* Por Felipe Motta
Eu costumo usar a segunda-feira pós-GP para fazer as já tradicionais “Considerações”. Nesta semana, será diferente. Como o Grande Prêmio da Malásia foi repleto de destaques e personagens farei textos diferentes para cada momento. Não posso deixar de começar com o mestre Fernando Alonso.
O espanhol tem o quê nas mãos? Um carro ruim! E o que ele fez? Venceu e assumiu a liderança do Mundial. Sabemos que, se a Ferrari não melhorar, essa liderança durará pouco, mas não podemos ficar sem falar sobre a genialidade que ele apresenta fim de semana sim, fim de semana….sim.
Arrisco-me a dizer que, se a F-1 fosse o tênis, Alonso dominaria o ranking como um Roger Federer no auge. Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Jenson Button poderiam ser chamados de grandes rivais, como “Nadais”, “Djokos” e “Murrays”, e que certamente teriam os seus momentos quando Alonso sentisse o baque ou uma má fase. Mas no melhor da forma, ele é o cara.
Não tem muito mais a ser dito. Alonso tem a incrível a habilidade de ficar vivo na classificação de um campeonato mesmo quando o carro é pior que o dos rivais. Em 2010, somou pontos na primeira metade de forma regular, para na segunda parte crescer, virar e por pouco não ser campeão, mesmo com carro inferior às Red Bull. Ou seja, já é uma lenda do esporte.
Em Sepang, Alonso esteve impecável. Largou bem, atacou quando podia, foi paciente quando necessário e teve a estrela que costuma sempre acompanhar os ídolos.
Na parada coletiva nos boxes, beneficiou-se de Hamilton ficar preso, esperando o tráfego passar (em especial Massa), e soube dar o bote em Sergio Perez na hora certa. Controlou a corrida e venceu de forma mais que merecida.
Hoje, já está em Maranello para tentar de todas as formas ajudar a Ferrari a recuperar-se no Mundial, o que mostra ser obstinado e incansável no que faz. Gostaria muito de ver a Ferrari melhorar um pouco para que ele consiga estar na briga sempre.
O talento de Alonso o coloca em cima de todos. Muitos destacam que ele está destruindo Massa, mas, se pararmos para pensar, ele se projeta acima da própria Ferrari, que não o tem acompanhado em seu talento. E um piloto conseguir se colocar acima da uma equipe como a Ferrari é algo apenas para os mitos, galeria da qual Alonso já faz parte.
O que acharam da corrida de Don Fernando das Asturias?
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