* Por Mauro de Bias - Grande Prêmio (NB: eu acho que este texto foi feito pelo Stik, mas...)
Não queria repetir o assunto do post de ontem da Eve, mas depois do último domingo, não poderia deixar passar em branco.
Eu confesso que torço muito por Barrichello. Já sofri muito bullying por isso e já precisei até esconder minha preferência para não ser barbaramente atacado em uma reunião de parentes que debatiam o assunto, há muitos anos. Lembro até hoje da cara do meu tio me olhando com um misto de nojo/surpresa/intimidação perguntando: “Você não torce pro Rubinho não, né?”
Pois hoje eu digo: SIM, eu torço pelo Rubinho!
Infelizmente, nunca foi campeão. Ainda não sei se por uma grande injustiça do universo, se por falta de força mental quando corria por equipes grandes, se realmente teve um carro igual ao do Schumacher na Ferrari ou mesmo se eu o superestimo.
O fato é que vejo em Rubens Barrichello um grande piloto. E que é ainda melhor quando corre contra as dificuldades. Rubinho sempre arruma do nada grandes atuações tirando leite de pedra com carros terrivelmente ruins e indo além do que se espera dele e do carro. Foi o que aconteceu nesse domingo, em Abu Dhabi.
O que me deixa realmente triste é que tenhamos voltado àquela situação do fim de 2008, quando Barrichello ficou sem equipe e quase deu adeus à F1, encerrando sua carreira naquele time lamentável que era a Honda. E eu duvido muito que Rubinho vá dar a sorte de cair numa equipe ano que vem que, subitamente, vai aparecer com um carro campeão.
Lamento muito pelo Barrichello. Por nunca ter sido campeão, por nunca ter vencido um GP do Brasil e por nunca ter tido da torcida brasileira o respeito que merece (ele cometeu lá seus erros, mas quem não comete?).
Infelizmente é provável que ele termine a carreira no GP do Brasil, no fim deste mês. Uma pena. Queria ainda vê-lo campeão e vitorioso em Interlagos. Mas quem sabe não temos uma corrida maluca com um resultado improvável e a Williams de Barrichello no alto do pódio?
Quem me dera…
2 comentários:
Não, não sou eu. Sempre bati de frentes com os familiares e até os xingava com os palavrões do mais baixo calão.
Da-lhe Rubens PORRA!
sim, eu também… torci, sofri o tal “bullying” e continuo torcendo por ele!!!
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