- Ryan Briscoe também andou bem apagadinho, em 12º. Se queria voltar para a categoria, não vai conseguir desse jeito.
- Bia Figueiredo fez bem bonito e terminou em 15º. Praticamente ninguém notou as presenças de Simona de Silvestro, Katherine Legge e Pippa Mann na prova.
- A mesma coisa aconteceu com Conor Daly, filho do ex-piloto de F-1 Derek Daly.
- Quem merecia um melhor resultado era Ernesto Viso, que ficou em um mirrado 18º lugar, mas brigou no pelotão da frente a corrida inteira.
- Vencedor de duas corridas neste ano, James Hinchcliffe também não brilhou e foi apenas o 21º.
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Perto das 500 Milhas, a prova de Mônaco foi apenas razoável. Foi interessante por ter as pessoas certas na frente, a Mercedes, que segurou o mundo todo durante toda a corrida, o que, certamente, deixou a disputa mais atrativa. Contudo, méritos para Rosberg, que conseguiu se sustentar em primeiro, mesmo com a pressão das Red Bull.
Tem muita gente colocando a culpa da batida de Massa no próprio piloto. Alguns alegam que em 2002 ele já havia tirado Enrique Bernoldi da prova neste mesmo ponto (Ste. Devote), mas seria muito leviano afirmar isso sem saber o parecer técnico da Ferrari, que já disse: não foi culpa dele. Isso é coisa de gente que não tem o que fazer.
No fim, acabou sendo uma corrida interessante para o campeonato, apesar de Vettel ainda seguir na frente, com 20 pontos de vantagem para Raikkonen. Essa diferença seria menor, certamente, se o finlandês não tivesse enfrentado problemas no finalzinho.
Para Alonso a coisa complicou mais um pouquinho, são quase 30 pontos. Ou seja, ele volta à liderança, no mínimo, em duas corridas. Canadá e Inglaterra, tradicionalmente, são pistas boas para a Ferrari, mas a primeira é propícia a surpresas, então é difícil dizer.
Mesmo com a vitória, Rosberg está bem longe de Hamilton: a diferença entre os dois é de 15 pontos. O que faz a gente crer que a Mercedes ainda está longe de preferenciar alguém, mesmo Rosberg tendo feito três poles e vencido uma prova.
O acidente de Massa não foi culpa dele, mas Mônaco é a segunda prova dele no ano fora dos pontos e isso pode gerar uma pressão maior dentro da Ferrari, pois, tirando Grosjean, os outros pilotos de Red Bull, Mercedes e Lotus estão na frente dele. E isso reflete no campeonato de equipes: 41 pontos atrás da Red Bull e 11 à frente da Mercedes.
A Force India se estabeleceu como a quinta força do campeonato, deixando a McLaren em sexto. Já a Toro Rosso deixou a Sauber para trás, enquanto a Marussia vem ganhando da Caterham. Entre eles, a Williams.
Falando em McLaren, não vi problemas na pilotagem de Sergio Perez. Só acho que ele se encheu de confiança demais, por isso errou. Isso se chama maturidade, vem com o tempo. Achei até legal, pois provocou a ira de Raikkonen.
Sobre o acidente envolvendo Maldonado e Chilton, o inglês da Marussia foi grosseiro, mas Maldonado também teve imaturidade. Ambos sabiam que ali não tem como passar. Mesmo assim, um tentou e o outro se defendeu. Não ia dar certo, como acabou não dando. Ficou barato para Chilton, uma vez que Grosjean foi punido por atropelar Ricciardo. Dois acidentes de iguais proporções no quesito gravidade, mas que foram analisados com pesos diferentes.
Foi uma vitória da perseverança. Tudo o que era para ser dito sobre a conquista de Tony Kanaan em Indianápolis já foi dito. Ele mais que mereceu e minha homenagem é uma charge feita pelo ótimo Maurício Moraes.
Mas vamos falar de mais detalhes das 500 Milhas:
- Kanaan assumiu a primeira posição em 15 oportunidades, liderando 34 voltas, apenas três menos que Ed Carpenter, o que mais andou na frente.
- Nada menos que 14 pilotos (mais de 1/3 do grid) liderou pelo menos uma volta.Foram 69 trocas de liderança durante a prova.
- A sequência de líderes: Carpenter-Kanaan-Carpenter-Kanaan-Andretti-Kanaan-Andretti-Kanaan-Andretti-Kanaan-Andretti-RHR-Power-Jakes-Carpenter-Andretti-Carpenter-Andretti-Carpenter-RHR-Andretti-RHR-Carpenter-Kanaan-Power-Kanaan-Viso-Muñoz-Kanaan-Allmendinger-Kanaan-Andretti-Kanaan-RHR-Muñoz-Tagliani-Bell-Hinchcliffe-Andretti-RHR-Viso-RHR-Allmendinger-RHR-Castroneves-Andretti-RHR-Muñoz-Dixon-Hinchcliffe-RHR-Allmendinger-Andretti-RHR-Andretti-RHR-Andretti-Kanaan-Andretti-Kanaan-Muñoz-Andretti-Muñoz-Hinchcliffe-Kanaan-RHR-Kanaan-RHR-Kanaan.
- Kanaan andou 34 voltas em primeiro, 48 em segundo, 14 em terceiro, 28 em quarto, 36 em quinto, 5 em sexto, 7 em sétimo, 7 em nono, 3 em décimo, 2 em 11º, 2 em 12º, 1 em 13°, 4 em 14º, 1 em 15º, 2 em 16º, 1 em 17°, 1 em 18º, 1 em 20º, 1 em 25º, 1 em 26º e 1 em 29°.
- O recordista de voltas em uma posição foi Josef Newgarten: 122 voltas (!) em 29º.
- 26 pilotos terminaram a prova, com 28 classificados no resultado final. Um ótimo número para uma 500 Milhas.
- A Andretti dominou as posições 2-3-4 do resultado final, com uma grande atuação do colombiano Carlos Muñoz, que, se tivesse mais uma volta, teria passado TK. Ele simplesmente ofuscou a sensação Tristan Vautier, que foi bem discretinho em Indianápolis (16º).
- Marco Andretti é o novo líder do campeonato. Pela primeira vez na história da nova Indy, um Andretti lidera a classificação.
- A sexta posição de Castroneves o jogou para terceiro no campeonato, cinco pontos atrás de Takuma Sato, o 13º.
- A.J. Allmendinger terminou em um bom sétimo lugar, mas quem merece mais destaque que ele é Justin Wilson, melhor Honda na prova, quinto, posição que o fez ir para sexto no campeonato.
- De longe, este é o pior ano da Ganassi na história da nova Indy.
- Ryan Briscoe também andou bem apagadinho, em 12º. Se queria voltar para a categoria, não vai conseguir desse jeito.
- Bia Figueiredo fez bem bonito e terminou em 15º. Praticamente ninguém notou as presenças de Simona de Silvestro, Katherine Legge e Pippa Mann na prova.
