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quinta-feira, 2 de outubro de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Sobre o “Faster Than You”*
* Por Bruno Vicária
Incrível. Bastou a frase pingar no rádio de Felipe Massa que um monte de gente começou a comemorar. Só faltou soltar rojão (se tivessem em mãos, o fariam). A tal frase veio em uma conotação completamente diferente daquela emitida no GP da Alemanha de 2010. Naquela época, era uma ordem; nesta, foi um aviso.
Mas para esse povo pouco importa. O que vale é desmoralizar o compatriota. A Williams, conhecida por deixar seus pilotos se pegarem na pista, fez o que tinha de fazer. Alertou que o rival estava mais rápido, pediu para não segurar, mas em nenhum momento mandou abrir passagem.
Na duas últimas voltas, pediu para Bottas, que não conseguiu passar, recolher para evitar superaquecimento do carro. Nem por isso Bottas deixou de acelerar. Assim como Massa não deixou de sustentar sua posição. Afinal, se você depende de uma ajuda interna da equipe na segunda prova para avançar uma posição, algo está errado, não?
Foi claramente um episódio de corrida, mas aqui isso já se transformou imediatamente em bullying. A mensagem para Bottas recolher foi deliberadamente ignorado pelas pessoas nas redes sociais: o importante era não perder a piada.
Foi uma situação passageira, mas que reflete explicitamente como o brasileiro é um ser de auto-estima baixíssima e extremamente infeliz.
Afinal, como todos nós sabemos, ninguém dá um puto por um piloto no caminho para a Fórmula 1, mas quando ele chega lá, é o nosso piloto. Se vai bem, a vitória é do Brasil; se vai mal, o piloto é ruim, a derrota é só dele e o negócio é ficar apontando o dedo para desvalorizar o atleta.
Que se dane que Massa foi vice-campeão de Fórmula 1, assim como Rubens Barrichello. Que se dane as mais de dez vitórias que cada um tem. Eles são ruins, péssimos, pés-de-breque, "não servem para carregar a bandeira do Brasil", "ah, que saudade do Senna".
É incrível também ver colegas jornalistas brincando com tom bem jocoso nas redes sociais. Jornalistas que, na hora do aperto, tratam os pilotos como reis para salvarem suas peles e realizarem suas pautas pobres, além de pleitearem um lugar sem o mínimo pudor nas coletivas realizadas em restaurantes caros. Crítica jornalística é uma coisa, agora tirar sarro publicamente e depois puxar saco é uma disparidade de caráter. Que não se resume só a eles, infelizmente.
É por essas e outras que o automobilismo, o basquete, o atletismo e todos os esportes olímpicos não vão pra frente. "São todos fracassados" na ótica dos brasileiros super éticos, que não sabem nem escolher seus governantes, muito menos respeitam o trabalho alheio. Não estou defendendo Massa, longe disso. Estou apenas fazendo uma constatação sobre a nossa cultura de valorizar apenas a vitória, se apropriar da carreira de um atleta quando ele está apenas no topo, sem ao menos buscar saber o caminho (muitas vezes árduo e sem apoio de ninguém) atravessado por ele em sua carreira.
Brasileiro adora se desmoralizar. E quem não trata seus atletas com respeito tem mesmo é que ficar na fila da amargura. Acho que nem mais 500 anos servirão para mudar essa consciência aproveitadora, oportunista e maldosa de quem vive por aqui.
Incrível. Bastou a frase pingar no rádio de Felipe Massa que um monte de gente começou a comemorar. Só faltou soltar rojão (se tivessem em mãos, o fariam). A tal frase veio em uma conotação completamente diferente daquela emitida no GP da Alemanha de 2010. Naquela época, era uma ordem; nesta, foi um aviso.
Mas para esse povo pouco importa. O que vale é desmoralizar o compatriota. A Williams, conhecida por deixar seus pilotos se pegarem na pista, fez o que tinha de fazer. Alertou que o rival estava mais rápido, pediu para não segurar, mas em nenhum momento mandou abrir passagem.
Na duas últimas voltas, pediu para Bottas, que não conseguiu passar, recolher para evitar superaquecimento do carro. Nem por isso Bottas deixou de acelerar. Assim como Massa não deixou de sustentar sua posição. Afinal, se você depende de uma ajuda interna da equipe na segunda prova para avançar uma posição, algo está errado, não?
Foi claramente um episódio de corrida, mas aqui isso já se transformou imediatamente em bullying. A mensagem para Bottas recolher foi deliberadamente ignorado pelas pessoas nas redes sociais: o importante era não perder a piada.
Foi uma situação passageira, mas que reflete explicitamente como o brasileiro é um ser de auto-estima baixíssima e extremamente infeliz.
Afinal, como todos nós sabemos, ninguém dá um puto por um piloto no caminho para a Fórmula 1, mas quando ele chega lá, é o nosso piloto. Se vai bem, a vitória é do Brasil; se vai mal, o piloto é ruim, a derrota é só dele e o negócio é ficar apontando o dedo para desvalorizar o atleta.
