quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Um cara iluminado*
* Por Luis Fernando Ramos
O segredo do sucesso de Sebastian Vettel está aqui. E agora.
Vivendo o presente, trabalhando um dia de cada vez, o piloto alemão de 26 está escrevendo uma história de sucesso inacreditável. Já possui quatro títulos mundiais numa idade em que Juan Manuel Fangio estava disputando suas primeiras corridas na Argentina, Alain Prost conquistando suas primeiras vitórias na F-1, Michael Schumacher comemorando seu segundo título na categoria. Só estes quatro foram campeões tantas vezes.
“É incrível pensar no que aconteceu nos últimos anos, mas nada mudou na maneira que eu amo as corridas. Eu adoro o desafio, ainda fico nervoso quando acordo no domingo, ansioso quando ando pelo grid e tenso na expectativa da corrida. Não desfruto dos números, mas do fato de estar competindo. É o que mais me anima. Adoro troféus então não me importo em colecionar alguns”, explica o piloto da Red Bull.
Quem convive com Vettel enxerga essa entrega total ao momento. Nos finais de semana de corrida, é sempre um dos últimos a deixar o autódromo, saindo de longas reuniões com os engenheiros da equipe para ainda trocar umas palavras com os especialistas da Pirelli sobre o comportamento dos pneus. Nas entrevistas, é um dos raros que não responde de forma automática perguntas muitas vezes repetitivas. Ele escuta cada uma com paciência e dá uma resposta prolongada e completa. Diante dos microfones também está 100% presente.
A dedicação é tanta que o alemão não deixa nada influenciar a sua dedicação ao trabalho. Familiares, amigos e a namorada Hannah, que conheceu nos tempos de colégio, quase nunca aparecem no paddock. Mas o tempo reservado à eles também é sagrado: empresário de si mesmo, Vettel acertou com a Red Bull que alguns dias entre as corridas é reservado à sua vida privada. O celular fica desligado e o piloto afirma ser um tempo para “recarregar as baterias”. As dele, não do aparelho, claro.
A temporada de 2013 serviu para derrubar alguns mitos. Vettel tirou o melhor do carro em todas as etapas, sem exceção. Provou na Malásia ter o egoísmo dos campeões para fazer prevalecer sobre a própria equipe o seu desejo de vencer. Provou no Japão ser capaz de triunfar mesmo tendo de recuperar terreno depois da largada. Provou com uma temporada irretocável que é sim o melhor piloto do grid atual.
“Foi um ano difícil para mim pessoalmente. Receber vaias, ainda que você não tenha feito nada de errado, superar isso, dar a resposta certa nas pistas e finalmente receber a aceitação que nós pilotos buscamos... me dá muito orgulho me juntar a pilotos como Prost, Fangio e Schumacher. É inacreditável”, celebrou no pódio, após uma bonita festa no meio da pista com direito a “zerinhos” e festa com o público nas arquibancadas, punida com reprimenda e multa por parte dos comissários de maneira prevista e desnecessária.
Assim como são previstos e desnecessários os ataques a um piloto que trabalhou duro junto de toda uma equipe para criar uma era de domínio - vale lembrar que o número de vitórias da Red Bull antes da chegada de Vettel (mas três anos depois da de Newey) era zero.
Fica o exercício de imaginar o que pode alcançar quando tiver a experiência de um piloto acima dos 30. Exercício para nós, entenda-se. Ele está muito ocupado vivendo o presente para se preocupar com o futuro.
O segredo do sucesso de Sebastian Vettel está aqui. E agora.
Vivendo o presente, trabalhando um dia de cada vez, o piloto alemão de 26 está escrevendo uma história de sucesso inacreditável. Já possui quatro títulos mundiais numa idade em que Juan Manuel Fangio estava disputando suas primeiras corridas na Argentina, Alain Prost conquistando suas primeiras vitórias na F-1, Michael Schumacher comemorando seu segundo título na categoria. Só estes quatro foram campeões tantas vezes.
“É incrível pensar no que aconteceu nos últimos anos, mas nada mudou na maneira que eu amo as corridas. Eu adoro o desafio, ainda fico nervoso quando acordo no domingo, ansioso quando ando pelo grid e tenso na expectativa da corrida. Não desfruto dos números, mas do fato de estar competindo. É o que mais me anima. Adoro troféus então não me importo em colecionar alguns”, explica o piloto da Red Bull.
Quem convive com Vettel enxerga essa entrega total ao momento. Nos finais de semana de corrida, é sempre um dos últimos a deixar o autódromo, saindo de longas reuniões com os engenheiros da equipe para ainda trocar umas palavras com os especialistas da Pirelli sobre o comportamento dos pneus. Nas entrevistas, é um dos raros que não responde de forma automática perguntas muitas vezes repetitivas. Ele escuta cada uma com paciência e dá uma resposta prolongada e completa. Diante dos microfones também está 100% presente.
A dedicação é tanta que o alemão não deixa nada influenciar a sua dedicação ao trabalho. Familiares, amigos e a namorada Hannah, que conheceu nos tempos de colégio, quase nunca aparecem no paddock. Mas o tempo reservado à eles também é sagrado: empresário de si mesmo, Vettel acertou com a Red Bull que alguns dias entre as corridas é reservado à sua vida privada. O celular fica desligado e o piloto afirma ser um tempo para “recarregar as baterias”. As dele, não do aparelho, claro.
A temporada de 2013 serviu para derrubar alguns mitos. Vettel tirou o melhor do carro em todas as etapas, sem exceção. Provou na Malásia ter o egoísmo dos campeões para fazer prevalecer sobre a própria equipe o seu desejo de vencer. Provou no Japão ser capaz de triunfar mesmo tendo de recuperar terreno depois da largada. Provou com uma temporada irretocável que é sim o melhor piloto do grid atual.
“Foi um ano difícil para mim pessoalmente. Receber vaias, ainda que você não tenha feito nada de errado, superar isso, dar a resposta certa nas pistas e finalmente receber a aceitação que nós pilotos buscamos... me dá muito orgulho me juntar a pilotos como Prost, Fangio e Schumacher. É inacreditável”, celebrou no pódio, após uma bonita festa no meio da pista com direito a “zerinhos” e festa com o público nas arquibancadas, punida com reprimenda e multa por parte dos comissários de maneira prevista e desnecessária.
Assim como são previstos e desnecessários os ataques a um piloto que trabalhou duro junto de toda uma equipe para criar uma era de domínio - vale lembrar que o número de vitórias da Red Bull antes da chegada de Vettel (mas três anos depois da de Newey) era zero.
Fica o exercício de imaginar o que pode alcançar quando tiver a experiência de um piloto acima dos 30. Exercício para nós, entenda-se. Ele está muito ocupado vivendo o presente para se preocupar com o futuro.
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