quarta-feira, 21 de março de 2012
ESTATÍSTICAS APÓS O GP DA AUSTRÁLIA*
* Por Michele Merlino, do Autosport.com
O GP da Austrália proporcionou uma conquista histórica para a McLaren, que, pela 50ª vez, obteve o chamado “hat trick”: conquistou a pole position com Lewis Hamilton e venceu e fez a volta mais rápida com Jenson Button.
A McLaren está em terceiro lugar neste quesito, atrás de Ferrari (86) e Williams (52).
Corrida:
• Foi a terceira vitória de Button em Melbourne, o que o deixa somente atrás de Michael Schumacher, que venceu quatro vezes no circuito australiano. A vitória também foi a 13ª da carreira de Button, empatando com Alberto Ascari e David Coulthard em 20º na lista de estatísticas.
• O segundo lugar de Sebastian Vettel lhe rendeu seu 37º pódio na F1. Agora, ele ocupa o 18º lugar neste quesito, empatado com Riccardo Patrese. Pela primeira vez desde o GP de Abu Dhabi, em 2010, o alemão não ocupa a liderança do campeonato.
• Hamilton, o terceiro do GP, igualou o número de pódios de Jackie Stewart: 43. A dupla divide o 15º lugar na lista geral.
• Em sua 11ª participação em sua corrida local, Mark Webber obteve seu melhor resultado. Antes, o destaque era a quinta posição obtida em sua estreia, em 2002, pela Minardi. Desde então, igualou o resultado duas vezes. Também foi a terceira vez que, pela quarta corrida seguida, ele terminou em quarto lugar.
• Fernando Alonso terminou pela décina vez seguida na zona de pontuação do GP da Austrália. A única vez que não pontuou foi em sua corrida de estreia na F1, na Minardi, em 2001.
• Kamui Kobayashi pontuou pela primeira vez no GP da Austrália e conquistou seu segundo melhor resultado da carreira com o sexto lugar. Ele ajudou a colocar a Sauber nos pontos na Austrália pela primeira vez desde 2008, sendo que a última vez que o time pontuou com os dois pilotos havia sido no GP da Espanha de 2011.
• O retorno de Kimi Raikkonen à F1 rendeu ao piloto seus primeiros pontos desde o GP do Brasil de 2009.
• Com o nono lugar, Daniel Ricciardo pontuou pela primeira vez em sua carreira na F1 no GP de estreia pela Toro Rosso. Isso aconteceu graças a uma ultrapassagem na última volta sobre seu companheiro de equipe, Jean-Éric Vergne.
• O 14º lugar obtido por Timo Glock foi seu melhor resultado desde o GP do Japão de 2010. Além disso, o feito igualou as melhores posições obtidas pela Virgin, que terminou na posição em cinco ocasiões.
• A Mercedes ficou de fora dos pontos pela primeira vez em 14 corridas.
Treino classificatório:
• Hamilton conquistou sua 20ª pole na Austrália, igualando os feitos de Alonso e Damon Hill (o que lhe deixa em 11º na lista de todos os tempos).
• Graças a Hamilton e Button, a McLaren colocou seus dois carros na primeira fila pela primeira vez desde o GP da Europa de 2009. Nos últimos dois anos, apenas a Red Bull obteve o feito – e o fez por 15 vezes. E, em 11 das 12 vezes que um time conquistou os dois lugares da primeira fila no GP de abertura, este time conquistou o título de pilotos naquele ano. A única exceção foi a própria McLaren, em 2000, quando Mika Hakkinen e David Coulthard dominaram o treino em Melbourne.
• Romain Grosjean obteve sua melhor posição no grid com o terceiro lugar. Também foi a melhor performance de um carro chamado Lotus desde Nelson Piquet, que foi o terceiro colocado no grid no GP de San Marino de 1988. A última vez que um piloto francês teve tal performance foi no GP dos Estados Unidos de 2003, quando Olivier Panis ficou em terceiro.
• O quarto lugar de Schumacher foi o seu melhor resultado desde seu retorno à F1, em 2010. O alemão já havia conquistado, por duas vezes, o quinto lugar no grid (Turquia-2010 e Mônaco-2011). Foi a quinta vez em que a Mercedes ficou nas duas primeiras filas desde seu retorno como construtor, também em 2010. Além disso, foi a primeira vez em 39 corridas que Michael Schumacher superou Sebastian Vettel em um treino classificatório.
