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quarta-feira, 28 de maio de 2014

GGOO MEMÓRIA: 25 ANOS DA VITÓRIA DE EMERSON NA INDY 500, 1989

28 de maio de 1989, há 25 anos acontecia a 73ª edição das 500 milhas de Indianápolis. 

Corrida esta que ficou marcada por um final épico e a primeira vitória brasileira, com Emerson Fittipaldi guiando pela equipe Patrick após largar na primeira fila (terceiro) e liderar o maior número de voltas (158). Raul Boesel completou a prova na terceira posição.

Assista aos melhores momentos desta corrida histórica, com a narração do saudoso Luciano do Valle:

terça-feira, 11 de março de 2014

Boas mudanças na tradição das 500 Milhas*

* Por Teo José

A classificação para as 500 Milhas de Indianapolis será modificada a partir deste ano. No sábado vamos conhecer apenas os 33 carros que irão largar e a disputa pelas primeiras filas vai ficar para domingo.

No sábado os nove mais rápidos garantem uma vaga em um treino de 45 minutos, no dia seguinte, para definição da pole e das três primeiras filas. O restante volta no domingo também, para as definições das outras posições do grid.

Gostei, assim teremos 45 minutos de muita emoção para definição da pole e um premio superior a cem mil dólares. Vai ganhar em interesse. Antes a pole era definida no sábado e o domingo ficava apenas como chance derradeira para formação do grid nas últimas colocações.

Com esta alteração o sábado continua com grande peso e o domingo ainda mais, ou seja, vamos ter dois dias de belas disputas. A definição da pole, no horário de Brasília será entre três e 3h45 da tarde. A classificação acontece nos dias 17 e 18 de maio, a prova dia 25 (05).

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A VOLTA DE VILLENEUVE*

* Por Victor Martins

Se o mundo achava estranho ver Montoya voltando à Indy após uma ausência de 13 temporadas, pode deixar desde já o caso do colombiano para trás.

Horas atrás, a assessoria da Indy havia informado por nota que a equipe Schmidt Peterson fará um anúncio de piloto “campeão de uma categoria grande” em seu terceiro carro nas 500 Milhas de Indianápolis.

Pois Villeneuve, 19 anós após ter conquistado seu primeiro e único título, vai retornar à categoria em que se projetou no automobilismo. Em 1995, Jacques venceu a Indy 500 e o título pela Green #27. Foi o último ano antes da cisão IRL/Cart.

A corrida, aliás, deveria ter Scott Goodyear como vencedor, mas o compatriota de Villeneuve ultrapassou o pace-car na última relargada, tomando bandeira preta. Jacques, que no começo também havia sido punido com a perda de duas voltas, recuperou-se e conquistou uma das mais belas vitórias de sua época:


O anúncio será feito na próxima quarta-feira em Indianápolis. A princípio, Villeneuve vai participar da coletiva via satélite, mas Sam Schmidt e Davey Hamilton tentam fazer o canadense estar presente para o anúncio. Os titulares da SPM são Pagenaud e o estreante Aleshin.

Villeneuve, 42, depois da conquista da principal prova do automobilismo mundial e do campeonato, foi parar na F1, onde foi campeão em 1997.

Sensacional demais. Pena que o #27 durante a temporada já seja de Hinchcliffe. A Andretti o usa desde seu passado como parceira de Barry Green.

