quarta-feira, 3 de julho de 2013
A polêmica dos pneus após o GP da Grã-Bretanha*
* Por Felipe Motta
O Grande Prêmio da Grã-Bretanha teve muitos momentos legais, manobras ousadas e ultrapassagens de tirar o fôlego.
Mas não adianta. Para sempre lembraremos da corrida pelo seu alto número de pneus estourados e toda a polêmica por trás disso.
O que aconteceu em Silverstone foi muito perigoso. Um piloto em alta velocidade poderia ter batido forte após um furo, enquanto outros igualmente em alta velocidade poderiam pegar os pedaços dos compostos que se espalhavam pela pista. Foi uma benção nada de mais grave ter acontecido.
O depoimento de Felipe Massa após a corrida foi marcante, especialmente para a mídia internacional. Questionado como ficou sua cabeça após o furo em seu pneu e o que pensou no pit stop, Massa disse: "Pensei de cara 'será que isso vai acontecer de novo'. Aí achei melhor acelerar com força máxima e entregar nas mãos de Deus." Massa sabe bem o que é trombar na pista com um objeto solto por um carro da frente.
Nessa história toda fala-se muito de Pirelli, de equipes, de pilotos, mas sempre me pergunto: "onde entra a FIA nessa história toda?". Já estava mais que na hora, mas a entidade que é soberana (ou deveria ser) manifestou-se ontem que os testes programados para 17, 18 e 19 de julho para jovens pilotos estão liberados para os profissionais que as equipes julgarem mais capazes para ajudar na melhoria dos pneus. Leia mais.
Mas antes dos testes teremos o GP da Alemanha, neste domingo. E até lá, o que será feito? Ninguém sabe ao certo. Mas nesta quarta, em Paris, a FIA se encontrará com a Pirelli e com todos os times da F-1. Tomara sejam sensatos.
E sinceramente, em casos extremos como esse, que a FIA se posicione como deve. Pois não é hora de pensar no interesse de A ou B, e sim avaliar a segurança dos pilotos. Se não for encontrado um comum acordo, que se imponha algo, desde que baseado no melhor para a segurança. Uma coisa era ver que um time gastava mais pneu que os demais. Agora é ter um exemplo claro de pneus explodindo e, detalhe, de quatro equipes distintas.
O Grande Prêmio da Grã-Bretanha teve muitos momentos legais, manobras ousadas e ultrapassagens de tirar o fôlego.
Mas não adianta. Para sempre lembraremos da corrida pelo seu alto número de pneus estourados e toda a polêmica por trás disso.
O que aconteceu em Silverstone foi muito perigoso. Um piloto em alta velocidade poderia ter batido forte após um furo, enquanto outros igualmente em alta velocidade poderiam pegar os pedaços dos compostos que se espalhavam pela pista. Foi uma benção nada de mais grave ter acontecido.
O depoimento de Felipe Massa após a corrida foi marcante, especialmente para a mídia internacional. Questionado como ficou sua cabeça após o furo em seu pneu e o que pensou no pit stop, Massa disse: "Pensei de cara 'será que isso vai acontecer de novo'. Aí achei melhor acelerar com força máxima e entregar nas mãos de Deus." Massa sabe bem o que é trombar na pista com um objeto solto por um carro da frente.
Nessa história toda fala-se muito de Pirelli, de equipes, de pilotos, mas sempre me pergunto: "onde entra a FIA nessa história toda?". Já estava mais que na hora, mas a entidade que é soberana (ou deveria ser) manifestou-se ontem que os testes programados para 17, 18 e 19 de julho para jovens pilotos estão liberados para os profissionais que as equipes julgarem mais capazes para ajudar na melhoria dos pneus. Leia mais.
Mas antes dos testes teremos o GP da Alemanha, neste domingo. E até lá, o que será feito? Ninguém sabe ao certo. Mas nesta quarta, em Paris, a FIA se encontrará com a Pirelli e com todos os times da F-1. Tomara sejam sensatos.
E sinceramente, em casos extremos como esse, que a FIA se posicione como deve. Pois não é hora de pensar no interesse de A ou B, e sim avaliar a segurança dos pilotos. Se não for encontrado um comum acordo, que se imponha algo, desde que baseado no melhor para a segurança. Uma coisa era ver que um time gastava mais pneu que os demais. Agora é ter um exemplo claro de pneus explodindo e, detalhe, de quatro equipes distintas.
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