sábado, 9 de março de 2013

F1: EQUIPES E PILOTOS 2013

Foram mais de três longos meses desde a última corrida. Mas no próximo final de semana, na Austrália, terá início a temporada 2013. E são essas as onze equipes e os vinte e dois pilotos que iniciam a disputa pelo título do 64º Campeonato Mundial de Fórmula 1:

Equipe: RED BULL Racing
Motor: RENAULT
Chassi 2013: RB9
Lançamento: 03/02/2013 (confira como foi)
1 - SEBASTIAN VETTEL - Alemanha
2 - MARK WEBBER - Austrália


Equipe: Scuderia FERRARI 
Motor: FERRARI
Chassi 2013: F-138
Lançamento: 01/02/2013 (confira como foi)
3 - FERNANDO ALONSO - Espanha
4 - FELIPE MASSA - Brasil


Equipe: Vodafone MCLAREN Mercedes
Motor: MERCEDES
Chassi 2013: MP4-28
Lançamento: 31/01/2013 (confira como foi)
5 - JENSON BUTTON - Inglaterra
6 - SERGIO PEREZ - México


Equipe: LOTUS F1 Team
Motor: RENAULT
Chassi 2013: E21
Lançamento: 28/01/2013 (confira como foi)
7 - KIMI RAIKKONEN - Finlândia
8 - ROMAIN GROSJEAN - França

Equipe: MERCEDES AMG Petronas F1 Team
Motor: MERCEDES
Chassi 2013: W04
Lançamento: 04/02/2013 (confira como foi)
9 - NICO ROSBERG - Alemanha
10 - LEWIS HAMILTON - Inglaterra


Equipe: SAUBER F1 Team
Motor: FERRARI
Chassi 2013: C32
Lançamento: 02/02/2013 (confira como foi)
11 - NICO HULKENBERG - Alemanha
12 - ESTEBAN GUTIERREZ - México


Equipe: Sahara FORCE INDIA F1 Team
Motor: MERCEDES
Chassi 2013: VJM06
Lançamento: 01/02/2013 (confira como foi)
14 - PAUL DI RESTA - Escócia
15 - ADRIAN SUTIL - Alemanha


Equipe: WILLIAMS F1 Team
Motor: RENAULT
Chassi 2013: FW35
Lançamento: 19/02/2013 (confira como foi)
16 - PASTOR MALDONADO - Venezuela
17 - VALTTERI BOTTAS - Finlândia


Equipe: Scuderia TORO ROSSO
Motor: FERRARI
Chassi 2013: STR8
Lançamento: 04/02/2013 (confira como foi)
18 - JEAN-ERIC VERGNE - França
19 - DANIEL RICCIARDO - Austrália


Equipe: CATERHAM F1 Team
Motor: RENAULT
Chassi 2013: CT03
Lançamento: 05/02/2013 (confira como foi)
20 - CHARLES PIC - França
21 - GIEDO VAN DER GARDE - Holanda


Equipe: MARUSSIA F1 Team
Motor: COSWORTH
Chassi 2013: MR-02
Lançamento: 05/02/2013 (confira como foi)
22 - JULES BIANCHI - França
23 - MAX CHILTON - Inglaterra

Bia Figueiredo correrá pela Dale Coyne Racing no 2013 IZOD IndyCar Series


* Por Americo Teixeira Jr.

A piloto brasileira Bia Figueiredo disputará a temporada 2013 do IZOD IndyCar Series pela Dale Coyne Racing e terá como companheiro de equipe o inglês Justin Wilson. A parceria, que é substancialmente amparada pela marca de conbustíveis Ipiranga, será assinada na próxima semana.

A piloto já fará parte do Open Test, que será realizado de 11 a 13 no Barber Motorsports Park, em Birmingham, no Alabama. Trata-se do teste coletivo e oficial da Indycar, sendo o primeiro dia dedicado à imprensa e os demais a testes de pista. É nessa ocasião que o contrato será assinado.

O Diário Motorsport pode garantir, ainda, que a verba atualmente disponível não permite a participação de Bia, pelo menos por enquanto, em toda a temporada, mas as necessidades complementares fazem supor que apenas alguns detalhes impedem afirmar, neste momento, que a Mais Bela das Pistas fará todo o campeonato.

Mesmo que o pior aconteça, certamente será uma das atrações em São Paulo e retornará mais uma vez ao Indianapolis Motor Speedway. O objetivo é permitir que novos apoiadores se juntem aos atuais ao longo do campeonato para que todas as 19 provas sejam cumpridas sem qualquer interrupção.

Já no âmbito da Dale Coyne Racing, a equipe passou a semana trabalhando num carro pintado de azul e amarelo, mas sem qualquer adesivação até o final da sexta-feira. Com esse passo definitivo em torno da presença da piloto brasileira, o carro que será mostrado no Media Day de 11 de março já estará com seu layout definitivo.


F1: REGULAMENTO 2013


O regulamento da temporada 2013 do Mundial de F1 tem sua base muito parecida com o do ano passado, mas compreende diferenças cruciais, tanto no aspecto técnico, quanto no desportivo. Visualmente, a categoria adotou o chamado ‘painel de vaidade’, peça que as equipes podem usar para esconder o degrau no bico, que deixava os carros com aparência bastante impopular. Assim, várias equipes fizeram uso do expediente: Ferrari, Force India e Toro Rosso, além da McLaren, que continua sem degrau para 2013.

Outras mudanças relevantes foram a extinção do duplo DRS e o aumento do peso mínimo dos carros. O limite anterior, que era de 640 kg, foi elevado a 642 kg por conta das novas configurações dos pneus, novamente desenvolvidos pela Pirelli, fornecedora exclusiva da F1. A fábrica de Milão, aliás, também traz uma mudança: os compostos duros, outrora com as laterais pintadas na cor cinza, agora passam a receber a cor laranja, justamente para facilitar a identificação por parte do telespectador e de quem acompanha a corrida nos autódromos pelo mundo.

Diferente dos últimos três anos, o grid da F1 não conta com a presença da HRT, que faliu. Assim, serão 22 os carros em 2013. Dessa forma, o número de eliminados no Q1, primeira parte do treino de classificação, caiu para seis.

*** REGULAMENTO ESPORTIVO

* PILOTOS

Cada equipe poderá usar quatro pilotos diferentes em uma mesma temporada, podendo somar pontos com cada um deles. Cada equipe também poderá usar pilotos adicionais em qualquer sessão de treinos livres de sexta-feira, sendo vedada a participação de mais de dois pilotos por equipe na mesma sessão, desde que, obviamente, cada competidor tenha sua Super Licença outorgada junto à FIA.

* SISTEMA DE PONTUAÇÃO

Os pontos serão distribuídos a cada corrida e de acordo com a classificação final dos pilotos e construtores em cada etapa dos respectivos mundiais de F1. A pontuação segue o padrão dos últimos dois anos:

1º lugar – 25 pontos
2º lugar – 18
3º lugar – 15
4º lugar – 12
5º lugar – 10
6º lugar – 8
7º lugar – 6
8º lugar – 4
9º lugar – 2
10º lugar – 1

Caso a corrida tenha duração de menos de duas voltas, não haverá soma de pontos. Se a prova durar mais de duas voltas, mas menos de 75% da distância original prevista, serão computados metade dos prontos previstos no regulamento. Apenas se o líder completar 75% ou mais da distância original, os pontos serão computados em sua totalidade.

* TESTES 

Nenhum piloto poderá percorrer mais de 15 mil km de testes em um mesmo ano. Não é permitida a realização de testes entre o período de fim de semana de GP, durante agosto ou entre a semana que antecede a primeira etapa do Mundial até 31 de dezembro do mesmo ano, com exceção aos testes aerodinâmicos, que são feitos em linha reta. As filmagens promocionais não se incluem neste ínterim, uma vez que não são considerados testes para a FIA, que só permite tal atividade com o uso de pneus de demonstração.
Classificação

A sessão classificatória, responsável por definir o grid de largada, está dividida em três partes: Q1, Q2 e Q3. Durante o Q1, qualquer piloto, cujo tempo exceda os 107% do melhor tempo marcado durante este segmento, ou que não chegue a marcar tempo, não poderá participar da corrida. Entretanto, devido a circunstâncias excepcionais, os comissários podem permitir ao carro começar a prova. Os seis pilotos mais lentos do Q1 são eliminados e não avançam ao Q2. Dos 16 restantes no Q2, apenas dez avançam para o Q3. Nesta fase, os mais rápidos determinarão para determinar o pole e o grid de largada das cinco primeiras filas na corrida.
Carro-reserva, motor e câmbio

Nenhum piloto poderá ter mais de dois carros disponíveis para seu uso em qualquer momento durante a prova. Nenhum competidor poderá usar mais de oito motores em uma mesma temporada. Caso o piloto viole o regulamento, perderá dez lugares no grid.
Nenhum piloto poderá usar mais de uma caixa de câmbio durante cinco etapas consecutivas em que sua equipe participe. Caso algum competidor faça troca da caixa de câmbio, este perderá cinco lugares no grid de largada do GP onde cometeu a infração.

