segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Vaias que não machucam*
* Por Luis Fernando Ramos
É raro, mas de vez em quando acontece na Fórmula 1 do ganhador de uma corrida receber uma sonora vaia quando sobe no pódio para receber o seu troféu. Sebastian Vettel viveu isto ontem em Monza, mas não por ter cometido alguma atitude anti-desportiva. O seu “pecado” foi derrotar a Ferrari diante de seus fanáticos torcedores. Uma situação que ele recebeu com naturalidade.
- Em 2008 eu ganhei aqui correndo por uma equipe italiana equipada com motor Ferrari e foi uma experiência alucinante, o clima no pódio foi fantástico. Com a Red Bull, venci aqui em 2011, quando as vaias me surpreenderam, e agora, que eu já esperava isso. É normal, não vou culpar as pessoas aqui, cujo amor pela Ferrari está nos genes. Acho apenas que é um sinal de que fizemos um bom trabalho para bater esta equipe aqui - disse o alemão.
O triunfo de Vettel seguiu o mesmo roteiro do obtido na etapa anterior, na Bélgica: liderar a prova desde o início, abrir a maior vantagem possível e depois administrá-la até o final. Ao menos, Fernando Alonso conseguiu minimizar o prejuízo na tabela com um segundo lugar lutado, concretizado após uma ultrapassagem bonita sobre Mark Webber e a colaboração de Felipe Massa, que cedeu uma posição ao companheiro. Faltando sete etapas, Vettel abriu 53 pontos de vantagem sobre Alonso, mas o espanhol prometeu lutar até o final:
- Ainda faltam muitas corridas e precisamos nos agarrar a isto. Sendo realista, sei que não podemos ganhar o campeonato só com nossas vitórias ou nossa velocidade, que é inferior ao da Red Bull. Vamos lutar ao máximo, mas é mais uma questão deles perderem o campeonato, pois estão muito bem encaminhados.
Numa corrida dominada por estas duas equipes, Mark Webber subiu ao pódio de Monza pela primeira vez em sua carreira ao superar Felipe Massa usando a estratégia de fazer sua única parada nos boxes antes do brasileiro. Ainda assim, o quarto lugar foi o melhor resultado de Massa desde o GP da Espanha, no início do mês de maio.
Outro destaque positivo da corrida em Monza foi o alemão Nico Hülkenberg, que conseguiu o melhor resultado da Sauber do ano com um quinto lugar.
A hora da verdade está chegando para Felipe Massa. Nesta quarta-feira ele deve se reunir com o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, para conversar sobre seu futuro na equipe. Em Monza, as conversas de bastidores dão conta de que seu futuro já estaria selado e que a chegada do finlandês Kimi Raikkonen para seu lugar é iminente. A equipe silencia e o brasileiro garante que não foi informado de nada. Mas deixa claro que já busca alternativas.
- Se algo já foi definido pela Ferrari, pelo Montezemolo, eu não sei. Mas o importante é que eu pense no meu futuro. Se for para continuar na equipe, ótimo, é sempre maravilhoso correr em um time como esse. Mas se não der já mostrei meu talento, já mostrei do que sou capaz para as outras equipes também. Nada é impossível no momento.
Falando depois da corrida em Monza, o brasileiro se mostrou tranquilo mesmo diante do futuro incerto. E admitiu que pode até mesmo deixar a Fórmula 1 se não encontrar uma alternativa competitiva caso saia da Ferrari.
- Não tenho medo nenhum de sair da Ferrari. Importante é pensar no melhor para o meu lado. Se for para ir para outra equipe, continuar na Ferrari ou até sair da F-1, caso não haja mais vaga, pensarei no que for melhor para o meu futuro. E espero tomar a decisão correta. Preciso escolher a melhor equipe possível para eu correr. É difícil achar outra equipe como a Ferrari. Por isso é importante analisar todas as opções com calma.
Eu perguntei ao chefe do time italiano, Stefano Domenicali, que garantiu que nenhuma decisão foi tomada. E preferiu não dar um prazo para que isso aconteça.
- Colocamos sobre a mesa todos os elementos e estamos analisando da forma menos passional possível. Temos de estudar a situação antes de tomar a decisão final e é por isso que o anúncio está demorando. Obviamente não é uma decisão fácil para nós e por isso levará o tempo que for preciso.
A sensação é de que o anúncio é iminente e que a Ferrari está prestes a fazer uma enorme mudança na sua filosofia.
