Librelato traz novidades para a Fenatran 2024
Há uma semana
"Rubens Barrichello... e aí, tudo bom?
Estou escrevendo pra você porque foi a única forma que encontrei de fazer contato, mas vou falar disso só depois. Primeiro vou contar um pouco da minha história:
Eu sou louca por corridas desde que me lembro. Meu pai conta que, desde meus dois anos, ficava acordada de madrugada pra ver o GP do Japão. Mas tenho um problema de visão bastante sério e que até hoje não tem cura, então nunca pensei muito em seguir carreira nas pistas. Como todos naqueles anos, eu amava o Senna. Ele morreu no mesmo dia em que o meu irmão mais novo nasceu, e eu só conseguia chorar. Larguei a F1, traumatizada. Não tinha graça ver corridas sem ele. Meu pai falava de um alemão muito bom que poderia superar o nosso herói, mas eu nem ligava.
Com o tempo, comecei a acompanhar F-Indy e o amor foi renascendo. Até que, no começo de 2000, fiquei sabendo de um brasileiro promissor que iria correr na melhor equipe da época, junto com aquele alemão fodão que o meu pai falava. Daí voltei, e não larguei mais a F1.
Fui crescendo em idade e conhecimento (porque o tamanho continua igual, rs), passei a admirar muito você e, por tabela, o alemão e a equipe. Daí veio Áustria 2001 e 2002, EUA 2005, entre outros, e minha admiração foi se limitando. Hoje ainda me espanto com os números do alemão, mas só admiro mesmo você, que conseguiu tantos grandes feitos, vitórias inesquecíveis, mesmo com as regras impostas pelo time. Você nunca desistiu de fazer o melhor possível, não interessavam as limitações. Assim, se tornou um exemplo pra mim, pra eu conviver melhor com a minha limitação também. Esse espírito de determinação que você desperta em mim foi o que me guiou até a faculdade de Jornalismo, onde me formei e ainda pretendo, no futuro, trabalhar com automobilismo, que é minha grande paixão. Isso explica também o fato de eu escrever tanto :P
Já fui te ver duas vezes na F1, já fui na Indy e na Stock, fiz amizade com a gurizada da #TamoJunto, mas nunca consegui te dar um abraço, trocar uma ideia, tirar uma foto, sempre algo me impede. Talvez, até você ler isso, o encontro já tenha acontecido, ou não. Mas saiba que te conhecer sempre foi um dos meus grandes desejos.
E os motivos de eu estar escrevendo?
Primeiro – Porque não consigo falar com você pelo Twitter. Quando criei minha conta (@DeboraLongen), seguia a sua. Nunca escrevi pra você e nem mencionei o “@rubarrichello”, sempre imaginei que você seria ocupado com um zilhão de coisas e nunca responderia mesmo. Mas eu gostava era de te ler, era como se eu estivesse, de alguma forma, mais perto. Um dia, percebi que não estava mais recebendo as suas atualizações. Fui ver no seu perfil. Quando cliquei novamente no “Follow”, vi que tinha sido bloqueada.
Achei estranho, mas não tinha nada que eu pudesse fazer, então comecei a pedir, por intermédio dos meus amigos, pra você me desbloquear. Infelizmente, o “Dioguim” Luiz parecia estar fazendo “campanha contra” depois de descobrir o meu espírito crítico. Eu gosto de brincar, tirar sarro da forma mais inteligente possível, e, brincando, critico inclusive as coisas e pessoas que gosto. O Palmeiras deve odiar a torcedora que tem aqui. E uma vez eu ironizei no Twitter sobre aquelas brincadeiras que fazem todo ano no seu aniversário, de Dia da Tartaruga e o escambau. No começo era até engraçado, mas a mesma piada todo ano cansa, né? Mas o nosso amigo entendeu que eu estivesse te criticando. Ora, tenho certeza que nem você vê só pontos positivos na sua carreira, e eu PODERIA criticar se quisesse, isso não ia diminuir minha estima por você. Mas nem foi isso o que fiz. Me disseram que o Dioguim tem ou já teve distúrbios mentais, então achei melhor desistir da ideia do “desblock”. Mas ainda sinto falta de ler o que você escreve. Nunca pedirei pra você acompanhar minha conta no site, até porque eu só posto bobagem, hehe... mas, como já disse, os teus 140 caracteres me fazem bem, estimulam, e eu gostaria de poder ler de novo.
Segundo, e mais importante – Porque, desde antes de conhecer a #TamoJunto, faço parte de uma torcida chamada GGOO – Galera do “G” Organizada no Orkut, formada por um pessoal que se conheceu no Orkut e passou a se reunir no setor G de Interlagos. Hoje, nos reunimos na Indy, Stock, GT, onde tiver corrida, nós vamos. E quase todo mundo na GGOO torce por você. Temos bom gosto! Aqueles gritos de “Rubinho, Rubinho!” que você se acostumou a ouvir, era a gente que puxava.
Esse ano, sem você na F1, não tínhamos por quem gritar no desfile dos pilotos. Então, junto com os amigos, tive a ideia de continuar gritando o seu nome, como uma justa homenagem, porque você pra nós é ETERNO e o mundo tinha que saber disso. Eu filmei a homenagem, ficou bem legal. Postei no Facebook da #TamoJunto e todos curtiram a iniciativa. Pediram pra eu mandar o link pra você, mas, sem o contato no Twitter, não tinha como. Então gravei o CD que estou te entregando junto com essa “pequena” declaração. É uma amostra do carinho dos seus verdadeiros fãs, grupo no qual me incluo, não importa o que digam.
Meu aniversário é em 17 de dezembro, dois dias depois das 500 milhas do Beto Carrero. Se você ler e assistir o que estou lhe entregando, mesmo se não tiver reação nenhuma, já vai ter sido o melhor presente que ganhei na vida.
Grande abraço, do tamanho do seu talento
e do seu carinho para com a gente.
Débora Longen
Blumenau/SC
TamoJunto!"
4 comentários:
Preparem-se, Dioguim irá xingar muito por aqui.....rs
pode vir...
Parabéns Débora amei a carta, continue com a garra de sempre, e não ligue para provocações.
@lilika_11
Valeu, galera! O Rubinho é super gente boa, espero ver ele de novo ainda esse ano :D
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