* Por Tatiana Cunha
Já se foram mais de duas semanas desde que pilotos e equipes deixaram Jerez, na Espanha, com muitas dúvidas e poucas certezas após a primeira sessão de treinos livres para a temporada da F-1. E hoje, no Bahrein, começa a segunda das três oportunidades que os times terão antes de colocar seus carros na pista do Albert Park, no dia 16 (falta menos de um mês!).
Mas a verdade é que estas duas sessões serão praticamente uma só, já que as equipes vão ter apenas quatro dias de intervalo para a terceira e última sessão de quatro dias de treinos que acontecerá também no Bahrein.
A grande expectativa é ver o que vai acontecer com os carros equipados com os motores Renault. Depois de terem muitos problemas na Espanha e mal terem tido condições de acumular milhagem, a fornecedora francesa _assim como os times_ trabalhou loucamente nas duas últimas semanas para tentar corrigir as falhas.
A Renault jura que conseguiu arrumar os problemas especialmente no hardware e no software de seus motores e que a história neste teste vai ser bem diferente.
A Red Bull fez um mea culpa em parte dos problemas e Newey disse que a causa da pouca quilometragem foi que uma parte do carro estava pegando fogo por conta da proximidade com o escape. Também diz que agora, com este intervalo, o problema foi solucionado.
Se na Espanha todos eles alegaram que não estavam preocupados pois ainda tinham tempo, agora a situação é um pouco diferente, já que o prazo para a homologação dos motores desde ano termina no próximo dia 28.
Quem também vai merecer atenção é a Lotus, que não testou com os outros times em Jerez. O time completou apenas os 100 km de filmagem a que tem direito, mas longe da concorrência. Vai ser interessante ver como eles se comportam a partir de amanhã.
Outra dúvida que também ficou no ar pós-Espanha foi o desempenho da Williams. A equipe inglesa, que anunciou a volta da parceria tecnológica com a Petrobras, foi bem no primeiro teste. Massa inclusive fechou a sessão com o segundo melhor tempo da semana.
Muitas perguntas, mas a hora, ainda, é de poucas respostas. Como eu disse antes, respostas definitivas só teremos em Melbourne.
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