quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Pílulas do Dia Seguinte: Buddh-13*
* Por Fábio Seixas
Foram muitos os elogios, revelações, homenagens e comparações. Mas nada se iguala à reverência de Vettel ao RB9. Porque mostra o respeito que o piloto tem pelo carro. Mais: escancara a simbiose que é a F-1. Sintetiza esta faceta do esporte que é às vezes é tão difícil de compreender: o conjunto homem-máquina. Nenhum dos dois vence sozinho. Nenhum piloto genial foi campeão com um carro medíocre. Nenhum carro sensacional foi campeão com um piloto ruim ao volante. Vettel sabe disso. Vettel “veste” o carro. Vettel batiza seus carros com nomes de mulher. Em Greater Noida, reconheceu os méritos de “Heidi”. Se isso não desarma aqueles que creditam seu sucesso apenas ao carro, paciência. Teimosia é assim mesmo;
Não dá para falar no tetra de Vettel sem lembrar do “multi 21.” Era a segunda etapa do Mundial, o campeonato desenhava-se equilibrado, as cartas estavam na mesa. Webber liderava o GP da Malásia, mas Vettel ignorou o código pelo rádio e ultrapassou o colega. Venceu. E a polêmica explodiu no paddock. Mantenho minha opinião daquele março já distante: às favas com o rádio, viva o instinto de piloto. Newey lembrou do episódio ontem. Disse que Vettel aprendeu. Não acha que o alemão faria algo diferente na pista, mas que seguraria a língua de forma mais inteligente nas entrevistas. Menos ruim;
Se vencer em Abu Dhabi, Vettel se tornará o recordista de vitórias consecutivas na F-1, ao lado de Ascari e Schumacher. Ou seja, ele deve superar os dois em Austin;
Ah, sim: é claro que a FIA repreendeu o alemão por sua celebração. Ele foi chamado à torre de controle, levou uma advertência, e a equipe foi multada em € 25 mil pelos zerinhos após a prova. Vamos lá... O moleque tem 26 anos, vence o sexto GP em sequência, é tetracampeão mundial da F-1. E os comissários da FIA querem que ele estacione o carro no parque fechado, dê um aceno para os mecânicos e siga para a cerimônia do pódio. Tudo em nome da TV. Pois eu garanto que os telespectadores mundo afora curtiram muito mais a espontaneidade de ontem do que a assepsia de sempre. Muito mais do que o domínio de um piloto _algo que historicamente acontece_, o que abala a a popularidade F-1 é essa incansável cruzada da FIA para transformá-la num convento;
Ecclestone faz 83 anos hoje;
Massa: “Ele entrou para a galeria dos grandes pilotos da história, ao lado de Senna e Schumacher. Estou feliz por ele, é um cara que merece, é um piloto fantástico”. Piloto elogiar piloto é coisa rara. Acho que isso mostra um pouco do respeito que o grid tem pelo alemãozinho;
Falando em Massa, a imprensa inglesa finalmente se rendeu ao que já vinha sendo dito no Brasil há dias. A “Autosport” escreve hoje que Maldonado e a PDVSA estão de saída da Williams e que conversam com Sauber, Lotus e Force India para 2014. Quem sabe agora, que a imprensa inglesa escreveu, algumas pessoas por aqui mudam de opinião. E viva o complexo de vira-latas;
Na MotoGP, Lorenzo venceu, Marquez ficou em segundo, e a decisão do título ficou para a última etapa, em Valencia. A diferença do novato para o bicampeão, que era de 18 pontos, caiu para 13. A corrida será no dia 10. O vencedor de uma prova, na MotoGP, leva 25 pontos. Não dá para não ver.
Foram muitos os elogios, revelações, homenagens e comparações. Mas nada se iguala à reverência de Vettel ao RB9. Porque mostra o respeito que o piloto tem pelo carro. Mais: escancara a simbiose que é a F-1. Sintetiza esta faceta do esporte que é às vezes é tão difícil de compreender: o conjunto homem-máquina. Nenhum dos dois vence sozinho. Nenhum piloto genial foi campeão com um carro medíocre. Nenhum carro sensacional foi campeão com um piloto ruim ao volante. Vettel sabe disso. Vettel “veste” o carro. Vettel batiza seus carros com nomes de mulher. Em Greater Noida, reconheceu os méritos de “Heidi”. Se isso não desarma aqueles que creditam seu sucesso apenas ao carro, paciência. Teimosia é assim mesmo;
Não dá para falar no tetra de Vettel sem lembrar do “multi 21.” Era a segunda etapa do Mundial, o campeonato desenhava-se equilibrado, as cartas estavam na mesa. Webber liderava o GP da Malásia, mas Vettel ignorou o código pelo rádio e ultrapassou o colega. Venceu. E a polêmica explodiu no paddock. Mantenho minha opinião daquele março já distante: às favas com o rádio, viva o instinto de piloto. Newey lembrou do episódio ontem. Disse que Vettel aprendeu. Não acha que o alemão faria algo diferente na pista, mas que seguraria a língua de forma mais inteligente nas entrevistas. Menos ruim;
Se vencer em Abu Dhabi, Vettel se tornará o recordista de vitórias consecutivas na F-1, ao lado de Ascari e Schumacher. Ou seja, ele deve superar os dois em Austin;
Ah, sim: é claro que a FIA repreendeu o alemão por sua celebração. Ele foi chamado à torre de controle, levou uma advertência, e a equipe foi multada em € 25 mil pelos zerinhos após a prova. Vamos lá... O moleque tem 26 anos, vence o sexto GP em sequência, é tetracampeão mundial da F-1. E os comissários da FIA querem que ele estacione o carro no parque fechado, dê um aceno para os mecânicos e siga para a cerimônia do pódio. Tudo em nome da TV. Pois eu garanto que os telespectadores mundo afora curtiram muito mais a espontaneidade de ontem do que a assepsia de sempre. Muito mais do que o domínio de um piloto _algo que historicamente acontece_, o que abala a a popularidade F-1 é essa incansável cruzada da FIA para transformá-la num convento;
Ecclestone faz 83 anos hoje;
Massa: “Ele entrou para a galeria dos grandes pilotos da história, ao lado de Senna e Schumacher. Estou feliz por ele, é um cara que merece, é um piloto fantástico”. Piloto elogiar piloto é coisa rara. Acho que isso mostra um pouco do respeito que o grid tem pelo alemãozinho;
Falando em Massa, a imprensa inglesa finalmente se rendeu ao que já vinha sendo dito no Brasil há dias. A “Autosport” escreve hoje que Maldonado e a PDVSA estão de saída da Williams e que conversam com Sauber, Lotus e Force India para 2014. Quem sabe agora, que a imprensa inglesa escreveu, algumas pessoas por aqui mudam de opinião. E viva o complexo de vira-latas;
Na MotoGP, Lorenzo venceu, Marquez ficou em segundo, e a decisão do título ficou para a última etapa, em Valencia. A diferença do novato para o bicampeão, que era de 18 pontos, caiu para 13. A corrida será no dia 10. O vencedor de uma prova, na MotoGP, leva 25 pontos. Não dá para não ver.
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