* Por Luis Fernando Ramos
O GP da Austrália não respondeu a muitas das perguntas que envolvem a Fórmula 1 em 2014, mas trouxe algumas constatações. Duas delas em cima do destaque da performance de quatro jovens pilotos: Daniel Ricciardo, Kevin Magnussen, Valtteri Bottas e Daniil Kvyat.
A primeira aponta para uma geração bastante promissora para o futuro da categoria. Substituir os expoentes atuais Fernando Alonso, Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel não é tarefa fácil, mas a corrida em Melbourne indica que há esperança no horizonte.
A segunda constatação é mais factual - e significativa. Nenhum dos quatro citados passou pela GP2, teoricamente a principal categoria de acesso da Fórmula 1. Magnussen e Ricciardo chegaram da World Series, enquanto que Bottas e Kvyat pularam direto da GP3. O último nome promissor do grid atual que veio desse passo imediatamente anterior foi Nico Hülkenberg, que ganhou a GP2 no já distante ano de 2009.
Está na hora de repensar a categoria-escola. Especialmente, dando mais tempo de pista aos garotos e criando um esquema mais em conta. Já faz tempo que dinheiro conta mais que talento na GP2. Na F-1 também, é verdade. Mas os quatro de Melbourne mostraram de que o talento sempre vai preponderar na hora de conseguir um bom resultado. Investir neles é preciso!
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