sexta-feira, 19 de agosto de 2011
COLUNA DO ROQUE: A BELEZA DOS CARROS ANTIGOS
Entra ano e novas regras são esperadas, é um tal de mexe daqui, mexe dali sempre em busca da tal competitividade entre os carros, equipes e pilotos. Tentou-se no começo dos anos 90, não deu certo. Proibiu-se a eletrônica, motor aspirado. Não deu certo. Fim dos motores de diferentes cilindradas. Não deu certo. Pneus raiados, novos formatos de treino. Não deu certo. Jogo de equipe, Safety cars, abastecimento. Nada deu certo.
Agora inventam a moda de termos asas desproporcionais e ainda móveis, algo bizarro para os dias atuais, que nos deixam perplexos de ver, de olhar. Justificando-se apenas pela palavra FEIO. Onde está a beleza que estava presente? Simplesmente sumiu.
A beleza dos carros está na sua essência, na sua construção, no seu desempenho. Os carros de hoje em dia são, com poucas diferenças aqui ou acolá, identicos. O mesmo formato, o mesmo padrão, as mesmas bigornas...tudo bem que funcione, mas falta identidade.
Não muito tempo atrás, sabíamos diferenciar uma Ferrari de outros carros simplesmente pelo lindo canto de seu motor V-12, agudo, que rasgava as retas de interlagos (novo ou velho) com seu desempenho que deixava todos maravilhados.
Quem não se lembra da lotus preta de Ayrton Senna? A beleza do carro era a sua essência, a mesma essência que foi a linha mestra dos carros de 1984 à 1988. O mesmo padrão, que encantou a todos. Já que falamos de Lotus, e a Lotus 72, que foi utilizada de 1970 a 1976 e que deixou muita gente babando ao vê-la passar pela reta oposta durante o GP Brasil de 2010? E as Mclarens de 1984, 1985, 1986 e 1987? E a Tyrrell P-34, aquela de 6 rodas? Existiram carros iguais e menos belos? Não, não existiram...
Por que não existiram carros tão belos? Porque se tinha liberdade para desenvolver novos formatos, novos desenhos, novas formas e isso durava. O tempo fazia com que a nossa memória fosse reativada, sempre com grandes lembranças, feitas por grandes carros e grandes pilotos.
Hoje, todos os carros estão sem a sua alma. Sem o seu encantamento. Tem lá seus brilharecos. Mas falta o principal, o amor, o desafio e a diferenciação. Desafio nas pistas, hoje parecendo pistinhas de autorama, diferenciação em pilotos que se arriscam por tudo (sem serem punidos), que coloquem o carro de lado, que levem na "ponta dos dedos", que fiquem sem combustíveis, que invente uma manta términca, que corrija os raios dos pneus de chuva porque o fabricante errou.
Hoje as corridas perderam a sua alma, ficam as lembranças da beleza dos carros antigos como este aqui:
Agora inventam a moda de termos asas desproporcionais e ainda móveis, algo bizarro para os dias atuais, que nos deixam perplexos de ver, de olhar. Justificando-se apenas pela palavra FEIO. Onde está a beleza que estava presente? Simplesmente sumiu.
A beleza dos carros está na sua essência, na sua construção, no seu desempenho. Os carros de hoje em dia são, com poucas diferenças aqui ou acolá, identicos. O mesmo formato, o mesmo padrão, as mesmas bigornas...tudo bem que funcione, mas falta identidade.
Não muito tempo atrás, sabíamos diferenciar uma Ferrari de outros carros simplesmente pelo lindo canto de seu motor V-12, agudo, que rasgava as retas de interlagos (novo ou velho) com seu desempenho que deixava todos maravilhados.
Quem não se lembra da lotus preta de Ayrton Senna? A beleza do carro era a sua essência, a mesma essência que foi a linha mestra dos carros de 1984 à 1988. O mesmo padrão, que encantou a todos. Já que falamos de Lotus, e a Lotus 72, que foi utilizada de 1970 a 1976 e que deixou muita gente babando ao vê-la passar pela reta oposta durante o GP Brasil de 2010? E as Mclarens de 1984, 1985, 1986 e 1987? E a Tyrrell P-34, aquela de 6 rodas? Existiram carros iguais e menos belos? Não, não existiram...
Por que não existiram carros tão belos? Porque se tinha liberdade para desenvolver novos formatos, novos desenhos, novas formas e isso durava. O tempo fazia com que a nossa memória fosse reativada, sempre com grandes lembranças, feitas por grandes carros e grandes pilotos.
Hoje, todos os carros estão sem a sua alma. Sem o seu encantamento. Tem lá seus brilharecos. Mas falta o principal, o amor, o desafio e a diferenciação. Desafio nas pistas, hoje parecendo pistinhas de autorama, diferenciação em pilotos que se arriscam por tudo (sem serem punidos), que coloquem o carro de lado, que levem na "ponta dos dedos", que fiquem sem combustíveis, que invente uma manta términca, que corrija os raios dos pneus de chuva porque o fabricante errou.
Hoje as corridas perderam a sua alma, ficam as lembranças da beleza dos carros antigos como este aqui:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Lótus preta (que diz a lenda que não era preta e sim verde musgo): o carro mais lindo de toda a história da categoria!! (326)
Ah, apesar de vc saber mas só pra complementar, nobre, concordo em gênero, número e grau com seu texto.
Há quanto tempo falamos nisso, que continuamos assistindo as corridas, indo a Interlagos pelo vício, mas que hoje não tem mais a essência do que era, não tem mesmo!!
se comparados aos modelos dos anos 70/80, os carros atuais da F1 são verdadeiras aberrações!!!
Postar um comentário