* Por Felipe Motta
Bom dia a todos! A corrida de ontem na Índia confirmou ainda mais o que todos nós já sabemos há algum tempo: Sebastian Vettel está cravado na história da Fórmula 1. Parece brincadeira, mas um “moleque” de 26 anos não para de assombrar o mundo das corridas.
Na Índia Vettel venceu mais uma, a décima no ano, a sexta consecutiva. Esse massacre nas últimas etapas ajuda até a diminuir o mérito do alemão, que foi brilhante nas primeiras etapas quando a Red Bull não tinha sobra para a concorrência – em algumas etapas, inclusive, sequer era o carro mais rápido.
O alemão não para de evoluir. Onde vai parar? Cedo dizer. Mas seus números ainda irão inflar bastante. De qualquer forma, hoje no Fim de Jogo da Jovem Pan, bati um papo com Claudio Carsughi e Tiago Mendonça. O Tiago lançou a pergunta se o Vettel precisa de um rival à altura (não que Alonso e Hamilton não sejam) para ser menos questionado ou até mais admirado.
Minha opinião é que sim. Não que ele deva provas a nós. O que vem fazendo está acima de qualquer suspeita. Ainda assim, um grande rival é fundamental na vida de qualquer esportista. Ayrton Senna não seria Senna sem Alain Prost, e Prost não seria Prost sem Senna. Isso vale para todo grande piloto de F-1 e qualquer esportista.
Por esse motivo, seria importante para Vettel ter Alonso, Hamilton e outros pilotos com bons equipamentos para que hajam mais duelos, brigas na pista e polêmicas fora dela.
Mas que fique claro. Não compartilho da ideia que Vettel obtém tudo somente por seu carro. Claro que seus números são turbinados, mas ele é bem mais do que muita gente ainda duvida que ele seja.
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