Que se dane que Massa foi vice-campeão de Fórmula 1, assim como Rubens Barrichello. Que se dane as mais de dez vitórias que cada um tem. Eles são ruins, péssimos, pés-de-breque, "não servem para carregar a bandeira do Brasil", "ah, que saudade do Senna".
É incrível também ver colegas jornalistas brincando com tom bem jocoso nas redes sociais. Jornalistas que, na hora do aperto, tratam os pilotos como reis para salvarem suas peles e realizarem suas pautas pobres, além de pleitearem um lugar sem o mínimo pudor nas coletivas realizadas em restaurantes caros. Crítica jornalística é uma coisa, agora tirar sarro publicamente e depois puxar saco é uma disparidade de caráter. Que não se resume só a eles, infelizmente.
É por essas e outras que o automobilismo, o basquete, o atletismo e todos os esportes olímpicos não vão pra frente. "São todos fracassados" na ótica dos brasileiros super éticos, que não sabem nem escolher seus governantes, muito menos respeitam o trabalho alheio. Não estou defendendo Massa, longe disso. Estou apenas fazendo uma constatação sobre a nossa cultura de valorizar apenas a vitória, se apropriar da carreira de um atleta quando ele está apenas no topo, sem ao menos buscar saber o caminho (muitas vezes árduo e sem apoio de ninguém) atravessado por ele em sua carreira.
Brasileiro adora se desmoralizar. E quem não trata seus atletas com respeito tem mesmo é que ficar na fila da amargura. Acho que nem mais 500 anos servirão para mudar essa consciência aproveitadora, oportunista e maldosa de quem vive por aqui.
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terça-feira, 1 de abril de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Salário*
* Por Humberto Corradi
Uma curiosidade sobre valores (atualizados) envolvendo Rubens Barrichello na Fórmula 1.
Antes um esclarecimento.
A grana citada aqui não envolve patrocínios pessoais ou propagandas.
É só o salário de piloto, OK?
O números foram arredondados.
Pouca diferença.
No final você verá que 100 mil a mais ou a menos não distorcem a realidade.
Vamos lá.
No seu período inicial na Fórmula 1, quando se juntou à Jordan, o cara faturou 1.500.000 dólares.
Isso em quatro temporadas sob a batuta de Eddie.
Até que se mudou para a Stewart.
Uma clara evolução.
Na equipe de Jackie, em três anos, Rubinho recebeu quase 9.000.000 dólares.
Tá bom?
Você que pensa!
A coisa ficou boa na Era Ferrari.
O piloto brasileiro juntou aproximadamente 59.000.0000 dólares em seis temporadas com os italianos.
Interessante notar que o salário de Rubinho foi diminuindo nos primeiros anos dentro da Scuderia.
A Honda o acolheu por 3 anos.
Anos gordos.
Barrichello com os japoneses recebeu cerca de 52.000.000 dólares.
Impressionante, não?
Na Brawn, naquela fase fica ou não fica na Fórmula 1, o salário foi de apenas 1.700.000 dólares.
Algo parecido com o que ganhava na primeira temporada com a Stewart.
No final de sua carreira houve um último suspiro com a Williams.
Por duas temporadas de trabalho Rubens colocou em sua conta 14.000.000 dólares.
Ao todo o piloto recebeu um valor em torno de 137 milhões de dólares na sua passagem pela categoria máxima do automobilismo.
Valeu?
Uma curiosidade sobre valores (atualizados) envolvendo Rubens Barrichello na Fórmula 1.
Antes um esclarecimento.
A grana citada aqui não envolve patrocínios pessoais ou propagandas.
É só o salário de piloto, OK?
O números foram arredondados.
Pouca diferença.
No final você verá que 100 mil a mais ou a menos não distorcem a realidade.
Vamos lá.
No seu período inicial na Fórmula 1, quando se juntou à Jordan, o cara faturou 1.500.000 dólares.
Isso em quatro temporadas sob a batuta de Eddie.
Até que se mudou para a Stewart.
Uma clara evolução.
Na equipe de Jackie, em três anos, Rubinho recebeu quase 9.000.000 dólares.
Tá bom?
Você que pensa!
A coisa ficou boa na Era Ferrari.
O piloto brasileiro juntou aproximadamente 59.000.0000 dólares em seis temporadas com os italianos.
Interessante notar que o salário de Rubinho foi diminuindo nos primeiros anos dentro da Scuderia.
A Honda o acolheu por 3 anos.
Anos gordos.
Barrichello com os japoneses recebeu cerca de 52.000.000 dólares.
Impressionante, não?
Na Brawn, naquela fase fica ou não fica na Fórmula 1, o salário foi de apenas 1.700.000 dólares.
Algo parecido com o que ganhava na primeira temporada com a Stewart.
No final de sua carreira houve um último suspiro com a Williams.
Por duas temporadas de trabalho Rubens colocou em sua conta 14.000.000 dólares.
Ao todo o piloto recebeu um valor em torno de 137 milhões de dólares na sua passagem pela categoria máxima do automobilismo.
Valeu?
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
GP BRASIL F1 2013: POLES BRASILEIRAS MARCANTES...
Neste post relembraremos algumas poles marcantes conquistadas pelos nossos pilotos brasileiros, no GP Brasil.
