* Por Teo José
Nos bastidores da Fórmula 1 comenta-se que Niki Lauda procurou mais uma vez a dupla vencedora Sebastian Vettel e Adrian Newey para uma futura chegada na Mercedes – onde ele é diretor. O objetivo seria integrá-los depois de 2015, tempo do contrato anterior dos dois. Só que a atual equipe campeã foi mais rápida e teria renovado os dois compromissos até o fim de 2017. Encerrando assim qualquer tipo de negociação.
Não deixa de ser interessante a postura do Vettel. Tem a consciência de um longo trabalho para voltar a ter um carro competitivo, como nos anos anteriores, mas se mantem fiel a equipe. Ganhou mais pontos.
Por outro lado, Helmut Marko, o todo poderoso da Red Bull, disse que precisaria de mais dois meses para desenvolver o atual carro. As maiores dores de cabeça estão no turbo que tem aquecido muito e demora um pouco a entrar em funcionamento em aceleradas mais bruscas. E quando o faz manda muita potência, acima do esperado o que a rigor faz o carro perder tração.
Geralmente os carros 2014 têm esquentando bem mais que os anteriores, seja pelo novo turbo ou nas mudanças aerodinâmicas. Na primeira corrida na Austrália, na semana que vem, a previsão é de que cerca de dez bólidos terminem a corrida. E olhe lá. Os números da pré-temporada ajudam a entender a falta de durabilidade.
Em 12 dias de testes foram 51 bandeiras vermelhas, com carros parados pelos circuitos. Em 2013, a cada dia, juntando todas as voltas das equipes, tivemos cerca de 4000 quilômetros percorridos, agora este número baixou para 2337. Ou seja, mesmo quem está bem no momento sabe que faltou tempo para o desenvolvimento. Principalmente no que diz respeito a durabilidade.
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