quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Emotivo, Rubinho se prepara para GP do Brasil em casa, ao lado da família
Momentos em família em sua casa. É assim que Rubens Barrichello se prepara para mais um GP do Brasil em sua longa carreira na Fórmula 1. Ainda sem contrato para a próxima temporada, o piloto brasileiro nem quer pensar na possibilidade da aposentadoria no fim deste ano. Muito ao contrário. Nestes dias que antecedem a corrida em Interlagos, Rubinho prefere aproveitar o tempo ao lado de sua esposa Silvana e de seus filhos Eduardo, de 10 anos, e Fernando, de 6.
O piloto recebeu a repórter Mariana Becker e o GLOBOESPORTE.COM em sua casa e mostrou um pouco de sua vida às vésperas da prova. Mas se engana quem acha que ele muda seus hábitos ou passa longos momentos isolado. Emotivo, Rubinho acha importante ter seus momentos ao lado da família, sem pensar no futuro.
- Não acho que chorar mostre um lado fraco. É até forte e te dá uma posição pós-choro que te alivia, quando você precisa colocar para fora. Foi tão gostoso tudo o que fiz. Quero correr por eles, pelo Brasil. É a vontade de milhões de pessoas. É muito gostoso. Parece que chorar é porque machuca. Não é. Não tenho a ansiedade de saber qual será meu futuro. Os dois lados da minha vida são excepcionais. Se continuar correndo, eles (família) vão participar. Se não, vou estar aqui com eles. Se falarem "Rubinho chorão", vou achar positivo.
Apesar disso, Rubinho não nega o desejo de continuar na maior categoria do automobilismo. A nova equipe técnica da Williams, encabeçada por Mike Coughlan, e a troca dos motores Cosworth pelos Renault deixam o brasileiro animado.
- Continuar é tudo o que quero. É aquela paixão de sonhar com um carro competitivo, de que as pessoas que entraram na equipe vão modificá-lo. Ele vai ter um motor novo, o Renault, e acho que será uma coisa muito positiva. Todo valor atrás daquele volante, esse amor, é em cima disso. Um sonho de continuar lutando por posições e por vitórias. Aconteceu no passado. Quando disse que aquele carro da Brawn era competitivo e me traria vitórias, o pessoal falou que estava louco. O tempo provou o contrário. A gente pode acreditar nos sonhos.
Rubinho não nega a atração por disputar a 20ª temporada seguida na Fórmula 1. Mas confessa que sua maior preocupação em caso de não continuar na categoria é quanto à forma física. Os exercícios hoje têm o objetivo de prepará-lo para as corridas. Sem esta motivação, o jeito será aproveitar sua coleção de capacetes, correr de kart e, claro, aproveitar a família. A paixão pelos filhos é tanta que ele fez uma tatuagem em seu braço direito com as iniciais de seus filhos, fazendo a palavra "Fé".
- Acho que os 20 anos têm um valor muito grande. Além disso, 40 de idade... Essa história tão bonita pode ter um desfecho muito mais legal. De qualquer forma, o outro lado é legal também. Lutei com tudo, vou procurar, fiz com amor. Na hora em que tiver de parar, vou estar aqui, no meu cantinho, que é muito legal. Só tenho que ver como serão meus exercícios. Hoje, um carro de corrida domina meus pensamentos. Depois, não sei como será. Você perde a motivação e não quero ficar rechonchudo. Não tenho ideia de como vai ser e nem quero pensar. Não tenho plano B. Vou pegar todos os capacetes de todos os meus amigos e vou andar por aí, o dia inteiro. De kart, de Stock. De tudo o que tiver possibilidade. Porque é só isso que eu consigo e amo fazer.
O piloto recebeu a repórter Mariana Becker e o GLOBOESPORTE.COM em sua casa e mostrou um pouco de sua vida às vésperas da prova. Mas se engana quem acha que ele muda seus hábitos ou passa longos momentos isolado. Emotivo, Rubinho acha importante ter seus momentos ao lado da família, sem pensar no futuro.
- Não acho que chorar mostre um lado fraco. É até forte e te dá uma posição pós-choro que te alivia, quando você precisa colocar para fora. Foi tão gostoso tudo o que fiz. Quero correr por eles, pelo Brasil. É a vontade de milhões de pessoas. É muito gostoso. Parece que chorar é porque machuca. Não é. Não tenho a ansiedade de saber qual será meu futuro. Os dois lados da minha vida são excepcionais. Se continuar correndo, eles (família) vão participar. Se não, vou estar aqui com eles. Se falarem "Rubinho chorão", vou achar positivo.
Apesar disso, Rubinho não nega o desejo de continuar na maior categoria do automobilismo. A nova equipe técnica da Williams, encabeçada por Mike Coughlan, e a troca dos motores Cosworth pelos Renault deixam o brasileiro animado.
- Continuar é tudo o que quero. É aquela paixão de sonhar com um carro competitivo, de que as pessoas que entraram na equipe vão modificá-lo. Ele vai ter um motor novo, o Renault, e acho que será uma coisa muito positiva. Todo valor atrás daquele volante, esse amor, é em cima disso. Um sonho de continuar lutando por posições e por vitórias. Aconteceu no passado. Quando disse que aquele carro da Brawn era competitivo e me traria vitórias, o pessoal falou que estava louco. O tempo provou o contrário. A gente pode acreditar nos sonhos.
Rubinho não nega a atração por disputar a 20ª temporada seguida na Fórmula 1. Mas confessa que sua maior preocupação em caso de não continuar na categoria é quanto à forma física. Os exercícios hoje têm o objetivo de prepará-lo para as corridas. Sem esta motivação, o jeito será aproveitar sua coleção de capacetes, correr de kart e, claro, aproveitar a família. A paixão pelos filhos é tanta que ele fez uma tatuagem em seu braço direito com as iniciais de seus filhos, fazendo a palavra "Fé".
- Acho que os 20 anos têm um valor muito grande. Além disso, 40 de idade... Essa história tão bonita pode ter um desfecho muito mais legal. De qualquer forma, o outro lado é legal também. Lutei com tudo, vou procurar, fiz com amor. Na hora em que tiver de parar, vou estar aqui, no meu cantinho, que é muito legal. Só tenho que ver como serão meus exercícios. Hoje, um carro de corrida domina meus pensamentos. Depois, não sei como será. Você perde a motivação e não quero ficar rechonchudo. Não tenho ideia de como vai ser e nem quero pensar. Não tenho plano B. Vou pegar todos os capacetes de todos os meus amigos e vou andar por aí, o dia inteiro. De kart, de Stock. De tudo o que tiver possibilidade. Porque é só isso que eu consigo e amo fazer.
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