sábado, 19 de outubro de 2013

AO VIVO: FÓRMULA INDY | INDYCAR SERIES 2013


*** PRÓXIMAS TRANSMISSÕES AO VIVO ***
GP DE SAINT PETERSBURG - 24/03/2013 (domingo), 13:00h (horário de Brasília)
GP DO ALABAMA - 07/04/2013 (domingo), 16:00h (horário de Brasília)
GP DE LONG BEACH - 21/04/2013 (domingo), 17:30h (horário de Brasília)
SÃO PAULO INDY 300 (BRASIL) - TREINOS - 04/05/2013 (sábado), 08:30h, 12:00h e 14:30h
SÃO PAULO INDY 300 (BRASIL) - CORRIDA - 05/05/2013 (domingo), 12:30h (horário de Brasília)
500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS - POLE DAY - 18/05/2013 (sábado)
500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS - BUMP DAY - 19/05/2013 (domingo)
500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS - CORRIDA - 26/05/2013 (domingo), 13:00h (horário de Brasília)
GP DE DETROIT 1 - 01/06/2013 (sábado) - 16:30h (horário de Brasília)
GP DE DETROIT 2 - 02/06/2013 (domingo) - 16:30h (horário de Brasília)
GP DO TEXAS - 08/06/2013 (sábado) - 21:30h (horário de Brasília)
GP DE MILWAUKEE - 15/06/2013 (sábado) - 17:30h (horário de Brasília)
GP DE IOWA - 23/06/2013 (domingo) - 16:00h (horário de Brasília)
GP POCONO - 07/07/2013 (domingo) - 13:15h (horário de Brasília)
GP DE TORONTO 1 (CANADÁ) - 13/07/2013 (sábado) - 16:30h (horário de Brasília)
GP DE TORONTO 2 (CANADÁ) - 14/07/2013 (domingo) 16:30h (horário de Brasília)
GP DE MID-OHIO - 04/08/2013 (domingo) - 16:30h (horário de Brasília)
GP DE SONOMA - 25/08/2013 (domingo) - 17:30h (horário de Brasília)
GP DE BALTIMORE - 01/09/2013 (domingo) - 15:30h (horário de Brasília)
GP DE HOUSTON 1 - 05/10/2013 (sábado) - 16:30h (horário de Brasília)
GP DE HOUSTON 2 - 06/10/2013 (domingo) - 14:30h (horário de Brasília)
GP DE FONTANA - 19/10/2012 (sábado) - 22:00h (horário de Brasília)
TEMPORADA 2014 - CLIQUE AQUI

ACOMPANHE A CRONOMETRAGEM OFICIAL, AO VIVO. CLIQUE AQUI!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

REPLAY: F-INDY - TODAS AS VITÓRIAS BRASILEIRAS EM INDIANÁPOLIS

1989 - Emerson Fittipaldi
1993 - Emerson Fittipaldi
2001 - Hélio Castroneves
2002 - Hélio Castroneves
2003 - Gil de Ferran
2009 - Hélio Castroneves
2013 - Tony Kanaan

terça-feira, 4 de junho de 2013

Kanaan, o Corinthians do automobilismo*

* Por Bruno Vicaria


Para quem conhece minimamente o futebol, sabe que a base de fãs do Corinthians (eca) cresceu justamente no momento em que a equipe vivia um de seus piores momentos no quesito resultados. Entre 1954, data do título do IV Centenário, e 1977, quando o time do Parque São Jorge (eca) venceu o Campeonato Paulista, se passaram 23 anos.

E foi exatamente neste período que o "vírus" se espalhou de forma incomum, pois, tradicionalmente, vemos as torcidas das equipes crescerem justamente nas épocas de glória. Foi assim com Flamengo, Santos , Palmeiras, São Paulo, mas não com o Corinthians (eca), que, quando conquistou seus maiores títulos, no ano passado, já possuía uma das maiores torcidas do Brasil (apesar de ser palmeirense e poder contestar tudo da "gambazada", acredito que essa história de o Flamengo ser o maior um baita papinho furado).

Com Tony Kanaan, podemos dizer que aconteceu o mesmo. Quando ganhou seu título na Indy, em 2004, o povo não deu muita bola. Mas a história dele com Indianápolis, a obsessão de TK por essa conquista, aliada à sua infinita simpatia, só fez crescer cada vez mais sua base de fãs. Quanto mais ele perdia a Indy 500, mais fãs ele ganhava. E, a cada corrida, a comoção aumentava, pois parecia que o destino não queria premiá-lo, assim como acontecia com o Corinthians (eca) na década de 70, dos tempos da Invasão Corinthiana (eca) no Maracanã. Tanto TK quanto o Corinthians (eca) morreram muitas vezes na praia e aprenderam com o sofrimento.

Porém, a identificação imediata do público com quem luta e não desiste fizeram de Tony e do Corinthians (eca) duas instituições em suas áreas, mesmo que o chamado "pedigree" (leia-se conquistas) não fosse dos mais requintados. Mesmo largando em último, como em 2010, Kanaan era ovacionado a cada ultrapassagem, mesmo que ela valesse o 17º lugar. A mesma coisa com o Corinthians (eca), quando buscava passar pelas fases eliminatórias da Libertadores.

Porém, no caso dos dois, o tempo é rei. Demorou 101 anos para o Corinthians (eca) realizar seu sonho (mesmo que a Libertadores tenha começado nos anos 60, a meta do time sempre foi ser o melhor do mundo), e 11 anos para Kanaan fazer o mesmo. Levando em conta as características de cada um, esses 11 anos de TK valem o século do SCCP (eca). Porém, além do sonho, outra coisa os dois ganharam: o carinho das pessoas e um incentivo que faz até o mais fraco se sentir o mais forte. Afinal, os fortes jamais desistem.



PS: TK é são-paulino (eca).