- A mesma coisa aconteceu com Conor Daly, filho do ex-piloto de F-1 Derek Daly.
- Quem merecia um melhor resultado era Ernesto Viso, que ficou em um mirrado 18º lugar, mas brigou no pelotão da frente a corrida inteira.
- Vencedor de duas corridas neste ano, James Hinchcliffe também não brilhou e foi apenas o 21º.
------
Perto das 500 Milhas, a prova de Mônaco foi apenas razoável. Foi interessante por ter as pessoas certas na frente, a Mercedes, que segurou o mundo todo durante toda a corrida, o que, certamente, deixou a disputa mais atrativa. Contudo, méritos para Rosberg, que conseguiu se sustentar em primeiro, mesmo com a pressão das Red Bull.
Tem muita gente colocando a culpa da batida de Massa no próprio piloto. Alguns alegam que em 2002 ele já havia tirado Enrique Bernoldi da prova neste mesmo ponto (Ste. Devote), mas seria muito leviano afirmar isso sem saber o parecer técnico da Ferrari, que já disse: não foi culpa dele. Isso é coisa de gente que não tem o que fazer.
No fim, acabou sendo uma corrida interessante para o campeonato, apesar de Vettel ainda seguir na frente, com 20 pontos de vantagem para Raikkonen. Essa diferença seria menor, certamente, se o finlandês não tivesse enfrentado problemas no finalzinho.
Para Alonso a coisa complicou mais um pouquinho, são quase 30 pontos. Ou seja, ele volta à liderança, no mínimo, em duas corridas. Canadá e Inglaterra, tradicionalmente, são pistas boas para a Ferrari, mas a primeira é propícia a surpresas, então é difícil dizer.
Mesmo com a vitória, Rosberg está bem longe de Hamilton: a diferença entre os dois é de 15 pontos. O que faz a gente crer que a Mercedes ainda está longe de preferenciar alguém, mesmo Rosberg tendo feito três poles e vencido uma prova.
O acidente de Massa não foi culpa dele, mas Mônaco é a segunda prova dele no ano fora dos pontos e isso pode gerar uma pressão maior dentro da Ferrari, pois, tirando Grosjean, os outros pilotos de Red Bull, Mercedes e Lotus estão na frente dele. E isso reflete no campeonato de equipes: 41 pontos atrás da Red Bull e 11 à frente da Mercedes.
A Force India se estabeleceu como a quinta força do campeonato, deixando a McLaren em sexto. Já a Toro Rosso deixou a Sauber para trás, enquanto a Marussia vem ganhando da Caterham. Entre eles, a Williams.
Falando em McLaren, não vi problemas na pilotagem de Sergio Perez. Só acho que ele se encheu de confiança demais, por isso errou. Isso se chama maturidade, vem com o tempo. Achei até legal, pois provocou a ira de Raikkonen.
Sobre o acidente envolvendo Maldonado e Chilton, o inglês da Marussia foi grosseiro, mas Maldonado também teve imaturidade. Ambos sabiam que ali não tem como passar. Mesmo assim, um tentou e o outro se defendeu. Não ia dar certo, como acabou não dando. Ficou barato para Chilton, uma vez que Grosjean foi punido por atropelar Ricciardo. Dois acidentes de iguais proporções no quesito gravidade, mas que foram analisados com pesos diferentes.
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segunda-feira, 27 de maio de 2013
SENNA ESPECIAL: GP MÔNACO, 1986
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A NOVA CARA DO TROFÉU*
* Por Victor Martins
O cara esperou 12 anos por isso, a vida toda da carreira pensando nisso, abrindo mão de títulos se fosse possível só por isso. E parecia, sim, que seria aqueles casos de perseguição a algo que nunca lhe seria tangível, como se a sina tivesse de fazer parte do currículo.
O 12º lugar no grid não era nada, mas diante da força de Penske e Andretti, não havia ninguém ali a apontar favoritismo. Mas bastaram as primeiras voltas para notar que o carro estava no chão, andando na mesma toada das grandes, e pilotando o fino, seu nome passou a ser forte nas apostas. O último pit foi lento, e com Hunter-Reay andando forte e este fantástico Muñoz pintando como zebra histórica, as dúvidas vieram à tona. A penúltima bandeira amarela, a de Rahal, foi crucial naquele momento: o de ficar em segundo para pegar o vácuo na relargada e retomar a ponta, e a última sacramentou a vitória.
Destas curiosidades que a vida traz, foi o acidente do grande amigo Franchitti que trouxe a quadriculada da glória e da realidade do sonho.
Ninguém merecia mais no mundo que Kanaan ganhar as 500 Milhas de Indianápolis, e sua “cara feia” vai ser estampada no troféu. O mundo todo venceu, sorri e chora junto.
O cara esperou 12 anos por isso, a vida toda da carreira pensando nisso, abrindo mão de títulos se fosse possível só por isso. E parecia, sim, que seria aqueles casos de perseguição a algo que nunca lhe seria tangível, como se a sina tivesse de fazer parte do currículo.
O 12º lugar no grid não era nada, mas diante da força de Penske e Andretti, não havia ninguém ali a apontar favoritismo. Mas bastaram as primeiras voltas para notar que o carro estava no chão, andando na mesma toada das grandes, e pilotando o fino, seu nome passou a ser forte nas apostas. O último pit foi lento, e com Hunter-Reay andando forte e este fantástico Muñoz pintando como zebra histórica, as dúvidas vieram à tona. A penúltima bandeira amarela, a de Rahal, foi crucial naquele momento: o de ficar em segundo para pegar o vácuo na relargada e retomar a ponta, e a última sacramentou a vitória.
Destas curiosidades que a vida traz, foi o acidente do grande amigo Franchitti que trouxe a quadriculada da glória e da realidade do sonho.
Ninguém merecia mais no mundo que Kanaan ganhar as 500 Milhas de Indianápolis, e sua “cara feia” vai ser estampada no troféu. O mundo todo venceu, sorri e chora junto.
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Mercedes ratifica seu favoritismo em Mônaco*
* Por Lívio Oricchio
Ainda em Barcelona, depois da corrida, há duas semanas, Kimi Raikkonen, da Lotus, segundo colocado, a exemplo de outros pilotos, afirmou: “A Mercedes é a favorita para vencer o GP de Mônaco. Eles têm o carro mais rápido hoje da Fórmula 1, naquele circuito o desgaste de pneus é pequeno e as ultrapassagens muito difíceis.” Foi uma profecia. Ontem Nico Rosberg deu ao time alemão, no tumultuado GP de Mônaco, a primeira vitória na temporada.
A vantagem da Mercedes foi tão grande que o seu companheiro, Lewis Hamilton, só não foi o segundo colocado porque a entrada do safety car, na 30.ª volta de um total de 78, permitiu que Sebastian Vettel e Mark Webber, da Red Bull, o ultrapassassem na operação de pit stop para terminar em segundo e terceiro. Hamilton acabou em quarto.
