quarta-feira, 31 de julho de 2013
2012 E 2013*
* Por Victor Martins
Uma rápida comparação entre as temporadas 2012 e 2013 da F1 até as férias, considerando os pontos conquistados pelos doutos pilotos:
1) Vettel, 172 em 2013 | 110 em 2012
2) Räikkönen, 134 | 98
3) Alonso, 133 | 154
4) Hamilton, 124 | 92
5) Webber, 105 | 120
6) Rosberg, 84 | 76
7) Massa, 61 | 23
A evolução de Vettel é clara. O líder do campeonato marcou 56,4,% mais pontos que em 2012. Para se ter uma ideia de sua constância, a primeira parte desta temporada foi melhor que a segunda parte do ano passado, quando o alemão arrancou para o tricampeonato (fez 171). Sebastian tem em média 17,2 pontos por corrida — arredondemos para 17. Para Räikkönen superá-lo só com uma sequência de vitórias, levaria cinco etapas para tal.
Kimi também mostra melhoria evidente, de 36,7%. Mas contribui para isso o fato de não ter abandonado e ter vencido uma corrida, diferente da fase inicial do ano passado. Significa dizer, na prática, que a Lotus continua num mesmo patamar. Em algum momento lúcido das férias, o finlandês há de analisar a situação com seus pares. E a conclusão a que se chega é que, se quer alguma coisa como piloto, o caminho só pode ser a Red Bull.
Alonso caiu em relação ao ano passado, só que há alguns pontos distintos: o carro do ano passado não começou nada bem e foi evoluindo, ao contrário desta temporada. Em 2012, o espanhol venceu três provas e terminou todas; agora, foram dois triunfos e dois abandonos. No geral, é mais do mesmo.
A comparação com Hamilton acaba sendo desproposital, mas digamos que a Mercedes de hoje seja a McLaren de ontem. Woking fez um carro que começou melhor e terminou melhor o Mundial de 2012, mas o seu miolo viu uma sequência de baixos feroz. Pelos lados de Stuttgart, um carro ultrarrápido nas classificações nem sempre resulta em vitórias. Se for considerar o resultado da última corrida, é aquele quem teria mais chances de ir perturbar a vida de Vettel. Mas o carro e os pneus ainda hão de incomodar mais a vida de Lewis.
Webber, OK, deixa pra lá. Rosberg venceu duas neste ano, mas acaba tendo muitos problemas mecânicos. Não é culpa dele, óbvio, mas era para estar muito mais acima na tabela. É outro que deu um grande passo, insuficiente, porém, para voos maiores.
E Massa não poderia ter ido pior que em 2012, mas ainda é pouquíssimo em relação ao que deveria ter com uma Ferrari nas mãos. Tem menos da metade dos pontos de Alonso, bem como tinha no ano passado. A pressão, então, é a mesma que lhe recai.
No fim das contas, os números ajudam a mostrar que Vettel continua tendo uma rota tranquila a caminho do tetra, ainda mais porque as equipes não vão trabalhar tanto em cima dos carros porque têm de pensar em 2014. Nada indica que o germânico vai apresentar uma queda brusca em seu rendimento — em nenhuma das etapas terminou além de quarto. Se Sebastian voltar do descanso com uma vitória na Bélgica, é bem capaz que se ouçam e vejam as confissões de que a Inês, coitada, ela já estará morta.
Uma rápida comparação entre as temporadas 2012 e 2013 da F1 até as férias, considerando os pontos conquistados pelos doutos pilotos:
1) Vettel, 172 em 2013 | 110 em 2012
2) Räikkönen, 134 | 98
3) Alonso, 133 | 154
4) Hamilton, 124 | 92
5) Webber, 105 | 120
6) Rosberg, 84 | 76
7) Massa, 61 | 23
A evolução de Vettel é clara. O líder do campeonato marcou 56,4,% mais pontos que em 2012. Para se ter uma ideia de sua constância, a primeira parte desta temporada foi melhor que a segunda parte do ano passado, quando o alemão arrancou para o tricampeonato (fez 171). Sebastian tem em média 17,2 pontos por corrida — arredondemos para 17. Para Räikkönen superá-lo só com uma sequência de vitórias, levaria cinco etapas para tal.
Kimi também mostra melhoria evidente, de 36,7%. Mas contribui para isso o fato de não ter abandonado e ter vencido uma corrida, diferente da fase inicial do ano passado. Significa dizer, na prática, que a Lotus continua num mesmo patamar. Em algum momento lúcido das férias, o finlandês há de analisar a situação com seus pares. E a conclusão a que se chega é que, se quer alguma coisa como piloto, o caminho só pode ser a Red Bull.
Alonso caiu em relação ao ano passado, só que há alguns pontos distintos: o carro do ano passado não começou nada bem e foi evoluindo, ao contrário desta temporada. Em 2012, o espanhol venceu três provas e terminou todas; agora, foram dois triunfos e dois abandonos. No geral, é mais do mesmo.
A comparação com Hamilton acaba sendo desproposital, mas digamos que a Mercedes de hoje seja a McLaren de ontem. Woking fez um carro que começou melhor e terminou melhor o Mundial de 2012, mas o seu miolo viu uma sequência de baixos feroz. Pelos lados de Stuttgart, um carro ultrarrápido nas classificações nem sempre resulta em vitórias. Se for considerar o resultado da última corrida, é aquele quem teria mais chances de ir perturbar a vida de Vettel. Mas o carro e os pneus ainda hão de incomodar mais a vida de Lewis.
Webber, OK, deixa pra lá. Rosberg venceu duas neste ano, mas acaba tendo muitos problemas mecânicos. Não é culpa dele, óbvio, mas era para estar muito mais acima na tabela. É outro que deu um grande passo, insuficiente, porém, para voos maiores.
E Massa não poderia ter ido pior que em 2012, mas ainda é pouquíssimo em relação ao que deveria ter com uma Ferrari nas mãos. Tem menos da metade dos pontos de Alonso, bem como tinha no ano passado. A pressão, então, é a mesma que lhe recai.
No fim das contas, os números ajudam a mostrar que Vettel continua tendo uma rota tranquila a caminho do tetra, ainda mais porque as equipes não vão trabalhar tanto em cima dos carros porque têm de pensar em 2014. Nada indica que o germânico vai apresentar uma queda brusca em seu rendimento — em nenhuma das etapas terminou além de quarto. Se Sebastian voltar do descanso com uma vitória na Bélgica, é bem capaz que se ouçam e vejam as confissões de que a Inês, coitada, ela já estará morta.
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