segunda-feira, 15 de outubro de 2012
O melhor está ainda por vir*
* Por Lívio Oricchio
Fernando Alonso e Sebastian Vettel. Dois pilotos excepcionais lutam pelo título. Faz todo sentido: foram os melhores até agora, este ano. O espanhol da Ferrari com uma primeira metade de temporada irrepreensível sob todos os pontos de vista. Com um carro visivelmente inferior na maioria das provas conseguiu liderar bom tempo o campeonato.
O alemão da Red Bull, como tem se caracterizado na Fórmula 1, tornou-se imbatível com um carro muito veloz nas mãos. Venceu as três últimas etapas, Cingapura, Japão e Coreia. E por isso mesmo o melhor em boa parte da segunda metade do Mundial.
Vettel pode não ser tão eficiente quanto Alonso quando seu monoposto não é dos mais rápidos e equilibrados. É a minha leitura desse notável piloto. Mas com um monoposto que reúne as características de vencedor por excelência, Vettel não desperdiça nunca oportunidade alguma. Como vimos nas três últimas corridas. Penso até que com um carro assim avançado em relação aos demais Vettel o explora melhor que qualquer outro piloto no grid, dentre eles Alonso.
Para o espanhol retomar a liderança do campeonato será preciso que as modificações no modelo F2012 da Ferrari a serem apresentadas no GP da Índia, daqui a duas semanas, o tornem tão eficiente quanto o RB8 da Red Bull, um imenso desafio.
Mas vimos este ano como as previsões lógicas são logo desmentidas, o que faz a graça maior desta edição da Fórmula 1.
Se tivesse de apostar, carregaria na possibilidade de Vettel não disparar na liderança da temporada daqui para a frente. Meu argumento tem base: historicamente a Ferrari apresenta elevada capacidade de reação. E a diferença a favor de Vettel é pequena restando quatro etapas, 6 pontos.
Escrevi que por mérito Alonso deveria ser campeão, este ano. Mas depois de ver como Vettel conduziu com perfeição nas últimas provas, como explorou com talento e inteligência o maior potencial da nova versão do RB8, o título lhe caberia da mesma forma com todas as honras. Será um duelo de gigantes daqui para a frente, mais do que vimos até agora por acreditar que Alonso deverá dispor de um carro que lhe permita acompanhar Vettel mais de perto nas corridas que restam e em algumas delas até mesmo desafiá-lo. Em resumo: o melhor da temporada está por vir, ainda.
Como afirmou Vettel, ontem: “Nada está definido”.
Fernando Alonso e Sebastian Vettel. Dois pilotos excepcionais lutam pelo título. Faz todo sentido: foram os melhores até agora, este ano. O espanhol da Ferrari com uma primeira metade de temporada irrepreensível sob todos os pontos de vista. Com um carro visivelmente inferior na maioria das provas conseguiu liderar bom tempo o campeonato.
O alemão da Red Bull, como tem se caracterizado na Fórmula 1, tornou-se imbatível com um carro muito veloz nas mãos. Venceu as três últimas etapas, Cingapura, Japão e Coreia. E por isso mesmo o melhor em boa parte da segunda metade do Mundial.
Vettel pode não ser tão eficiente quanto Alonso quando seu monoposto não é dos mais rápidos e equilibrados. É a minha leitura desse notável piloto. Mas com um monoposto que reúne as características de vencedor por excelência, Vettel não desperdiça nunca oportunidade alguma. Como vimos nas três últimas corridas. Penso até que com um carro assim avançado em relação aos demais Vettel o explora melhor que qualquer outro piloto no grid, dentre eles Alonso.
Para o espanhol retomar a liderança do campeonato será preciso que as modificações no modelo F2012 da Ferrari a serem apresentadas no GP da Índia, daqui a duas semanas, o tornem tão eficiente quanto o RB8 da Red Bull, um imenso desafio.
Mas vimos este ano como as previsões lógicas são logo desmentidas, o que faz a graça maior desta edição da Fórmula 1.
Se tivesse de apostar, carregaria na possibilidade de Vettel não disparar na liderança da temporada daqui para a frente. Meu argumento tem base: historicamente a Ferrari apresenta elevada capacidade de reação. E a diferença a favor de Vettel é pequena restando quatro etapas, 6 pontos.
Escrevi que por mérito Alonso deveria ser campeão, este ano. Mas depois de ver como Vettel conduziu com perfeição nas últimas provas, como explorou com talento e inteligência o maior potencial da nova versão do RB8, o título lhe caberia da mesma forma com todas as honras. Será um duelo de gigantes daqui para a frente, mais do que vimos até agora por acreditar que Alonso deverá dispor de um carro que lhe permita acompanhar Vettel mais de perto nas corridas que restam e em algumas delas até mesmo desafiá-lo. Em resumo: o melhor da temporada está por vir, ainda.
Como afirmou Vettel, ontem: “Nada está definido”.
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