Mas nem tudo ocorreu bem para a Mercedes. Ontem de manhã as demais escuderias souberam que Rosberg e Hamilton realizaram mil quilômetros de testes para a Pirelli, fornecedora de pneus da Fórmula 1, em Barcelona, logo depois do GP da Espanha. A Red Bull fez um protesto formal e a Ferrari pediu esclarecimento à FIA. Ficou no ar um sentimento de traição. Um acordo estabeleceu a proibição dos treinos particulares durante o campeonato.
“A sensação de vencer onde cresci, estudei e resido é incrível”, descreveu Rosberg. Oficialmente é alemão, mas também tem nacionalidade finlandesa, por causa de seu pai, Keke Rosberg, campeão do mundo de 1982, pela Williams, e até hoje vive no Principado. Uma curiosidade: há exatos 30 anos, Keke também foi primeiro no GP de Mônaco. Nico e Keke formam o primeiro caso de pai e filho a vencerem no Principado.
“É muito especial ouvir isso, mas honestamente não foi o que pensei na hora. Tivemos na equipe momentos tão difíceis ultimamente. Largamos nas três últimas provas na pole e depois caímos tanto na corrida. Por isso estava feliz mesmo por vencer”, explicou Rosberg. Evitou o tema que dominou o domingo, em Mônaco, o teste secreto de seu time. “Não vou falar sobre isso.”
Rosberg venceu em condições bem difíceis: teve de administrar por duas vezes a entrada do safety car e até mesmo a interrupção da prova, na 45.ª volta, por causa de um acidente provocado por Max Chilton, da Marussia, envolvendo Pastor Mandonado, Williams, e seu companheiro de Marussia, Jules Bianchi. A pista na curva da Tabacaria ficou interrompida com o deslocamento das proteções de plástico em frente o guardrail.
Hamilton o acompanhava de perto, em segundo lugar, quando na 30.ª volta Felipe Massa, da Ferrari, sofreu acidente quase idêntico ao de sábado de manhã, no mesmo ponto, a primeira curva (leia a reportagem sobre o ocorrido). O safety car entrou na pista. Hamilton deveria ter entrado no box da Mercedes para o pit stop 6 segundos depois de Rosberg. Ross Brawn, diretor técnico, não queria os dois carros parados no boxes, as chances de os mecânicos errarem seria grande, sentem-se muito pressionados.
“Eu entrei um pouco mais tarde (7 segundos e meio) e perdi duas posições. Não dá para usar a desculpa do safety car, simplesmente não fui eficiente hoje”, afirmou o inglês. Foi a terceira vez seguida que largou atrás de Rosberg. Uma surpresa até agora.
O segundo lugar deixou Vettel bastante feliz. “Sabíamos que seria difícil ultrapassar as Mercedes durante a corrida. Esses 18 pontos são ótimos, principalmente porque Kimi (Kimi Raikkonen, da Lotus) e Fernando (Fernando Alonso, da Ferrari) chegaram bem atrás de mim”, disse o tricampeão do mundo, cada vez mais líder do Mundial. Raikkonen, vice-líder, ficou em décimo e Alonso, terceiro, em sétimo. Vettel soma 107 pontos diante de 86 do finlandês e 78 do espanhol.
Alonso esteve irreconhecível. Largou em sexto e foi ultrapassado por Adrian Sutil, da Force India, ótimo quinto colocado na prova, e Sergio Perez, da McLaren, que abandonou por colidir com Raikkonen. “Há pilotos sem compromisso com a luta do título que não têm a perder numa disputa. Se eu tivesse fechado a porta para Sutil e Perez não teria somado 6 pontos e um campeonato às vezes é decidido por 1 ponto”, argumentou o piloto da Ferrari. “Aqui em Mônaco não tivemos bom ritmo no sábado, na classificação, e mesmo na corrida.” Atacou duramente Perez: “Só a McLaren vê suas qualidades. Basta ver o carro que está estacionado lá na Rascasse e o que aconteceu com Kimi”.
A próxima etapa do campeonato é o GP do Canadá, sétimo do calendário, dia 9 de junho, no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal. Nos próximos dias, no entanto, a grande discussão na Fórmula 1 será sobre o teste da Mercedes para a Pirelli. Há a tendência de que todos, este ano, possam realizar o mesmo treino com os carros deste ano.
Ainda em Barcelona, depois da corrida, há duas semanas, Kimi Raikkonen, da Lotus, segundo colocado, a exemplo de outros pilotos, afirmou: “A Mercedes é a favorita para vencer o GP de Mônaco. Eles têm o carro mais rápido hoje da Fórmula 1, naquele circuito o desgaste de pneus é pequeno e as ultrapassagens muito difíceis.” Foi uma profecia. Ontem Nico Rosberg deu ao time alemão, no tumultuado GP de Mônaco, a primeira vitória na temporada.
A vantagem da Mercedes foi tão grande que o seu companheiro, Lewis Hamilton, só não foi o segundo colocado porque a entrada do safety car, na 30.ª volta de um total de 78, permitiu que Sebastian Vettel e Mark Webber, da Red Bull, o ultrapassassem na operação de pit stop para terminar em segundo e terceiro. Hamilton acabou em quarto.
Mas nem tudo ocorreu bem para a Mercedes. Ontem de manhã as demais escuderias souberam que Rosberg e Hamilton realizaram mil quilômetros de testes para a Pirelli, fornecedora de pneus da Fórmula 1, em Barcelona, logo depois do GP da Espanha. A Red Bull fez um protesto formal e a Ferrari pediu esclarecimento à FIA. Ficou no ar um sentimento de traição. Um acordo estabeleceu a proibição dos treinos particulares durante o campeonato.
“A sensação de vencer onde cresci, estudei e resido é incrível”, descreveu Rosberg. Oficialmente é alemão, mas também tem nacionalidade finlandesa, por causa de seu pai, Keke Rosberg, campeão do mundo de 1982, pela Williams, e até hoje vive no Principado. Uma curiosidade: há exatos 30 anos, Keke também foi primeiro no GP de Mônaco. Nico e Keke formam o primeiro caso de pai e filho a vencerem no Principado.
“É muito especial ouvir isso, mas honestamente não foi o que pensei na hora. Tivemos na equipe momentos tão difíceis ultimamente. Largamos nas três últimas provas na pole e depois caímos tanto na corrida. Por isso estava feliz mesmo por vencer”, explicou Rosberg. Evitou o tema que dominou o domingo, em Mônaco, o teste secreto de seu time. “Não vou falar sobre isso.”
Rosberg venceu em condições bem difíceis: teve de administrar por duas vezes a entrada do safety car e até mesmo a interrupção da prova, na 45.ª volta, por causa de um acidente provocado por Max Chilton, da Marussia, envolvendo Pastor Mandonado, Williams, e seu companheiro de Marussia, Jules Bianchi. A pista na curva da Tabacaria ficou interrompida com o deslocamento das proteções de plástico em frente o guardrail.