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Kanaan e o oportunismo do brasileiro*

* Por Hugo Becker

Provavelmente, tudo o que havia para ser dito sobre a incrível vitória de Tony Kanaan nas 500 Milhas de Indianápolis, no último domingo (26), já foi dito. Mas gostaria de falar mais um pouco sobre, partindo de uma outra ótica.

O triunfo do brasileiro foi muito celebrado, no Brasil, por ele ser brasileiro, "um dos nossos calando a boca dos gringos".

Claro, é um direito e é justo torcer por seu compatriota. Faz parte do show.

Naquela tarde, após as últimas voltas e a bandeirada final – sem as imagens da comemoração de Tony, devidamente cortadas pela transmissão pífia da Band, rainha do antimarketing de um dos seus mais valiosos produtos –, a Indy atraiu, nas redes sociais e nos sites especializados, uma audiência que há tempos não se via por estas bandas.

Era a audiência do público médio, que na maior parte do tempo não dá a mínima para a categoria, até subestima a capacidade dos pilotos que lá estão e a qualidade das corridas que lá ocorrem. Procuravam a emocionante repercussão da "vitória do brasileiro em Indianápolis" – três palavrinhas mágicas para o brasilino de plantão.

Nada contra. É aceitável que se comemore o triunfo de um local. Isso ocorre em todos os países com representantes de alto nível em diversos esportes mundo afora. É claro que é um orgulho. Mas no Brasil, até este tipo de orgulho é distorcido e oportunista.

É preciso compreender o fato de que em outras nações com esportistas vencedores, há, quase sempre, um conhecimento da maior parte do público pela categoria em questão. Há, portanto, o entendimento de parte da história, dos contextos do presente e do real mérito da vitória ou da derrota. A celebração do triunfo de um local, neste caso, é muito mais consciente. Não é um oba-oba raso e infantil. É a concepção e a noção de um cenário que levou a uma vitória merecida ou não, a uma derrota justa ou não.

Mas no Brasil, qualquer vencedor de qualquer esporte recebe loas imediatas, celebrações entusiasmadas, pompas, glórias e fru-frus, vira ídolo instantâneo, guerreiro, gente como a gente, sangue tupiniquim, capa de revista. Aí a página vira em questão de semanas – às vezes, até dias – e o assunto seguinte ofusca a glória suprema do 'nosso irmão de pátria'. Ai dele, aliás, se não ganhar a competição seguinte. Vira um fracassado completo.

Este tipo de audiência extra saiu atrás de notícias e imagens da glória máxima do 'nosso' Kanaan no domingo passado. Ao contrário dos que realmente gostam da Indy – e não são poucos –, eles não conhecem as incríveis histórias de caras como James Hinchcliffe e Carlos Muñoz, duas enormes promessas. Não conhecem a importância da Penske, da Ganassi e da Andretti na categoria. Não fazem a menor ideia de que a KV é um time de médio pra pequeno, com chances raríssimas de vencer.

Eles conhecem Tony e Helio Castroneves. Com sorte, Bia Figueiredo. E só.

Essa alienação, em boa parte, é culpa das emissoras responsáveis pela transmissão e divulgação de eventos como Indy e F1. As edições e narrações insuflam o pachequismo na mente do brasileiro médio, criam expectativas baseadas em fatos que inexistem e descem a lenha quando a glória não vem. O mesmo acontece com o futebol da seleção brasileira, para ficar em outro exemplo bastante conhecido mas que a maioria ignora.

No Brasil, a chance de vermos arquibancadas lotadas comemorando – sim, comemorando – a vitória de um não-brasileiro em uma corrida internacional é nula. Absolutamente nula. No máximo, meia dúzia de gatos pingados comemoraram, de fato, a vitória de Hinchcliffe na SP Indy 300. Provavelmente sob a reprovação dos genuínos brasilinos.

Mas em Indianápolis, templo sagrado do automobilismo mundial, aquela imensidão de pessoas que tomou por completo o circuito simplesmente urrou de alegria quando Kanaan ultrapassou Ryan Hunter-Reay e assumiu a liderança da prova. Gritou mais ainda quando Franchitti, em seguida, arrebentou seu carro no muro da curva 1. A volta final, sob bandeira amarela, levou Tony às lágrimas antes mesmo de receber a quadriculada, por conta da espetacular euforia dos torcedores norte-americanos, europeus e latinos, com uma minoria absoluta de brasileiros.

Estes torcedores conhecem a categoria. Conhecem os pilotos, a história, os contextos, a trajetória. Idolatram TK e Helinho, como no passado veneraram caras como Alessandro Zanardi e Greg Moore, não pela nacionalidade, não pelo oportunismo nem pelo momento favorável, mas sim por reconhecerem o carisma desses pilotos, a luta de cada um deles para chegar ao topo, as derrotas mais duras, as sagas e as vitórias mais merecidas.

