*Por Luis Fernando Ramos
Ele já ocupou o topo da lista dos possíveis companheiros de Lewis Hamilton na McLaren, antes da surpreendente mudança efetuada pelo campeão Jenson Button. Então, ficou bem cotado na Mercedes, até que o time se acertasse com Michael Schumacher. Agora, Nick Heidfeld encerra o ano de 2009 sem saber se vai correr na Fórmula 1 em 2010. Nada que não tenha passado antes na carreira – ele soube que correria pela Williams em 2005 a minutos do lançamento do carro daquele ano.
A diferença agora é que as perspectivas dele conseguir um dos cockpits que ainda restam são pequenas. Embora Peter Sauber esteja procurando um piloto experiente para ser parceiro de Kamui Kobayashi, o nome mais forte é o de Giancarlo Fisichella, que além de ter passado pelo time deixando boa impressão, ajudaria os suíços a manterem um laço estreito com a Ferrari. Na Renault e na Campos, o interesse recai em nomes que tragam algum dinheiro (Vitaly Petrov e Pastor Maldonado, por exemplo). E a USF1, se der certo, terá José Maria Lopez e um veterano que seria Jacques Villeneuve ou Alexander Wurz.
No fundo, a chance maior de Heidfeld é na Renault, se a equipe resolver apostar na experiência em detrimento ao aporte financeiro de um piloto. É algo que parece improvável no momento, ainda mais agora que o grupo Genii renegocia as condições do contrato de Kubica. Aos 32 anos de idade e 167 GPs disputados, o alemão pode estar se despedindo da categoria. Com um currículo quase tão discreto quanto sua personalidade, sua saída pode passar desapercebida. Heidfeld deixou passar um monte de ofertas na sua frente durante a silly season, de olho numa chance prateada que acabou não acontecendo. Esqueceu que não tinha cacife para tanto. Agora, pode ser tarde.
2 comentários:
É, meu amigo, quem muito escolhe...
piloto invisível ao longo dos anos... ninguém nota sua presença, nem notará a ausência caso ocorra!!!
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