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
AH, RUBENS…*
* Por Flávio Gomes
Barrichello tem um caso mal resolvido com sua aposentadoria da F-1, e as, hum, “notícias” desta semana deixaram isso claro. Quinta-feira, “estourou” a história dele na Sauber em 2014. Um caso claro de jornalismo, hum, colaborativo. E a chefe da equipe, Monisha Kaltenborn, foi delicada ao não dizer um rotundo “vocês estão de sacanagem?” quando perguntada sobre o assunto.
Bem, hoje ela continuou sendo delicada, mas achou por bem esclarecer as coisas. Reproduzo parte da notinha do Grande Prêmio:
É isso, nem mais, nem menos. Rubens nunca esteve nos planos da Sauber e não está nos planos de equipe alguma. O que não impede o piloto e, hum, comentarista de telefonar para todo mundo que tem uma vaga para saber se existe alguma chance de correr e, imediatamente, hum, informar alguns mais próximos de que existem, hum, negociações.
Barrichello tem um caso mal resolvido com sua aposentadoria da F-1, e as, hum, “notícias” desta semana deixaram isso claro. Quinta-feira, “estourou” a história dele na Sauber em 2014. Um caso claro de jornalismo, hum, colaborativo. E a chefe da equipe, Monisha Kaltenborn, foi delicada ao não dizer um rotundo “vocês estão de sacanagem?” quando perguntada sobre o assunto.
Bem, hoje ela continuou sendo delicada, mas achou por bem esclarecer as coisas. Reproduzo parte da notinha do Grande Prêmio:
“Tenho muito respeito por Rubens, e eu não acho que seja certo apenas dizer abruptamente ‘não, não vamos conversar’. Eu entendo perfeitamente que ele queira pilotar e que está tentando o seu melhor”, falou. “Converso muito com ele quando ele está aqui, falamos sobre jovens pilotos e tudo o mais, mas nunca discutimos sobre uma vaga no time. Essa é a realidade. É um pouco injusto com ele, pois não fica bom para ele, então vamos ser muito claros: não discutimos um contrato para o próximo ano, tampouco para o GP do Brasil”, completou.
É isso, nem mais, nem menos. Rubens nunca esteve nos planos da Sauber e não está nos planos de equipe alguma. O que não impede o piloto e, hum, comentarista de telefonar para todo mundo que tem uma vaga para saber se existe alguma chance de correr e, imediatamente, hum, informar alguns mais próximos de que existem, hum, negociações.
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sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Sauber confirma negociação com Barrichello*
* Por Lívio Oricchio
Os dias que antecederam o GP da Coreia foram agitados para os empresários dos pilotos e diretores das equipes. É o que se pode concluiu depois das declarações de vários desses profissionais nesta quinta-feira no circuito de Yeongam, ainda que a maioria não se identifique por razões estratégicas. Poderia interferir no andamento das negociações. Por exemplo: Rubens Barrichello sonha não apenas disputar o GP do Brasil, como o Estado publicou, mas também competir na Fórmula 1 em 2014.
A sócia e diretora da Sauber, Monisha Kaltenborn, confirmou conversar com o piloto de 41 anos, há dois sem correr na Fórmula 1. Sobre a etapa de Interlagos, disse ao Estado: “Nós já temos dois pilotos e estamos satisfeitos com eles.” Mas a respeito da próxima temporada, foi clara: “Nos temos o que ele (Rubens) quer, conhecemos sua experiência e sabemos que deseja voltar. Então vamos ver”.
No Brasil, o piloto mais experiente da Fórmula 1, com 325 Gps em 19 anos de atividade, evitou a reportagem do Estado para falar do seu projeto de retornar à Fórmula 1, apenas enviou uma mensagem dizendo “quem sabe”. Nesta quinta-feira, no paddock do autódromo se falou até mesmo que o investimento para Rubinho regressar ao Mundial não viria do Brasil.
E sobre a diretora da Sauber dizer “estar satisfeita” com seus pilotos, reduzindo as chances de Rubinho correr em Interlagos, não fez mais que o seu papel. Não poderia admitir, agora, a possibilidade de o ex-piloto da Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams substituir Nico Hulkenberg, de saída da Sauber, ou Steban Gutierrez, diante de tantos atrasos no pagamento de seu patrocinador, a Telmex. Mas se o negócio com Rubinho avançar não é impossível vê-lo disputar o GP do Brasil.
Já Massa aguarda o desfecho das negociações de Pastor Maldonado. Não a renovação com a Williams, mas a rescisão do contrato para poder ir junto do seu patrocinador, a estatal de petróleo da Venezuela, PDVSA, para a Lotus, seu sonho.
Dentre os sérios problemas a serem resolvidos para o negócio dar certo está o fato de a Total, empresa de petróleo francesa, investir na Lotus, patrocinando Romain Grosjean. E a existência de duas companhias de petróleo no mesmo time contraria alguns dos princípios básicos da Fórmula 1.
Se Maldonado for para a Lotus, pouco provável mas não impossível, Massa, com o apoio de seus patrocinadores, ficaria numa condição muito boa para assinar com a escuderia que, dentre os que não andam bem este ano, mais deve crescer em 2014.