Isso é amar um esporte. Isso é desfrutar o esporte ao máximo, como um todo.

Foi por ver a Indy exatamente dessa maneira que eu fui, sim, às lágrimas, quando Tony recebeu a bandeira quadriculada e levou, enfim, sua primeira Indy 500, depois de tantos anos de azares, absurdos, sofrimentos e frustrações por lá. O cara mereceu demais, acima da cor da bandeira da terra onde nasceu.

Na minha emoção, sua nacionalidade não pesou em nenhum momento. E não deve jamais pesar. Não neste caso. A vitória é dele, não 'nossa'. Nada, na vida, é nosso. Nossa única posse somos nós mesmos, e na maior parte do tempo, fazemos mau uso disso. De quebra, há quem queira se apropriar da vitória dos outros, apenas por serem compatriotas.

Patriotismo, meus caros, é outra coisa. E isso, além de noção, o brasilino não tem.


Não Perde Mais, Tony Kanaan!*

* Por Teo José

A prova mais tradicional e fantástica do automobilismo teve ontem a sua edição de número 97. Tony Kanaan participou de 12, mais de 10% das provas. Esteve claramente perto de ganhar em, pelo menos, quatro. Só que o maior triunfo de sua carreira veio nesse domingo.

Na corrida em que mais vezes houve troca de liderança, com 68 em 200 voltas, Kanaan foi líder em 15 oportunidades. Sempre esteve entre os cinco primeiros. Desde o começo mostrou que tinha carro para vencer, como pelo menos mais sete pilotos.

Nas últimas quatro voltas, depois de uma amarela, pulou na frente e quando preparava para abrir vantagem outra bandeira amarela, devido a batida do Dario Franchitti. Faltando pouco mais de duas voltas, era claro que o sofrimento foi abreviado. As posições não seriam mais alteradas e a corrida terminaria com Safety Car.

Não caiu no colo. Foi uma vitória construída e de forma bem agressiva. Ganhou quem teve carro, cabeça e determinação desde o inicio. Acredito que mesmo sem a última amarela, ele iria abrir mais do que o suficiente para vencer.

Na verdade, não importa se estou certo ou errado. O que vale mesmo é a conquista. Tony é o tipo do piloto que nunca teve vida fácil. Sempre precisou lutar por tudo na sua vida. Neste ano, não está sendo diferente.

Começou a temporada ainda precisando fechar os buracos de patrocínio na sua equipe. Até o momento em que escrevo ainda não sei de quanto será seu prêmio. Pelo público de ontem, muita gente, cerca de 250 mil pessoas, o valor deve passar de dois milhões de dólares.

Descontando os impostos e a parte que fica para equipe, vamos calcular que engorde seu cofrinho em cerca de R$ 2 milhões.

Além disto a recompensa vem mais forte com o reconhecimento, o retorno de novos patrocínios e a carreira com um caminho mais longo e aberto. É o tipo da vitória que o piloto cresce e a equipe também.

Foi apenas o terceiro triunfo da equipe KV, antes tinha ganhado com Cristiano Da Matta e Will Power – a última vez em 2008. Tony voltou a vencer depois de quase três anos. Todos estes fatos mostram a grandeza que foi cruzar na frente.

Outro dia falamos aqui neste espaço que o objetivo maior dele neste ano era esta prova. A equipe se preparou melhor. Em uma edição muito equilibrada, a maior dos últimos tempos, brilhou a estrela do Tony. Brilhou mais do que isto: talento, garra, determinação.

Gosto de automobilismo assim. Onde regras, tecnologia, carros, modernidade são apenas alguns itens para se dar bem – mas onde o principal ainda é a cabeça e o coração do piloto.

Parabéns Tony! Não Perde Mais, Tony Kanaan!!!


terça-feira, 28 de maio de 2013

Detalhando a Indy 500 e o GP de Mônaco*

* Por Bruno Vicária

Foi uma vitória da perseverança. Tudo o que era para ser dito sobre a conquista de Tony Kanaan em Indianápolis já foi dito. Ele mais que mereceu e minha homenagem é uma charge feita pelo ótimo Maurício Moraes.

Mas vamos falar de mais detalhes das 500 Milhas:

- Kanaan assumiu a primeira posição em 15 oportunidades, liderando 34 voltas, apenas três menos que Ed Carpenter, o que mais andou na frente.

- Nada menos que 14 pilotos (mais de 1/3 do grid) liderou pelo menos uma volta.Foram 69 trocas de liderança durante a prova.