* MECÂNICOS 

No chamado toque de recolher, nenhum membro da equipe que esteja associado, de alguma maneira, com o manejo dos carros poderá estar no circuito nos seguintes períodos:
Um período de oito horas — e não mais seis, como era até 2012 —, que começa 11 horas antes do início do primeiro treino livre; com exceção de Mônaco, um segundo período que começa dez horas e meia depois do fim do treino livre 2 e termina três horas antes do início do terceiro treino livre; em Mônaco (cujo P1 é tradicionalmente realizado na quinta), o segundo período começa 32 horas e meia depois do fim do treino livre 2 e termina três horas antes do começo do treino livre 3. Cada escuderia pode quebrar estas diretrizes em até duas ocasiões ao longo do Mundial, enquanto no ano passado o limite era de quatro corridas. Entretanto, essas exceções não podem ser quebradas no mesmo GP.

* PNEUS 

A Pirelli é a única fornecedora de pneus da F1. A fabricante disponibiliza seis tipos de compostos: quatro opções para seco — duro, médio, macio e supermacio —, um para chuva intensa e outro intermediário. Dos quatro para seco, a Pirelli seleciona dois por GP (um que é tecnicamente chamado de prime, o mais duro deles, e o segundo, o option, o mais macio). Os intermediários e os de chuva intensa estão sempre à disposição.

Cada piloto tem à sua disposição um máximo de 11 jogos de pneus para pista seca, sendo que seis são prime e cinco option por GP. Nenhum piloto poderá usar mais de quatro jogos de intermediários e três de chuva intensa em uma etapa da temporada.

* O QUE MUDOU?

DRS — asa móvel: Diferente do que acontecia até a temporada passada, em 2013 o uso da asa móvel só será permitido nas áreas pré-determinadas pela FIA para cada pista do calendário também nos treinos livres e sessões classificatórias. Em condições de baixa visibilidade, o diretor de prova pode decidir pelo veto ao uso da asa móvel até que a situação voltar ao normal.

Taxa de adesão: Cada uma das 11 equipes inscritas para a disputa do Mundial de F1 em 2013 tem de pagar uma taxa padrão de US$ 500 mil além de cada ponto somado na temporada passada. O regulamento, contudo, prevê que a campeã do mundo, no caso, a Red Bull, pague uma taxa de US$ 6 mil maior para cada ponto conquistado — ou seja, 460 pontos x US$ 6 mil = US$ 2,76 milhões. As outras equipes pagam US$ 5 mil por cada ponto conquistado.

*** REGULAMENTO TÉCNICO

* DIMENSÕES

A largura total dos carros da F1 em 2013 não deve exceder 1.800 mm, sem contar os pneus. A altura total não pode ultrapassar 950 cm. Já o peso não pode ser menor que 642 kg, incluindo o piloto e considerando o tanque do carro vazio.
Altura do bico

O regulamento técnico obriga a redução do limite de altura do bico dos carros da categoria de 62,5 para 55 cm, apêndice que proporcionou à boa parte dos projetistas das equipes a concepção de carros com saliências na parte dianteira, o famoso degrau no bico. A intenção da FIA foi garantir que todas as partes do bico estejam abaixo da altura das laterais do cockpit, assegurando assim a segurança dos pilotos no caso de uma batida em ‘T’. Mas as equipes são facultadas a usar um ‘painel de vaidade’ para ocultar o degrau.

* DISTRIBUIÇÃO DE PESO

A F1 mudou um item no regulamento introduzido na temporada passada. A regra compreende uma gama limitada de ajuste para a distribuição de peso, visando assim ajudar os pilotos na adaptação aos pneus Pirelli. Assim, o peso na dianteira e na traseira não poderá ser menor que 292 e 343 kg, respectivamente, durante todas as sessões de classificação.

* TESTE DE FLEXIBILIDADE

A FIA definiu, no regulamento técnico, que os testes para flexão da asa dianteira serão mais rigorosos em 2013. Segundo o documento, a asa não pode flexionar mais do que 10 mm verticalmente ao sofrer um teste de carga. No fim das contas, a ideia é banir qualquer possibilidade de que haja um bico flexível, algo que acarretaria ganho aerodinâmico, como se suspeitou da Red Bull nas últimas temporadas.

* CRASH-TESTS

O regulamento agora prevê mudanças e maior rigor na aplicação dos testes de impacto dos chassis da F1. Todas as células de sobrevivência fabricadas por uma equipe serão submetidas a um crash-test, e não apenas uma, como era antigamente.

* FORÇA MAIOR

Segundo o regulamento técnico, os pilotos devem garantir uma amostra de 1 L de gasolina no carro para serem avaliadas a qualquer momento do fim de semana. Depois de uma sessão de treinos, se um carro não for levado de volta para os boxes pelas suas próprias forças, ele será obrigado a fornecer este 1 L de combustível para análise, mais a quantidade de combustível que seria necessária para o piloto chegar aos boxes. Essa quantidade adicional de combustível será determinada pela FIA. Dessa forma, caso um piloto tenha algum problema no retorno aos boxes depois do fim de uma sessão classificatória, mas tenha quantidade suficiente de combustível, nada lhe implicará punição.

sexta-feira, 8 de março de 2013

SENNA ESPECIAL: DOCUMENTÁRIO "ACELERE AYRTON", 1986

F1 Dijon 1979 (Full Race)

SP INDY 300 2013: S DO SAMBA SERÁ MODIFICADO


O S do Samba, primeira curva do circuito do Anhembi, palco da corrida paulistana da Indy, foi modificado para a quarta edição do evento. A primeira perna da curva será alargada em dois metros, o que deve melhorar a segurança e dar mais espaço para disputas por posição entre os pilotos, informa o site Grande Premio.

Projetista do traçado, o neozelandês Tony Cotman esteve na Zona Norte da cidade de São Paulo na última semana para vistoriar as condições do circuito. A visita aconteceu dois meses antes da prova que está marcada para o dia 5 de maio. Cotman alertou também para trechos em que a água pode acabar ficando empoçada em caso de chuva – que deu as caras nos três últimos anos.

“As principais alterações aqui são novas ondulações ou depressões, que podem causar empoçamento de água da chuva – o que reduz a aderência dos carros”, destacou.

Sobre a alteração feita no S do Samba, Cotman explicou, chamando a atenção também para as relargadas em fila dupla. “Vamos deixar a primeira curva do esse um pouco mais larga, cerca de dois metros. Pode parecer pouco, mas é significativo em termos de disputas de freada entre os pilotos. Nas relargadas em fila dupla, acontecem oportunidades que convidam ao acidente. E isso pode acontecer quatro, cinco vezes em uma mesma corrida. Todos os anos tivemos acidentes múltiplos ali”, falou.

“A ideia é que os pilotos possam disputar posições ali com menos riscos. Esse trecho talvez já seja o principal local de ultrapassagem, mas vai ficar melhor”, acrescentou o projetista.

Finalmente, Cotman aproveitou para palpitar acerca do resultado da quarta prova realizada em São Paulo. Ele torce pelo fim da hegemonia do australiano Will Power, vencedor das três provas já disputadas na passarela do samba. “Estou feliz em ver o Power ganhar corridas. Mas, sinceramente, eu queria muito ver um brasileiro vencendo aqui. Por que não este ano?”, indagou.

CLASSIC PHOTO: A CHEGADA DE FITTIPALDI À EUROPA

Meu primeiro carro Magic Merlyn antes da minha estréia na Europa Março 1964 Wimbledon Inglaterra junto com o meu irmão Wilson!

ALGUÉM ME EXPLICA?

quinta-feira, 7 de março de 2013

GGOO BOLÃO F1 2013


Vai começar a temporada 2013 da Fórmula 1 e com ela teremos o início da disputa da SEXTA EDIÇÃO do "GGOO BOLÃO F1". As inscrições estão abertas e as apostas para a primeira corrida já podem ser feitas. Seja pelo amor às corridas, pelo prazer de tirar um sarro dos amigos ou por total falta de algo melhor para se fazer, PARTICIPE!


*** REGULAMENTO ***

1 - PONTUAÇÃO 
* 1.1 - Serão distribuídos 130 (cento e trinta) PONTOS POR GP, da seguinte forma:

CLASSIFICAÇÃO (aos sábados):
Pole Position - 08 pontos
Posição no Grid Aleatória - 13 pontos (posição no grid de largada a ser definida antes de cada GP)

CORRIDA (aos domingos):
Volta mais Rápida - 08 pontos
01º colocado - 25 pontos
02º colocado - 18 pontos
03º colocado - 15 pontos
04º colocado - 12 pontos
05º colocado - 10 pontos
06º colocado - 08 pontos
07º colocado - 06 pontos
08º colocado - 04 pontos
09º colocado - 02 pontos
10º colocado - 01 ponto

2 - CADASTRO
* 2.1 - As inscrições serão aceitas até a TERCEIRA corrida do campeonato 2013 da F1. 
* 2.2 - O cadastro deverá ser feito em tópico específico do Grupo do Facebook "GGOO Bolão F1", aonde o participante irá escolher o nome e numeral (de 00 a 99) com o qual irá apostar durante o todo o bolão. Os pariticpantes das edições anteriores do bolão terão prioridade caso queiram manter a numeração utilizada no ano passado.
* 2.3 - Somente será aceito um cadastro por perfil do Facebook.
* 2.4 - Ao se cadastrar, o partcipante será bonificado com 30 (trinta) pontos para o início da disputa.

3 - REGULARIDADE
* 3.1 - A cada GP sem apostar, o participante será PUNIDO, perdendo 10 (dez) pontos. 
* 3.2 - O participante que retornar à pontuação "0" (zero) ou entrar em pontuação negativa, será ELIMINADO do "GGOO Bolão F1 2013".
* 3.3 - O participante que apostar EM TODOS os GP's do ano e não for o campeão 2013, participará do sorteio do prêmio específicado no item "5.2" deste regulamento.