As chances de Massa na Lotus parecem ser reduzidas, mesmo com patrocinadores. Gerhard Lopez espera definir nas próximas duas semanas a história dos novos sócios, anunciada em junho, ainda. Ratificado o negócio, ou seja, confirmada a chegada de importante soma em dinheiro, o alemão Nico Hulkenberg tem a preferência de Eric Boullier, diretor da Lotus.
Se Maldonado ficar onde está, na Williams, e a Lotus obter a garantia do orçamento de 2014 com os novos sócios e escolher Hulkenberg, a alternativa para Massa é a Force India, com quem Nicolas Todt, seu empresário, mantém importantes conversas.
Dentre os brasileiros, além de Rubinho e Massa, corre por fora Felipe Nasr, brasiliense de 21 anos, terceiro colocado na GP2, para tentar uma vaga na Fórmula 1. Ao Estado, em Cingapura, afirmou: “Correr como titular está difícil para 2014, por isse nesse instante me vejo mais treinando às sextas-feiras de manhã, nos treinos livres, e depois nos testes privados”. Haverá oito dias de testes particulares na Fórmula 1 em 2014.
Seu empresário, Steve Robertson, o mesmo de Kimi Raikkonen, conversa com todas as equipes que ainda não definiram os seus pilotos para 2014 e não sejam Caterham e Marussia: Force India, Toro Rosso, Sauber e Williams.
Os dias que antecederam o GP da Coreia foram agitados para os empresários dos pilotos e diretores das equipes. É o que se pode concluiu depois das declarações de vários desses profissionais nesta quinta-feira no circuito de Yeongam, ainda que a maioria não se identifique por razões estratégicas. Poderia interferir no andamento das negociações. Por exemplo: Rubens Barrichello sonha não apenas disputar o GP do Brasil, como o Estado publicou, mas também competir na Fórmula 1 em 2014.
A sócia e diretora da Sauber, Monisha Kaltenborn, confirmou conversar com o piloto de 41 anos, há dois sem correr na Fórmula 1. Sobre a etapa de Interlagos, disse ao Estado: “Nós já temos dois pilotos e estamos satisfeitos com eles.” Mas a respeito da próxima temporada, foi clara: “Nos temos o que ele (Rubens) quer, conhecemos sua experiência e sabemos que deseja voltar. Então vamos ver”.
No Brasil, o piloto mais experiente da Fórmula 1, com 325 Gps em 19 anos de atividade, evitou a reportagem do Estado para falar do seu projeto de retornar à Fórmula 1, apenas enviou uma mensagem dizendo “quem sabe”. Nesta quinta-feira, no paddock do autódromo se falou até mesmo que o investimento para Rubinho regressar ao Mundial não viria do Brasil.
E sobre a diretora da Sauber dizer “estar satisfeita” com seus pilotos, reduzindo as chances de Rubinho correr em Interlagos, não fez mais que o seu papel. Não poderia admitir, agora, a possibilidade de o ex-piloto da Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams substituir Nico Hulkenberg, de saída da Sauber, ou Steban Gutierrez, diante de tantos atrasos no pagamento de seu patrocinador, a Telmex. Mas se o negócio com Rubinho avançar não é impossível vê-lo disputar o GP do Brasil.
Já Massa aguarda o desfecho das negociações de Pastor Maldonado. Não a renovação com a Williams, mas a rescisão do contrato para poder ir junto do seu patrocinador, a estatal de petróleo da Venezuela, PDVSA, para a Lotus, seu sonho.
Dentre os sérios problemas a serem resolvidos para o negócio dar certo está o fato de a Total, empresa de petróleo francesa, investir na Lotus, patrocinando Romain Grosjean. E a existência de duas companhias de petróleo no mesmo time contraria alguns dos princípios básicos da Fórmula 1.
Se Maldonado for para a Lotus, pouco provável mas não impossível, Massa, com o apoio de seus patrocinadores, ficaria numa condição muito boa para assinar com a escuderia que, dentre os que não andam bem este ano, mais deve crescer em 2014.
As chances de Massa na Lotus parecem ser reduzidas, mesmo com patrocinadores. Gerhard Lopez espera definir nas próximas duas semanas a história dos novos sócios, anunciada em junho, ainda. Ratificado o negócio, ou seja, confirmada a chegada de importante soma em dinheiro, o alemão Nico Hulkenberg tem a preferência de Eric Boullier, diretor da Lotus.
Se Maldonado ficar onde está, na Williams, e a Lotus obter a garantia do orçamento de 2014 com os novos sócios e escolher Hulkenberg, a alternativa para Massa é a Force India, com quem Nicolas Todt, seu empresário, mantém importantes conversas.
Dentre os brasileiros, além de Rubinho e Massa, corre por fora Felipe Nasr, brasiliense de 21 anos, terceiro colocado na GP2, para tentar uma vaga na Fórmula 1. Ao Estado, em Cingapura, afirmou: “Correr como titular está difícil para 2014, por isse nesse instante me vejo mais treinando às sextas-feiras de manhã, nos treinos livres, e depois nos testes privados”. Haverá oito dias de testes particulares na Fórmula 1 em 2014.
