* Por Luis Fernando Ramos
Foi entre os GPs do Canadá e da Europa do ano passado que Felipe Massa convidou Rubens Barrichello para participar de uma corrida virtual pela Internet. O brasileiro da Ferrari havia participado de uma prova que conta com pilotos que atuam também na Stock Car e na F-Truck, além de especialistas em simuladores. Se saiu bem, conseguindo um pódio apesar de ser sua primeira experiência neste tipo de disputa.
Quando Barrichello fez sua estréia, conquistou a pole-position e liderou a prova até o servidor dar problema pelo grande número de pessoas que entraram para assistir a transmissão online da prova. Quando o parabenizei em Valência pela surpreendentemente performance, a resposta veio rápido:
"Treinei seis horas por dia durante uma semana. Não gosto de entrar numa competição se não puder dar o máximo", explicou.
O exemplo acima deixa claro o quanto Rubens Barrichello ama a competição. Por mais que ele afirme “não ter fechado a porta da Fórmula 1”, não faz o menor sentido imaginá-lo passar um ano sem fazer o que mais gosta, a disputa em um carro de corrida.
Nos testes que fez na Fórmula Indy, o piloto mostrou uma rápida adaptação e foi recebido de braços abertos pelos principais nomes de lá. Disse que vai tomar uma decisão se corre ou não na categoria na próxima semana. É uma decisão lógica.
Uma eventual participação de Barrichello na categoria só trará vencedores. A Indy ganhará mais atenção não só no Brasil, onde até o público menos fanático por automobilismo vai querer acompanhar como ele vai se sair, como na Europa, onde é muito popular.
E o piloto poderá dourar seu desejo por competição com carros de corrida, algo que o move a cada dia em que acorda. Poderá, enfim, ser Rubens Barrichello. E isto, para ele, é o mais importante.
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