4 - APOSTAS
* 4.1 - Serão válidas somente as apostas realizadas pelo perfil do Facebook do participante cadastrado, em tópico específico para cada corrida no Grupo do Facebook "GGOO Bolão F1" (http://www.facebook.com/groups/124440534351128/), até 30 (trinta) minutos antes do início do treino classificatório para decidir o grid de largada (exceto no GP Brasil, onde os membros da GGOO poderão fazer as apostas pessoalmente no autódromo de Interlagos).
* 4.2 - A escolha da posição no grid aleatória sempre será feita por um dos participantes inscritos na disputa indicado pela organização do Bolão e seguirá a ordem da classificação do Bolão 2012 (na primeira corrida a escolha será feita pelo atual campeão, na segunda corrida pelo atual vice, etc). As posições que já foram escolhidas em corridas anteriores não poderão mais ser utilizadas até o final do campeonato.
* 4.3 - Não serão aceitas, em nenhuma hipótese, apostas utilizando-se do perfil de outro usuário do Facebook.
* 4.4 - Não serão aceitas apostas em duplicidade, ou seja, apostar no mesmo piloto em mais de uma posição (exemplo: mesmo piloto na pole e posição no grid aleatória ou em 2º e 5º na corrida). Caso isso ocorra a aposta em duplicidade será anulada, porém as outras apostas continuarão valendo.
* 4.5 - Os resultados do "GGOO Bolão F1 2013" seguirão os resultados oficiais da FIA. Punições ou desclassificações aplicadas aos pilotos após o treino classificatório ou corrida também interferem no resultado do bolão.

5 - PREMIAÇÃO
* 5.1 - Ao final do campeonato 2013 da F1, o participante que somar o maior número de pontos será declarado CAMPEÃO e será premiado com uma camiseta da GGOO (modelo a ser definido pela organização do GGOO Bolão F1 2013).
* 5.2 - Ao final do campeonato 2013 da F1, será sorteado entre os participantes que apostarem em todos os GP's do ano uma camiseta da GGOO (modelo a ser definido pela organização do GGOO Bolão F1 2013). 

*** EXEMPLO DE APOSTA ***

Nº 00 - GGOOapostador

CLASSIFICAÇÃO:
POLE - Fangio
PGA - Stewart

CORRIDA:
VR - Mansell
01 - Prost
02 - Fittipaldi
03 - Lauda
04 - Clark
05 - Hill
06 - Surtees
07 - Ascari
08 - Farina
09 - Hakkinen
10 - Scheckter

SENNA ESPECIAL: PRÉ TEMPORADA, 1994


FOTO DO DIA: PELÉ E FITTIPALDI, 1972


THE START (By Antti Kalhola)

CRASH: BRASILEIRO DE MARCAS, TARUMÃ/RS, 1990

A F-1 precisa se reaproximar do público*

* Por Luis Fernando Ramos



Para uma categoria que fez no ano passado um dos melhores campeonatos de sua história, com uma decisão de título de infartar, é sintomático que a Fórmula 1 esteja no meio de uma crise. Uma equipe fechou, as que ficaram relatam grandes dificuldades em conseguir atrair patrocinadores - uma solução paliativa tem sido a contratação de pilotos que trazem consigo grandes orçamentos, algo que não é uma novidade na história da categoria.

Pior: Bernie Ecclestone, que vive vendendo a ideia de que tem quase uma dezena de países loucos para fazer seu grande prêmio, não conseguiu achar alguém que pagasse a organização de uma 20ª etapa que estava no calendário inicial - a temporada terá 19 corridas.

Neste cenário, o chefe da McLaren Martin Whitmarsh deu uma interessante entrevista ao site da revista “Autosport”, sublinhando que a época de excessos da Fórmula 1 acabou. Nada de eventos extravagantes para o lançamento de novos carros ou de motorhomes que parecem naves espaciais - a ideia é gastar menos e com mais eficiência.

Por mais que seja bem-intencionado, assusta o fato do pensamento de um sujeito inteligente como Whitmarsh se concentrar apenas na questão da crise econômica e jamais passar pelo público. Pois o que a F-1 mais fez na sua “era da gastança” foi se distanciar do torcedor, isolando completamente o paddock, reservando acesso aos boxes apenas aos endinheirados frequentadores das arquibancadas VIP, criando uma geração de pilotos treinada a dizer o que os patrocinadores querem ouvir, mas não o que pensam de verdade.

Reconhecer e mudar isto é o único caminho para a categoria resolver seus problemas. A qualidade das corridas existe, mas faltam personagens de apelo. Falta também presença na Internet, um erro absurdo de Bernie Ecclestone. A geração que vê a vida através das telas de seus tablets e smartphones mal sabe que a F-1 existe. Ao contrário, o velho dirigente empurra a categoria cada vez mais para as transmissões em canais por assinatura. E isto é condená-la a um público velho, abandonado e que não será renovado. Qual patrocinador mira uma faixa como esta? Seria o fim.

quarta-feira, 6 de março de 2013

SENNA ESPECIAL: GP BÉLGICA, 1987

LOS MINI DRIVERS: F1 Harlem Shake

RELÍQUIAS NACIONAIS: HOT CARS, JACAREPAGUÁ/RJ, 1981

Ruim para as equipes, bom para nós*

* Por Julianne Cerasoli



Nos nove primeiros dias de testes da pré-temporada da Fórmula 1, foram nove os pilotos que lideraram a tabela de tempos. E o atual tricampeão, Sebastian Vettel, não esteve entre eles. Sinal de que o domínio da Red Bull está com os dias contados? Nada disso. Os resultados nessa época do ano dizem pouco, especialmente em 2013.

No total, são 12 dias de testes, espalhados em três sessões. Na última realizada em Barcelona, Espanha, os carros têm uma configuração próxima da qual usarão no início da temporada, dia 17 de março.

É o mesmo todo ano, mas em 2013 o cenário é ainda mais incerto pelas condições de tempo enfrentadas nos testes. Imagine que ninguém colocou o carro na pista com temperaturas superiores a 20ºC e, durante a temporada, dá para contar nos dedos de uma mão as corridas realizadas com essa temperatura. Isso interfere na compreensão dos pneus e do próprio carro.

A Ferrari, por exemplo, tem problemas com altas temperaturas na água e no óleo do F138 mesmo no inverno europeu e não sabe como o carro se comportará quando tiver de enfrentar o caldeirão de um GP da Malásia, por exemplo. Aliás, com a tendência seguida pela grande maioria das equipes de diminuir as entradas de ar, é possível que muitos tenham esse tipo de dificuldade.

Em relação aos pneus, ninguém testou em condições válidas com os super macios, que serão usados junto dos médios na primeira etapa, na Austrália.

Uma solução seria buscar lugares mais quentes para os testes, como ocorria na década de 1980, quando a F-1, inclusive, vinha para o Brasil. Uma opção economicamente mais viável hoje seria o Oriente Médio, mas isso não será possível enquanto a situação política do Bahrein não se normalizar e o traçado de Abu Dhabi não é atraente para que os times avaliem a aerodinâmica dos carros. Outro motivo de resistência é a maior dificuldade no fluxo de novas peças durante as práticas, o que acontece com bastante frequência quando se testa na Europa.

Deixando os tempos de lado, o que deu para ver até agora é uma Red Bull bastante equilibrada – Sebastian Vettel e Mark Webber fazem poucas correções no volante – e uma Lotus no chão, mas possivelmente menos veloz. Por outro lado, a Ferrari sofre com saídas de traseira e a McLaren, de dianteira.

Porém, do lado dos espectadores, toda essa incerteza pode ser positiva. Afinal, abre a possibilidade de resultados imprevisíveis ao menos até as equipes se acertarem. Será o bastante para termos sete vencedores nos sete GPs iniciais, como em 2012?

Meta: escrever meu nome na história*

* Por Lucas Di Grassi



Olá, pessoal. Minha carreira tomou outros rumos este ano e queria utilizar este espaço aqui no TotalRace para detalhar para vocês esse novo caminho que tomei.

O Mundial de Endurance, WEC, não tem a tradição que tem a Fórmula 1. Na Europa, as 24 Horas de Le Mans é igualmente conhecida em comparação com o GP de Mônaco, o GP de Monza. É uma prova que reúne 200 mil pessoas in loco. Aqui, no entanto, o povo brasileiro nunca teve uma afinidade com este tipo de prova.

Até tivemos competições assim, como as 1000 Milhas de Interlagos, que tinha 100 carros na pista, uma festa. Ou seja, o Brasil até conhece provas de longa duração, mas não conhece o Mundial de Endurance ainda, que é muito novo, com apenas um ano.

Agora, com o Emerson (Fittipaldi) trazendo esse Mundial para o Brasil ano passado, tendo dois brasileiros no grid esse ano, eu e o Bruno (Senna) fazendo essas provas, temos tudo para, aos poucos, com a ajuda da mídia, trazer outro enfoque de automobilismo para o público brasileiro, não só a Fórmula 1 ou Stock Car.

Existem categorias tão importantes quanto mundo a fora, e com brasileiros lutando por vitórias, que podem levar a bandeira do nosso país ao lugar mais alto. Acho importante ressaltar isso, especialmente neste momento do WEC.