Seu empresário, Steve Robertson, o mesmo de Kimi Raikkonen, conversa com todas as equipes que ainda não definiram os seus pilotos para 2014 e não sejam Caterham e Marussia: Force India, Toro Rosso, Sauber e Williams.
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terça-feira, 1 de outubro de 2013
Massa e Barrichello*
* Por Teo José
Felipe Massa está muito próximo de assinar contrato com a Lotus. Ele vai precisar levar patrocínio. Já tem pelo menos duas empresas brasileiras interessadas, a soma daria mais de 50% do valor necessário. Outras foram contatadas e algumas respostas podem sair nesta semana. Diria que neste momento ele tem entre 65% e 75% de chances de ser confirmado no time no ano que vem.
O problema é saber em que situação vai estar a Lotus, perdeu peças importantes na parte de projeto e engenharia, ainda tem muitas dividas. Sempre é bom lembrar, que o regulamento técnico de 2014 muda bastante. A Lotus ainda conversa para Renault para um maior envolvimento, em troca de vantagens, principalmente financeiras, poderia até mudar de nome. A montadora não se mostra muito otimista em uma ligação maior.
Mesmo com estas duvidas, a Lotus é a melhor opção atual para Felipe.
Rubens Barrichello tem chances de sentar na Sauber. Só que o negocio ainda está bem frio. Ele não vai correr atrás de patrocínio. Entraria recebendo, ou mesmo fazendo um contrato de risco, mas está fora de cogitação levar combustível financeiro. Ele se mostra satisfeito com o interesse, mesmo as conversas estando bem distante de fechar algo. A Sauber também tem problemas de orçamento. Hoje a volta está complicada, mas as cartas ainda não foram colocadas na mesa. Não se pode afastar nada agora.
Rubens prefere manter silêncio e não tem nenhuma intenção de divulgar nada. O que dá para sentir é que o movimento, lento e ainda distante de algo como formalizar um contrato, não é chute, existe.
Felipe Massa está muito próximo de assinar contrato com a Lotus. Ele vai precisar levar patrocínio. Já tem pelo menos duas empresas brasileiras interessadas, a soma daria mais de 50% do valor necessário. Outras foram contatadas e algumas respostas podem sair nesta semana. Diria que neste momento ele tem entre 65% e 75% de chances de ser confirmado no time no ano que vem.
O problema é saber em que situação vai estar a Lotus, perdeu peças importantes na parte de projeto e engenharia, ainda tem muitas dividas. Sempre é bom lembrar, que o regulamento técnico de 2014 muda bastante. A Lotus ainda conversa para Renault para um maior envolvimento, em troca de vantagens, principalmente financeiras, poderia até mudar de nome. A montadora não se mostra muito otimista em uma ligação maior.
Mesmo com estas duvidas, a Lotus é a melhor opção atual para Felipe.
Rubens Barrichello tem chances de sentar na Sauber. Só que o negocio ainda está bem frio. Ele não vai correr atrás de patrocínio. Entraria recebendo, ou mesmo fazendo um contrato de risco, mas está fora de cogitação levar combustível financeiro. Ele se mostra satisfeito com o interesse, mesmo as conversas estando bem distante de fechar algo. A Sauber também tem problemas de orçamento. Hoje a volta está complicada, mas as cartas ainda não foram colocadas na mesa. Não se pode afastar nada agora.
Rubens prefere manter silêncio e não tem nenhuma intenção de divulgar nada. O que dá para sentir é que o movimento, lento e ainda distante de algo como formalizar um contrato, não é chute, existe.
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Rubinho pode disputar o GP do Brasil*
* Por Lívio Oricchio
Quando Rubens Barrichello se apresentou para disputar o GP do Brasil de 2011, pela Williams, foi questionado se considerava aquela sua última corrida de Fórmula 1, afinal não tinha contrato para disputar a temporada seguinte. Rubinho respondeu “não” porque “trabalhava duro para se manter na Fórmula 1”. Não foi possível, a Williams optou por Bruno Senna, em 2012, e o piloto de maior longevidade na Fórmula 1, de 1993 a 2011, nada menos de 325 Gps de experiência, não teve sua despedida da Fórmula 1.
Pois sua história na competição pode não ter acabado: aos 41 anos, Rubinho tem chance de disputar o GP do Brasil, última etapa do calendário, dia 24 de novembro, possivelmente pela equipe Sauber. E aí, sim, teria a merecida despedida da Fórmula 1. É o que ele está tentando realizar.
Nos dias do GP de Cingapura, Rubinho conversou com o Estado. Ele é comentarista nas transmissões da Fórmula 1 na TV Globo. Ao saber que o repórter do Estado tinha uma entrevista agendada com Bernie Ecclestone, pediu que perguntasse ao promotor do campeonato o que achava de ele disputar o GP do Brasil.
Ontem o piloto não atendeu o celular, para falar do assunto. Apenas enviou uma mensagem ao repórter do Estado dizendo “quem sabe”. Há bons indícios de que Rubinho está preparando uma surpresa. E pode até ser que Ecclestone já saiba da história. Ao Estado, em Cingapura, quando questionado, conforme solicitação de Rubinho, o homem-forte da Fórmula 1 respondeu: “Good” ou “Bom”. Sem a definição do título, que possívelmente acontecerá antes, com Sebastian Vettel, da Red Bull, campeão, a presença de Barrichello no evento o ajudaria a promover bastante.