• O GP da Austrália marcou o fim de uma série de 24 corridas em que a Red Bull ocupou a primeira fila. A Williams lidera as estatísticas neste quesito, com 35 vezes entre 1992 e 1994.
• O sexto lugar no grid marcou a pior posição de largada de Vettel desde o GP da Itália de 2010 – e sua pior na Austrália desde 2008, quando largou em oitavo. Também foi a primeira vez em nove corridas que ele não ficou na primeira fila.
• Nico Rosberg se classificou em sétimo pela quarta vez em cinco corridas – e pela terceira vez em Melbourne.
• Pastor Maldonado colocou a Williams entre os dez primeiros pela primeira vez desde o GP da Inglaterra de 2011, quando foi o sétimo.
• Ricciardo, com o décimo lugar, obteve seu melhor lugar em grid na F1.
• Alonso ficou de fora do Q3 pela primeira vez desde o GP da Turquia de 2010. Ele ficou em 12º naquela ocasião.
• Pela primeira vez em 22 corridas, Felipe Massa ficou de fora do Q3.
• Antes de Melbourne, a Ferrari colocou ao menos um carro entre os dez primeiros em 22 corridas consecutivas. Agora, a equipe com a maior sequência é a Red Bull, atualmente com 17. A última vez em que nenhuma Ferrari chegou ao “top 10” no grid foi no GP da Malásia de 2010.
• O 18º lugar de Kimi Raikkonen foi o seu pior desde o GP do Bahrein de 2006. Naquela ocasião, sua suspensão quebrou durante o treino classificatório, o que o forçou a largar em último. Ele já havia largado em posições piores nos GPs do Bahrein e de Ímola de 2004, quando trocas de motor lhe renderam punições em dez posições. Já no Canadá, em 2003, ele largou em 20º depois de rodar no treino classificatório. A troca de câmbio de Sergio Pérez promoveu o finlandês para 17º, o mesmo lugar do GP do Japão de 2005, prova em que venceu.
• As “novas” equipes não obtiveram progresso real, algo que é resumido pela performance de Heikki Kovalainen. Caso Pérez não tivesse recebido sua punição, o piloto largaria em 19º pelo terceiro ano seguido na Austrália.
O GP da Austrália proporcionou uma conquista histórica para a McLaren, que, pela 50ª vez, obteve o chamado “hat trick”: conquistou a pole position com Lewis Hamilton e venceu e fez a volta mais rápida com Jenson Button.
A McLaren está em terceiro lugar neste quesito, atrás de Ferrari (86) e Williams (52).
Corrida:
• Foi a terceira vitória de Button em Melbourne, o que o deixa somente atrás de Michael Schumacher, que venceu quatro vezes no circuito australiano. A vitória também foi a 13ª da carreira de Button, empatando com Alberto Ascari e David Coulthard em 20º na lista de estatísticas.
• O segundo lugar de Sebastian Vettel lhe rendeu seu 37º pódio na F1. Agora, ele ocupa o 18º lugar neste quesito, empatado com Riccardo Patrese. Pela primeira vez desde o GP de Abu Dhabi, em 2010, o alemão não ocupa a liderança do campeonato.
• Hamilton, o terceiro do GP, igualou o número de pódios de Jackie Stewart: 43. A dupla divide o 15º lugar na lista geral.
• Em sua 11ª participação em sua corrida local, Mark Webber obteve seu melhor resultado. Antes, o destaque era a quinta posição obtida em sua estreia, em 2002, pela Minardi. Desde então, igualou o resultado duas vezes. Também foi a terceira vez que, pela quarta corrida seguida, ele terminou em quarto lugar.
• Fernando Alonso terminou pela décina vez seguida na zona de pontuação do GP da Austrália. A única vez que não pontuou foi em sua corrida de estreia na F1, na Minardi, em 2001.
• Kamui Kobayashi pontuou pela primeira vez no GP da Austrália e conquistou seu segundo melhor resultado da carreira com o sexto lugar. Ele ajudou a colocar a Sauber nos pontos na Austrália pela primeira vez desde 2008, sendo que a última vez que o time pontuou com os dois pilotos havia sido no GP da Espanha de 2011.
• O retorno de Kimi Raikkonen à F1 rendeu ao piloto seus primeiros pontos desde o GP do Brasil de 2009.
