Estranhamente o mundo dá voltas e voltas e voltas como os carros de corrida em uma pista qualquer. Têm um ponto de partida e depois de muitas voltas, concluem na linha de chegada, após uma epopéia.
Uma epopéia sem tamanho foi presenciada neste último domingo. Um verdadeiro fênix assombrou o mundo da velocidade. O que falar de uma equipe que não sabia se existiria a um mês atrás. O que falar de pilotos ditos aposentados em seus respectivos países, pela imprensa especializada e pelo próprio mundinho da F-1. O que falar de um engenheiro, dispensado da Ferrari, assumir o controle de uma equipe...
Só de colocarem na pista o carro para andar, já valia uma grande história para a equipe Brawn. Mas eles foram além e viraram a própria categoria de cabeça para baixo. Juntou-se pilotos competentes, Engenheiros consagrados, um carro bem nascido e um bom motor para resultar em uma palavra: vitória.
E essa vitória, entra para os anais da história como uma das mais bonitas, resgatando o verdadeiro espírito das competições, o carinho, a fraternidade e principalemnte, a gana e a vontade de vencer. Talvez não seja os difusores, o carro nem nada mecânico, mas sim essa motivação e este astral "família" para conduzir um projeto tão bem nascido.
Ao final da corrida, pessoas choravam, pessoas se abraçavam...a comemoração era intensa no Brasil e na Inglaterra. Muitos tornaram-se fãs. Outras verão as corridas de um novo angulo, o angulo da paixão.
A F-1 deu uma chacoalhada, onde os maiores passaram a andar atrás dos menores. Os menores começaram a ditar o ritmo, devagarinho, devagarinho, foram chegando e, graças também a um regulamento novo, puderam dar o pulo do gato e assumir a diantera.
Novos rumos se formam, feitos por personagens conhecidos. Porém, o mais legal desta história toda é que temos uma nova queridinha no automobilismo: a Brawn GP.
3 comentários:
Eu sou mais cética... acho que esse status de queridinha dura até o primeiro tropeço, se ele vier, é claro!!!
Como já comentei, gostei muito do espírito de equipe da Brawn e também acho que esse seja um dos motivos do sucesso.
Espero que essqs diferenças mecânicas sejam logo resolvidas pela FIA, assim nenhuma sombra será vista na performance das equipes.
é aquela velha máxima de torcer para o pequeno, o mais pobre, o coitadinho... sempre é legal ver os gigantes, cheios da grana e poderosos comendo poeira!!!
Eu concordo com tudo aí, em gênero, número e grau!!
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