Não se sabe se tudo está acertado e até se a equipe é mesmo a Sauber. O que é certo é que Rubinho pode mesmo alinhar um carro no grid, em Interlagos, no encerramento da temporada. Seria o fim de uma carreira que começou no dia 14 de março de 1993, em Kyalami, na África do Sul, e se estendeu até o dia 27 de novembro de 2011, em Interlagos, para o que pode ter sido apenas o seu penúltimo GP e não o último.
Nos próximos dias ficará mais claro se o seu projeto vai dar certo. Ele parece dispor de patrocinadores, do apoio de Ecclestone e, principalmente, da TV Globo.
Nesse espaço de 19 anos na Fórmula 1 Rubinho foi duas vezes vice-campeão do mundo, em 2002 e 2004, pela Ferrari, venceu 11 corridas e largou 14 vezes na pole position.Mais: transformou-se no piloto brasileiro mais controverso que o Brasil já produziu. Amado por muitos, motivo de gozação para outros.
Quando Rubens Barrichello se apresentou para disputar o GP do Brasil de 2011, pela Williams, foi questionado se considerava aquela sua última corrida de Fórmula 1, afinal não tinha contrato para disputar a temporada seguinte. Rubinho respondeu “não” porque “trabalhava duro para se manter na Fórmula 1”. Não foi possível, a Williams optou por Bruno Senna, em 2012, e o piloto de maior longevidade na Fórmula 1, de 1993 a 2011, nada menos de 325 Gps de experiência, não teve sua despedida da Fórmula 1.
Pois sua história na competição pode não ter acabado: aos 41 anos, Rubinho tem chance de disputar o GP do Brasil, última etapa do calendário, dia 24 de novembro, possivelmente pela equipe Sauber. E aí, sim, teria a merecida despedida da Fórmula 1. É o que ele está tentando realizar.
Nos dias do GP de Cingapura, Rubinho conversou com o Estado. Ele é comentarista nas transmissões da Fórmula 1 na TV Globo. Ao saber que o repórter do Estado tinha uma entrevista agendada com Bernie Ecclestone, pediu que perguntasse ao promotor do campeonato o que achava de ele disputar o GP do Brasil.
Ontem o piloto não atendeu o celular, para falar do assunto. Apenas enviou uma mensagem ao repórter do Estado dizendo “quem sabe”. Há bons indícios de que Rubinho está preparando uma surpresa. E pode até ser que Ecclestone já saiba da história. Ao Estado, em Cingapura, quando questionado, conforme solicitação de Rubinho, o homem-forte da Fórmula 1 respondeu: “Good” ou “Bom”. Sem a definição do título, que possívelmente acontecerá antes, com Sebastian Vettel, da Red Bull, campeão, a presença de Barrichello no evento o ajudaria a promover bastante.
Não se sabe se tudo está acertado e até se a equipe é mesmo a Sauber. O que é certo é que Rubinho pode mesmo alinhar um carro no grid, em Interlagos, no encerramento da temporada. Seria o fim de uma carreira que começou no dia 14 de março de 1993, em Kyalami, na África do Sul, e se estendeu até o dia 27 de novembro de 2011, em Interlagos, para o que pode ter sido apenas o seu penúltimo GP e não o último.
Nos próximos dias ficará mais claro se o seu projeto vai dar certo. Ele parece dispor de patrocinadores, do apoio de Ecclestone e, principalmente, da TV Globo.
Nesse espaço de 19 anos na Fórmula 1 Rubinho foi duas vezes vice-campeão do mundo, em 2002 e 2004, pela Ferrari, venceu 11 corridas e largou 14 vezes na pole position.Mais: transformou-se no piloto brasileiro mais controverso que o Brasil já produziu. Amado por muitos, motivo de gozação para outros.
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terça-feira, 30 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Barrichello novamente na Grand-Am*
* Por Rodrigo Mattar
Assim como Tony Kanaan, confirmado ontem pela equipe de Chip Ganassi para disputar a 8ª etapa da Rolex Sports Car Series em Indianápolis, Rubens Barrichello também estará presente no mítico circuito estadunidense no fim de julho. O piloto de 41 anos foi convidado pela Doran Racing para disputar a prova de 3 horas de duração marcada para uma sexta-feira, dia 26.
Rubens, que correu as 24 Horas de Daytona no mesmo Porsche da Stuttgart Sportcar onde estava inscrito o amigo Tony Kanaan, vai também andar num Daytona Prototype, assim como o piloto da Fórmula Indy. O carro é o #77 (foto acima), o mesmo que apareceu em Daytona e no Circuito das Américas, em Austin. É um protótipo Ford Dallara com ‘casca’ de Riley DG3.
O companheiro de Barrichello ainda não foi anunciado. Esta será a segunda participação do brasileiro numa corrida de Endurance, após sua saída da Fórmula 1 e a posterior passagem pela Fórmula Indy e agora na Stock Car. A confirmação da inscrição do protótipo #77 da Doran Racing aumenta o filão de carros para a corrida, que sobe para 33. São dezesseis DPs, catorze GTs e três GXs.