Minha principal motivação nem é ficar conhecido, mas sim escrever o nome na história. Não importa em que profissão, mas todos querem ter notoriedade, querem poder descobrir alguma coisa, ser o melhor no que fazem. E ser o primeiro brasileiro nos últimos anos com chances reais de poder vencer as 24 Horas de Le Mans, e quem sabe, em um futuro, poder ser campeão mundial, me motivam muito para eu trabalhar muito pesado para tentar escrever meu nome na história.

AUTO-SUSTENTAÇÃO*

* Por Victor Martins




A Stock Car começou neste fim de semana e movimentou o noticiário, pelo menos o do Grande Prêmio, com alguns pontos importantes e que levam a novas reflexões dos rumos e pensamentos deste campeonato de logotipo e site novo, mas com uma cara de passado em vários outros sentidos.

Em dois meses, a maior categoria do Brasil não conseguiu arrumar um patrocínio-máster depois que a Caixa decidiu não renovar o patrocínio. Neste ínterim, Carlos Col saiu – imbuído em seu desejo maior de assumir o comando da CBA – e, enquanto mandava um e-mail agradecendo o apoio e anunciando seu desligamento da Vicar, a empresa promotora revia os contratos negociados com o ex-dirigente porque “não há dinheiro”. Sobre esta informação, que Renan do Couto questionou, Maurício Slaviero, presidente da Vicar, riu. “A Stock Car se sustenta”. OK.

A Stock Car dá bastante valor a seu paddock, HC’s e tudo mais. As informações: nenhuma loja de produtos oficiais, como nos outros anos; pouquíssimos bares ou estabelecimentos de refeição para o público pagante; preço do ingresso de visitação triplicado (de 40 para 120 dilmas). “Em vez de democratizar, elitizaram”, reclamou um amigo, fã fervoroso do campeonato, que pega avião de onde está para ver as corridas. A Red Bull, por exemplo, só tinha convidados. “Pouca gente pagou para visitar os pits, que era o momento mais legal do fim de semana. Deste jeito, fica difícil expor a categoria.”

Pois é. A Stock Car, que se sustenta, precisa se expor, ainda mais que tem sua programação concentrada principalmente na TV a cabo, o SporTV. No ano passado, lembro bem que Col havia feito a opção de largar mão do público das arquibancadas para focar na transmissão da Globo. Não deu muito certo no sentido de que apenas 1/4 do campeonato vai passar na TV aberta. Mas já que agora tem transmissão da classificação e um horário fixo num canal esportivo, poderia trabalhar melhor uma questão simples: o tempo de duração de prova. 40 minutos é muito pouco, ainda mais considerando que as câmeras são direcionadas mais a determinados carros que outros – Vitor Genz, por exemplo, mal apareceu na tela, e foi líder da corrida faltando duas voltas para o fim. E se é pouco para a TV, é menos ainda para o público que ainda se empolga para ver no autódromo. Não agrada parte alguma.

Porque, convenhamos, não é das tarefas mais simples do mundo atravessar a cidade para chegar a Interlagos. Para sentar a bunda na arquibancada e não ter lá muitos bons tratos, tomar 29ºC na cabeça, ver 40 minutos de corrida e ir embora. A Stock Car não faz atrativo algum a quem quer acompanhá-la de perto. Poucas vezes vi o autódromo paulista tão vazio para a categoria – e, me desculpe, não confio em qualquer número que me for trazido como oficial; lembro bem dos eternos 31 mil de Campo Grande, onde não cabem mais que 15 mil. E se o pai quer levar seu moleque para conhecer Barrichello ou Zonta, ex-pilotos de F1, vai ter de desembolsar 240 contos para isso. A não ser que o filho chore e esperneie, um pai são e consciente não paga isso nunca.

A corrida foi bem legal, a disputa entre Átila, Valdeno e Cacá foi excelente, a categoria tem ótimos pilotos, as empresas seguem investindo e tal. Mas alguns defeitos são crônicos, e coisas simples atravessam os anos. A Stock Car se sustenta. Só que as pilastras ficam cada vez mais fracas e enganam alguns tantos olhos.

terça-feira, 5 de março de 2013

SENNA ESPECIAL: GP AFRICA DO SUL, 1993


Formula 1 Turbo Engines - How It All Started [FULL LENGTH]

F-INDY: The Offseason - The Championship Finale

OPS...FELIPE MASSA PERDE A RODA!

Pré-temporada nebulosa*

* Por Luis Fernando Ramos



Se fosse um jogo de pôquer, teríamos todos os jogadores confusos na mesa. Qual a força real de quem está mostrando algumas cartas? Quem anda escondendo completamente seu jogo? Estas dúvidas serão levadas por pilotos e equipes da Fórmula 1 para a abertura da temporada, o Grande Prêmio da Austrália no próximo dia 17, em Melbourne.

O grande problema na pré-temporada foi o comportamento dos novos compostos de pneus para esta temporada. As frias temperaturas do inverno europeu impediram que a borracha atingisse a temperatura ideal de funcionamento. Com isso, os carros escorregaram muito, gerando um consumo excessivo de material.

“Nunca tivemos um inverno tão pouco conclusivo como este. Os pneus duram poucas voltas nestas condições. É impossível saber a real força de cada carro baseado no que vimos até agora. Temos de esperar até a Austrália”, opinou o tricampeão Sebastian Vettel depois do teste de ontem.

Foi um dia em que o alemão Nico Rosberg deu continuidade à boa impressão que o novo carro da Mercedes deixou na pré-temporada, registrando o melhor tempo do ano para o circuito de Barcelona. A volta em 1min20s130 foi feita numa série curta de voltas com os pneus macios. O mesmo cenário vale para o espanhol Fernando Alonso, o único a chegar perto da marca de Rosberg com uma volta em 1min20s494.

Mercedes (em voltas rápidas), Ferrari (como um todo) e Lotus (em ritmo de corrida) parecem estar bem preparadas para o início do ano. Mas, apesar de ainda não ter brilhado com voltas rápidas na pré-temporada, a Red Bull ainda é apontada nos bastidores como favorita a vitória em Melbourne. Os relatos de olhos especializados plantados na beira das pistas espanholas falam de um carro bem estável, "no chão", o que é uma boa notícia especialmente com pneus dando tão pouco aderência como os pilotos relataram.

Mas as incertezas que vimos sinalizam que há margem, pelo menos nas primeiras corridas, para surpresas acontecerem. Os treinos livres em Melbourne, primeira atividade dos carros deste ano em temperaturas mais elevadas, vai ser uma corrida para quem aprende mais rápido. Vale a pena ficar de olho neles.

segunda-feira, 4 de março de 2013

SENNA ESPECIAL: Lewis Hamilton / Ayrton Senna comparison Monaco

Red Bull, Ferrari, McLaren, Lotus e Mercedes. Todas podem vencer este ano.*

* Por Lívio Oricchio


Disponibilizo, agora, os melhores tempos registrados nos dois testes aqui em Barcelona pela cinco equipes que, provavelmente, vão lutar pelas vitórias e o título: Red Bull, Ferrari, McLaren, Lotus e Mercedes. Essa ordem é a da classificação no Mundial de Construtores de 2012, sempre o meu critério para citá-las.

Os tempos têm pouca representatividade. Mas como costumo dizer, depois de mais de cinco mil quilômetros de testes alguma informação sobre o estágio de preparação de cada equipe emerge. O que não quer dizer que, necessariamente, será repetida depois nas primeiras etapas do campeonato. Em seguida a relação de tempos há um texto.

Os melhores tempos entre os cinco grandes são estes. Cito o tipo de pneu da Pirelli utilizado e o dado final corresponde aos km percorridos nas três sessões de treinos:
1.º Rosberg, Mercedes, 1min20s130, pneu macio, 2.639 km
2.º F.Alonso, Ferrari, 1min20s494, macio, 2.350,7 km
3.º L.Hamilton, Mercedes, 1min20s558, macio, 2.584,3 km
4.º F.Massa, Ferrari, 1min21s266, supermacio, 2.336,4 km
5.º J.Button, McLaren, 1min21s444, macio, 2.090,6 km
6.º K.Raikkonen, Lotus, 1min21s658, macio, 1.082,2 km
7.º S.Perez, McLaren, 1min21s848, macio, 2.538,1 km
8.º R.Grosjean, Lotus, 1min22s188, macio, 2.270,3 km
9.º S.Vettel, Red Bull, 1min22s197, macio, 2.342,9 km
10.º M.Webber, Red Bull, 1min22s658, macio, 2.264,5 km

O texto:
Se os números fossem os únicos indicativos para projetar como será o início do campeonato, a Mercedes estaria na frente dos concorrentes. Nico Rosberg, da equipe alemã, estabeleceu ontem no Circuito da Catalunha, em Barcelona, no último dia dos testes, o melhor tempo da pré-temporada, 1min20s130, com pneus macios da Pirelli, e seu companheiro, Lewis Hamilton, sábado, o terceiro, também com os macios. Mais: dentre os times grandes, a Mercedes foi quem mais quilômetros percorreu nessa fase de preparação: 5.224,1. Mas para entender a Fórmula 1 é preciso ir além dos números.

O discurso de Hamilton, contratado a peso de ouro pela Mercedes, mudou. Até antes do último teste em Barcelona, iniciado quinta-feira, sua nova escuderia estava fora da luta pelas vitórias. Mas diante do avanço do modelo W04, ao menos de acordo com o último ensaio, o campeão do mundo de 2008, pela McLaren, afirmou: “Não dá para falar em disputar o título, porém em ganhar corridas sim”.