É raro, mas de vez em quando acontece na Fórmula 1 do ganhador de uma corrida receber uma sonora vaia quando sobe no pódio para receber o seu troféu. Sebastian Vettel viveu isto ontem em Monza, mas não por ter cometido alguma atitude anti-desportiva. O seu “pecado” foi derrotar a Ferrari diante de seus fanáticos torcedores. Uma situação que ele recebeu com naturalidade.
- Em 2008 eu ganhei aqui correndo por uma equipe italiana equipada com motor Ferrari e foi uma experiência alucinante, o clima no pódio foi fantástico. Com a Red Bull, venci aqui em 2011, quando as vaias me surpreenderam, e agora, que eu já esperava isso. É normal, não vou culpar as pessoas aqui, cujo amor pela Ferrari está nos genes. Acho apenas que é um sinal de que fizemos um bom trabalho para bater esta equipe aqui - disse o alemão.
O triunfo de Vettel seguiu o mesmo roteiro do obtido na etapa anterior, na Bélgica: liderar a prova desde o início, abrir a maior vantagem possível e depois administrá-la até o final. Ao menos, Fernando Alonso conseguiu minimizar o prejuízo na tabela com um segundo lugar lutado, concretizado após uma ultrapassagem bonita sobre Mark Webber e a colaboração de Felipe Massa, que cedeu uma posição ao companheiro. Faltando sete etapas, Vettel abriu 53 pontos de vantagem sobre Alonso, mas o espanhol prometeu lutar até o final:
- Ainda faltam muitas corridas e precisamos nos agarrar a isto. Sendo realista, sei que não podemos ganhar o campeonato só com nossas vitórias ou nossa velocidade, que é inferior ao da Red Bull. Vamos lutar ao máximo, mas é mais uma questão deles perderem o campeonato, pois estão muito bem encaminhados.
Numa corrida dominada por estas duas equipes, Mark Webber subiu ao pódio de Monza pela primeira vez em sua carreira ao superar Felipe Massa usando a estratégia de fazer sua única parada nos boxes antes do brasileiro. Ainda assim, o quarto lugar foi o melhor resultado de Massa desde o GP da Espanha, no início do mês de maio.
Outro destaque positivo da corrida em Monza foi o alemão Nico Hülkenberg, que conseguiu o melhor resultado da Sauber do ano com um quinto lugar.
A hora da verdade está chegando para Felipe Massa. Nesta quarta-feira ele deve se reunir com o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, para conversar sobre seu futuro na equipe. Em Monza, as conversas de bastidores dão conta de que seu futuro já estaria selado e que a chegada do finlandês Kimi Raikkonen para seu lugar é iminente. A equipe silencia e o brasileiro garante que não foi informado de nada. Mas deixa claro que já busca alternativas.
- Se algo já foi definido pela Ferrari, pelo Montezemolo, eu não sei. Mas o importante é que eu pense no meu futuro. Se for para continuar na equipe, ótimo, é sempre maravilhoso correr em um time como esse. Mas se não der já mostrei meu talento, já mostrei do que sou capaz para as outras equipes também. Nada é impossível no momento.
Falando depois da corrida em Monza, o brasileiro se mostrou tranquilo mesmo diante do futuro incerto. E admitiu que pode até mesmo deixar a Fórmula 1 se não encontrar uma alternativa competitiva caso saia da Ferrari.
- Não tenho medo nenhum de sair da Ferrari. Importante é pensar no melhor para o meu lado. Se for para ir para outra equipe, continuar na Ferrari ou até sair da F-1, caso não haja mais vaga, pensarei no que for melhor para o meu futuro. E espero tomar a decisão correta. Preciso escolher a melhor equipe possível para eu correr. É difícil achar outra equipe como a Ferrari. Por isso é importante analisar todas as opções com calma.
Eu perguntei ao chefe do time italiano, Stefano Domenicali, que garantiu que nenhuma decisão foi tomada. E preferiu não dar um prazo para que isso aconteça.
- Colocamos sobre a mesa todos os elementos e estamos analisando da forma menos passional possível. Temos de estudar a situação antes de tomar a decisão final e é por isso que o anúncio está demorando. Obviamente não é uma decisão fácil para nós e por isso levará o tempo que for preciso.
A sensação é de que o anúncio é iminente e que a Ferrari está prestes a fazer uma enorme mudança na sua filosofia.
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