- A sequência de líderes: Carpenter-Kanaan-Carpenter-Kanaan-Andretti-Kanaan-Andretti-Kanaan-Andretti-Kanaan-Andretti-RHR-Power-Jakes-Carpenter-Andretti-Carpenter-Andretti-Carpenter-RHR-Andretti-RHR-Carpenter-Kanaan-Power-Kanaan-Viso-Muñoz-Kanaan-Allmendinger-Kanaan-Andretti-Kanaan-RHR-Muñoz-Tagliani-Bell-Hinchcliffe-Andretti-RHR-Viso-RHR-Allmendinger-RHR-Castroneves-Andretti-RHR-Muñoz-Dixon-Hinchcliffe-RHR-Allmendinger-Andretti-RHR-Andretti-RHR-Andretti-Kanaan-Andretti-Kanaan-Muñoz-Andretti-Muñoz-Hinchcliffe-Kanaan-RHR-Kanaan-RHR-Kanaan.

- Kanaan andou 34 voltas em primeiro, 48 em segundo, 14 em terceiro, 28 em quarto, 36 em quinto, 5 em sexto, 7 em sétimo, 7 em nono, 3 em décimo, 2 em 11º, 2 em 12º, 1 em 13°, 4 em 14º, 1 em 15º, 2 em 16º, 1 em 17°, 1 em 18º, 1 em 20º, 1 em 25º, 1 em 26º e 1 em 29°.

- O recordista de voltas em uma posição foi Josef Newgarten: 122 voltas (!) em 29º.

- 26 pilotos terminaram a prova, com 28 classificados no resultado final. Um ótimo número para uma 500 Milhas.

- A Andretti dominou as posições 2-3-4 do resultado final, com uma grande atuação do colombiano Carlos Muñoz, que, se tivesse mais uma volta, teria passado TK. Ele simplesmente ofuscou a sensação Tristan Vautier, que foi bem discretinho em Indianápolis (16º).

- Marco Andretti é o novo líder do campeonato. Pela primeira vez na história da nova Indy, um Andretti lidera a classificação.

- A sexta posição de Castroneves o jogou para terceiro no campeonato, cinco pontos atrás de Takuma Sato, o 13º.

- A.J. Allmendinger terminou em um bom sétimo lugar, mas quem merece mais destaque que ele é Justin Wilson, melhor Honda na prova, quinto, posição que o fez ir para sexto no campeonato.

- De longe, este é o pior ano da Ganassi na história da nova Indy.

- Ryan Briscoe também andou bem apagadinho, em 12º. Se queria voltar para a categoria, não vai conseguir desse jeito.

- Bia Figueiredo fez bem bonito e terminou em 15º. Praticamente ninguém notou as presenças de Simona de Silvestro, Katherine Legge e Pippa Mann na prova.

- A mesma coisa aconteceu com Conor Daly, filho do ex-piloto de F-1 Derek Daly.

- Quem merecia um melhor resultado era Ernesto Viso, que ficou em um mirrado 18º lugar, mas brigou no pelotão da frente a corrida inteira.

- Vencedor de duas corridas neste ano, James Hinchcliffe também não brilhou e foi apenas o 21º.

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Perto das 500 Milhas, a prova de Mônaco foi apenas razoável. Foi interessante por ter as pessoas certas na frente, a Mercedes, que segurou o mundo todo durante toda a corrida, o que, certamente, deixou a disputa mais atrativa. Contudo, méritos para Rosberg, que conseguiu se sustentar em primeiro, mesmo com a pressão das Red Bull.

Tem muita gente colocando a culpa da batida de Massa no próprio piloto. Alguns alegam que em 2002 ele já havia tirado Enrique Bernoldi da prova neste mesmo ponto (Ste. Devote), mas seria muito leviano afirmar isso sem saber o parecer técnico da Ferrari, que já disse: não foi culpa dele. Isso é coisa de gente que não tem o que fazer.

No fim, acabou sendo uma corrida interessante para o campeonato, apesar de Vettel ainda seguir na frente, com 20 pontos de vantagem para Raikkonen. Essa diferença seria menor, certamente, se o finlandês não tivesse enfrentado problemas no finalzinho.

Para Alonso a coisa complicou mais um pouquinho, são quase 30 pontos. Ou seja, ele volta à liderança, no mínimo, em duas corridas. Canadá e Inglaterra, tradicionalmente, são pistas boas para a Ferrari, mas a primeira é propícia a surpresas, então é difícil dizer.

Mesmo com a vitória, Rosberg está bem longe de Hamilton: a diferença entre os dois é de 15 pontos. O que faz a gente crer que a Mercedes ainda está longe de preferenciar alguém, mesmo Rosberg tendo feito três poles e vencido uma prova.

