* Por Teo José
No próximo dia quatro, a Fórmula Indy volta a acelerar. Agora faltam apenas seis provas para o final da temporada, sendo que duas será disputadas Houston, circuito de rua. Além destas tem Mid-Ohio e Sonoma, pistas mistas, mais um de rua em Baltimore e final no oval longo de Fontana. Temos todos os tipos de pistas.
Helio é o líder com 29 pontos de vantagem para Scott Dixon e 69 para Ryan Hunter-Reay, apesar de equipes menores vencerem este ano, como a KV, com Tony Kanaan em Indianápolis, a disputa do campeonato vai ficar mesmo entre as maiores: Penske, Chip Ganassi e Andretti.
Vejo Helio favorito, não só pela vantagem na pontuação, pequena para Dixon, devido aos pontos dados pela categoria, mas também porque a Penske está sem títulos de 2006, quando Sam Hornish foi o vencedor. Como uma marca das mais tradicionais no automobilismo mundial, passa por um jejum destes, tendo um carro competitivo, os esforços são ainda maiores. É como jogar tudo na mesa e não cometer os mesmos erros do passado. Helio, como Dixon, anda muito bem em qualquer tipo de pista e o carro da Penske também já mostrou esta regularidade. O da Ganassi ainda precisa ser testado, nesta nova fase de desenvolvimento, que vimos nas três ultimas corridas, em circuito mistos.
Helio também ainda precisa deste titulo na sua carreira. Um dos veteranos na categoria, já papou três vezes Indianápolis, mas ainda não conquistou o campeonato. Além de estar constante, sempre cresceu nos momentos em que esteve pressionado. O Hélio de 2013, é um piloto bem maduro para estas situações, desde a primeira prova em St. Petersburg entrou com a cabeça em construir um campeonato.
A tarefa não é fácil, principalmente com Dixon, bicampeão e outro que sabe muito bem administrar situações, mas aposto mais fichas no Helio. Este momento que vive, com a situação na tabela, vai ser muito importante para renovar seu contrato com a Penske, mas ele quer mais.
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