segunda-feira, 4 de março de 2013
Questão de força maior*
É incorreto tentar encontrar uma única razão para a efêmera passagem de Luiz Razia como piloto titular da equipe Marussia em 2013. Alguns erros cometidos pelas pessoas que o apoiavam não ajudaram em nada. Mas o evento decisivo aconteceu no meio desta semana, quando Jules Bianchi perdeu a vaga na Force Índia. Ali virou uma questão de força maior.
E esta força maior atende pelo nome de Nicolas Todt, uma das pessoas mais influentes dentro do paddock. É filho do presidente da FIA. É um dos empresários de mais sucesso lá dentro. Está com Felipe Massa desde 2003 - e emplacou estas duas renovações de contrato mais recentes do brasileiro que não seriam inteiramente justificadas pelos resultados que ele obteve na pista.
“Toddynho”, como os torcedores do Brasil se referem a ele, também transformou o veloz mas estabanado Pastor Maldonado no eixo central da Williams, emplacando um contrato rentável (para ele e para o time) e tendo a estrela de ver seu piloto encerrar um longo tabu sem vitórias da equipe. Já havia conseguido em 2008 encerrar a ausência de pilotos do seu país na F-1 levando Sebastien Bourdais para a Toro Rosso - o único a correr pelo time sem ter passado pelo programa de jovens pilotos da categoria. O cara é eficiente no seu ofício.
Pois no início desta semana, Nicolas tinha tido uma pequena derrota profissional depois que a Force Índia preteriu Jules Bianchi em favor de Adrian Sutil. Ficou com um cliente frustrado, tido como uma grande promessa mas que não conseguia lugar para correr. As mazelas de Razia com a Marussia caiu como uma luva para ele emplacar Bianchi no time. Bom para ele, bom para o piloto (que vai massacrar Max Chilton no duelo interno como acredito que o brasileiro também faria) e, afinal, bom para a equipe também.
Pelo que apurei, Bianchi traria um pouco menos de dinheiro do que estava estipulado no contrato de Razia, algo entre um e dois milhões a menos. Mas o dinheiro estava na mão, já separado para a negociação que não se concretizou com a Force Índia. Assim, o time teve a garantia de receber agora o que precisava receber. E ganha uma importante moeda de troca para uma possível negociação de fornecimento de motores com a Ferrari - Bianchi faz parte do programa de jovens pilotos dos italianos.
Nada disso teria acontecido se o contrato de Luiz Razia permanecesse válido ao longo deste mês. Uma pena vê-lo com seu sonho se dissipando por alguns erros cometidos pelas pessoas que o ajudavam neste projeto. O fato do site dele ter “oficializado” sua contratação antes mesmo do time não pegou bem. Outras coisas também devem ter acontecido para que a equipe não tivesse paciência com o atraso da segunda parcela prometida - o que não seria algo de anormal quando se trata de grandes valores. De alguma forma, a Marussia parecia não estar segura que o dinheiro chegaria, mesmo com atraso.
Digo uma pena pelo fato dele ter demonstrado no ano passado muito mais méritos de estar na Fórmula 1 do que vários pilotos que lá estão. Andou muito mais na GP2 do que Esteban Gutierrez, Max Chilton e Giedo Van der Garde. Tivesse tido patrocinadores fortes como estes três possuem, ainda estaria na Marussia. Seria interessante se conseguisse uma nova chance. Até porque, esta parecia boa demais. Chilton era um companheiro de equipe fácil de bater. E a Marussia deu sinais na pré-temporada de que pode incomodar e até mesmo superar a Caterham, o que no ano passado era uma exceção à regra.
Sorte de Bianchi. Sorte de Nicolas Todt.
sábado, 2 de março de 2013
Razia conta tudo*
“Não morreu ninguém, não.” Foi dessa forma que Luiz Razia atendeu o Estado, ontem à noite, em Barcelona, logo depois de receber uma ligação de John Booth, diretor da equipe Marussia, com quem tinha assinado contrato, para lhe informar que Jules Bianchi assumiria sua vaga. “Vou dormir, hoje, tranquilo, por saber que foi um fracasso circunstancial e não existencial.”
