quarta-feira, 6 de novembro de 2013

NASR LÁ*

* Por Flávio Gomes


A trilogia do Américo Teixeira Jr. neste finalzinho de ano se encerra (se não se encerrar, será quadrilogia; existe isso?) com a informação de que Felipe Nasr estará na F-1 em 2014, na condição de piloto de testes da Williams. Apoios financeiros no país ele tem, especialmente depois que foi para a GP2. As outras duas cravadas do lusitano escriba, para quem não se lembra: Massa na Williams e Maldonado na Lotus. Essa última passou a correr risco nesta semana com a perspectiva de um grupo investidor chamado Quantum, com sede em Andrômeda, injetar uma grana na equipe. Os incas venusianos da Quantum querem Hülkenberg, e não Maldonado, o que só prova que alienígenas entendem de corridas.

Piloto de testes ultimamente não tem sido grande coisa na categoria maior do automobilismo galático, mas no ano que vem pode ser que a molecada ande um pouco mais. Além das três sessões de pré-temporada (quatro dias cada), haverá mais testes oficiais ao longo do ano (quatro sessões de dois dias). E o Conselho Mundial decidirá em breve se os treinos livres das sextas-feiras de GP terão duas horas de duração, em vez dos 90 minutos atuais. Neles, as equipes terão de usar nessa meia hora extra um terceiro piloto, para ajudar na formação dos jovens que, no futuro, vão assumir um lugar nos nossos corações.

Em resumo: ser piloto de teste na F-1, nos últimos anos, é emprego decorativo que só serve para moleque jogar videogame nos simuladores das equipes e usar uniforme bonito para desfilar nos autódromos quando tem corrida; a se confirmarem as mudanças para 2014, os moleques ao menos vão poder dirigir os carros.

No final de julho eu pinguei aqui a informação que tinha: que Nasr estaria na F-1 em 2014. Nem mais, nem menos. Não falei nada sobre ser titular, nem piloto de testes. Muito menos indiquei a equipe. E por que não? Porque eu não sabia. O que eu sabia é que ele estaria na F-1. O que eu sei, publico. O Américo também.

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