Hamilton o acompanhava de perto, em segundo lugar, quando na 30.ª volta Felipe Massa, da Ferrari, sofreu acidente quase idêntico ao de sábado de manhã, no mesmo ponto, a primeira curva (leia a reportagem sobre o ocorrido). O safety car entrou na pista. Hamilton deveria ter entrado no box da Mercedes para o pit stop 6 segundos depois de Rosberg. Ross Brawn, diretor técnico, não queria os dois carros parados no boxes, as chances de os mecânicos errarem seria grande, sentem-se muito pressionados.
“Eu entrei um pouco mais tarde (7 segundos e meio) e perdi duas posições. Não dá para usar a desculpa do safety car, simplesmente não fui eficiente hoje”, afirmou o inglês. Foi a terceira vez seguida que largou atrás de Rosberg. Uma surpresa até agora.
O segundo lugar deixou Vettel bastante feliz. “Sabíamos que seria difícil ultrapassar as Mercedes durante a corrida. Esses 18 pontos são ótimos, principalmente porque Kimi (Kimi Raikkonen, da Lotus) e Fernando (Fernando Alonso, da Ferrari) chegaram bem atrás de mim”, disse o tricampeão do mundo, cada vez mais líder do Mundial. Raikkonen, vice-líder, ficou em décimo e Alonso, terceiro, em sétimo. Vettel soma 107 pontos diante de 86 do finlandês e 78 do espanhol.
Alonso esteve irreconhecível. Largou em sexto e foi ultrapassado por Adrian Sutil, da Force India, ótimo quinto colocado na prova, e Sergio Perez, da McLaren, que abandonou por colidir com Raikkonen. “Há pilotos sem compromisso com a luta do título que não têm a perder numa disputa. Se eu tivesse fechado a porta para Sutil e Perez não teria somado 6 pontos e um campeonato às vezes é decidido por 1 ponto”, argumentou o piloto da Ferrari. “Aqui em Mônaco não tivemos bom ritmo no sábado, na classificação, e mesmo na corrida.” Atacou duramente Perez: “Só a McLaren vê suas qualidades. Basta ver o carro que está estacionado lá na Rascasse e o que aconteceu com Kimi”.
A próxima etapa do campeonato é o GP do Canadá, sétimo do calendário, dia 9 de junho, no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal. Nos próximos dias, no entanto, a grande discussão na Fórmula 1 será sobre o teste da Mercedes para a Pirelli. Há a tendência de que todos, este ano, possam realizar o mesmo treino com os carros deste ano.
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COLUNA DO ROQUE: O DIA CHEGOU!
O dia perfeito para quem gosta de corrida acabava de entrar no período vespertino. Entre uma garfada e outra na tradicional macarronada de domingo, todos estavam ligados ao que acontecia na TV. A expectativa, nos comentários do chat da GGOO, era que possivelmente hoje era o dia.
Porém, precavidos que somos, sempre lembramos das agruras que Rubens Barrichello passava nos GP's Brasil em Interlagos e de Tony Kanaan em Indianápolis. Mas a expectativa era alta, ainda mais em uma pista onde o lugar de largada não fazia tanta diferença assim, se você tiver um bom carro.
E na largada vimos despontar como um dos favoritos ao vê-lo assumir a liderança em vários trechos de volta. E com isso, a expectativa ia aumentando com o passar das voltas. Os poucos acidentes da prova deixavam no ar a sensação de que tudo seria resolvido depois do último pit stop, onde a equipe, tão tradicional com erros de estratégia não poderia falhar. Desta vez, apesar de certa demora, deu tudo certo.
Parecia, enfim, que domingo era o dia. Na contagem regressiva das voltas, o importante era estar lá na frente. E, com os olhos cada vez mais pregados na TV, entre o incomodo sofá e a tentativa de ficar calmo de pé, parecia que, enfim chegara o dia. Faltavam 4 voltas quando assumiu a ponta da corrida, para logo em seguida, ver seu amigo Franchitti se estatelar no muro.
O dia, enfim, chegou. E chegou tal como acontecera com Emerson Fittipaldi, em 1989. Como a muito tempo não fazia, pulei e gritei com essa vitória. Como se fosse um grande desabafo por tudo que já ocorrera em sua carreira e ainda mais por tudo o que tinha acontecido na nossa frente, na SP Indy 300.
O domingo ficou mais alegre. O dia chegou. E Tony, parabéns! Você merece!
Porém, precavidos que somos, sempre lembramos das agruras que Rubens Barrichello passava nos GP's Brasil em Interlagos e de Tony Kanaan em Indianápolis. Mas a expectativa era alta, ainda mais em uma pista onde o lugar de largada não fazia tanta diferença assim, se você tiver um bom carro.
E na largada vimos despontar como um dos favoritos ao vê-lo assumir a liderança em vários trechos de volta. E com isso, a expectativa ia aumentando com o passar das voltas. Os poucos acidentes da prova deixavam no ar a sensação de que tudo seria resolvido depois do último pit stop, onde a equipe, tão tradicional com erros de estratégia não poderia falhar. Desta vez, apesar de certa demora, deu tudo certo.
Parecia, enfim, que domingo era o dia. Na contagem regressiva das voltas, o importante era estar lá na frente. E, com os olhos cada vez mais pregados na TV, entre o incomodo sofá e a tentativa de ficar calmo de pé, parecia que, enfim chegara o dia. Faltavam 4 voltas quando assumiu a ponta da corrida, para logo em seguida, ver seu amigo Franchitti se estatelar no muro.
O dia, enfim, chegou. E chegou tal como acontecera com Emerson Fittipaldi, em 1989. Como a muito tempo não fazia, pulei e gritei com essa vitória. Como se fosse um grande desabafo por tudo que já ocorrera em sua carreira e ainda mais por tudo o que tinha acontecido na nossa frente, na SP Indy 300.
O domingo ficou mais alegre. O dia chegou. E Tony, parabéns! Você merece!
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domingo, 26 de maio de 2013
TONY KANAAN VENCE EM INDIANÁPOLIS, ASSISTA O QUE A BAND NÃO MOSTROU
Abaixo, os últimos momentos da prova com a narração de Luciano do Valle e o corte da emissora em hora totalmente errada, sem ao menos esperar o grande vencedor descer do carro, perdeu-se um momento histórico para transmitir um jogo de futebol sem a menor importância:
E toda a "cobertura" pós-corrida da emissora limitou-se a uma rápida entrada gravada (menos de um minuto) no intervalo do futebol, lamentável:
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sábado, 25 de maio de 2013
Em Duas Rodas: Na chuva fica mais complicado.
O tradicional circuito de Le Mans, na França, foi o palco dos sonhos da Honda e dos pesadelos da equipe oficial da Yamaha, no domingo 19/05/2013, na quarta etapa do Mundial de MotoGP 2013.