A esperança desse piloto baiano de 23 anos, vice-campeão da GP2, era tanta de ainda testar hoje e amanhã o carro da Marussia no Circuito da Catalunha que manteve-se na Espanha. “Nós ainda trocamos e-mails com eles hoje (ontem), tentando uma solução de última hora.” Razia chegou a treinar em Jerez de la Frontera, por dois dias, na primeira série de testes da pré-temporada. Os testes terminam amanhã.
A pergunta que todos na Fórmula 1 procuram resposta é: o que aconteceu para Razia perder a vaga na Marussia e o Brasil ter, agora, apenas Felipe Massa na competição e com contrato de apenas um ano com a Ferrari. “Duas pessoas físicas que têm uma empresa assinaram um contrato com a Marussia. Pagaram a primeira parcela”, explica o piloto, sem desejar identificá-las.
“Depois tiveram problemas na captação e liberação dos recursos. O pessoal da Marussia ajudou de todas as formas, mas não foi possível cumprir o acordado”, disse Razia. Estima-se que teria de levar Euros 6 milhões (R$ 16 milhões) para disputar as 19 etapas do campeonato. “Eu pagaria um dos valores mais baixos, hoje, senão o menor”, comentou.
Não se perde uma vaga na Fórmula 1, depois de trabalhar a vida inteira por isso, e não se sentir atingido. “Está sendo duro para mim, claro. Preciso me reagrupar. Mas tenho fé e às vezes essas coisas acontecem para nós crescermos espiritualmente.” Há dois exemplos semelhantes e recentes na própria Fórmula 1 que o inspiram. “O Nico Hulkenberg e o Adrian Sutial ficaram um ano parados e hoje estão aí, em boas equipes.”
Razia não sabe que caminho profissional vai seguir. “Nesse instante (20 horas em Barcelona, ontem, 16 horas em Brasília), estou no aeroporto comprando uma passagem para voltar para casa, em Milton Keynes (Inglaterra), e pensar o que vou fazer da vida.” E afirmou: “Vou procurar aprender com esse erro que, na realidade, não é um erro”.
Bianchi teve um apoio fundamental para substituir Razia: a Ferrari. O jovem e veloz piloto francês faz parte da Academia da Ferrari. Quarta-feira, a Force India, associada a Mercedes, anunciou a contratação do alemão Adrian Sutil, com quem Bianchi disputava a vaga. Toto Wolff e Sutil são amigos há tempos. Toto tornou-se sócio do time da Mercedes e o diretor esportivo da montadora. Quanto ao acordo do francês com a Marussia, provavelmente implicará a cessão do motor turbo Ferrari para a escuderia em 2014.
No terceiro dia de treinos, ontem, choveu na parte da manhã e no fim da tarde. Fernando Alonso, da Ferrari, afirmou: “No GP do Brasil do ano passado estávamos a 7 ou 8 décimos da Red Bull e McLaren. Este ano acredito que reduzimos essa diferença. Estou esperançoso”. O espanhol não aproveitou os instantes em que a pista estava mais seca e ficou com o último tempo, 1min27s878 (102 voltas), com pneus médios da Pirelli.
Romain Grosjean, da Lotus, foi o mais rápido, 1min22s716 (88), com os pneus macios. Hoje Felipe Massa, companheiro de Alonso, realiza seu último dia de testes antes da abertura do campeonato, dia 17, em Melbourne, na Austrália.
Bianchi assume o lugar de Razia na Marussia. O Brasil terá apenas Massa na F-1 este ano.*
Vou começar pelo fim: Jules Bianchi vai disputar a temporada pela Marussia. É oficial. Razia está fora.
