* Por Luis Fernando Ramos
Um Mundial de Fórmula 1 é feito de vinte provas disputadas em circuitos espalhados pelo planeta. E de uma outra corrida muito mais complexa: a de desenvolvimento dos carros utilizados na temporada. Depois de quatro corridas longe da Europa, as equipes da categoria voltam para suas bases e devem acelerar este processo em suas respectivas fábricas. É como se um novo campeonato começasse a partir do GP da Espanha, no dia 13 de maio em Barcelona.
Antes disso, a partir do dia 1º, os times se reúnem em Mugello para três dias de testes coletivos, onde muitas novidades serão testadas. Especialmente no caso da Ferrari, cujo carro tem tido uma performance decepcionante.
- Precisamos melhorar mais do que as outras equipes. Se formos no mesmo ritmo, ficaremos onde estamos agora e conseguir um pódio continuaria sendo algo difícil e muito longe do pode acontecer com o carro que temos hoje - admite Felipe Massa.
O passado mostra a tendência de equipes endinheiradas conseguirem um desenvolvimento mais acelerado que as outras em cima desse poderio econômico. Para Eric Boullier, chefe da Lotus, a melhor maneira de combater isso é usando a cabeça:
- Temos o compromisso de melhorar e os meios necessários para manter contato com as equipes grandes. Sei que enfrentamos grandes organizações e muito vai depender do quão criativos e eficientes seremos em comparação com elas.
Bruno Senna, da Williams, também fala que os times médios não podem se dar ao luxo de errar nesse processo.
- Naturalmente algumas equipes vão ganhar de outras em termos de desenvolvimento. Para nós, é importante ser eficiente. Se formos numa direção errada, vamos para trás. Mas se formos na direção certa, poderemos melhorar em relação aos outros. Temos uma ideia boa do que é preciso fazer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário