Em entrevista ao site da revista Autosport, Adam Parr, presidente da Williams, afirmou que a atual dupla de pilotos, formada por Rubens Barrichello e Pastor Maldonado, deve permanecer na próxima temporada.
Tanto Barrichello quanto Maldonado tem contratos válidos até o fim desta temporada, mas o venezuelano tem o apoio da petrolífera PDVSA, principal patrocinadora do time inglês, que seguirá na Williams e deve manter o piloto. Já Barrichello conta com um "ingrediente" que o parceiro não tem: a experiência.
"Eu acho que é, de longe, a melhor saída para nós", comentou Parr, que fez grandes elogios a Barrichello. "Sempre acreditei e as pessoas até nos ridicularizam por dizer isso, mas acho que ele é um piloto muito, muito talentoso", disse Parr.
Falando ao TotalRace na última semana, Frank Williams, o dono do time, também expressou o desejo de seguir com o piloto brasileiro de 39 anos e se derreteu em elogios a seu representante. "Para nós agora ele é perfeito. E não me surpreenderia se ele ficasse conosco por um bom tempo. É algo provável, mas não certo, porque ele é um membro valioso da equipe. Vamos ver."
"Sua chegada foi uma experiência valiosa. Ele salvou o time de, não diria erros, mas às vezes foram erros, de gastar tempo em determinado desenvolvimento quando ele em apenas uma volta nos diz que estamos perdendo tempo nesta direção. Ele economiza tempo e dinheiro do time. (...) Ele é um piloto de corrida muito sábio e maduro. Ele é o que precisamos agora."
Ouvido pelo TotalRace, Rubens afirmou recentemente que ainda aguarda o "pedido" de renovação e admite que conversa com outros times. "É um namoro que pode dar casamento, mas ainda está no namoro. Ainda não foi feito o pedido oficial para o meu pai", comenta.
“Tenho muita vontade de continuar no ano que vem, mas não tenho um contrato. Estou falando com a equipe, conversando com outras por fora, mas basicamente pensando que, se eu vim para cá foi para construir um ambiente vencedor, e eles estão modificando tudo. Então, talvez seja uma grande chance de mudar certas coisas.”
Maldonado, por sua vez, foi uma aposta da Williams, após o título da GP2 do ano passado, que vem trazendo resultados positivos. "Seu recorde na GP2 certamente garantiu a ele uma vaga na F-1, e você pode ver a velocidade e o que ele começou a mostrar, um grau de consistência e maturidade que as pessoas não esperavam. Estivemos no Q3 em três oportunidades e ele foi em todas", destacou Parr.
Ao TotalRace, Maldonado também expressou o desejo em ficar, mas sonha alto. "É um contrato de um ano. Ainda não há nada acertado para o ano que vem. Temos uma opção. Acho que é cedo ainda, mas vejo a equipe contente comigo. Não vejo porque não seguir aqui. Para um estreante, não há nada melhor do que estar em uma equipe como a Williams. Mas um dia gostaria de correr pela Ferrari."