quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Senna: a caminho do DTM?*
* Por Rodrigo Mattar
Este é um assunto espinhoso. Envolve um sobrenome que mexe com o imaginário do torcedor – que ainda deseja ver a continuidade desse sobrenome na Fórmula 1. Categoria que, para o próximo campeonato, tem duas vagas apenas em aberto e existe um leilão por elas. Quem der mais “tutu” vai para Force India e Caterham, que são os times onde ainda não se definiram as duplas de pilotos.
E por que é um assunto espinhoso? Simples: porque ao mesmo tempo em que se deseja – torcedores e o próprio piloto – que Bruno Senna continue na Fórmula 1, quer na Force India, quer na Caterham, são cada vez mais fortes os rumores de que o piloto brasileiro está próximo de um acordo para disputar o DTM em 2013 pela Mercedes-Benz.
Diz o site Italiaracing.net, inclusive, que Bruno não estaria mais na disputa interna pela vaga na Caterham onde, segundo consta, o russo Vitaly Petrov parece a um passo de continuar. Mas é fato que o nome do sobrinho do tricampeão Ayrton Senna foi ventilado – como também o foi na Force India.
Mas na equipe de Vijay Malliya há outros problemas: o indiano quer Adrian Sutil de volta e ainda existe Jules Bianchi como uma possível aposta – se não este ano, talvez no próximo. A equipe estuda opções para o fornecimento de motores turbo para 2014 e a Mercedes está fora, razão pela qual Paul Di Resta não fica no time depois da temporada que ainda vai começar. Ferrari e Renault são as alternativas para Malliya e a Renault poderia impor o nome de Bruno Senna. Como eu disse, há outros problemas e a opção pelo brasileiro não parece ser a mais forte no momento.
Como a Mercedes passa por um momento de transição no DTM, tendo perdido nomes como Bruno Spengler, atual campeão pela BMW e Jamie Green, que foi para a Audi, faria mais sentido que a montadora de Stuttgart preferisse investir na contratação de Bruno Senna para formar um time repleto de sangue novo. A marca precisa de gente nova e as opções estão aí, todas vindas da Fórmula 1. Além dele, Jerôme d’Ambrosio, Robin Frinjs e Daniel Juncadella, este oriundo da F-3 europeia, têm tido seus nomes constantemente vinculados ao construtor, que já anunciou a permanência de Robert Wickens e Roberto Mehri em seus quadros.
O torcedor brasileiro, insisto, precisa entender que existe vida no automobilismo além da Fórmula 1. Já perdemos muitos nomes promissores no passado e pilotos como Augusto Farfus e João Paulo de Oliveira certamente estão muito felizes com o que fazem. Lucas Di Grassi percebeu que o WEC é um excelente caminho. Quem sabe, Bruno Senna não percebe que o DTM pode ser um campeonato capaz até de reconduzi-lo ao lugar que ele sempre sonhou?
Este é um assunto espinhoso. Envolve um sobrenome que mexe com o imaginário do torcedor – que ainda deseja ver a continuidade desse sobrenome na Fórmula 1. Categoria que, para o próximo campeonato, tem duas vagas apenas em aberto e existe um leilão por elas. Quem der mais “tutu” vai para Force India e Caterham, que são os times onde ainda não se definiram as duplas de pilotos.
E por que é um assunto espinhoso? Simples: porque ao mesmo tempo em que se deseja – torcedores e o próprio piloto – que Bruno Senna continue na Fórmula 1, quer na Force India, quer na Caterham, são cada vez mais fortes os rumores de que o piloto brasileiro está próximo de um acordo para disputar o DTM em 2013 pela Mercedes-Benz.
Diz o site Italiaracing.net, inclusive, que Bruno não estaria mais na disputa interna pela vaga na Caterham onde, segundo consta, o russo Vitaly Petrov parece a um passo de continuar. Mas é fato que o nome do sobrinho do tricampeão Ayrton Senna foi ventilado – como também o foi na Force India.
Mas na equipe de Vijay Malliya há outros problemas: o indiano quer Adrian Sutil de volta e ainda existe Jules Bianchi como uma possível aposta – se não este ano, talvez no próximo. A equipe estuda opções para o fornecimento de motores turbo para 2014 e a Mercedes está fora, razão pela qual Paul Di Resta não fica no time depois da temporada que ainda vai começar. Ferrari e Renault são as alternativas para Malliya e a Renault poderia impor o nome de Bruno Senna. Como eu disse, há outros problemas e a opção pelo brasileiro não parece ser a mais forte no momento.
Como a Mercedes passa por um momento de transição no DTM, tendo perdido nomes como Bruno Spengler, atual campeão pela BMW e Jamie Green, que foi para a Audi, faria mais sentido que a montadora de Stuttgart preferisse investir na contratação de Bruno Senna para formar um time repleto de sangue novo. A marca precisa de gente nova e as opções estão aí, todas vindas da Fórmula 1. Além dele, Jerôme d’Ambrosio, Robin Frinjs e Daniel Juncadella, este oriundo da F-3 europeia, têm tido seus nomes constantemente vinculados ao construtor, que já anunciou a permanência de Robert Wickens e Roberto Mehri em seus quadros.
O torcedor brasileiro, insisto, precisa entender que existe vida no automobilismo além da Fórmula 1. Já perdemos muitos nomes promissores no passado e pilotos como Augusto Farfus e João Paulo de Oliveira certamente estão muito felizes com o que fazem. Lucas Di Grassi percebeu que o WEC é um excelente caminho. Quem sabe, Bruno Senna não percebe que o DTM pode ser um campeonato capaz até de reconduzi-lo ao lugar que ele sempre sonhou?
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