O acidente de Massa não foi culpa dele, mas Mônaco é a segunda prova dele no ano fora dos pontos e isso pode gerar uma pressão maior dentro da Ferrari, pois, tirando Grosjean, os outros pilotos de Red Bull, Mercedes e Lotus estão na frente dele. E isso reflete no campeonato de equipes: 41 pontos atrás da Red Bull e 11 à frente da Mercedes.

A Force India se estabeleceu como a quinta força do campeonato, deixando a McLaren em sexto. Já a Toro Rosso deixou a Sauber para trás, enquanto a Marussia vem ganhando da Caterham. Entre eles, a Williams.

Falando em McLaren, não vi problemas na pilotagem de Sergio Perez. Só acho que ele se encheu de confiança demais, por isso errou. Isso se chama maturidade, vem com o tempo. Achei até legal, pois provocou a ira de Raikkonen.

Sobre o acidente envolvendo Maldonado e Chilton, o inglês da Marussia foi grosseiro, mas Maldonado também teve imaturidade. Ambos sabiam que ali não tem como passar. Mesmo assim, um tentou e o outro se defendeu. Não ia dar certo, como acabou não dando. Ficou barato para Chilton, uma vez que Grosjean foi punido por atropelar Ricciardo. Dois acidentes de iguais proporções no quesito gravidade, mas que foram analisados com pesos diferentes.

REPLAY: F-INDY - 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS, 2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A NOVA CARA DO TROFÉU*

* Por Victor Martins


O cara esperou 12 anos por isso, a vida toda da carreira pensando nisso, abrindo mão de títulos se fosse possível só por isso. E parecia, sim, que seria aqueles casos de perseguição a algo que nunca lhe seria tangível, como se a sina tivesse de fazer parte do currículo.

O 12º lugar no grid não era nada, mas diante da força de Penske e Andretti, não havia ninguém ali a apontar favoritismo. Mas bastaram as primeiras voltas para notar que o carro estava no chão, andando na mesma toada das grandes, e pilotando o fino, seu nome passou a ser forte nas apostas. O último pit foi lento, e com Hunter-Reay andando forte e este fantástico Muñoz pintando como zebra histórica, as dúvidas vieram à tona. A penúltima bandeira amarela, a de Rahal, foi crucial naquele momento: o de ficar em segundo para pegar o vácuo na relargada e retomar a ponta, e a última sacramentou a vitória.

Destas curiosidades que a vida traz, foi o acidente do grande amigo Franchitti que trouxe a quadriculada da glória e da realidade do sonho.

Ninguém merecia mais no mundo que Kanaan ganhar as 500 Milhas de Indianápolis, e sua “cara feia” vai ser estampada no troféu. O mundo todo venceu, sorri e chora junto.

COLUNA DO ROQUE: O DIA CHEGOU!

O dia perfeito para quem gosta de corrida acabava de entrar no período vespertino. Entre uma garfada e outra na tradicional macarronada de domingo, todos estavam ligados ao que acontecia na TV. A expectativa, nos comentários do chat da GGOO, era que possivelmente hoje era o dia.

Porém, precavidos que somos, sempre lembramos das agruras que Rubens Barrichello passava nos GP's Brasil em Interlagos e de Tony Kanaan em Indianápolis. Mas a expectativa era alta, ainda mais em uma pista onde o lugar de largada não fazia tanta diferença assim, se você tiver um bom carro.

E na largada vimos despontar como um dos favoritos ao vê-lo assumir a liderança em vários trechos de volta. E com isso, a expectativa ia aumentando com o passar das voltas. Os poucos acidentes da prova deixavam no ar a sensação de que tudo seria resolvido depois do último pit stop, onde a equipe, tão tradicional com erros de estratégia não poderia falhar. Desta vez, apesar de certa demora, deu tudo certo.

Parecia, enfim, que domingo era o dia. Na contagem regressiva das voltas, o importante era estar lá na frente. E, com os olhos cada vez mais pregados na TV, entre o incomodo sofá e a tentativa de ficar calmo de pé, parecia que, enfim chegara o dia. Faltavam 4 voltas quando assumiu a ponta da corrida, para logo em seguida, ver seu amigo Franchitti se estatelar no muro.

O dia, enfim, chegou. E chegou tal como acontecera com Emerson Fittipaldi, em 1989. Como a muito tempo não fazia, pulei e gritei com essa vitória. Como se fosse um grande desabafo por tudo que já ocorrera em sua carreira e ainda mais por tudo o que tinha acontecido na nossa frente, na SP Indy 300.