No sábado: o jovem piloto da Honda, Marc Marquez, cravou a segunda pole de sua curta carreira na MotoGp, enquanto que seu companheiro de equipe, Dani Pedrosa, conseguiu apenas a sexta colocação. As Yamahas classificaram em segundo e quarto, Lorenzo e Rossi respectivamente.
No domingo Dani Pedrosa largou muito bem, como de costume, e a Marquez muito mal, caindo de primeiro para nono. Enquanto Pedrosa pilotava com maestria até galgar a ponta, Marquez mostrou as razões de todos esperarem que se torne imbatível em um futuro bem próximo.
Com a pista molhada Lorenzo, Yamaha, fez uma corrida tímida, terminando apenas na 7ª colocação. Rossi, Yamaha, que é um piloto que se destaca na chuva, caiu e mesmo assim voltou terminou a prova em 12º.
Fora a atuação sensacional dos pilotos da Honda, o destaque ficou para a performance dos pilotos Alvaro Baustista, 4º com a Ducati, e Cal Crutchlow, que chegou na 2ª colocação, alcançando seu primeiro pódio na categoria e pressionando ainda mais a Yamaha oficial, já que corre na segunda equipe da marca.
Depois de Michael Doohan e Valentino Rossi, tudo indica, que o próximo nome da MotoGP será o garoto Marc Marquez. Que Pedrosa saiba continar aproveitando este intervalo.
No sábado: o jovem piloto da Honda, Marc Marquez, cravou a segunda pole de sua curta carreira na MotoGp, enquanto que seu companheiro de equipe, Dani Pedrosa, conseguiu apenas a sexta colocação. As Yamahas classificaram em segundo e quarto, Lorenzo e Rossi respectivamente.
No domingo Dani Pedrosa largou muito bem, como de costume, e a Marquez muito mal, caindo de primeiro para nono. Enquanto Pedrosa pilotava com maestria até galgar a ponta, Marquez mostrou as razões de todos esperarem que se torne imbatível em um futuro bem próximo.
Com a pista molhada Lorenzo, Yamaha, fez uma corrida tímida, terminando apenas na 7ª colocação. Rossi, Yamaha, que é um piloto que se destaca na chuva, caiu e mesmo assim voltou terminou a prova em 12º.
Depois de Michael Doohan e Valentino Rossi, tudo indica, que o próximo nome da MotoGP será o garoto Marc Marquez. Que Pedrosa saiba continar aproveitando este intervalo.
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sexta-feira, 24 de maio de 2013
Meu recado pro Rubens Barrichello*
* Por Débora Longen
Eu escrevi esse texto no dia 14 de dezembro de 2012, o dia que antecedia as 500 milhas de kart. Havia também o CD com a homenagem da GGOO ao piloto naquele mesmo ano, há cerca de três semanas, no GP Brasil de Fórmula 1. Imprimi o texto e coloquei dentro da embalagem do CD, a fim de que fossem entregues juntos - e, como um daria sentido ao outro, escrevi na borda da folha "Leia antes".
Até agora, só duas pessoas (e talvez o Rubinho) tinham lido a minha pequena carta. Mas, como as duas pessoas gostaram das minhas palavras, e como hoje é aniversário do hômi, escolhi dividir o conteúdo com quem mais quiser ler. O texto impresso foi o seguinte:
Video da GGOO
Aquele dia das 500 milhas foi o melhor dos meus dias até agora, porque consegui fazer como sonhei no texto: encontrar o cara, trocar uma ideia, dar um abraço e tirar uma foto.
Quanto ao CD, essa foi a parte engraçada que quase ninguém ficou sabendo: eu fiquei tão trêmula, tão abobada, tão sem reação quando o Rubinho me abraçou... que... bom... eu meio que esqueci totalmente de entregar o CD pra ele '-' heheheh Felizmente, eu estava em ótimas companhias naquele dia, e a minha anja, que foi embora depois de mim, entregou a encomenda. Entregou mesmo, tem fotos dele com o CD na mão, se quiserem eu re-posto.
Eu nunca soube se ele leu meu recado ou viu o video, mas, na verdade, isso não importa. O recado era o meu plano 1B, caso não tivesse conseguido encontrar o cara lá no Beto Carrero. Mas depois de ver ele de perto, trocar umas palavras, ganhar DOIS abraços e uma foto que ainda quero colocar em uma moldura, o resto são detalhes :)
Dane-se o dia da tartaruga! Hoje é aniversário do piloto pelo qual mais torci na minha vida de F1nática, um cara que aprendi a admirar sob vários aspectos e que sempre me trará lembranças ótimas. O resto é mimimi.
Eu escrevi esse texto no dia 14 de dezembro de 2012, o dia que antecedia as 500 milhas de kart. Havia também o CD com a homenagem da GGOO ao piloto naquele mesmo ano, há cerca de três semanas, no GP Brasil de Fórmula 1. Imprimi o texto e coloquei dentro da embalagem do CD, a fim de que fossem entregues juntos - e, como um daria sentido ao outro, escrevi na borda da folha "Leia antes".
Até agora, só duas pessoas (e talvez o Rubinho) tinham lido a minha pequena carta. Mas, como as duas pessoas gostaram das minhas palavras, e como hoje é aniversário do hômi, escolhi dividir o conteúdo com quem mais quiser ler. O texto impresso foi o seguinte:
"Rubens Barrichello... e aí, tudo bom?
Estou escrevendo pra você porque foi a única forma que encontrei de fazer contato, mas vou falar disso só depois. Primeiro vou contar um pouco da minha história:
Eu sou louca por corridas desde que me lembro. Meu pai conta que, desde meus dois anos, ficava acordada de madrugada pra ver o GP do Japão. Mas tenho um problema de visão bastante sério e que até hoje não tem cura, então nunca pensei muito em seguir carreira nas pistas. Como todos naqueles anos, eu amava o Senna. Ele morreu no mesmo dia em que o meu irmão mais novo nasceu, e eu só conseguia chorar. Larguei a F1, traumatizada. Não tinha graça ver corridas sem ele. Meu pai falava de um alemão muito bom que poderia superar o nosso herói, mas eu nem ligava.
Com o tempo, comecei a acompanhar F-Indy e o amor foi renascendo. Até que, no começo de 2000, fiquei sabendo de um brasileiro promissor que iria correr na melhor equipe da época, junto com aquele alemão fodão que o meu pai falava. Daí voltei, e não larguei mais a F1.
