* Por Americo Teixeira Jr.
A Fórmula 1 se arrastou por algumas temporadas como algo sofrível de ver. Em poucas palavras, ridícula e enfadonha. A alta tecnologia, a beleza dos carros, a perícia de alguns de seus pilotos e, sobretudo, a tradição mantinham o aficionado preso à categoria, mesmo diante de resultados inevitáveis e previsíveis, mesmo para o mais desapegado expectador.
Não seria próprio gastar esses espaço para relacionar esses campeonatos, mas sem dúvida um dos períodos menos entusiasmante foi o de Michael Schumacher na Ferrari, numa época que somente o carro italiano tinha condições de vencer e o seu teammate, Rubens Barrichello, era praticamente proibido de fazê-lo.
Mas o equilíbrio de 2012 deve ser festejado. Salvo o final do pelotão, pilotos e equipes vivem uma fase de menores diferenças e o que se vê são sete vencedores em sete corridas. Diversidade, equilíbrio e disputa são ingredientes básicos para qualquer campeonato se sobressair. E isso, na Fórmula 1 da atual temporada, tem de sobra.
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