Pouco antes de colocar o post a seguir no ar um amigo me telefonou, segundos atrás, para dar a notícia. Mas resolvi colocar o post no ar assim mesmo. Vale a pena ver como as coisas se resolvem na Fórmula 1.
Olá amigos!
Aguardava Fernando Alonso chegar ao motorhome da Ferrari, há pouco, e conversava com Felipe Massa e o jornalista alemão Michael Schimidt, do Auto Motor und Sport. Ao nosso lado, numa mesa, estavam Nicolas Todt e Alessandro Bravi, do grupo de trabalho do empresário de Massa, Pastor Maldonado e Jules Bianchi, dentre outros. Junto deles estavam dois integrantes da Marussia, Graeme Lowdon, diretor esportivo, e o outro não identifiquei. Não eram John Booth, diretor geral, ou Andy Webb, o homem que responde pela escuderia.
Obviamente negociavam a contratação de Bianchi, da academia de pilotos da Ferrari e preterido na Force India. A vaga ficou com Adrian Sutil. Soube hoje que Sutil tem uma relação de longa data com Toto Wolff, agora sócio e diretor do time da Mercedes, marca de motor usada pela Force India. Está aí a explicação para Vijay Mallya ter-se decidido por Sutil e não Bianchi.
O interessante é que a Ferrari também estava por trás da eventual contratação de Bianchi pela Force India, como agora, na negociação com a Marussia. Não foi por acaso que a reunião de hoje ocorreu no motorhome dos italianos. Não se surpreenda se em 2014 a Marussia competir com motor e câmbio Ferrari. Hoje utiliza motor da Cosworth, que está deixando a Fórmula 1 por não desenvolver um motor V-6 de 1,6 litro turbo para 2014, e o Kers da Williams.
O negócio deve ser definido de vez hoje à noite e Bianchi já treinar amanhã e domingo pela Marussia, bem como depois disputar a temporada. Bianchi faria o molde do banco hoje à noite desde que os detalhes que faltam para as duas partes assinar o contrato não comprometam o acordo já estabelecido. Sempre possível.
Mas o que se espera é que amanhã, pela manhã, a Marussia anuncie Bianchi já para o teste e como companheiro de Max Chilton para as 19 etapas do Mundial.
Vi Bianchi feliz da vida falando no celular, embora, como escrevi, o contrato não foi ainda assinado. Mas diante de um apoio como o da Ferrari, capaz de ser muito útil a Marussia, que deverá pagar menos por motor, transmissão e o caro Kers em 2014, é provável que agora, nesse instante, 19 horas para nós aqui no Circuito da Catalunha, Booth, Lowdon e Webb devam estar no motorhome da escuderia celebrando com um bom champanhe a iminente assinatura do contrato com Bianchi.
Ratificado o compromisso, como tudo indica, o Brasil teria apenas Massa, em seu ano único de contrato com a Ferrari, na Fórmula 1. Razia teria de buscar outras opções profissionais.
Abraços!
domingo, 16 de agosto de 2009
CHORA NELSINHO!!!
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
NO FINAL É DI GRASSI QUEM SAI NO LUCRO
Em rápida entrevista ao site Tazio, Di Grassi confirmou ter menos chances que Romain Grosjean para substituição de Nelsinho por não ter carteira francesa como seu rival, que, na verdade, nasceu na Suíça. "A maior chance é do Grosjean pelo fato de haver uma pressão muito forte da Renault para ter um piloto francês", disse.
Entretanto, se Grosjean tornar-se o novo companheiro de Fernando Alonso, automaticamente sairá da GP2, da qual é o vice-líder do campeonato. "Se o colocarem como titular e não for bem, para mim será bom. É bom de qualquer jeito, porque também ele sai da GP2, é um adversário a menos competindo lá", disse o atual quarto colocado na tabela da categoria de base. "É um passo adiante ele sair da GP2 ou eu sair."
Fonte: Andrei Spinassé - Tazio
O ideal, seria, no meu ponto de vista, ser campeão na GP2 e correr na Campos no ano que vem, porém, quem disperdiçaria a chance de pilotar na F-1?
