Durante a última corrida, o narrador oficial da Formula 1, no Brasil, bradava a todos os ventos sobre uma possível preferência da Ferrari à Kimi Raikkonen. O povo brasileiro que acompanha mais atentamente viu que não foi bem isso o que aconteceu.
Pela diferença de combustível entre uma volta e outra chega-se a esta diferença, que no fundo, no fundo foi de apenas 0,4s. Assim, como no GP da França e Brasil de 2007, Raikkonen se aproveitou e, com uma estratégia a lá Schumacher, pisou fundo e fez tempos de voltas suficientes para sair da frente de seu companheiro de equipe.
Mas todos irão reclamar, não é possível que a Ferrari repita as mesmas atitudes que fazia com Rubens Barrichello, talvez o piloto brasileiro mais injustiçado da história do automobilismo. É preciso ter calma e analisar cuidadosamente, será que a culpa é do piloto ou da equipe.
Muitos se esquecem que diversas vezes, Rubens Barrichello, se não tinha carro, ou se não se motivava a disputar a primeira posição, levava o carro até o final, fazendo um segundo e um terceiro lugar, quando desse. Com Felipe Massa não, as inconstâncias ficaram ainda mais presentes com o fim do Controle de Tração, cabe muito bem o apelido Win or Wall (Vitória ou Muro).
Assumir que errou, atitudes dignas de vencedores, passa a margem deste piloto. É mais fácil colocar a culpa do sistema, que manipula os resultados, pit-stops, etc.
Essa é a geração de pilotos que estão aí defendendo o Brasil...a mais um ano sem títulos mundiais.
2 comentários:
Realmente não se pode culpar a equipe pelo resultado. Ele errou e pronto, agora é levantar a cabeça e dar a volta por cima.
Abraços!
Leandro Montianele
Humildade faz parte do carater, errou, assume e pronto, fica mais bonito.
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