quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Uma aposta perfeita*
* Por Luis Fernando Ramos
Então é isso mesmo: Kimi Raikkonen vai correr na Ferrari no ano que vem ao lado de Fernando Alonso. Uau! É uma bomba como há muito não se via na Fórmula 1. Pode se argumentar da relação explosiva entre o espanhol e Lewis Hamilton na McLaren em 2007, mas quando aquela dupla se formou, ninguém imaginava que colocar um bicampeão ao lado de um estreante daria tanto problema. Agora, todos esfregam as mãos em antecipação pela próxima guerra termonuclear no globo chamado paddock.
Vamos pensar juntos: depois de sair com o rabo entre as pernas da McLaren, Alonso fez de tudo para terminar na Ferrari: passou dois anos empurrando com a barriga na Renault enquanto costurava sua ida para Maranello, com o dinheiro do Banco Santander na bagagem. Fez com que os italianos mandassem Kimi Raikkonen embora, com contrato ainda vigente, para acelerar sua entrada. Dominou o ambiente interno da equipe num estalo. E trabalhou duro, muito duro para ser campeão pela Ferrari, a coroação da carreira de um ser humano que se preocupa muito com o que pensam sobre ele.
Mas não deu certo. Esporte é assim. A Ferrari errou em várias ocasiões, é verdade. Mas a F-1 é um esporte de equipe. Os chefões de Maranello contrataram todos os técnicos que Alonso recomendava, renovou o contrato de Massa no ano passado (quando sua forma era bem pior que a atual) em meio a uma campanha pública do espanhol para isso. E engoliram calados as críticas que ele fazia ao carro, que de fato não era uma Red Bull, mas tinha suas qualidades.
Neste ano, resolveram dar um basta ao perceberem que sua principal rival realmente faria o erro de deixar Kimi Raikkonen passar para contratar um garoto da Toro Rosso. O finlandês interessava não só por sua forma exuberante nestas duas temporadas de Lotus. Mas para sinalizar uma ruptura necessária.
A Ferrari era a equipe de Fernando Alonso. Agora, Fernando Alonso vai ser piloto da Ferrari. Afinal, terá a seu lado um nome que já foi campeão do mundo pelo time, algo que ele ainda não conseguiu. E um companheiro de equipe que parece imune a politicagens e intriga de bastidores. Com o carro que tiver nas mãos, Raikkonen vai andar constantemente forte. E empurrar Fernando Alonso a pilotar mais e reclamar menos. Ou então vai superar o espanhol ao longo de um campeonato inteiro.
De um jeito ou de outro, a Ferrari sai ganhando. É o que acontece quando se monta um super-time. Vai ser um ano legal demais, esse 2014!
Então é isso mesmo: Kimi Raikkonen vai correr na Ferrari no ano que vem ao lado de Fernando Alonso. Uau! É uma bomba como há muito não se via na Fórmula 1. Pode se argumentar da relação explosiva entre o espanhol e Lewis Hamilton na McLaren em 2007, mas quando aquela dupla se formou, ninguém imaginava que colocar um bicampeão ao lado de um estreante daria tanto problema. Agora, todos esfregam as mãos em antecipação pela próxima guerra termonuclear no globo chamado paddock.
Vamos pensar juntos: depois de sair com o rabo entre as pernas da McLaren, Alonso fez de tudo para terminar na Ferrari: passou dois anos empurrando com a barriga na Renault enquanto costurava sua ida para Maranello, com o dinheiro do Banco Santander na bagagem. Fez com que os italianos mandassem Kimi Raikkonen embora, com contrato ainda vigente, para acelerar sua entrada. Dominou o ambiente interno da equipe num estalo. E trabalhou duro, muito duro para ser campeão pela Ferrari, a coroação da carreira de um ser humano que se preocupa muito com o que pensam sobre ele.
Mas não deu certo. Esporte é assim. A Ferrari errou em várias ocasiões, é verdade. Mas a F-1 é um esporte de equipe. Os chefões de Maranello contrataram todos os técnicos que Alonso recomendava, renovou o contrato de Massa no ano passado (quando sua forma era bem pior que a atual) em meio a uma campanha pública do espanhol para isso. E engoliram calados as críticas que ele fazia ao carro, que de fato não era uma Red Bull, mas tinha suas qualidades.
Neste ano, resolveram dar um basta ao perceberem que sua principal rival realmente faria o erro de deixar Kimi Raikkonen passar para contratar um garoto da Toro Rosso. O finlandês interessava não só por sua forma exuberante nestas duas temporadas de Lotus. Mas para sinalizar uma ruptura necessária.
A Ferrari era a equipe de Fernando Alonso. Agora, Fernando Alonso vai ser piloto da Ferrari. Afinal, terá a seu lado um nome que já foi campeão do mundo pelo time, algo que ele ainda não conseguiu. E um companheiro de equipe que parece imune a politicagens e intriga de bastidores. Com o carro que tiver nas mãos, Raikkonen vai andar constantemente forte. E empurrar Fernando Alonso a pilotar mais e reclamar menos. Ou então vai superar o espanhol ao longo de um campeonato inteiro.
De um jeito ou de outro, a Ferrari sai ganhando. É o que acontece quando se monta um super-time. Vai ser um ano legal demais, esse 2014!
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