O domingo ficou mais alegre. O dia chegou. E Tony, parabéns! Você merece!


domingo, 26 de maio de 2013

TONY KANAAN VENCE EM INDIANÁPOLIS, ASSISTA O QUE A BAND NÃO MOSTROU



Abaixo, os últimos momentos da prova com a narração de Luciano do Valle e o corte da emissora em hora totalmente errada, sem ao menos esperar o grande vencedor descer do carro, perdeu-se um momento histórico para transmitir um jogo de futebol sem a menor importância:


E toda a "cobertura" pós-corrida da emissora limitou-se a uma rápida entrada gravada (menos de um minuto) no intervalo do futebol, lamentável:

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Fim de semana de definição nas 500 Milhas*

* Por Teo José


Neste sábado vamos conhecer o pole position e as primeiras posições no grid de largada das 500 Milhas de Indianápolis. A prova tem largada no dia 26. Dentro da programação, os treinos livres acontecem até sexta. No sábado, dia 18, a definição das principais colocações (13h00 às 19h00 – horário de Brasília) e no domingo o restante do grid. Depois a pista é fechada e reaberta na sexta-feira (24). A prova tem largada no domingo.

Não deveremos ter disputa para entrar no grid – já que 35 carros estão inscritos, mas só 33 pilotos. Este segundo é o número máximo no grid. Se ainda não surgiram nomes para os outros dois, acredito que seja difícil em cima da hora.

As temperaturas estavam bem baixas nos primeiros dias e existe até possibilidade de chuva nos dois últimos dias de treinos, o que complica muito a vida das equipes e pilotos no acerto dos carros.

Isto pode provocar surpresas no fim de semana e, também, na prova. Os pilotos mais experientes e equipes maiores, em um acerto básico, podem ter vantagem.

O Brasil continua com seus três representantes: Hélio Castroneves, Tony Kanaan e Bia Figueiredo. A equipe KV, do Tony, fez um trabalho especial visando só Indianápolis. E o piloto não esconde que a vitória se não for seu principal objetivo no ano, é uma das principais metas.

CRASH: CONOR DALY (INDY 500 2013 - TREINOS LIVRES)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

BIA É CONFIRMADA PARA ETAPAS DE BARBER, LONG BEACH, SÃO PAULO E INDY




A equipe Dale Coyne confirmou, nesta quarta-feira, a presença de Bia Figueiredo nas próximas quatro etapas da temporada 2013 da Indy, incluindo as duas mais importantes do ano para a piloto: a de Barber, que acontece já neste fim de semana, Long Beach (21 de abril), a corrida doméstica em São Paulo (5 de maio) e as 500 Milhas de Indianápolis (26 de maio), informa o site Tazio.

Com patrocínio da Ipiranga, que garante, por enquanto, apenas um programa parcial na categoria, a brasileira já havia fechado acordo de última hora com a equipe para correr na rodada de abertura, em São Petersburgo, há dois domingos.

Na Flórida, Bia não apresentou um bom desempenho, já que mal teve tempo de testar o carro e ainda sofreu com diversos problemas ao longo dos treinos livres. Por isso, classificou-se na 25ª e última colocação no grid de largada, e abandonou a prova por falha mecânica, após passar todas as voltas na rabeira do pelotão.

Barber é um local onde a paulista de Taboão da Serra pode ter melhor sorte. Apesar de nunca ter corrido oficialmente por lá (ficou de fora da edição de 2011 por estar com a mão quebrada), foi essa a pista onde ela realizou sua única bateria de testes com a Dale Coyne antes do início da campanha. O companheiro de equipe da piloto continuará a ser o inglês Justin Wilson.

“Vai ser muito importante fazer mais essas duas corridas [Alabama e Long Beach] antes de São Paulo, não somente para eu pegar mais ritmo de corrida, como para o entrosamento com meu time de mecânicos e engenheiros, que está em construção”, disse a competidora de 28 anos, que no entanto admitiu que a etapa de Birmingham será bastante diferente do que as duas posteriores, muito por conta do tipo de traçado.

“A pista onde vou correr neste fim de semana tem características bem diferentes de Long Beach e São Paulo, que são circuitos de rua, travados. Barber é um misto permanente longo e rápido, com apenas uma freada forte. Até fisicamente o tipo de exigência é diferente dos circuitos de rua”, frisou.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

10 corridas sensacionais de 2012*

* Publicado no site Autoracing


A temporada de 2012 da Formula 1 foi espetacular, mas nem só de F1 vive o fã de automobilismo no Autoracing. Tivemos muitas corridas excelentes em outras categorias

Abaixo você verá uma seleção de 10 grandes corridas em outras categorias que, se você não viu, veja agora alguns de seus melhores momentos!