Rosberg, mais prudente, comentou: “A temperatura em Melbourne será bem mais elevada e os carros e os pneus podem se comportar de maneira diferente da que vimos aqui em Barcelona.” Falou, ainda: “Mas não posso negar que estou bem contente com carro, representa uma importante evolução em relação a 2012”. O Mundial começa dia 17, na Austrália.

Se Hamilton e Rosberg estão otimistas, o tricampeão do mundo, Sebastian Vettel, afirmou ontem não saber direito onde está seu time, Red Bull. “Por causa do frio e da chuva não tivemos tempo de compreender melhor os novos pneus da Pirelli.” Obviamente Vettel em nono e seu companheiro, Mark Webber, em décimo, ou as duas últimas colocações, em Barcelona, dentre as cinco melhores equipes, não representa a realidade.

O que os adversários da Red Bull pensam é o oposto da ideia que Vettel deseja passar: “Esconderam o jogo o tempo todo”, afirma Felipe Massa. É muito provável que a Red Bull disponha de outro carro que permita a Vettel e Webber lutar pelo título, como o desenvolvido para conquistar os três últimos mundiais. “Porém vão ter concorrentes, pelo que vimos nos testes”, falou ao Estado Gary Anderson, ex-diretor técnico de Jordan e Jaguar, hoje comentarista da BBC.

A Ferrari de Massa e Fernando Alonso reduziu a diferença que a separava da Red Bull e McLaren no fim do ano passado. Quem diz é Alonso. Massa comentou com o Estado, sábado: “ A equipe deu um passo adiante (com o modelo F138), mas é preciso esperar o GP da Austrália para entender a sua extensão”.

Depois de 12 dias de testes e cerca de 5 mil quilômetros percorridos pela maioria dos times, há um consenso entre pilotos, técnicos e dirigentes: apesar das dificuldades provocadas pelo frio e a chuva nos treinos, a análise mais aprofundada dos tempos, nas simulações de corrida, sugere haver grande semelhança de desempenho entre os cinco grandes da Fórmula 1, Red Bull, Ferrari, McLaren, Lotus e Mercedes. “Será outra temporada com vários vencedores”, afirma Jenson Button, da McLaren.

GRID GIRLS: STOCK CAR (GP SÃO PAULO, 2013)

[OFF] O HARLEM SHAKE NO AUTOMOBILISMO

Questão de força maior*

* Por Luiz Fernando Ramos


É incorreto tentar encontrar uma única razão para a efêmera passagem de Luiz Razia como piloto titular da equipe Marussia em 2013. Alguns erros cometidos pelas pessoas que o apoiavam não ajudaram em nada. Mas o evento decisivo aconteceu no meio desta semana, quando Jules Bianchi perdeu a vaga na Force Índia. Ali virou uma questão de força maior.

E esta força maior atende pelo nome de Nicolas Todt, uma das pessoas mais influentes dentro do paddock. É filho do presidente da FIA. É um dos empresários de mais sucesso lá dentro. Está com Felipe Massa desde 2003 - e emplacou estas duas renovações de contrato mais recentes do brasileiro que não seriam inteiramente justificadas pelos resultados que ele obteve na pista.

“Toddynho”, como os torcedores do Brasil se referem a ele, também transformou o veloz mas estabanado Pastor Maldonado no eixo central da Williams, emplacando um contrato rentável (para ele e para o time) e tendo a estrela de ver seu piloto encerrar um longo tabu sem vitórias da equipe. Já havia conseguido em 2008 encerrar a ausência de pilotos do seu país na F-1 levando Sebastien Bourdais para a Toro Rosso - o único a correr pelo time sem ter passado pelo programa de jovens pilotos da categoria. O cara é eficiente no seu ofício.

Pois no início desta semana, Nicolas tinha tido uma pequena derrota profissional depois que a Force Índia preteriu Jules Bianchi em favor de Adrian Sutil. Ficou com um cliente frustrado, tido como uma grande promessa mas que não conseguia lugar para correr. As mazelas de Razia com a Marussia caiu como uma luva para ele emplacar Bianchi no time. Bom para ele, bom para o piloto (que vai massacrar Max Chilton no duelo interno como acredito que o brasileiro também faria) e, afinal, bom para a equipe também.

Pelo que apurei, Bianchi traria um pouco menos de dinheiro do que estava estipulado no contrato de Razia, algo entre um e dois milhões a menos. Mas o dinheiro estava na mão, já separado para a negociação que não se concretizou com a Force Índia. Assim, o time teve a garantia de receber agora o que precisava receber. E ganha uma importante moeda de troca para uma possível negociação de fornecimento de motores com a Ferrari - Bianchi faz parte do programa de jovens pilotos dos italianos.

Nada disso teria acontecido se o contrato de Luiz Razia permanecesse válido ao longo deste mês. Uma pena vê-lo com seu sonho se dissipando por alguns erros cometidos pelas pessoas que o ajudavam neste projeto. O fato do site dele ter “oficializado” sua contratação antes mesmo do time não pegou bem. Outras coisas também devem ter acontecido para que a equipe não tivesse paciência com o atraso da segunda parcela prometida - o que não seria algo de anormal quando se trata de grandes valores. De alguma forma, a Marussia parecia não estar segura que o dinheiro chegaria, mesmo com atraso.

Digo uma pena pelo fato dele ter demonstrado no ano passado muito mais méritos de estar na Fórmula 1 do que vários pilotos que lá estão. Andou muito mais na GP2 do que Esteban Gutierrez, Max Chilton e Giedo Van der Garde. Tivesse tido patrocinadores fortes como estes três possuem, ainda estaria na Marussia. Seria interessante se conseguisse uma nova chance. Até porque, esta parecia boa demais. Chilton era um companheiro de equipe fácil de bater. E a Marussia deu sinais na pré-temporada de que pode incomodar e até mesmo superar a Caterham, o que no ano passado era uma exceção à regra.

Sorte de Bianchi. Sorte de Nicolas Todt.

sábado, 2 de março de 2013

Razia conta tudo*

* Por Lívio Oricchio


“Não morreu ninguém, não.” Foi dessa forma que Luiz Razia atendeu o Estado, ontem à noite, em Barcelona, logo depois de receber uma ligação de John Booth, diretor da equipe Marussia, com quem tinha assinado contrato, para lhe informar que Jules Bianchi assumiria sua vaga. “Vou dormir, hoje, tranquilo, por saber que foi um fracasso circunstancial e não existencial.”

A esperança desse piloto baiano de 23 anos, vice-campeão da GP2, era tanta de ainda testar hoje e amanhã o carro da Marussia no Circuito da Catalunha que manteve-se na Espanha. “Nós ainda trocamos e-mails com eles hoje (ontem), tentando uma solução de última hora.” Razia chegou a treinar em Jerez de la Frontera, por dois dias, na primeira série de testes da pré-temporada. Os testes terminam amanhã.

A pergunta que todos na Fórmula 1 procuram resposta é: o que aconteceu para Razia perder a vaga na Marussia e o Brasil ter, agora, apenas Felipe Massa na competição e com contrato de apenas um ano com a Ferrari. “Duas pessoas físicas que têm uma empresa assinaram um contrato com a Marussia. Pagaram a primeira parcela”, explica o piloto, sem desejar identificá-las.

“Depois tiveram problemas na captação e liberação dos recursos. O pessoal da Marussia ajudou de todas as formas, mas não foi possível cumprir o acordado”, disse Razia. Estima-se que teria de levar Euros 6 milhões (R$ 16 milhões) para disputar as 19 etapas do campeonato. “Eu pagaria um dos valores mais baixos, hoje, senão o menor”, comentou.

Não se perde uma vaga na Fórmula 1, depois de trabalhar a vida inteira por isso, e não se sentir atingido. “Está sendo duro para mim, claro. Preciso me reagrupar. Mas tenho fé e às vezes essas coisas acontecem para nós crescermos espiritualmente.” Há dois exemplos semelhantes e recentes na própria Fórmula 1 que o inspiram. “O Nico Hulkenberg e o Adrian Sutial ficaram um ano parados e hoje estão aí, em boas equipes.”

Razia não sabe que caminho profissional vai seguir. “Nesse instante (20 horas em Barcelona, ontem, 16 horas em Brasília), estou no aeroporto comprando uma passagem para voltar para casa, em Milton Keynes (Inglaterra), e pensar o que vou fazer da vida.” E afirmou: “Vou procurar aprender com esse erro que, na realidade, não é um erro”.

Bianchi teve um apoio fundamental para substituir Razia: a Ferrari. O jovem e veloz piloto francês faz parte da Academia da Ferrari. Quarta-feira, a Force India, associada a Mercedes, anunciou a contratação do alemão Adrian Sutil, com quem Bianchi disputava a vaga. Toto Wolff e Sutil são amigos há tempos. Toto tornou-se sócio do time da Mercedes e o diretor esportivo da montadora. Quanto ao acordo do francês com a Marussia, provavelmente implicará a cessão do motor turbo Ferrari para a escuderia em 2014.

No terceiro dia de treinos, ontem, choveu na parte da manhã e no fim da tarde. Fernando Alonso, da Ferrari, afirmou: “No GP do Brasil do ano passado estávamos a 7 ou 8 décimos da Red Bull e McLaren. Este ano acredito que reduzimos essa diferença. Estou esperançoso”. O espanhol não aproveitou os instantes em que a pista estava mais seca e ficou com o último tempo, 1min27s878 (102 voltas), com pneus médios da Pirelli.