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
NELSINHO PIQUET: DEMISSÃO CONFIRMADA
"Recebi uma comunicação da equipe Renault F1 referente a sua decisão de me impedir de continuar sendo um de seus pilotos na atual temporada de F1. Não quero deixar de agradecer àquele pequeno grupo que me deu apoio e trabalhou diretamente comigo na Renault F1, mas, obviamente, fiquei bastante desapontado ao receber esta notícia. No entanto, sinto também uma sensação de alivio por ter chegado o fim do pior período da minha carreira. Poderei, agora, recomeçar o desafio de colocar minha carreira de volta no caminho certo, e recuperar a minha reputação de piloto rápido e vencedor. Eu sempre soube trabalhar em equipe e existem dezenas de pessoas com quem trabalhei em minha carreira e que podem atestar meu caráter e talento, exceto, infelizmente, a pessoa que teve mais influência sobre a minha carreira na F1."
"Comecei a correr com oito anos de idade e quebrei recordes atrás de recordes. Ganhei todos os campeonatos de kart em que competi. Fui campeão da F3 Sul-Americana, ganhando 14 corridas e conquistando 17 pole-positions. Em 2003 fui para a Inglaterra com a minha própria equipe, para competir no campeonato britânico de F3. Lá também conquistei o título, vencendo 12 corridas, conquistando 13 pole positions e terminando o ano como o mais jovem campeão na história daquela categoria. Competi na GP2 em 2005 e 2006, vencendo cinco corridas e conquistando seis poles. Fiz uma ótima temporada no meu segundo ano, perdendo o campeonato para o Lewis Hamilton, devido a erros técnicos da nossa equipe, que considero também meus, incluindo uma pane seca durante uma etapa. Eu estabeleci um recorde na GP2 sendo o primeiro piloto a ter um fim de semana perfeito, conseguindo o máximo de pontos possíveis na Hungria em 2006. Nenhum outro piloto havia conseguido tal coisa até junho de 2009, quando Nico Hulkenberg repetiu o feito em Nurburgring."
"O caminho para a F1 sempre foi complicado, e meu pai e eu, por isso, assinamos um contrato de management com o Flavio Briatore. Acreditávamos que seria uma excelente opção, pois ele possuía todos os contatos e as técnicas de negociação necessárias. Infelizmente, foi aí que o período negro da minha carreira começou. Passei um ano como piloto de testes, mas com poucos treinos. No ano seguinte iniciei como piloto oficial da Renault F1. Após a abertura da temporada, algumas situações estranhas começaram a acontecer. Como um novato na F1, eu esperava de minha equipe muito apoio e preparação para me ajudar a alcançar nossos objetivos. Em vez disso, eu era apenas tido como 'aquele que pilotava o outro carro', sem atenção nenhuma. Para piorar, em inúmeras ocasiões, quinze minutos antes da classificação e das corridas, o meu manager e chefe de equipe me ameaçava, dizendo que se eu não conseguisse um bom resultado, ele já tinha outro piloto pronto para colocar no meu lugar. Eu nunca precisei de ameaças para obter resultados. Em 2008 eu conquistei 19 pontos e terminei no pódio uma vez em segundo lugar, fazendo a melhor temporada de estréia de um brasileiro na F1."