Auto GP Marrocos – corrida 1
O destaque dessa corrida foi uma batalha roda-a-roda emocionante entre Sergio Campana e Adrian Quiafe-Hobbes.




Superstars – corrida 1 em Mugello
Melhores momentos de uma corrida selvagem desde o início. Destaque da batalha entre Johnny Herbert e Andrea Larini



Formula Indy – GP de Fontana
A corrida final da temporada numa das pistas mais rápidas do mundo.



F3 Europeia Open – Spa-Francorchamps corrida 1
A série F3 European Open pode não ser o mais prestigiado dos campeonatos de Formula 3, mas produziu uma das melhores corridas de 2012 no fabuloso circuito de Spa-Francorchamps.

Gianmarco Raimondo teve uma vitória apertada sobre Mans Grenhagen após uma batalha frenética ao redor do circuito clássico belga.


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GP2 Valencia Sprint Race
Veja as últimas voltas com uma performance inesquecível do brasileiro Luiz Razia, que fez uma dupla ultrapassagem por fora para vencer!



DTM em Norising
Numa das pistas mais clássicas do DTM, Jamie Green ultrapassa Bruno Spengler e Martin Tomcyk para vencer na última curva.



ALMS em Elkhart Lake
Na mais bela pista dos Estados Unidos, só comparável a Spa-Francorchamps, a batalha final entre Guy Smith e Lucas Luhr foi antológica. Após 4 horas de corrida, Lucas Luhr, que recuperou 4 voltas de atraso devido a um vazamento de água no início da corrida, chega roda-a-roda na última curva. A diferença entre eles na linha de chegada foi de 0,1s.



GP3 em Monza – corrida 2
O resultado do campeonato da GP3 trocou de mãos durante a corrida em Monza. O confronto foi tão intenso que não havia tempo para piscar. Mitch Evans tinha uma vantagem de 14 pontos antes da corrida, mas alinhou em último no grid, enquanto o rival Daniel Abt largou em oitavo.

Evans fez uma tentativa corajosa para avançar no grid, mas quando ele saiu da pista nas curvas de Lesmo e Abt assumiu a liderança, parecia que o campeonato estava perdido.

Então veio a recompensa. Tio Ellinas ultrapassou Abt para vencer – e enviou do campeonato de volta para o piloto da Arden.



Formula Renault 3.5 em Barcelona – corrida 2
Última corrida para decidir o título, mas este transbordou em um confronto polêmico entre dois pilotos.

Robin Frijns, Jules Bianchi e Sam Bird foram todos para a última corrida no Circuito da Catalunha, com chances de vencer o título. Com Frijns segurando Bianchi após os pit stops obrigatórios, parecia que o resultado tinha sido resolvido.

Então Bianchi conseguiu ultrapassar Frijns no final da reta, mas Frijns retaliou logo em seguida e eles se tocaram. Bianchi saiu da pista e bateu. A ultrapassagem de Frijns sobre Bianchi foi considerada muito “otimista” pelos fiscais, que puniram Frijns com acréscimo em seu tempo final de corrida. Mesmo assim, com Bird conseguindo apenas o sétimo lugar, Frijns foi o campeão.

Enquanto isso, o impressionante português Antonio Felix da Costa contabilizou mais uma vitória em seu currículo.



500 Milhas de Indianapolis
Havia um ar sombrio quando a Indy voltou a Indianápolis para 96ª edição de uma das maiores corridas do esporte a motor. O vencedor do ano passado, Dan Wheldon, que tragicamente perdeu a vida em um acidente em Las Vegas em outubro de 2011, foi homenageado durante o evento.

Dario Franchitti sofreu um revés no início da corrida e caiu para o último lugar, o que foi um prelúdio para um desempenho que seu amigo Wheldon teria ficado orgulhoso.

Ao contrário das previsões, os pilotos com motor Honda – como Franchitti – estavam fortes durante a corrida. Franchitti encostou no companheiro de equipe Scott Dixon. Atrás deles havia outro piloto Honda querendo a liderança: o ex-piloto de F1 Takuma Sato.

Com duas voltas para o final Franchitti mergulhou por dentro de Dixon na curva 1 e Sato o seguiu, o que deixou Dixon em terceiro. Começando a volta final, Sato ainda estava perto de Franchitti e tentou repetir a ultrapassagem sobre Dixon.

Mas o carro de Sato perdeu aderência e ele foi para o muro. De alguma forma Franchitti conseguiu se desvenciliar do acidente e, pelo segundo ano consecutivo, a Indy 500 foi decidida por um acidente dramático na última volta.

A corrida, que teve um número recorde de mudanças na liderança, terminou com Franchitti coroado pela terceira vez como o vencedor da Indy 500.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012