segunda-feira, 10 de março de 2008

BARRICHELLO: ME CHAMARAM DE LOUCO

Perto de se tornar o piloto com maior número de Grande Prêmios disputados na Fórmula 1, o brasileiro Rubens Barrichello já teve o seu melhor momento na categoria, ao ser o fiel escudeiro do alemão Michael Schumacher na Ferrari, entre 2000 e 2005. Mas o piloto da Honda admite que nem todos apoiaram a decisão de trocar a Stewart pela escuderia italiana na época e dá sua explicação para a mudança.

"Muitas pessoas acharam que eu estava louco de assinar um contrato com a equipe de Schumacher. Mas eu estava cheio de pilotar carros que não me permitiam ser o Rubens vitorioso das categorias inferiores", disse.

Em diversas oportunidades, Barrichello foi criticado por acatar as ordens da equipe e permitir a ultrapassagem do heptacampeão, mesmo depois de liderar a corrida inteira. Para o brasileiro, os seis anos na escuderia italiana - em que subiu nove vezes ao lugar mais alto do pódio - o tornaram um vencedor.

"Eu desejava ser um vencedor novamente. Assinar com a Ferrari significou a reconstrução da minha autoconfiança no meu potencial", explicou o veterano, vice-campeão do Mundial de Pilotos em 2002 e 2004.

Em sua 16ª temporada na categoria, Barrichello entrará para a história como o piloto que mais participou de provas da categoria quando entrar na pista do circuito de Istambul - quinta etapa do ano -, somando 257 GPs no total. Além de almejar este recorde, o piloto também tenta apagar da memória o ano de 2007, em que não somou nenhum ponto.

Para isso, a Honda conta em 2008 com a experiência de Ross Brawn, ex-diretor técnico da Ferrari. Barrichello participou hoje de um evento conjunto com a Super Aguri, no Japão. A escuderia japonesa fornecerá motores para a parceira durante a temporada.

2 comentários:

Igor * @fizomeu disse...

acho que coisa de louco mesmo é essa equipe honda... lamentável!!!

Marcos - Blog da GGOO disse...

"Maluco é o doido que me chama de louco" - salientou ainda Rubinho!!!