* Por Teo José
Nelsinho Piquet, no ultimo sábado, em entrevista ao programa Fórmula Jovem Pan, concedida a Felipe Motta, deixou em dúvida o que fará nesta temporada. Seu principal patrocinador Worx não anda tão interessado na NASCAR e pode migrar para Fórmula E – categoria de carros monopostos bonitos, movidos a energia elétrica e com calendário divulgado de dez provas. A primeira, em setembro, na China. Nesta relação estão também Rio de Janeiro, Buenos Aires e Punta del Este.
Não me parece ser uma categoria aventureira, como já vimos muitas. Pelo menos o seu nascimento está acontecendo de forma bem sólida. Onde pode chegar? Vamos ter de esperar. Nelsinho disse, também, que pode fazer provas em outras categorias ou mesmo na própria NASCAR, na Nationwide, segunda divisão.
Vamos ao outro lado. No fundo esta mudança não estava nos planos iniciais. O objetivo desde a entrada na categoria de camionetes da NASCAR, passando pela Nationwide, era desembarcar na Sprint – a divisão principal -, e fazer longa carreira por lá.
O ano de 2013 não foi como ele imaginou. Não venceu nenhuma prova e ainda teve alguns desentendimentos fora das pistas com pessoas que estavam trabalhando sua carreira nos EUA. Hoje está vivendo um momento novo. Mudando o que foi plantado.
Vejo como preocupante. Sem apoio, o piloto não vai muito longe. Mesmo tendo sobrenome. Nelsinho, depois da saída da Fórmula 1, pode em 2014 viver um novo recomeço na sua carreira. Tem algumas coisas encaminhadas nos EUA.
Mas, neste momento, eu diria que ter algo parecido com 2013 já seria um resultado interessante para sua carreira.
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