Após a prefeitura de São Paulo me acordar às 8h, por causa da poda de árvores, restou-me, mesmo com frio, assistir as corridas que passariam na TV. Comecei com o DTM, corridaça...que terminou em bandeira amarela por causa da chuva, em seguida foi a World Series, com bons pegas e ultrapassagens mesmo em Hungaroring. Ai, veio a Stock.
Eu que já não sou muito fã dessa categoria, fiquei para ver a largada enquanto esperava o jogo da Copa do Mundo feminina começar. E com a largada, os problemas dessa categoria se mostraram presentes.
Começamos com o protesto da equipe do Cacá Bueno, que correu de "luto", pois reivindicava que corrida é na pista e não por decisões tomada fora dela, com erros absurdos de comissários, diretores de prova, pistas inadequada e até sobre construção do carro.
Ai, em plena segunda volta um carro pega fogo! Aquela apreensão de sempre e o piloto se joga do carro em plena reta. Levanta as mãos e desaba no chão, aparentemente desmaiado. Chegam curiosos, membros de equipes para atender o piloto. Enquanto isso o carro continua em chamas e tem uma equipe de fiscais tentando apagá-lo. Em seguida chega Ingo Hoffman para ver como o piloto está.
Passam-se quase 3 minutos até que os médicos chegaram para atender o piloto. Três minutos! Pode-se parecer pouco tempo, mas para quem está afixiado e desmaiado é tempo pra caramba. E pelo rádio, Cacá Bueno bradava que já havia alertado sobre a possibilidade de incêndio "mais de 80 vezes".
A verdade é que tudo que envolve a Stock ultimamente é ruim. Carros, promoção, público, comissários, sem contar que o custo para se fazer uma temporada é altíssimo.
O jeito, para os sobreviventes pilotos que lá correm, é exigir que em seus contratos, inclua-se o fator periculosidade em seus rendimentos.
2 comentários:
seguro de vida para piloto da stock deve custar caro hein...
Aqui no Brasil é assim, primeiro espera morrer pra depois tomar precauções. E espera morrer uns 3 ou 4, pra ter certeza que o problema é aquele mesmo e não apenas um acidente....
Postar um comentário