"Para a temporada 2009, Flavio Briatore, atuando novamente na função de meu manager e também de chefe de equipe da Renault F1, me prometeu que tudo seria diferente, que eu teria a atenção que merecia mas nunca havia recebido, e que teria pelo menos 'igualdade de condições' dentro da equipe. Ele me fez assinar um contrato baseado em desempenho, exigindo que eu obtivesse 40% dos pontos de Fernando Alonso até a metade da temporada. Mesmo sendo companheiro de equipe de Fernando, bicampeão mundial e realmente um excelente piloto, eu estava confiante de que, se eu tivesse as mesmas condições, alcançaria facilmente os 40% dos pontos exigidos pelo contrato. Infelizmente, as promessas não se transformaram em realidade novamente. Com o carro novo eu completei 2002 km de testes, contra os 3.839 km de Fernando. Apenas três dos meus dias de teste foram com pista seca e bom tempo, apenas um dos testes do Fernando foi em pista molhada. Eu testava sempre com o carro pesado, pneus duros, principalmente no primeiro dia (quando a pista é lenta ou a confiabilidade pequena), ou então com o tempo ruim. Fernando testava um carro leve, pneus moles, pista seca e em boas condições. Eu nunca tive a chance de estar preparado para classificar no sistema que utilizamos. Na F1 de hoje, a diferença entre o primeiro e 15º é, muitas vezes, menos de um segundo. Isso significa que 0s2 ou 0s3 pode fazer você ganhar oito posições. Além disso, devido proibição de testes durante o campeonato, o desenvolvimento do carro hoje acontece de corrida a corrida. Das oito corridas que eu fiz este ano, em quatro delas o Fernando teve um upgrade significativo no carro, e eu não. Eu fui informado pelos engenheiros da Renault que, nessas corridas eu tive um carro que estava entre 0s5 e 0s8 por volta mais lento do que o do meu companheiro. Se olharmos para a prova da Alemanha (onde eu classifiquei na frente do meu companheiro de equipe apesar de tudo isso), caso eu tivesse a citada vantagem na classificação eu teria sido quinto e não décimo. Se tivéssemos essa diferença a nosso favor na corrida, eu teria terminado frente do meu companheiro, o que fiz em Silverstone, apesar de ele ter podido contar com as atualizações que eu não tinha.
"Acredito plenamente, no meu talento e no meu desempenho. Não consegui chegar até aqui obtendo maus resultados. Quem conhece a minha história sabe que os resultados que estou tendo na F1, não correspondem ao meu currículo e minha habilidade. As condições que tive de enfrentar durante os últimos dois anos têm sido no mínimo anormais, existindo alguns incidentes que mal posso acreditar que me ocorreram. Se eu agora preciso dar explicações, estou certo de que é por causa da situação injusta que tenho vivido nos últimos dois anos. Eu sempre acreditei que ter um manager seria fazer parte de uma equipe e que teria nele um parceiro. Um manager deve encorajar, apoiar e fornecer oportunidades. No meu caso foi o contrário, Flavio Briatore foi o meu carrasco."
"Estar sob pressão não é novidade para mim. Devido ao meu nome, recebi muitas críticas ao longo da minha carreira e tive também altas expectativas criadas a meu respeito. Até agora eu sempre atingi tais expectativas — e muitas vezes fui além delas. Nunca antes senti a necessidade de me defender ou de responder a boatos e críticas. Eu sabia a verdade e só pensava em me concentrar na corrida. Eu nunca deixei que essas coisas me afetassem. Felizmente, eu agora posso dizer àquelas pessoas que me apoiaram durante a minha carreira que ela está voltando à direção certa e eu já estou considerando as opções para recomeçar a minha carreira na F1 de uma forma justa e muito positiva."
sexta-feira, 24 de julho de 2009
FIM DE LINHA PARA PIQUET?
Piquet questionou a forma de Briatore analisar resultados de treinos e corridas em que ele tem um carro inferior ao de Fernando Alonso, o que ocorre porque a Renault não consegue muitas vezes produzir peças novas para ambos ao mesmo tempo.
"Embora em algumas corridas meu carro não fosse mais de 0s3 mais lento, com a proximidade entre todo mundo, 0s3 faz uma boa diferença", disse. "Às vezes são pequenas diferenças, mas elas, ao longo da corrida toda, viram uma bola de neve. Por ele ser apenas um empresário, ele não entende porra nenhuma do que três décimos significam."
O piloto reclamou de falta de apoio. "Flavio assinou para ser meu manager e está pisando em minha cabeça às vezes. Não sei qual é o objetivo dele: tentar me ajudar ou me atrapalhar", afirmou Piquet.