Fui crescendo em idade e conhecimento (porque o tamanho continua igual, rs), passei a admirar muito você e, por tabela, o alemão e a equipe. Daí veio Áustria 2001 e 2002, EUA 2005, entre outros, e minha admiração foi se limitando. Hoje ainda me espanto com os números do alemão, mas só admiro mesmo você, que conseguiu tantos grandes feitos, vitórias inesquecíveis, mesmo com as regras impostas pelo time. Você nunca desistiu de fazer o melhor possível, não interessavam as limitações. Assim, se tornou um exemplo pra mim, pra eu conviver melhor com a minha limitação também. Esse espírito de determinação que você desperta em mim foi o que me guiou até a faculdade de Jornalismo, onde me formei e ainda pretendo, no futuro, trabalhar com automobilismo, que é minha grande paixão. Isso explica também o fato de eu escrever tanto :P
Já fui te ver duas vezes na F1, já fui na Indy e na Stock, fiz amizade com a gurizada da #TamoJunto, mas nunca consegui te dar um abraço, trocar uma ideia, tirar uma foto, sempre algo me impede. Talvez, até você ler isso, o encontro já tenha acontecido, ou não. Mas saiba que te conhecer sempre foi um dos meus grandes desejos.
E os motivos de eu estar escrevendo?
Primeiro – Porque não consigo falar com você pelo Twitter. Quando criei minha conta (@DeboraLongen), seguia a sua. Nunca escrevi pra você e nem mencionei o “@rubarrichello”, sempre imaginei que você seria ocupado com um zilhão de coisas e nunca responderia mesmo. Mas eu gostava era de te ler, era como se eu estivesse, de alguma forma, mais perto. Um dia, percebi que não estava mais recebendo as suas atualizações. Fui ver no seu perfil. Quando cliquei novamente no “Follow”, vi que tinha sido bloqueada.
Achei estranho, mas não tinha nada que eu pudesse fazer, então comecei a pedir, por intermédio dos meus amigos, pra você me desbloquear. Infelizmente, o “Dioguim” Luiz parecia estar fazendo “campanha contra” depois de descobrir o meu espírito crítico. Eu gosto de brincar, tirar sarro da forma mais inteligente possível, e, brincando, critico inclusive as coisas e pessoas que gosto. O Palmeiras deve odiar a torcedora que tem aqui. E uma vez eu ironizei no Twitter sobre aquelas brincadeiras que fazem todo ano no seu aniversário, de Dia da Tartaruga e o escambau. No começo era até engraçado, mas a mesma piada todo ano cansa, né? Mas o nosso amigo entendeu que eu estivesse te criticando. Ora, tenho certeza que nem você vê só pontos positivos na sua carreira, e eu PODERIA criticar se quisesse, isso não ia diminuir minha estima por você. Mas nem foi isso o que fiz. Me disseram que o Dioguim tem ou já teve distúrbios mentais, então achei melhor desistir da ideia do “desblock”. Mas ainda sinto falta de ler o que você escreve. Nunca pedirei pra você acompanhar minha conta no site, até porque eu só posto bobagem, hehe... mas, como já disse, os teus 140 caracteres me fazem bem, estimulam, e eu gostaria de poder ler de novo.
Segundo, e mais importante – Porque, desde antes de conhecer a #TamoJunto, faço parte de uma torcida chamada GGOO – Galera do “G” Organizada no Orkut, formada por um pessoal que se conheceu no Orkut e passou a se reunir no setor G de Interlagos. Hoje, nos reunimos na Indy, Stock, GT, onde tiver corrida, nós vamos. E quase todo mundo na GGOO torce por você. Temos bom gosto! Aqueles gritos de “Rubinho, Rubinho!” que você se acostumou a ouvir, era a gente que puxava.
Esse ano, sem você na F1, não tínhamos por quem gritar no desfile dos pilotos. Então, junto com os amigos, tive a ideia de continuar gritando o seu nome, como uma justa homenagem, porque você pra nós é ETERNO e o mundo tinha que saber disso. Eu filmei a homenagem, ficou bem legal. Postei no Facebook da #TamoJunto e todos curtiram a iniciativa. Pediram pra eu mandar o link pra você, mas, sem o contato no Twitter, não tinha como. Então gravei o CD que estou te entregando junto com essa “pequena” declaração. É uma amostra do carinho dos seus verdadeiros fãs, grupo no qual me incluo, não importa o que digam.
Meu aniversário é em 17 de dezembro, dois dias depois das 500 milhas do Beto Carrero. Se você ler e assistir o que estou lhe entregando, mesmo se não tiver reação nenhuma, já vai ter sido o melhor presente que ganhei na vida.
Grande abraço, do tamanho do seu talento
e do seu carinho para com a gente.
Débora Longen
Blumenau/SC
TamoJunto!"
Video da GGOO
Aquele dia das 500 milhas foi o melhor dos meus dias até agora, porque consegui fazer como sonhei no texto: encontrar o cara, trocar uma ideia, dar um abraço e tirar uma foto.
Quanto ao CD, essa foi a parte engraçada que quase ninguém ficou sabendo: eu fiquei tão trêmula, tão abobada, tão sem reação quando o Rubinho me abraçou... que... bom... eu meio que esqueci totalmente de entregar o CD pra ele '-' heheheh Felizmente, eu estava em ótimas companhias naquele dia, e a minha anja, que foi embora depois de mim, entregou a encomenda. Entregou mesmo, tem fotos dele com o CD na mão, se quiserem eu re-posto.
Eu nunca soube se ele leu meu recado ou viu o video, mas, na verdade, isso não importa. O recado era o meu plano 1B, caso não tivesse conseguido encontrar o cara lá no Beto Carrero. Mas depois de ver ele de perto, trocar umas palavras, ganhar DOIS abraços e uma foto que ainda quero colocar em uma moldura, o resto são detalhes :)
Dane-se o dia da tartaruga! Hoje é aniversário do piloto pelo qual mais torci na minha vida de F1nática, um cara que aprendi a admirar sob vários aspectos e que sempre me trará lembranças ótimas. O resto é mimimi.
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quinta-feira, 23 de maio de 2013
SENNA ESPECIAL: GP MÔNACO, 1989
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REPLAY: DTM - BRANDS HATCH, 2013
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quarta-feira, 22 de maio de 2013
#BlogdaGGOO500mil - 500 MIL VISITANTES, OBRIGADO!
O BLOG DA GGOO ATINGIU A EXPRESSIVA MARCA DE 500.000 VISITANTES. Em 2.014 dias, foram 6.002 postagens, 10.926 comentários, 789. 861 visualizações de internautas de 157 países.
O início do Blog, em 16/11/2007, essa foi a primeira postagem:
BEM-VINDO A GGOO!
841 DIAS DEPOIS, em 05/03/2010, atingimos a marca de 100 mil visitantes:
COLUNA DO ROQUE: 100 MIL VEZES BLOG DA GGOO
516 DIAS DEPOIS, em 03/08/2011, atingimos a marca de 200 mil visitantes:
COLUNA DO ROQUE: 200 MIL VEZES BLOG DA GGOO
250 DIAS DEPOIS, em 10/04/2012 atingimos a marca de 300 mil visitantes:
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407 DIAS DEPOIS, em 21/05/2013 atingimos a marca de 500 mil visitantes:
COLUNA DO ROQUE: 500.000 VEZES BLOG DA GGOO
Fica aqui o agradecimento aos colaboradores que contribuem e contribuíram com o Blog, mas principalmente a todos que visitam esse site regularmente e nos seguem nas redes sociais, quem apenas visita esporadicamente e também aos que caíram aqui por acaso (via Google).