Romain Grosjean, da Lotus, foi o mais rápido, 1min22s716 (88), com os pneus macios. Hoje Felipe Massa, companheiro de Alonso, realiza seu último dia de testes antes da abertura do campeonato, dia 17, em Melbourne, na Austrália.

Bianchi assume o lugar de Razia na Marussia. O Brasil terá apenas Massa na F-1 este ano.*

* Por Lívio Oricchio


Vou começar pelo fim: Jules Bianchi vai disputar a temporada pela Marussia. É oficial. Razia está fora.
Pouco antes de colocar o post a seguir no ar um amigo me telefonou, segundos atrás, para dar a notícia. Mas resolvi colocar o post no ar assim mesmo. Vale a pena ver como as coisas se resolvem na Fórmula 1.

Olá amigos!

Aguardava Fernando Alonso chegar ao motorhome da Ferrari, há pouco, e conversava com Felipe Massa e o jornalista alemão Michael Schimidt, do Auto Motor und Sport. Ao nosso lado, numa mesa, estavam Nicolas Todt e Alessandro Bravi, do grupo de trabalho do empresário de Massa, Pastor Maldonado e Jules Bianchi, dentre outros. Junto deles estavam dois integrantes da Marussia, Graeme Lowdon, diretor esportivo, e o outro não identifiquei. Não eram John Booth, diretor geral, ou Andy Webb, o homem que responde pela escuderia.

Obviamente negociavam a contratação de Bianchi, da academia de pilotos da Ferrari e preterido na Force India. A vaga ficou com Adrian Sutil. Soube hoje que Sutil tem uma relação de longa data com Toto Wolff, agora sócio e diretor do time da Mercedes, marca de motor usada pela Force India. Está aí a explicação para Vijay Mallya ter-se decidido por Sutil e não Bianchi.

O interessante é que a Ferrari também estava por trás da eventual contratação de Bianchi pela Force India, como agora, na negociação com a Marussia. Não foi por acaso que a reunião de hoje ocorreu no motorhome dos italianos. Não se surpreenda se em 2014 a Marussia competir com motor e câmbio Ferrari. Hoje utiliza motor da Cosworth, que está deixando a Fórmula 1 por não desenvolver um motor V-6 de 1,6 litro turbo para 2014, e o Kers da Williams.

O negócio deve ser definido de vez hoje à noite e Bianchi já treinar amanhã e domingo pela Marussia, bem como depois disputar a temporada. Bianchi faria o molde do banco hoje à noite desde que os detalhes que faltam para as duas partes assinar o contrato não comprometam o acordo já estabelecido. Sempre possível.

Mas o que se espera é que amanhã, pela manhã, a Marussia anuncie Bianchi já para o teste e como companheiro de Max Chilton para as 19 etapas do Mundial.

Vi Bianchi feliz da vida falando no celular, embora, como escrevi, o contrato não foi ainda assinado. Mas diante de um apoio como o da Ferrari, capaz de ser muito útil a Marussia, que deverá pagar menos por motor, transmissão e o caro Kers em 2014, é provável que agora, nesse instante, 19 horas para nós aqui no Circuito da Catalunha, Booth, Lowdon e Webb devam estar no motorhome da escuderia celebrando com um bom champanhe a iminente assinatura do contrato com Bianchi.

Ratificado o compromisso, como tudo indica, o Brasil teria apenas Massa, em seu ano único de contrato com a Ferrari, na Fórmula 1. Razia teria de buscar outras opções profissionais.

Abraços!

sexta-feira, 1 de março de 2013

SENNA ESPECIAL: GP INGLATERRA, 1993

Pilotos querem que haja mais treinos na F-1. Com toda razão.*

* Por Lívio Oricchio



Para quase todos os pilotos que treinaram ontem no Circuito da Catalunha, em Barcelona, sob frio, vento forte e chuva, resta agora apenas mais um dia de contato com seus novos carros antes da abertura do campeonato, dia 17 em Melbourne. E antes do ensaio de ontem tudo o que haviam feito com os modelos de 2013 era experimentá-lo dois dias em Jerez de la Frontera e dois na semana passada, também em Barcelona.

Sergio Perez, estreante na McLaren, afirmou, ontem: “Não estamos totalmente preparados para a primeira corrida. Tenho certeza de que todos no paddock estão na mesma condição”. O problema desperta a questão que organizações como a Ferrari defendem com energia cada vez maior: a Fórmula 1 precisa treinar mais. Fernando Alonso, da escuderia italiana, não esconde sua postura completamente contrária às limitações estabelecidas pelas próprias equipes: “As seleções quando vão disputar a Copa do Mundo começam a se preparar com muita antecedência, assim como os ciclistas, os nadadores, todos os esportistas”, lembrou.

“Nós treinamos por um preve período e depois nunca mais. Não faz sentido”, disse, referindo-se ao fato de que os testes durante o campeonato são proibidos. O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, é mais contundente: “É ridículo que apenas a Fórmula 1, a expressão máxima do nosso esporte, não permite treinos”. Curiosamente o presidente da FIA, Jean Todt, defende também mais testes. As equipes alegam que os treinos representam o maior custo na Fórmula 1.

“Sem testes e as restrições no número de motores, câmbio, por exemplo, conseguimos reduzir 40% do orçamento”, diz Martin Whitmarsh, da McLaren. Em 2008 as escuderias que disputaram o título, McLaren e Ferrari, investiram a impressionante soma de 360 milhões de euros. “Hoje com 240 milhões de euros é possível vencer o campeonato”, disse uma fonte.

Felipe Massa tem agora apenas amanhã para conhecer melhor o modelo F138 da Ferrari equipado com os novos componentes, previstos para serem testados amanhã também, primeiro dia em que não deverá chover no Circuito da Catalunha. “É o que dispomos, essas são as regras, o que fazer? Temos de aproveitar ao máximo.”

O primeiro dia de testes da última série, ontem, começou com chuva forte, passou a fraca e no fim da sessão da tarde, por volta das 16 horas, a pista secou. O vento, no entanto, não cessou um instante sequer, por vezes forte. “Pelo menos os pilotos tiveram a oportunidade de testar bastante os novos pneus de chuva intensa e os intermediários”, disse Paul Hembery, diretor da Pirelli. Os melhores tempos foram registrados no fim do dia. Mark Webber, da Red Bull, com pneus macios, fez o primeiro tempo, 1min22s693 (90 voltas).

Ontem também, pela primeira vez, um carro completou algumas voltas com os pneus supermacios da Pirelli, os que vão estar disponíveis da etapa de abertura do Mundial, no Circuito Albert Park, em Melbourne. Valtteri Bottas, da Williams, deu 10 voltas com eles. Mas seu melhor tempo foi estabelecido com os pneus macios. Convém lembrar que nos minutos finais, quando Webber fez seu tempo, a pista estava bem mais veloz, por se encontrar completamente seca. E nessa hora Bottas já tinha usado os supermacios e estava com os macios.

Massa simulou uma corrida com o F138 pela primeira vez. “O resultado é positivo. O desgaste dos pneus é elevado mas comparado ao que vi de outros times não estamos mal.” Não aproveitou a pista mais seca no final, daí o sétimo tempo, 1min27s541 (112), com pneus médios. “O lado bom também é a confiabilidade do carro. Não tive problemas”, lembrou Massa.

“Comecei com pneus para chuva, depois coloquei os intermediários e fui o primeiro a usar os slick (asfalto seco). Sábado vamos ter o primeiro pacote de mudanças no carro e a pista deverá estar seca. Será boa oportunidade para testarmos como o carro vai reagir”, disse Massa. Alonso pilotará amanhã e depois domingo.

Lewis Hamilton, da Mercedes, também simulou um GP com sucesso, embora com tempos de volta um pouco piores que os obtidos por Massa e, principalmente, Webber. A Red Bull parece ser a melhor escuderia nessa fase final de preparação para o começo do campeonato.

A melhor volta de Hamilton, 1min24s348, (113), com pneus médios, foi a segunda do dia. Perez, da McLaren, ficou com o quinto tempo, 1min26s538 (100), de pneus duros. As marcas têm pouca representatividade, em especial num dia com ontem, em que as condições variaram de um extremo ao outro.

Adrian Sutil será o companheiro de Paul Di Resta na Force India. E diante das dificuldades de Luiz Razia cumprir o acertado com John Booth, da Marussia, ontem já circulavam notícias sobre quem ficaria com a vaga do baiano caso de fato não faça o depósito cobrado. O francês Jules Bianchi, preterido na Force India com a definição por Sutil, pode correr pela Marussia. Mas Razia ainda não perdeu a vaga.

Os demais tempos: 3.º Jean-Eric Verge, Toro Rosso, 1min25s017 (59 voltas), pneus médios; 4.º Valtteri Bottas, Williams, 1min26s458 (85), pneus macios; 6.º Esteban Gutierrez (Sauber), 1min26s574 (92), pneus macios; 7.º Paul Di Resta, Force India, 1min27s107 (57), médios, ; 9.º Max Chilton, Marussia, 1min28s166 (78), pneus médios; 10.º Charles Pic, Caterham, 1min28s644 (83), pneus médios; 11.º Romain Grosjean, Lotus, 1min34s928 (52), pneus médios.

