segunda-feira, 24 de março de 2014
Tensão total*
* Por Luis Fernando Ramos
Cabelos brancos, unhas roídas e, esperamos que não, possíveis infartos são alguns dos efeitos dessa nova Fórmula 1. Pelo menos para aquelas pessoas que trabalham no pitwall das equipes, tomando uma série de decisões enquanto se equilibram na frágil fronteira entre o sucesso e o fracasso.
Ouvi em Melbourne Eric Boullier, o novo chefe de equipe da McLaren, e ele confessou ter gostado da experiência. “É muito intenso do ponto de vista do pitwall. No ano passado você praticamente só se preocupava com o desgaste dos pneus. Agora tem de ficar de olho também no gerenciamento de combustível e no uso das energias recuperáveis, passando informações aos pilotos o tempo inteiro”.
Falando ao Auto Motor und Sport, Pat Symonds também deixou claro que o nível de tensão no pitwall aumentou na mesma medida das mudanças no regulamento. “Minha primeira impressão é de que esse novo tipo de corridas é incrivelmente estressante no pitwall. É gigante o volume de gerenciamento necessário para manter os sistemas do carro sob controle. As pessoas sempre citam o quanto de regulagens o piloto precisa fazer no cockpit. Mas isso não é nada se comparado com o que acontece no pitwall. É um verdadeiro desafio mental”.
Comparar eras na Fórmula 1 é sempre uma atividade pouco produtiva, mas vale destacar o quanto a categoria está distante de uma era pré-eletrônica, quando a única referência que os pilotos tinham eram as placas mostradas quando passavam pelos boxes, pouco visíveis até pelas vibrações bem maiores nos asfaltos irregulares daqueles tempos.
Hoje, as afirmações de Boullier e Symonds denotam que o excesso de informações captadas pela telemetria não significam exatamente vida mansa para os pilotos. Pelo contrário, saber otimizar o aproveitamento delas é fundamental na busca por um bom resultado. Mais do que nunca, a F-1 virou um esporte de equipe e o trabalho dos engenheiros ganhou um peso maior, um aspecto já abordado nesta semana com o artigo do trabalho do Robert Sattler na Force Índia.
Cabelos brancos, unhas roídas e, esperamos que não, possíveis infartos são alguns dos efeitos dessa nova Fórmula 1. Pelo menos para aquelas pessoas que trabalham no pitwall das equipes, tomando uma série de decisões enquanto se equilibram na frágil fronteira entre o sucesso e o fracasso.
Ouvi em Melbourne Eric Boullier, o novo chefe de equipe da McLaren, e ele confessou ter gostado da experiência. “É muito intenso do ponto de vista do pitwall. No ano passado você praticamente só se preocupava com o desgaste dos pneus. Agora tem de ficar de olho também no gerenciamento de combustível e no uso das energias recuperáveis, passando informações aos pilotos o tempo inteiro”.
Falando ao Auto Motor und Sport, Pat Symonds também deixou claro que o nível de tensão no pitwall aumentou na mesma medida das mudanças no regulamento. “Minha primeira impressão é de que esse novo tipo de corridas é incrivelmente estressante no pitwall. É gigante o volume de gerenciamento necessário para manter os sistemas do carro sob controle. As pessoas sempre citam o quanto de regulagens o piloto precisa fazer no cockpit. Mas isso não é nada se comparado com o que acontece no pitwall. É um verdadeiro desafio mental”.
Comparar eras na Fórmula 1 é sempre uma atividade pouco produtiva, mas vale destacar o quanto a categoria está distante de uma era pré-eletrônica, quando a única referência que os pilotos tinham eram as placas mostradas quando passavam pelos boxes, pouco visíveis até pelas vibrações bem maiores nos asfaltos irregulares daqueles tempos.
Hoje, as afirmações de Boullier e Symonds denotam que o excesso de informações captadas pela telemetria não significam exatamente vida mansa para os pilotos. Pelo contrário, saber otimizar o aproveitamento delas é fundamental na busca por um bom resultado. Mais do que nunca, a F-1 virou um esporte de equipe e o trabalho dos engenheiros ganhou um peso maior, um aspecto já abordado nesta semana com o artigo do trabalho do Robert Sattler na Force Índia.
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