Francamente, sempre fui partidário de que um piloto como ele, com a experiência que adquiriu ao longo de mais de 30 anos de carreira, começando no kart, poderia muito bem disputar provas de longa duração. O estilo de pilotagem dele é o que as equipes da modalidade prezam. Rubens é um piloto com ótimo feedback, raramente erra e é constante, qualidades que sempre saltaram aos olhos de todos nos seus tempos de Fórmula 1.
Que ele não desperdice esta oportunidade.
Assim como Tony Kanaan, confirmado ontem pela equipe de Chip Ganassi para disputar a 8ª etapa da Rolex Sports Car Series em Indianápolis, Rubens Barrichello também estará presente no mítico circuito estadunidense no fim de julho. O piloto de 41 anos foi convidado pela Doran Racing para disputar a prova de 3 horas de duração marcada para uma sexta-feira, dia 26.
Rubens, que correu as 24 Horas de Daytona no mesmo Porsche da Stuttgart Sportcar onde estava inscrito o amigo Tony Kanaan, vai também andar num Daytona Prototype, assim como o piloto da Fórmula Indy. O carro é o #77 (foto acima), o mesmo que apareceu em Daytona e no Circuito das Américas, em Austin. É um protótipo Ford Dallara com ‘casca’ de Riley DG3.
O companheiro de Barrichello ainda não foi anunciado. Esta será a segunda participação do brasileiro numa corrida de Endurance, após sua saída da Fórmula 1 e a posterior passagem pela Fórmula Indy e agora na Stock Car. A confirmação da inscrição do protótipo #77 da Doran Racing aumenta o filão de carros para a corrida, que sobe para 33. São dezesseis DPs, catorze GTs e três GXs.
Francamente, sempre fui partidário de que um piloto como ele, com a experiência que adquiriu ao longo de mais de 30 anos de carreira, começando no kart, poderia muito bem disputar provas de longa duração. O estilo de pilotagem dele é o que as equipes da modalidade prezam. Rubens é um piloto com ótimo feedback, raramente erra e é constante, qualidades que sempre saltaram aos olhos de todos nos seus tempos de Fórmula 1.
Que ele não desperdice esta oportunidade.
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
A vitória de Barrichello em Silverstone*
* Por Teo José
A última vitória brasileira no GP da Grâ-Bretanha, na lendária pista de Silverstone, aconteceu na temporada de 2003 pelas mãos de Rubens Barrichello – na época piloto da equipe Ferrari. Rubens largou da pole position, ganhou e ainda cravou a volta mais rápida da prova. Ou seja, serviço completo.
Foi nessa corrida que aquele padre irlandês maluco, Cornelius Horan, invadiu a pista e ficou correndo pela reta com uma placa de protesto. É o mesmo ‘sem noção’ que atrapalhou o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona dos jogos olímpicos de Atenas em 2004. Um ano depois da lambança na F1.
Há aqueles que sugerem que a invasão do padre, que provocou um safety-car, prejudicou Kimi Raikkonen [então na McLaren] e ajudou Rubens.
A última vitória brasileira no GP da Grâ-Bretanha, na lendária pista de Silverstone, aconteceu na temporada de 2003 pelas mãos de Rubens Barrichello – na época piloto da equipe Ferrari. Rubens largou da pole position, ganhou e ainda cravou a volta mais rápida da prova. Ou seja, serviço completo.
Foi nessa corrida que aquele padre irlandês maluco, Cornelius Horan, invadiu a pista e ficou correndo pela reta com uma placa de protesto. É o mesmo ‘sem noção’ que atrapalhou o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona dos jogos olímpicos de Atenas em 2004. Um ano depois da lambança na F1.
Há aqueles que sugerem que a invasão do padre, que provocou um safety-car, prejudicou Kimi Raikkonen [então na McLaren] e ajudou Rubens.
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terça-feira, 18 de junho de 2013
A F1 cada vez mais longe dos brasileiros
* Por Fernanda de Lima
Well, well, my dears… Durante esse final de semana me ocorreu a seguinte questão depois de ler, ouvir e ver algumas coisas relacionadas a nossa amada Fórmula 1: qual o futuro da categoria no Brasil? Estaria chegando (ou já chegou) ao fim a comoção geral em torno do esporte?
É sabido que o brasileiro em sua maioria, e especialmente em esportes como a F1, torce muito mais pelo piloto do que pela equipe. Apesar de coletivo, o esporte é travestido de individual. Eu mesma nunca torci por uma escuderia, mas sim por um piloto.
Pois bem, como eu acredito que seja de comum conhecimento também, aos veículos de comunicação brasileiros não interessa a transmissão de um produto que não seja rentável, que não gere, no frigir dos ovos, audiência. Os números da F1 não são mais os mesmos, a tal comoção em torno da categoria vai se esvaindo a cada ano. Na minha visão, uma das razões mais significativas para o declínio da F1 no Brasil, é a falta de um grande nome para se depositar esperanças. Se torcêssemos por um piloto (e não por uma equipe), está faltando uma peça nesse quebra-cabeça.