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A TÁTICA EM MÔNACO*
* Por Victor Martins
A última prova com a configuração dos atuais pneus-chicletes da Pirelli tende a ser um jogo de xadrez dos mais complicados se o discurso de Alonso se confirmar. O espanhol foi absolutamente preciso quando apontou favoritismo da Mercedes para o GP de Mônaco – na corrida. É realmente onde a equipe pode ter um resultado diferente das últimas, em que penou para pontuar. Mas vão ter de pensar em um jogo tático absurdo e meticuloso para sair do Principado com uma vitória.
Schumacher foi o pole moral em Monte Carlo no ano passado – só não largou na frente porque carregava a punição pelo acidente com Senna em Barcelona. Assim, reforça-se a tese de que os carros de prata hão de ser flechas na classificação. Se largarem em primeiro e segundo como aconteceu em Barcelona – ou ‘só’ na pole como na China e no Bahrein –, é possível que Hamilton e/ou Rosberg se mantenham na frente por um tempo e segurem os demais até quando os pneus se tornarem frangalhos.
É bem possível, assim, que as Mercedes estejam segurando todo o pelotão logo atrás numa fila única que deve chegar até a Sauber e Williams, ou seja, 16 ou 18 carros. Um pit-stop feito de maneira correta em Mônaco leva em média 25 segundos, onde cabem todos estes carros em uma fila contínua, o que significa que o bote de ir aos boxes primeiro encontra sérias limitações.
Haveria um dilema na estratégia aí: quem parar antes vai ficar de qualquer forma preso no pelotão e pode pegar adversários em táticas diferentes, que prenderiam ainda mais a evolução na corrida; quem seguir as Mercedes até que parem vai ter algumas voltas para, com os pneus levemente gastos, tentar desgarrar do pelotão agrupado e compactado e, então, fazer sua parada e voltar à frente das Mercedes e dos que pararem antes e estiverem trancados.
É aí que entra a opção de uso do pneu no primeiro trecho da prova. Quem disputar o Q3 apropriadamente vai usar os supermacios e largar com os pneus gastos. Aqueles que não disputarem a sessão e do 11º para cima terão a opção de largar com os macios. Que, incrivelmente, se torna a melhor coisa do mundo num cenário em que as Mercedes sejam imbatíveis, já que terão a chance de escolher o que fazer da situação supramencionada com mais clareza – antecipar ou retardar. Um primeiro stint longo de pneus macios, cuidadosamente conservados na eventual lentidão da Mercedes, e uma parada a menos que os outros, tende a ser a chave para um bom resultado.
As equipes que se mostraram mais aprazíveis à borracha da Pirelli são Lotus, Force India e Sauber. E se no vaivém das paradas a Mercedes souber encaixar as peças mantendo pelo menos um de seus carros comandando o pelotão, há de esquecer por um fim de semana sua agrura. Uma opção: fazer com que um companheiro proteja o outro.
A última prova com a configuração dos atuais pneus-chicletes da Pirelli tende a ser um jogo de xadrez dos mais complicados se o discurso de Alonso se confirmar. O espanhol foi absolutamente preciso quando apontou favoritismo da Mercedes para o GP de Mônaco – na corrida. É realmente onde a equipe pode ter um resultado diferente das últimas, em que penou para pontuar. Mas vão ter de pensar em um jogo tático absurdo e meticuloso para sair do Principado com uma vitória.
Schumacher foi o pole moral em Monte Carlo no ano passado – só não largou na frente porque carregava a punição pelo acidente com Senna em Barcelona. Assim, reforça-se a tese de que os carros de prata hão de ser flechas na classificação. Se largarem em primeiro e segundo como aconteceu em Barcelona – ou ‘só’ na pole como na China e no Bahrein –, é possível que Hamilton e/ou Rosberg se mantenham na frente por um tempo e segurem os demais até quando os pneus se tornarem frangalhos.
É bem possível, assim, que as Mercedes estejam segurando todo o pelotão logo atrás numa fila única que deve chegar até a Sauber e Williams, ou seja, 16 ou 18 carros. Um pit-stop feito de maneira correta em Mônaco leva em média 25 segundos, onde cabem todos estes carros em uma fila contínua, o que significa que o bote de ir aos boxes primeiro encontra sérias limitações.
Haveria um dilema na estratégia aí: quem parar antes vai ficar de qualquer forma preso no pelotão e pode pegar adversários em táticas diferentes, que prenderiam ainda mais a evolução na corrida; quem seguir as Mercedes até que parem vai ter algumas voltas para, com os pneus levemente gastos, tentar desgarrar do pelotão agrupado e compactado e, então, fazer sua parada e voltar à frente das Mercedes e dos que pararem antes e estiverem trancados.
É aí que entra a opção de uso do pneu no primeiro trecho da prova. Quem disputar o Q3 apropriadamente vai usar os supermacios e largar com os pneus gastos. Aqueles que não disputarem a sessão e do 11º para cima terão a opção de largar com os macios. Que, incrivelmente, se torna a melhor coisa do mundo num cenário em que as Mercedes sejam imbatíveis, já que terão a chance de escolher o que fazer da situação supramencionada com mais clareza – antecipar ou retardar. Um primeiro stint longo de pneus macios, cuidadosamente conservados na eventual lentidão da Mercedes, e uma parada a menos que os outros, tende a ser a chave para um bom resultado.
As equipes que se mostraram mais aprazíveis à borracha da Pirelli são Lotus, Force India e Sauber. E se no vaivém das paradas a Mercedes souber encaixar as peças mantendo pelo menos um de seus carros comandando o pelotão, há de esquecer por um fim de semana sua agrura. Uma opção: fazer com que um companheiro proteja o outro.
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F1: VOLTA VIRTUAL - GP DE MÔNACO 2013
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terça-feira, 21 de maio de 2013
REPLAY: DTM - HOCKENHEIM, 2013
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COLUNA DO ROQUE: 500.000 VEZES BLOG DA GGOO
Pois é caros leitores, hoje o blog da GGOO chega, em pouco menos de 6 anos, a 500.000 visitantes únicos. Não posso deixar de sentir orgulho de tudo isso, de todo um arsenal de histórias que vivenciamos, presenciamos, assistimos e contamos.
O blog sempre foi uma diversão para nós, assim como a GGOO também é um grande momento para nos desligarmos do mundo agitado, para entrarmos em um mundo onde a velocidade e a amizade imperam, seja nas arquibancadas de Interlagos, Anhembi, Indianápolis ou seja nas curvas e estradas de terra de Curitiba. Como comumente dizemos, hoje as corridas são pretextos para encontrarmos amigos e, com eles, darmos risadas.
