terça-feira, 15 de outubro de 2013
O PODEROSO HULK*
* Por Flávio Gomes
Todo mundo quer Hülkenberg. E hoje o especulômetro da F-1 está particularmente agitado. Eddie Jordan garantiu que ele já acertou sua volta à Force India. Mas tem um site italiano, que não é exatamente nenhuma bíblia de informação, que diz que Jordan falou outra coisa, que ele assinou com a Lotus e que o anúncio é iminente.
Melhor esperar a definição das coisas, mas o fato é que Nico está bem na fita. Nas últimas quatro corridas, marcou 32 pontos, com um quinto, um nono, um quarto e um sexto lugares. Só cinco pilotos tiveram desempenho melhor que ele nessas quatro provas, a saber: Vettel (100 pontos), Alonso (56), Raikkonen (43), Webber (33) e Grosjean (34). Para quem corre na Sauber, estar em sexto nesse minicampeonato é algo considerável. Seus pontos praticamente garantiram à equipe o sétimo lugar entre os construtores, deixando para trás a Toro Rosso (está 45 x 31 para os suíços, e a filial da Red Bull está em viés de baixa). Em dinheiro, significa uma bolada extra de 5 milhões de dinheiros europeus — aqui e ali algumas revistas costumam publicar os valores estimados de premiação ao final do campeonato, e o sétimo leva 55 milhões, contra 50 do oitavo; o campeão recebe da FOM 100 milhões de euros, grana que vem da receita de direitos de TV, publicidade, vendas de camarotes e ingressos e sanduíches e refrigerantes. A Force India, que está em sexto, tem apenas 17 pontos a mais que a Sauber. Nas últimas quatro provas, fez apenas um. A Sauber marcou 38, os 32 de Hülkenberg e seis de Gutiérrez. Dá para sonhar com uma arrancada na reta final.
É bom fazer essa conta também quando se contrata um piloto. Não se pode colocar no orçamento apenas aquilo que ele traz de patrocinadores. Muitas vezes o sujeito compensa a falta de amigos no mercado para bancar sua carreira com um desempenho na pista que é revertido em dinheiro imediatamente. Investimento de alta liquidez. É o caso de Raikkonen, que já fez 177 pontos para a Lotus neste ano. A equipe ainda briga pelo terceiro lugar no Mundial, talvez até pelo vice. Essa briga está interessante, diga-se: Ferrari com 297, Mercedes com 287 e Lotus com 264. A grana lá em cima é alta. A Red Bull, com 445, é virtual campeã. De novo.
Ah, mas você falou há um mês que o Massa tinha fechado com a Lotus! Falei nada. Falei que havia uma conversa e um acordo, mas que para carimbar a bagaça Felipe precisava de dinheiro, e estava contando com a colaboração de Nicolas e Jean Todt. As coisas continuam no mesmo pé, embora Hülkenberg, com seus últimos resultados e atuações, tenha ganhado muitos pontos nessa corrida pela vaga.
Ainda teremos algumas mexidas no mercado de pilotos. Pérez não está 100% garantido na McLaren. Maldonado quer levar seu dinheiro da PDVSA para outro canto. A Williams pode acabar ficando com uma vaga aberta, apesar do contrato com a estatal venezuelana ainda estar em vigor. E essa é uma vaga fácil: pagou, levou. Massa na Williams?
Pode ser. Pode ser tudo, a essa altura. Mas que todos querem Hulk, querem.
Todo mundo quer Hülkenberg. E hoje o especulômetro da F-1 está particularmente agitado. Eddie Jordan garantiu que ele já acertou sua volta à Force India. Mas tem um site italiano, que não é exatamente nenhuma bíblia de informação, que diz que Jordan falou outra coisa, que ele assinou com a Lotus e que o anúncio é iminente.
Melhor esperar a definição das coisas, mas o fato é que Nico está bem na fita. Nas últimas quatro corridas, marcou 32 pontos, com um quinto, um nono, um quarto e um sexto lugares. Só cinco pilotos tiveram desempenho melhor que ele nessas quatro provas, a saber: Vettel (100 pontos), Alonso (56), Raikkonen (43), Webber (33) e Grosjean (34). Para quem corre na Sauber, estar em sexto nesse minicampeonato é algo considerável. Seus pontos praticamente garantiram à equipe o sétimo lugar entre os construtores, deixando para trás a Toro Rosso (está 45 x 31 para os suíços, e a filial da Red Bull está em viés de baixa). Em dinheiro, significa uma bolada extra de 5 milhões de dinheiros europeus — aqui e ali algumas revistas costumam publicar os valores estimados de premiação ao final do campeonato, e o sétimo leva 55 milhões, contra 50 do oitavo; o campeão recebe da FOM 100 milhões de euros, grana que vem da receita de direitos de TV, publicidade, vendas de camarotes e ingressos e sanduíches e refrigerantes. A Force India, que está em sexto, tem apenas 17 pontos a mais que a Sauber. Nas últimas quatro provas, fez apenas um. A Sauber marcou 38, os 32 de Hülkenberg e seis de Gutiérrez. Dá para sonhar com uma arrancada na reta final.
É bom fazer essa conta também quando se contrata um piloto. Não se pode colocar no orçamento apenas aquilo que ele traz de patrocinadores. Muitas vezes o sujeito compensa a falta de amigos no mercado para bancar sua carreira com um desempenho na pista que é revertido em dinheiro imediatamente. Investimento de alta liquidez. É o caso de Raikkonen, que já fez 177 pontos para a Lotus neste ano. A equipe ainda briga pelo terceiro lugar no Mundial, talvez até pelo vice. Essa briga está interessante, diga-se: Ferrari com 297, Mercedes com 287 e Lotus com 264. A grana lá em cima é alta. A Red Bull, com 445, é virtual campeã. De novo.
Ah, mas você falou há um mês que o Massa tinha fechado com a Lotus! Falei nada. Falei que havia uma conversa e um acordo, mas que para carimbar a bagaça Felipe precisava de dinheiro, e estava contando com a colaboração de Nicolas e Jean Todt. As coisas continuam no mesmo pé, embora Hülkenberg, com seus últimos resultados e atuações, tenha ganhado muitos pontos nessa corrida pela vaga.
Ainda teremos algumas mexidas no mercado de pilotos. Pérez não está 100% garantido na McLaren. Maldonado quer levar seu dinheiro da PDVSA para outro canto. A Williams pode acabar ficando com uma vaga aberta, apesar do contrato com a estatal venezuelana ainda estar em vigor. E essa é uma vaga fácil: pagou, levou. Massa na Williams?
Pode ser. Pode ser tudo, a essa altura. Mas que todos querem Hulk, querem.
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