Sei que naturalmente F1 não é um esporte de massa, mas enxergo também a carência do povo brasileiro. O Brasil é um país que busca a todo custo endeusar seus atletas, vide o futebol; todo campeonato, “ídolos” são desesperadamente “criados”por imprensa e torcedores. Claro que em solo tupiniquim é injusto comparar qualquer outra modalidade esportiva ao futebol, porém, tenho a convicção de que um ÍDOLO realmente tem a capacidade de renovar uma paixão adormecida desde 1994 e por que não trazer esse esporte para a massa?
Infelizmente, Felipe Massa não é esse nome. E lamentavelmente não vejo uma luz, ou melhor, um ídolo no fim do túnel. Para tantos brasileiros que necessitam de um espelho, Felipe talvez só apareça no retrovisor traseiro. Uma pena, porque ainda vejo resquícios de um ótimo piloto.
A fraqueza da F1 perante ao consumidor geral é tanta que não houve esforços para se transmitir o GP de Montreal ao vivo no último domingo. Fomos colocados de lado no meio de uma transmissão para dar lugar a uma decadente seleção brasileira de futebol. Mas que é futebol; e vende. Haveria uma manobra para driblar a “coincidência” de horários, fosse ali um brasileiro brigando com chances reais por um título na F1?
Claro que há outros motivos para essa queda no Brasil, uma, inclusive, crucial: a F1 como prática esportiva é quase inexistente no Brasil. Para se desenvolver é necessário deixar o país, os pilotos estão sendo formados lá fora porque não existe estrutura ou organização aqui dentro. Corrijam-me se eu estiver errada, mas enxergo uma Confederação Brasileira de Automobilismo inoperante no país. Se os nossos jogadores são formados aqui, os pilotos também deveriam ser.
Tudo que falo aqui são impressões gerais, nesse momento não me refiro ao público fanático, ainda que, porventura, no fim das contas, ele seja o principal prejudicado. Estaríamos chegando no ponto em que acompanhar as transmissões de F1 só será possível pela internet? Espero que não, ainda curto uma boa e velha tevê.
Well, well, my dears… Durante esse final de semana me ocorreu a seguinte questão depois de ler, ouvir e ver algumas coisas relacionadas a nossa amada Fórmula 1: qual o futuro da categoria no Brasil? Estaria chegando (ou já chegou) ao fim a comoção geral em torno do esporte?
É sabido que o brasileiro em sua maioria, e especialmente em esportes como a F1, torce muito mais pelo piloto do que pela equipe. Apesar de coletivo, o esporte é travestido de individual. Eu mesma nunca torci por uma escuderia, mas sim por um piloto.
Pois bem, como eu acredito que seja de comum conhecimento também, aos veículos de comunicação brasileiros não interessa a transmissão de um produto que não seja rentável, que não gere, no frigir dos ovos, audiência. Os números da F1 não são mais os mesmos, a tal comoção em torno da categoria vai se esvaindo a cada ano. Na minha visão, uma das razões mais significativas para o declínio da F1 no Brasil, é a falta de um grande nome para se depositar esperanças. Se torcêssemos por um piloto (e não por uma equipe), está faltando uma peça nesse quebra-cabeça.
Sei que naturalmente F1 não é um esporte de massa, mas enxergo também a carência do povo brasileiro. O Brasil é um país que busca a todo custo endeusar seus atletas, vide o futebol; todo campeonato, “ídolos” são desesperadamente “criados”por imprensa e torcedores. Claro que em solo tupiniquim é injusto comparar qualquer outra modalidade esportiva ao futebol, porém, tenho a convicção de que um ÍDOLO realmente tem a capacidade de renovar uma paixão adormecida desde 1994 e por que não trazer esse esporte para a massa?
Infelizmente, Felipe Massa não é esse nome. E lamentavelmente não vejo uma luz, ou melhor, um ídolo no fim do túnel. Para tantos brasileiros que necessitam de um espelho, Felipe talvez só apareça no retrovisor traseiro. Uma pena, porque ainda vejo resquícios de um ótimo piloto.
A fraqueza da F1 perante ao consumidor geral é tanta que não houve esforços para se transmitir o GP de Montreal ao vivo no último domingo. Fomos colocados de lado no meio de uma transmissão para dar lugar a uma decadente seleção brasileira de futebol. Mas que é futebol; e vende. Haveria uma manobra para driblar a “coincidência” de horários, fosse ali um brasileiro brigando com chances reais por um título na F1?
Claro que há outros motivos para essa queda no Brasil, uma, inclusive, crucial: a F1 como prática esportiva é quase inexistente no Brasil. Para se desenvolver é necessário deixar o país, os pilotos estão sendo formados lá fora porque não existe estrutura ou organização aqui dentro. Corrijam-me se eu estiver errada, mas enxergo uma Confederação Brasileira de Automobilismo inoperante no país. Se os nossos jogadores são formados aqui, os pilotos também deveriam ser.
Tudo que falo aqui são impressões gerais, nesse momento não me refiro ao público fanático, ainda que, porventura, no fim das contas, ele seja o principal prejudicado. Estaríamos chegando no ponto em que acompanhar as transmissões de F1 só será possível pela internet? Espero que não, ainda curto uma boa e velha tevê.
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