• Com o nono lugar, Daniel Ricciardo pontuou pela primeira vez em sua carreira na F1 no GP de estreia pela Toro Rosso. Isso aconteceu graças a uma ultrapassagem na última volta sobre seu companheiro de equipe, Jean-Éric Vergne.
• O 14º lugar obtido por Timo Glock foi seu melhor resultado desde o GP do Japão de 2010. Além disso, o feito igualou as melhores posições obtidas pela Virgin, que terminou na posição em cinco ocasiões.
• A Mercedes ficou de fora dos pontos pela primeira vez em 14 corridas.
Treino classificatório:
• Hamilton conquistou sua 20ª pole na Austrália, igualando os feitos de Alonso e Damon Hill (o que lhe deixa em 11º na lista de todos os tempos).
• Graças a Hamilton e Button, a McLaren colocou seus dois carros na primeira fila pela primeira vez desde o GP da Europa de 2009. Nos últimos dois anos, apenas a Red Bull obteve o feito – e o fez por 15 vezes. E, em 11 das 12 vezes que um time conquistou os dois lugares da primeira fila no GP de abertura, este time conquistou o título de pilotos naquele ano. A única exceção foi a própria McLaren, em 2000, quando Mika Hakkinen e David Coulthard dominaram o treino em Melbourne.
• Romain Grosjean obteve sua melhor posição no grid com o terceiro lugar. Também foi a melhor performance de um carro chamado Lotus desde Nelson Piquet, que foi o terceiro colocado no grid no GP de San Marino de 1988. A última vez que um piloto francês teve tal performance foi no GP dos Estados Unidos de 2003, quando Olivier Panis ficou em terceiro.
• O quarto lugar de Schumacher foi o seu melhor resultado desde seu retorno à F1, em 2010. O alemão já havia conquistado, por duas vezes, o quinto lugar no grid (Turquia-2010 e Mônaco-2011). Foi a quinta vez em que a Mercedes ficou nas duas primeiras filas desde seu retorno como construtor, também em 2010. Além disso, foi a primeira vez em 39 corridas que Michael Schumacher superou Sebastian Vettel em um treino classificatório.
• O GP da Austrália marcou o fim de uma série de 24 corridas em que a Red Bull ocupou a primeira fila. A Williams lidera as estatísticas neste quesito, com 35 vezes entre 1992 e 1994.
• O sexto lugar no grid marcou a pior posição de largada de Vettel desde o GP da Itália de 2010 – e sua pior na Austrália desde 2008, quando largou em oitavo. Também foi a primeira vez em nove corridas que ele não ficou na primeira fila.
• Nico Rosberg se classificou em sétimo pela quarta vez em cinco corridas – e pela terceira vez em Melbourne.
• Pastor Maldonado colocou a Williams entre os dez primeiros pela primeira vez desde o GP da Inglaterra de 2011, quando foi o sétimo.
• Ricciardo, com o décimo lugar, obteve seu melhor lugar em grid na F1.
• Alonso ficou de fora do Q3 pela primeira vez desde o GP da Turquia de 2010. Ele ficou em 12º naquela ocasião.
• Pela primeira vez em 22 corridas, Felipe Massa ficou de fora do Q3.
• Antes de Melbourne, a Ferrari colocou ao menos um carro entre os dez primeiros em 22 corridas consecutivas. Agora, a equipe com a maior sequência é a Red Bull, atualmente com 17. A última vez em que nenhuma Ferrari chegou ao “top 10” no grid foi no GP da Malásia de 2010.
• O 18º lugar de Kimi Raikkonen foi o seu pior desde o GP do Bahrein de 2006. Naquela ocasião, sua suspensão quebrou durante o treino classificatório, o que o forçou a largar em último. Ele já havia largado em posições piores nos GPs do Bahrein e de Ímola de 2004, quando trocas de motor lhe renderam punições em dez posições. Já no Canadá, em 2003, ele largou em 20º depois de rodar no treino classificatório. A troca de câmbio de Sergio Pérez promoveu o finlandês para 17º, o mesmo lugar do GP do Japão de 2005, prova em que venceu.
• As “novas” equipes não obtiveram progresso real, algo que é resumido pela performance de Heikki Kovalainen. Caso Pérez não tivesse recebido sua punição, o piloto largaria em 19º pelo terceiro ano seguido na Austrália.
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Um comentário:
Caraca, véio, como tem gente com tempo pra fazer tanta conta!
Números, números, números...mas ao menos tivemos boas surpresas na Austrália, saindo um pouco da mesmice.
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