Os testes prosseguem até domingo.

O futuro da F1 no Brasil*

* Por Teo José


Desde o GP do Brasil no ano passado que se fala na saída da F1 de São Paulo. A corrida está garantida em Interlagos até 2014. Antes da mudança de prefeito, existia um papo de renovação por mais oito anos e de grandes obras a serem realizadas.

O atual prefeito disse que os custos precisam ser estudados e que o contrato teria realmente de ser longo para valer a pena. Neste meio tempo, apareceu o parque Beto Carreiro World, em Santa Catarina. Depois de construir uma pista de kart, agora há interesse em eventos maiores. E a F1 passou a ser o objetivo principal.

Esta história de autódromo por lá é antiga. Aurélio Bastista Felix, já falecido, criador da Fórmula Truck, tinha até comprado terreno ao lado e mandado as máquinas para lá. Com a morte do Beto Carrero, as coisas pararam.

Bernie Ecclestone já visitou o parque. Não sei o que achou, mas claro está forçando a barra com São Paulo, ainda dizendo ser uma boa opção. Bernie sabe que a capital paulista tem mais vantagens para seu evento, só que ultimamente ele pensa mais em dinheiro.

Por isso vai deixar esta história rolar, como uma forma de pressão na prefeitura paulistana. Este joguinho dele é antigo.

Sobre fazer ou não reformas em Interlagos é uma outra coisa. O autódromo, sim, está defasado. Mas precisa saber o que realmente é necessário e quanto vai custar. Porque esta turma vem de fora, exige um monte de coisa, boa parte desnecessária, pega o dinheiro e se manda.

O evento é muito importante para cidade, mas sempre é preciso ponderação.

Pra fechar só um dado: o público do último GP do Brasil foi o pior da história em Interlagos. O evento já foi bem maior.

Stockdependência*

* Por Fábio Seixas



São 34 carros de 17 equipes, cada uma empregando de 20 a 25 funcionários, em média. Uma estrutura que ocupa outras 2.000 pessoas por etapa, entre bilheteiros, fiscais, seguranças, garçons, recepcionistas etc e tal. Um campeonato que visita sete autódromos e que monta duas pistas de rua por temporada.

A Stock Car é, hoje, o automobilismo brasileiro. E um exercício simples comprova a tese: imagine o que sobraria se ela fechasse as portas.

Dos circuitos, Interlagos sobreviveria graças à bênção anual da F-1 –os outros teriam sérias dificuldades. Pilotos ficariam em casa ou teriam de tirar terno e gravata dos armários. Mecânicos buscariam emprego em oficinas.

Sobrariam a Truck –muito específica, digamos– e categorias regionais, amadoras. Gols bolinha, Fuscas, Opalões. Mais nada. Só isso.

Por um lado, culpa da CBA. Que assistiu de braços cruzados ao definhamento das categorias de fórmula. Que não assumiu a responsabilidade quando montadoras mudaram suas estratégias de marketing. Que confiou demais na enganosa fábula de que nosso segredo está na água.

Por outro, mérito dos promotores da Stock, que souberam aproveitar a chance de aparecer na TV para crescer. Que, pensando na renovação, criaram subcategorias. Que atraíram e mantiveram patrocinadores. Que criaram um pacote atrativo, capaz de segurar pilotos que contam com bom mercado.

Da turma que começa a disputar o campeonato neste domingo, em São Paulo, Cacá, Thiago, Barrichello, Max, Átila, Zonta e Ricardinho poderiam tranquilamente correr lá fora. Mas, até do ponto de vista financeiro, acham melhor ficar por aqui.

Stockdependência do automobilismo brasileiro? Sim. Mas é daqueles casos em que a abstinência seria nociva. Mataria o paciente.

Entendendo a situação de Razia*

* Por Luis Fernando Ramos



As equipes da Fórmula 1 iniciaram hoje em Barcelona a última bateria de testes da pré-temporada. Presente no circuito, o brasileiro Luiz Razia vive dias de apreensão. Sua participação nas sessões, e na própria temporada, não está assegurada por um impasse envolvendo o pagamento de um de seus patrocinadores. Os próximos dias serão decisivos para o desfecho da situação.

A situação é complicada. Questões burocráticas atrasaram o pagamento do sinal de entrada que havia sido acordado no contrato do piloto. Sua entourage garante que é uma questão operacional que necessita apenas um pouco mais de tempo para ser finalizada.

Parte da equipe, incluindo o chefe da parte esportiva John Booth, era favorável a que Razia testasse mesmo assim, confiante numa solução posterior. Mas gente das áreas administrativa e financeira permaneceram irredutíveis e sua participação nos testes desta semana pode não acontecer. A declaração do diretor-executivo Graeme Lowdon num fórum com torcedores ontem em Barcelona ilustra a situação atual da equipe:

“A situação econômica atual não pode ser ignorada. Temos responsabilidades não apenas com os pilotos, mas com um grande número de funcionários”, afirmou. Vale lembrar que o time abriu mão de contar com o alemão Timo Glock justamente por necessitar cortar gastos - e o salário do piloto era um dos maiores dentro do time.

Problemas ocorridos com pagamentos não-honrados são mais frequentes na Fórmula 1 do que se pensa. As grandes somas envolvidas geram complicações no momento da transferência. Também existem patrocinadores que não cumprem a palavra. No meio da temporada do ano passado, Vitaly Petrov balançou na Caterham por falta de pagamento. Sua empresária fez malabarismos para conseguir cumprir o que havia sido acordado e o episódio certamente pesou na decisão do time em não permanecer com o russo neste ano.

No caso da Marussia, um episódio do passado a levou a adotar esta postura mais dura com Razia. Em 2010, a Unilever, que patrocinava Lucas di Grassi com a marca Clear, não cumpriu o que havia sido acordado inicialmente e o logotipo do produto sumiu do carro na metade da temporada. O brasileiro só terminou o ano depois de arrumar o apoio de outras empresas para as etapas finais.

Razia busca apresentar garantias do pagamento nesta semana para resolver o impasse. Mas sua situação pode se complicar ainda mais com a chegada de um concorrente. Preterido pela Force Índia - que oficialmente ainda não confirmou a contratação de Adrian Sutil -, o francês Jules Bianchi pode conseguir sua chance de entrar na F-1 na vaga do brasileiro. Resta saber se ele vai atrás desta opção ou preferirá permanecer como piloto de testes da Force Índia. Ninguém sabe os detalhes do contrato do brasileiro, mas o não-pagamento deste sinal deve abrir uma brecha para a equipe negociar a vaga com outros pilotos se ela quiser.

CALENDÁRIO DO AUTOMOBILISMO 2013

Tradicionalmente é no mês de março em que as principais categorias nacionais e internacionais iniciam seus campeonatos. Finalmente os amantes da velocidade poderão matar as saudades das corridas, então é hora de planejar o que assistir nos autódromos e pela TV em 2013 com o já tradicional calendário do Blog da GGOO. 

Para quem frequenta os autódromos brasileiros, são várias as categorias nacionais: Stock Car, Fórmula Truck, GT Brasil, Brasileiro de Marcas, Fórmula 3 Sul-Americana (apenas no nome) e Porsche Cup.

Teremos também as categorias internacionais disputando corridas no Brasil, sendo a principal delas o GP Brasil de Fórmula 1, última etapa do campeonato a ser disputada em Interlagos em novembro. No início do mês de maio está marcada mais uma edição da São Paulo Indy 300, novamente no circuito de rua montado nas redondezas do sambódromo em São Paulo. E pelo segundo ano consecutivo, Interlagos também receberá uma etapa do FIA WEC, na disputa das 06 Horas de São Paulo em setembro.

PROGRAME-SE: Seguem abaixo as datas das provas mês a mês, sempre sujeita a alterações:

MARÇO:

03 - STOCK CAR - Interlagos/SP - Etapa 01/12

10 - FÓRMULA TRUCK - Tarumã/RS - Etapa 01/10

17 - FÓRMULA 1 - GP AUSTRÁLIA - Etapa 01/19
17 - STOCK CAR - Curitiba/PR - Etapa 02/12

23 - GP2 - Malásia - Etapa 01/22
24 - GP2 - Malásia - Etapa 02/22
24 - FÓRMULA 1 - GP MALÁSIA - Etapa 02/19
24 - FÓRMULA INDY - GP ST. PETERSBURG - Etapa 01/19 (circuito de rua)

ABRIL:

06 - PORSCHE CUP - Estoril/Portugal - Etapa 01/09
07 - FÓRMULA INDY - GP ALABAMA, BARBER - Etapa 02/19 (circuito misto)
07 - FÓRMULA TRUCK - Londrina/PR - Etapa 02/10
07 - BRASILEIRO DE MARCAS - Interlagos/SP - Etapa 01/08
07 - F3 SUL-AMERICANA - Interlagos/SP - Etapa 01/09

13 - PORSCHE CUP - Barcelona/Espanha - Etapa 02/09
14 - FÓRMULA 1 - GP CHINA - Etapa 03/19
14 - FIA WEC - 06h de Silverstone/Inglaterra - Etapa 01/08

20 - GP2 - Bahrein - Etapa 03/22
21 - GP2 - Bahrein - Etapa 04/22
21 - FÓRMULA 1 - GP BAHREIN - Etapa 04/19
21 - FÓRMULA INDY - GP LONG BEACH - Etapa 03/19 (circuito de rua)
21 - BRASILEIRO DE MARCAS - Brasília/DF - Etapa 02/08
21 - F3 SUL-AMERICANA - Brasília/DF - Etapa 02/09

