* Por Teo José
Rubens Barrichello teve um bom final de prova no GP do Alabama, segunda etapa da Fórmula Indy. Largou em 14º, caiu para 20º e nas últimas 23 voltas cresceu bastante terminando em oitavo e bem perto do sétimo colocado. Ainda está longe das pretensões dele e de nossas expectativas, mas já mostrou evolução.
Analisando friamente, ainda está pagando o preço do aprendizado em uma nova categoria. Esta etapa na Indy é mais lenta pela estrutura de sua equipe. A KV era um time pequeno até 2010, cresceu em 2011 com o Tony Kanaan, e agora tenta dar um passo de aproximação para encostar nas maiores, como Penske, Chip Ganassi e Andretti. Só que ainda está distante.
Rubens tem aprendido a lidar com a situação de classificação, onde utiliza os pneus macios apenas no momento em que já valem as voltas rápidas e mesmo de corrida. Na Indy a relação com o engenheiro é fundamental porque durante a prova, nas estratégias de paradas, você depende muito da análise feita por quem está nos boxes.
Barrichello tem um bom engenheiro, mas apenas isto. É um profissional igual há muitos outros na categoria.
A solução para se sentir totalmente à vontade e ter um carro mais rápido e constante nas corridas, como foi nas últimas 23 voltas, andando na mesma balada dos primeiros e em algumas oportunidades até mais rápido. Só trabalho e tempo. Pelas características de Long Beach, próxima etapa, dia 15 deste mês, vejo que ele já pode se classificar melhor e andar o tempo todo mais na frente.
A Classificação deve ser o ponto principal para melhores resultados. Nos treinos livres, ele consegue andar mais rápido. Mas isto não está se refletindo nas classificações. O bom de tudo isto é que o próprio piloto sabe onde pode crescer e acredito que crescerá. E de forma mais rápida.
Um comentário:
GGOO BARRICA!!!
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