segunda-feira, 14 de maio de 2012
Libertador da Venezuela*
* Por Rodrigo Mattar
Quem diria que viveríamos para ver um piloto da Venezuela ganhando uma corrida de Fórmula 1?
Pois isto aconteceu neste 13 de maio, dia em que a categoria máxima completa seu 62º aniversário. E foi um presente de aniversário (atrasado, é verdade) merecidíssimo para Frank Williams, este guerreiro que fez 70 anos mês passado. Pastor Maldonado, impecável do começo ao fim, conseguiu um improvável e surpreendente triunfo que coloca a equipe britânica no topo do pódio quase oito anos depois: a última vitória fora de Juan Pablo Montoya no GP do Brasil em 2004.
Campeonato bacana este, de 2012. Cinco pilotos de cinco equipes diferentes vencendo: Button (McLaren), Alonso (Ferrari), Rosberg (Mercedes), Vettel (Red Bull) e agora Maldonado (Williams) – igualando 1983. Um ano antes, é bom lembrar, onze pilotos venceram corridas nas 16 etapas de 1982, quando o campeão foi… Keke Rosberg, da Williams.
A corrida de Barcelona até fugiu em alguns momentos do marasmo habitual, especialmente pela luta de Maldonado para superar Alonso, pela ótima performance final de Kimi Räikkönen, o mais rápido da pista ao final da disputa, pelas ultrapassagens do “mito” Kobayashi e, vá lá, pela boa participação de Vettel, que com drive through e tudo, ainda foi sexto.
Hamilton, punido com a perda da pole, optou por uma estratégia ousada de duas paradas, mas sem pneus nas últimas voltas, só conseguiu um 8º lugar. Melhor que Button, que fez uma corrida para esquecer. O último ponto do dia ficou nas mãos de Nico Hülkenberg.
Sobre os brasileiros: Massa fez o de sempre. Largou bem, aquele brilhareco costumeiro, mas depois seu desempenho foi ridículo. Terminou em 15º, com direito a levar uma volta de Alonso e tudo. Que fase…
Bruno Senna, que abandonou a disputa, foi chamado de “idiota” por Michael Schumacher, mas a imagem foi clara: os dois erraram. O brasileiro foi otimista demais na defesa de posição contra o piloto da Mercedes, mas o heptacampeão fez ainda pior, freando demasiado tarde e enchendo a traseira da Williams de Bruno. Ironicamente, Schumacher conseguiu se envolver em entreveros com as duas gerações da família Senna – só que nos anos 90, o “idiota” foi ele…
Bom, os comissários entenderam que Schumi teve culpa. E o puniram com a perda de cinco posições no grid para a próxima corrida.
Querem mais? Vettel e Alonso estão EMPATADOS na classificação do Mundial de Pilotos com 61 pontos. Lewis Hamilton vem em 3º com 53, enquanto Kimi Räikkönen e Mark Webber estão em quarto com 49 cada.
A vitória de Maldonado leva o piloto para 9º no campeonato com 29 pontos. Que bom seria se o exemplo da PDVSA, que investe pesadíssimo não só na carreira de Maldonado como também em TODOS os pilotos que carregam a bandeira venezuelana no automobilismo, voltasse a ser seguido pela Petrobras.
Fica a dica.
Ah… para quem não sabe, Simón Bolívar, conterrâneo de Pastor Maldonado e segundo presidente da história do país, tirou os espanhóis da Venezuela em 1813. Vejam só onde Pastor foi ganhar sua primeira corrida na Fórmula 1.
Sinal dos tempos?
E que venha Mônaco!
Quem diria que viveríamos para ver um piloto da Venezuela ganhando uma corrida de Fórmula 1?
Pois isto aconteceu neste 13 de maio, dia em que a categoria máxima completa seu 62º aniversário. E foi um presente de aniversário (atrasado, é verdade) merecidíssimo para Frank Williams, este guerreiro que fez 70 anos mês passado. Pastor Maldonado, impecável do começo ao fim, conseguiu um improvável e surpreendente triunfo que coloca a equipe britânica no topo do pódio quase oito anos depois: a última vitória fora de Juan Pablo Montoya no GP do Brasil em 2004.
Campeonato bacana este, de 2012. Cinco pilotos de cinco equipes diferentes vencendo: Button (McLaren), Alonso (Ferrari), Rosberg (Mercedes), Vettel (Red Bull) e agora Maldonado (Williams) – igualando 1983. Um ano antes, é bom lembrar, onze pilotos venceram corridas nas 16 etapas de 1982, quando o campeão foi… Keke Rosberg, da Williams.
A corrida de Barcelona até fugiu em alguns momentos do marasmo habitual, especialmente pela luta de Maldonado para superar Alonso, pela ótima performance final de Kimi Räikkönen, o mais rápido da pista ao final da disputa, pelas ultrapassagens do “mito” Kobayashi e, vá lá, pela boa participação de Vettel, que com drive through e tudo, ainda foi sexto.
Hamilton, punido com a perda da pole, optou por uma estratégia ousada de duas paradas, mas sem pneus nas últimas voltas, só conseguiu um 8º lugar. Melhor que Button, que fez uma corrida para esquecer. O último ponto do dia ficou nas mãos de Nico Hülkenberg.
Sobre os brasileiros: Massa fez o de sempre. Largou bem, aquele brilhareco costumeiro, mas depois seu desempenho foi ridículo. Terminou em 15º, com direito a levar uma volta de Alonso e tudo. Que fase…
Bruno Senna, que abandonou a disputa, foi chamado de “idiota” por Michael Schumacher, mas a imagem foi clara: os dois erraram. O brasileiro foi otimista demais na defesa de posição contra o piloto da Mercedes, mas o heptacampeão fez ainda pior, freando demasiado tarde e enchendo a traseira da Williams de Bruno. Ironicamente, Schumacher conseguiu se envolver em entreveros com as duas gerações da família Senna – só que nos anos 90, o “idiota” foi ele…
Bom, os comissários entenderam que Schumi teve culpa. E o puniram com a perda de cinco posições no grid para a próxima corrida.
Querem mais? Vettel e Alonso estão EMPATADOS na classificação do Mundial de Pilotos com 61 pontos. Lewis Hamilton vem em 3º com 53, enquanto Kimi Räikkönen e Mark Webber estão em quarto com 49 cada.
A vitória de Maldonado leva o piloto para 9º no campeonato com 29 pontos. Que bom seria se o exemplo da PDVSA, que investe pesadíssimo não só na carreira de Maldonado como também em TODOS os pilotos que carregam a bandeira venezuelana no automobilismo, voltasse a ser seguido pela Petrobras.
Fica a dica.
Ah… para quem não sabe, Simón Bolívar, conterrâneo de Pastor Maldonado e segundo presidente da história do país, tirou os espanhóis da Venezuela em 1813. Vejam só onde Pastor foi ganhar sua primeira corrida na Fórmula 1.
Sinal dos tempos?
E que venha Mônaco!
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