28 - STOCK CAR - Tarumã/RS - Etapa 03/12

MAIO:

04 - FÓRMULA INDY - SÃO PAULO INDY 300 - Anhembi/SP - Treinos Livres e Classificação
04 - GT BRASIL - Anhembi/SP - Etapa 01/16
04 - FIA WEC - 06h de Spa-Francorchamps/Bélgica - Etapa 02/08
05 - FÓRMULA INDY - SÃO PAULO INDY 300 - Anhembi/SP - Etapa 04/19 (circuito de rua)
05 - GT BRASIL - Anhembi/SP - Etapa 02/16

11 - GP2 - Espanha - Etapa 05/22
12 - GP2 - Espanha - Etapa 06/22
12 - FÓRMULA 1 - GP ESPANHA - Etapa 05/19

19 - STOCK CAR - Salvador/BA - Etapa 04/12 (circuito de rua)
19 - FÓRMULA TRUCK - Caruaru/PE - Etapa 03/10

24 - GP2 - Mônaco - Etapa 07/22
25 - GP2 - Mônaco - Etapa 08/22
25 - GT BRASIL - Santa Cruz do Sul/RS - Etapa 03/16
26 - FÓRMULA 1 - GP MÔNACO - Etapa 06/19
26 - FÓRMULA INDY - 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS - Etapa 05/19 (oval)
26 - GT BRASIL - Santa Cruz do Sul/RS - Etapa 04/16

JUNHO:

01 - FÓRMULA INDY - GP DETROIT - Etapa 06/19 (circuito de rua)
02 - FÓRMULA INDY - GP DETROIT - Etapa 07/19 (circuito de rua)
02 - STOCK CAR - Brasília/DF - Etapa 05/12

08 - FÓRMULA INDY - GP TEXAS - Etapa 08/19 (oval, corrida noturna)
08 - PORSCHE CUP - Interlagos/SP - Etapa 03/09
09 - FÓRMULA 1 - GP CANADÁ - Etapa 07/19
09 - FÓRMULA TRUCK - Goiânia/GO - Etapa 04/10

15 - FÓRMULA INDY - GP MILWAUKEE - Etapa 09/19 (oval)
16 - STOCK CAR - Cascavel/PR - Etapa 06/12

22 - FIA WEC - 24h de Le Mans/França - Etapa 03/08
22 - GT BRASIL - Curitiba/PR - Etapa 05/16
23 - FÓRMULA INDY - GP IOWA - Etapa 10/19 (oval)
23 - GT BRASIL - Curitiba/PR - Etapa 06/16

29 - GP2 - Inglaterra - Etapa 09/22
30 - GP2 - Inglaterra - Etapa 10/22
30 - FÓRMULA 1 - GP INGLATERRA - Etapa 08/19

JULHO:

06 - GP2 - Alemanha - Etapa 11/22
07 - GP2 - Alemanha - Etapa 12/22
07 - FÓRMULA 1 - GP ALEMANHA - Etapa 09/19
07 - FÓRMULA INDY - GP POCONO - Etapa 11/19 (oval)
07 - FÓRMULA TRUCK - Interlagos/SP - Etapa 05/10

13 - FÓRMULA INDY - GP TORONTO/CANADÁ - Etapa 12/19 (circuito de rua)
14 - FÓRMULA INDY - GP TORONTO/CANADÁ - Etapa 13/19 (circuito de rua)

21 - BRASILEIRO DE MARCAS - Interlagos/SP - Etapa 03/08
21 - F3 SUL-AMERICANA - Interlagos/SP - Etapa 03/09

27 - GP2 - Hungria - Etapa 13/22
27 - GT BRASIL - Tarumã/RS - Etapa 07/16
28 - GP2 - Hungria - Etapa 14/22
28 - FÓRMULA 1 - GP HUNGRIA - Etapa 10/19
28 - GT BRASIL - Tarumã/RS - Etapa 08/16

AGOSTO:

03 - PORSCHE CUP - Vello Citá/SP - Etapa 04/09
04 - FÓRMULA INDY - GP MID-OHIO - Etapa 14/19 (circuito misto)
04 - FÓRMULA TRUCK - Cascavel/PR - Etapa 06/10

11 - STOCK CAR - Ribeirão Preto/SP - Etapa 07/12 (circuito de rua)

17 - GT BRASIL - Interlagos/SP - Etapa 09/16
18 - GT BRASIL - Interlagos/SP - Etapa 10/16

24 - GP2 - Bélgica - Etapa 15/22
24 - F3 SUL-AMERICANA - Argentina - Etapa 04/09
25 - GP2 - Bélgica - Etapa 16/22
25 - FÓRMULA 1 - GP BÉLGICA - Etapa 11/19
25 - FÓRMULA INDY - GP SONOMA - Etapa 15/19 (circuito misto)

25 - BRASILEIRO DE MARCAS - Curitiba/PR - Etapa 04/08
25 - F3 SUL-AMERICANA - Curitiba/PR - Etapa 05/09

31 - PORSCHE CUP - Interlagos/SP - Etapa 05/09

SETEMBRO:

01 - FIA WEC - 06H DE SÃO PAULO - Interlagos/SP - Etapa 04/08
01 - FÓRMULA INDY - GP BALTIMORE - Etapa 16/19 (circuito de rua)
01 - STOCK CAR - Brasília/DF - Etapa 08/12

07 - GP2 - Itália - Etapa 17/22
07 - GT BRASIL - Curitiba/PR - Etapa 11/16
08 - GP2 - Itália - Etapa 18/22
08 - FÓRMULA 1 - GP ITÁLIA - Etapa 12/19
08 - FÓRMULA TRUCK - Córdoba/Argentina - Etapa 07/10
08 - GT BRASIL - Curitiba/PR - Etapa 12/16

15 - STOCK CAR - Velopark/RS - Etapa 09/12

21 - GP2 - Cingapura - Etapa 19/22
21 - PORSCHE CUP - Curitiba/PR - Etapa 06/09
22 - GP2 - Cingapura - Etapa 20/22
22 - FÓRMULA 1 - GP CINGAPURA - Etapa 13/19
22 - FIA WEC - 06h das Américas/Estados Unidos - Etapa 05/08

29 - BRASILEIRO DE MARCAS - Brasília/DF - Etapa 05/08
29 - F3 SUL-AMERICANA - Brasília/DF - Etapa 06/09

OUTUBRO:

05 - 01 - FÓRMULA INDY - GP HOUSTON - Etapa 17/19 (circuito de rua)
06 - FÓRMULA 1 - GP CORÉIA - Etapa 14/19
06 - 01 - FÓRMULA INDY - GP HOUSTON - Etapa 18/19 (circuito de rua)

12 - GT BRASIL - Velopark/RS - Etapa 13/16
13 - FÓRMULA 1 - GP JAPÃO - Etapa 15/19
13 - FÓRMULA TRUCK - Guaporé/RS - Etapa 08/10
13 - GT BRASIL - Velopark/RS - Etapa 14/16

19 - FÓRMULA INDY - GP FONTANA- Etapa 19/19 (oval, corrida noturna)
19 - PORSCHE CUP - Buenos Aires/Argentina - Etapa 07/09
20 - STOCK CAR - Curitiba/PR - Etapa 10/12
20 - FIA WEC - 06h de Fuji/Japão - Etapa 06/08

27 - FÓRMULA 1 - GP INDIA - Etapa 16/19
27 - BRASILEIRO DE MARCAS - Tarumã/RS - Etapa 06/08
27 - F3 SUL-AMERICANA - Tarumã/RS - Etapa 07/09

NOVEMBRO:

02 - GP2 - Abu Dhabi - Etapa 21/22
03 - GP2 - Abu Dhabi - Etapa 22/22
03 - FÓRMULA 1 - GP ABU DHABI - Etapa 17/19

10 - STOCK CAR - Goiânia/GO - Etapa 11/12
10 - FÓRMULA TRUCK - Curitiba/PR - Etapa 09/10
10 - FIA WEC - 06h de Xangai/China - Etapa 07/08

17 - FÓRMULA 1 - GP ESTADOS UNIDOS - Etapa 18/19
17 - BRASILEIRO DE MARCAS - Cascavel/PR - Etapa 07/08
17 - F3 SUL-AMERICANA - Cascavel/PR - Etapa 08/09

22 - FÓRMULA 1 - GP BRASIL - Interlagos/SP - Treinos Livres
23 - FÓRMULA 1 - GP BRASIL - Interlagos/SP - Treinos Livre e Classificação
24 - FÓRMULA 1 - GP BRASIL - Interlagos/SP - Etapa 19/19
24 - PORSCHE CUP - Interlagos/SP - Etapa 08/09

30 - FIA WEC - 06h do Bahrein - Etapa 08/08

DEZEMBRO:

01 - BRASILEIRO DE MARCAS - Goiânia/GO - Etapa 08/08
01 - F3 SUL-AMERICANA - Goiânia/GO - Etapa 09/09

07 - GT BRASIL - Interlagos/SP - Etapa 15/16
07 - PORSCHE CUP - Interlagos/SP - Etapa 09/09
08 - FÓRMULA TRUCK - Brasília/DF - Etapa 10/10
08 - GT BRASIL - Interlagos/SP - Etapa 16/16

15 - STOCK CAR - Interlagos/SP - Etapa 12/12