segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Aplaude quem entende*

* Por Luis Fernando Ramos


Três metros. Foi a distância que Sebastian Vettel não liderou o GP de Cingapura, no momento em que foi atacado por Nico Rosberg na primeira curva após a largada. O alemão se segurou na liderança e depois partiu para uma performance irretocável, imprindo um ritmo que era por vezes dois segundos mais veloz por volta do que o dos adversários. No final, cruzou a linha de chegada com uma vantagem de 32s627 para Fernando Alonso, o segundo colocado. Uma eternidade na Fórmula 1.

- Foi fantástico. A largada foi apertada, mas depois do Safety Car, acelerei 100% e consegui um ritmo incrível. Foi fácil depois disso, mas é um esforço de equipe, o carro estava fantástico e todos estavam no seu auge aqui. Está muito bom pilotar este carro e o pessoal da fábrica continua forçando muito para continuarmos neste nível.

Outros números sublinham o domínio imposto por Vettel no circuito de Marina Bay: largou da pole position, foi líder ao final de todas as voltas, sua melhor volta da corrida foi 1s082 mais rápida que o autor da segunda melhor volta, Adrian Sutil. Foi um ritmo insano.

Mas o bom da geração atual de pilotos excepcionais que existe atualmente na Fórmula 1 é que há espaço para os outros brilharem. Fernando Alonso fez uma largada incrível, pulando do sétimo lugar do grid para a 3ª posição na primeira curva. Depois ainda passou Nico Rosberg na estratégia para salvar, por enquanto, suas chances no campeonato.

- Sabíamos que tínhamos de inventar algo porque nos faltava ritmo. Uma chance era na largada e outra na estratégia e conseguimos os dois para chegar a este grande segundo lugar. Não tivemos o mesmo ritmo de nossos rivais em nenhum momento no final de semana, e no final das contas o segundo lugar acabou sendo um pequeno presente - definiu.

Sensacional foi também Kimi Raikkonen que, mesmo com fortes dores nas costas, pulou de 13º no grid para subir ao pódio em terceiro. No caminho, uma ultrapassagem de cinema sobre Jenson Button. A frieza costumeira foi fundamental para suportar a dor física.

- Durante a corrida não atrapalhou muito, mas depois que eu saí do carro está incomodando mais. Porém, isso não deve ser um problema, pois temos duas semanas para recuperar. Acho que o terceiro lugar foi o máximo que podíamos almejar hoje.

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