Todos estes momentos, foram e são eternizados e compartilhados no blog, que cresceu pequeno, através de um sonho de contar histórias e que de história em história foi se tornando conhecido, referenciado e plagiado.
Esse trabalho, prazeroso e cansativo muitas vezes, deu certo. E, só deu certo por causa da força de vontade e dedicação de todos que ajudam a fomentar este espaço, ajudando na construção de conteúdo, nas transmissões online ou até nas divulgações pelas diversas redes sociais, ora existentes.
Então, sem mais delongas... obrigado à todo mundo que nos lê, a todo mundo que dá uma espiadinha (nem que for nas Grid Girls) e a todos que comentam, debatem e buscam informações relevantes e outras nem tanto assim conosco, no nosso blog.
E vamos em busca da marca de 1.000.000 de visitas!
Nota da Redação: Este texto comemorativo também é a postagem de número 6.000 da história do Blog!
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ALGUÉM ME EXPLICA?
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A sambadinha voltou*
* Por Renan do Couto
Desde 2009 que Rubens Barrichello não subia ao pódio e comemorava com a sua tradicional sambadinha. A última vez havia sido no GP da Itália, quando ele venceu sua 11ª prova no Mundial de F1. Ontem, em Salvador, ele chegou em segundo, um resultado que mostra bem como está sendo sua passagem pela Stock Car: oito ou 80.
Você que viu a categoria ontem pela primeira vez no ano, na TV Globo, alto lá: não pense que o desempenho do ex-F1 está bom assim. Na etapa anterior, em Tarumã, ele passou um sufoco desgraçado. Não andou bem em momento algum do fim de semana e mal apareceu na TV na hora da corrida. Uma etapa para esquecer.
Salvador foi completamente o oposto. No circuito de rua, ele foi lá e se classificou para largar em quarto. Fez uma corrida burocrática, sem erros e foi para o pódio, um pódio merecido. Aliás, é nos circuitos de rua que temos visto algumas das surpresas da Stock Car nos últimos anos, como as poles de Duda Pamplona na Bahia em 2012.
Enfim: podem esperar outras performances boas assim de Barrichello, até porque ele se classificou bem em outras provas, mas isso não acontecerá sempre. O natural é que ele continue oscilando nas próximas corridas até que complete a adaptação ao carro e à categoria.
Déjà vu
Durante a corrida, fiquei pensando no que seria uma eventual vitória do Barrichello, totalmente antagônica à de Hockenheim, em 2000. Naquela ocasião, ele ficou na pista com pneus para pista seca debaixo de uma chuva torrencial. Ontem, aconteceria o contrário: a vitória seria conquistada com pneus biscoito na pista seca.
De volta ao topo
Fazia tempo que Ricardo Maurício não ganhava uma corrida. Desde a Corrida do Milhão de 2010, em Interlagos. Na base da regularidade, ele foi vice em 2011 e 2012, mas sabe que, para ser campeão, precisaria reencontrar o caminho das vitórias. Conseguiu em Salvador. Fez uma prova consistente, sem erros, como sempre faz e, dessa vez, na medida certa para vencer. Agora lidera o campeonato.
A questão da estratégia
Não fosse o safety-car das voltas finais, a vida de Maurício e Barrichello teria sido bem mais complicada. É difícil demais ultrapassar em Salvador, mas o desempenho de quem estava com pneus slicks era bem melhor, prova disso é que Thiago Camilo, Cacá Bueno e Átila Abreu decidiram parar nos boxes e terminaram em terceiro, quarto e quinto, respectivamente. Para Camilo e Cacá, essa opção foi mais fácil, já que eles estavam no fim do pelotão e sem muito a perder. Átila é que perdeu, estava em primeiro e caiu para quinto. Ele lamentou o erro dele e da equipe, que não se atentaram para o fato de que, em circuitos de rua, é permitido trocar pneus durante um safety-car, diferentemente de outras etapas.
Desde 2009 que Rubens Barrichello não subia ao pódio e comemorava com a sua tradicional sambadinha. A última vez havia sido no GP da Itália, quando ele venceu sua 11ª prova no Mundial de F1. Ontem, em Salvador, ele chegou em segundo, um resultado que mostra bem como está sendo sua passagem pela Stock Car: oito ou 80.
Você que viu a categoria ontem pela primeira vez no ano, na TV Globo, alto lá: não pense que o desempenho do ex-F1 está bom assim. Na etapa anterior, em Tarumã, ele passou um sufoco desgraçado. Não andou bem em momento algum do fim de semana e mal apareceu na TV na hora da corrida. Uma etapa para esquecer.
Salvador foi completamente o oposto. No circuito de rua, ele foi lá e se classificou para largar em quarto. Fez uma corrida burocrática, sem erros e foi para o pódio, um pódio merecido. Aliás, é nos circuitos de rua que temos visto algumas das surpresas da Stock Car nos últimos anos, como as poles de Duda Pamplona na Bahia em 2012.
Enfim: podem esperar outras performances boas assim de Barrichello, até porque ele se classificou bem em outras provas, mas isso não acontecerá sempre. O natural é que ele continue oscilando nas próximas corridas até que complete a adaptação ao carro e à categoria.
Déjà vu
Durante a corrida, fiquei pensando no que seria uma eventual vitória do Barrichello, totalmente antagônica à de Hockenheim, em 2000. Naquela ocasião, ele ficou na pista com pneus para pista seca debaixo de uma chuva torrencial. Ontem, aconteceria o contrário: a vitória seria conquistada com pneus biscoito na pista seca.
De volta ao topo
Fazia tempo que Ricardo Maurício não ganhava uma corrida. Desde a Corrida do Milhão de 2010, em Interlagos. Na base da regularidade, ele foi vice em 2011 e 2012, mas sabe que, para ser campeão, precisaria reencontrar o caminho das vitórias. Conseguiu em Salvador. Fez uma prova consistente, sem erros, como sempre faz e, dessa vez, na medida certa para vencer. Agora lidera o campeonato.
A questão da estratégia
Não fosse o safety-car das voltas finais, a vida de Maurício e Barrichello teria sido bem mais complicada. É difícil demais ultrapassar em Salvador, mas o desempenho de quem estava com pneus slicks era bem melhor, prova disso é que Thiago Camilo, Cacá Bueno e Átila Abreu decidiram parar nos boxes e terminaram em terceiro, quarto e quinto, respectivamente. Para Camilo e Cacá, essa opção foi mais fácil, já que eles estavam no fim do pelotão e sem muito a perder. Átila é que perdeu, estava em primeiro e caiu para quinto. Ele lamentou o erro dele e da equipe, que não se atentaram para o fato de que, em circuitos de rua, é permitido trocar pneus durante um safety-car, diferentemente de outras etapas.
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temporada 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
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