* Por Felipe Motta
Diante do que era possível neste momento o acordo com o time inglês é bom. Nasr andará em cinco sextas-feiras (não é muito, mas é algo), além de competir na GP2.
Na categoria de acesso à Fórmula 1 o brasileiro não tem muita opção: precisa vencer provas e ser campeão (não que isso determine uma efetivação à F-1).
Nas sextas-feiras o intuito é ganhar quilometragem. Ficou claro, através da entrevista que o tio de Felipe, Amir Nasr, deu à Jovem Pan que faltou a ele experiência na F-1 durante as negociações para este ano.
O staff Nasr talvez tenha avaliado que nos testes para jovens pilotos eles deveriam se fazer presentes. Amir sempre foi contrário a participar. Para ele, pouco se ganha e muito se perde. Não chega a ser uma mentira, mas buscar entrar na F-1 sem quilometragem alguma é muito complexo. Somente os caras com muito dinheiro é que pulam essa etapa.
Nasr terá chance de aprender, mas duvido que seja efetivado em 2015. Digo isso porque Felipe Massa tem três anos de contrato (2+1) e Valtteri Bottas é visto como futuro campeão mundial. Mesmo que seja promovido para uma equipe maior, seria difícil ver dois brasileiros dividindo a equipe, ainda que com dois patrocinadores nacionais fortes (Petrobras e Banco do Brasil).
Seja como for, o projeto de Nasr é chegar à F-1 em 2015 como titular. E a plataforma criada neste ano é a melhor entre as opções disponíveis neste momento.
O que acharam dos caminhos de Nasr para 2014?
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