O dirigente reconheceu que Nelsinho testou pouco na pré-temporada, mas deu exemplo de Mark Webber, que quebrou a perna em novembro, para dizer que é possível ser rápido mesmo assim.
Questionado sobre isso, Nelsinho declarou que o australiano já tinha mais bagagem quando isso ocorreu: "Esse exemplo do Webber... Ele está na F-1 desde quando? 2001? 2002? É um pouco diferente. Naquele tempo [antes deste ano], treino era livre. Já eu estou em uma época difícil, em que não se pode testar".
Nelsinho afirma ter de falar o que realmente ocorre na equipe e admitir seus erros. "Todos me perguntam quinhentas vezes por dia o que está ocorrendo; você quer que eu fale o quê? Que eu fique calado? Tenho de falar o que está acontecendo. Muitas vezes eu falei que não andei bem, que precisava melhorar. Quando não classifiquei bem, eu falei."
Depois disso tudo, será que ele corre no próximo GP? Se não correr, quem corre em seu lugar?
quinta-feira, 16 de julho de 2009
CAIU!
Nas palavras de Franz Tost, no site oficial da equipe, "no segundo ano de Sébastien conosco, a parceria não correspondeu às nossas expectativas, e, por isso, decidimos substituí-lo a partir da próxima etapa do Mundial, o GP da Hungria".
O espanhol de nome difícil, Jaime Alguersuari, não foi confirmado.Além do espanhol, concorrem à vaga Bruno Senna e Takuma Sato.
Porém, analisando o histórico de contratações da Toro Rosso, será que não teremos mais um "Sebastião" na equipe?
quarta-feira, 15 de julho de 2009
RAPIDINHAS DA ZOROPA - Os boatos se espalham rápido...
Os principais trechos traduzidos:
Nelson Piquet foi dispensado após seu último Grande Prêmio de Nurburgring pela Renault na semana passada, de acordo com uma rede de televisão brasileira. SporTV afirma que o piloto de 23 anos de idade, seria substituído na próxima etapa - o GP da Hungria, e para o restante da temporada 2009, pelo piloto reserva da equipe, Romain Grosjean, piloto da GP2 franco-suíço.
A fonte disse também brasileiro Lucas di Grassi seria a reposição de Grosjean como piloto de teste.
O diário desportivo francês L'Équipe acredita Renault é livre para terminar o contrato com Piquet, se quiser.
Uma vez que o brasileiro não tenha pontuado um único ponto até agora, em 2009, a publicação disse que o contrato Piquet prevê como pontuação necessária, pelo menos, 40 por cento dos pontos marcados pelo seu companheiro Alonso, até meados de temporada.
Cautela minha gente... especialmente com fontes confiáveis mas não publicáveis...
Fonte: http://www.motorsport.com/news/article.asp?ID=336648&FS=F1
terça-feira, 14 de julho de 2009
FALA GALVÃO!
Querido Nelsinho
Se eu encontrá-lo no cockpit na Hungria, será um erro que eu terei imenso prazer em ter cometido
Bem, amigo internauta! Você que está aí mais uma vez navegando e visitando o www.galvaobueno.com.br. Esta é uma oportunidade de mandar um recado direto para uma pessoa por quem eu torço muito e tenho muita admiração, Nelsinho Piquet.No Bem, Amigos! dessa segunda-feira (13) confiando em fontes mais do que confiáveis, com tristeza, dei a notícia de que teria sido confirmada a demissão do Nelsinho Piquet. Disse também que o Grosjean já iria correr no GP da Hungria e que até o Luca Di Grassi teria sido contactado para ser o terceiro piloto.
