terça-feira, 12 de novembro de 2013

Massa na Williams*

* Por Victor Martins


Bingo!, e o primeiro dos furos de nosso Snowdinho Teixeira se confirma: Massa na Williams. Um beijo pro Ameriquinho, que saiu sapateando pelas ruas de Vinhedo — há quem diga que arrancou aplausos das senhouras sentadas no banco da praça principal. A confirmação partiu da equipe, com direito a foto meticulosamente buscada em algum Desafio das Estrelas organizado por Felipe com o background de patrocínios do Banco do Brasil. É a instituição financeira, via Nasr, que vai impulsionar a aventura brasileira na F1 em 2014.

Massa vai fazer, oficialmente, o papel de líder da equipe que vai tentar colocar a Williams no rumo com sua experiência. É bom ter sempre um pouco de calma. Faz cinco anos que Felipe não conquista uma vitória na F1 com um carro que, mal ou bem, era vencedor. Depois de sua belíssima temporada em que quase foi campeão e da mola que quase o tirou as chances de correr, o piloto não se achou — muito por culpa da pressão exercida por Alonso na Ferrari. A mudança, ainda que tardia, vem em boa hora. Da Williams, não se pode esperar grande coisa, como já dito: há um passado que indica que os câmbios de regulamento não trazem bons carros ao time de Grove. E o pacote que se soma à chegada de Massa só vai surtir efeito do meio da temporada em diante, quiçá em 2015.

Assim, desconfie quando se propala que é o melhor dos cenários, que não havia melhor equipe, etc.. Para quem negociava com McLaren e Force India, por exemplo, torna-se uma inverdade ampliada por ecos suspeitos.

Felipe se garante na F1 por alguns mais anos e vai saber, já nos primeiros momentos com o carro da Williams, que dificuldades terá a curto e longo prazo. Livre das amarras da Ferrari, depois de uma bela festa organizada em Mugello, é de se esperar que respire, pense e viva melhor, sabendo exatamente o que deve fazer e como agir. Nunca é tarde para um renascimento, ainda mais para quem merece. Acima de tudo, Massa é uma pessoa do bem.

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