terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A saúde do motor *

* Por Teo José

A Fórmula 1 está vivendo uma temporada de muitas mudanças técnicas, uma das maiores transformações de sua história. Os primeiros testes estão sendo finalizados em Jerez de la Frontera, na Espanha. Foi o primeiro contato de engenheiros, pilotos e imprensa com os novos carros, em pista. A expectativa maior era ver e ouvir o desempenho dos motores turbo V6, os V8 ficaram no passado. Em potencia, neste inicio de trabalho estima-se que a perda foi entre 100 e 150 cv.

Bernie Ecclestone abriu a boca e criticou esta mudança. Ele foi contrário, porque não acredita em economia e acha que o barulho vai influenciar na paixão do torcedor. Apesar de ter feito uma monte de coisas erradas nos últimos anos, como correr em lugares que lhe trazem mais grana e perdem a tradição e competitividade da categoria, circuitos chatinhos, além de estar envolvidos em processos na justiça, não podemos fechar os ouvidos para o homem que transformou a Fórmula 1 em um dos maiores espetáculos esportivos do mundo.

Sobre velocidade dos carros o torcedor não sente muito, vendo nos autódromos ou pela TV. Já temos experiências assim nas mudanças mais radicais da Fórmula Indy, mas barulho ele pode ter razão. Quem curte velocidade é vai as pistas sabe muito bem. Ouvir uma carro de corrida engolindo retas e fazendo reduções nas curvas é muito show, é quase sentir o coração.

Este papo de economia para categoria, não concordo. As grandes fornecedoras vão jogar rios de dinheiro para andarem na frente. Em automobilismo o dinheiro ainda tem um peso muito grande, maior do que qualquer coisa. Com combustível financeiro se contrata grandes profissionais e desenvolve mais. Sou a favor das mudanças para o melhor e principalmente equilíbrio, não sei se serão caso. Tenho muitas duvidas.

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