Cheguei a comentar com o meu companheiro Renato Maurício Prado que achava isso uma injustiça, Nelsinho deveria ter um tempo maior para mostrar toda a sua qualidade e que o carro que ele estava dirigindo não era se quer parecido com as melhorias que tem o carro do companheiro dele, o bicampeão Fernando Alonso.Vejo agora a resposta do Nelsinho no Twitter dele, respeitosa, mas dizendo que vai me encontrar na Hungria. Tomara que isso aconteça, Nelsinho. Tomara que eu possa encontrá-lo dentro do cockpit do Renault no GP da Hungria, possa te dar um abraço e continuar torcendo por você.
Será um erro que eu terei imenso prazer em ter cometido. Repito, as fontes eram mais do que confiáveis. Mas, se realmente, eu encontrá-lo no cockpit do carro na Hungria ficarei muito feliz e tomara que o carro já tenha todas as inovações e melhorias que tinha o carro do Fernando Alonso no Grande Prêmio da Alemanha.
Tomara que eu realmente tenha cometido um erro e que possa encontrá-lo lá na Hungria. Grande abraço Nelsinho!
Fonte: Site Oficial do Galvão Bueno (clique para ouvir)
FALA PIQUET!
Recado de Nelson Piquet à Galvão Bueno, confirmando sua permanência na equipe.
A VERDADE SOBRE A DEMISSÃO DE PIQUET
Porém, com mais calma, parei para pesquisar o assunto e, desde as primeiras horas da manhã, nossa correspondente internacional e querida amiga Cinthia ficou de plantão na Bélgica pesquisando a respeito.
O primeiro lugar pesquisado, óbvio, foi o site oficial da Renault. Como bem disse o Galvão, nada de anúncio oficial
Dai, procuramos no Twitter de Nelson Piquet, mais uma vez, nada sobre o assunto.
Lucas Di Grassi, "o outro" personagem envolvido, afirma em seu Twitter que "o mundo dá voltas" e que "Vocês vão ver o porquê ele dá voltas em breve. E na GP2 (…)” gerando suspeitas de algo novo. Porém, em entrevista publicada pelo site Tazio, ele afirma desconhecer tais mudanças na Renault. Lembrando que ele já fora efetivado na equipe como segundo piloto de testes.
Nos sites nacionais, somente a indicação de Galvão anunciara a suposta demissão de Nelsinho e nada de concreto indicava tal ação.
Novamente entra em cena a Cinthia com informações fresquinhas da Europa. Já no período da tarde lá, exatamente 14:09h do horário belga, ela revelou que em nenhum site especializado e/ou de notícias, comunicara o fato.
Foram pesquisados os seguintes sites: www.bbc.co.uk; www.f1-live.com; www.planetf1.com; www.itv-f1.com; www.formula1.com e o que encontramos, nas palavras da Cinthia: "NADA de NADA"
Vivemos então um dilema. Em quem confiar, na fonte do Galvão ou em todas as demais fontes nacionais e internacionais?
É sabido que Piquet tem uma cláusula de desempenho em seu contrato e que se até o GP da Alemanha ele não atingisse a sua meta, poderia ser demitido.
O que fica nesta história toda é que, sim, Nelsinho pode ser demitido, se não for agora, possivelmente no final da temporada.
Porém, há que se lamentar o fato pela forma em que o fato foi divulgado.
"Um amigo me ligou informando". O cara pálida, que amigo? Qual site? Qual revista? Qual fonte? Nenhuma até agora. Apenas suposição.
Mais uma vez a ética proferida pela emissora global passa longe de ser algo confiável. Mais uma vez isso prova que não devemos ouvir o que "eles" dizem e abaixar a cabeça. É preciso ir além, ir buscar as informações a fundo.
Não é de hoje que isso acontece e, só para ficar em um caso mais recente, é só lembrarmos que a tal emissora, envolvida no evento, simplesmente ignorou o fato da prova da F-1 Historic ser cancelada. Por que?
Perguntas assim, soltas no ar, corroboram o pensamento que sobre o que é ser confiável e ético neste mundo jornalístico.
Aguardemos os desdobramentos.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
NELSINHO PIQUET DEMITIDO
Aguardemos os anúncios oficiais.