* Red Bull
James Hunt nunca foi conhecido por ser um bom moço. Muito pelo contrário: bebia muito, fumava e era mulherengo. E tinha costumes estranhos também. Quer saber um deles? Que tal... urinar em seu próprio macacão antes das corridas?
Em outubro de 1976, Hunt passou duas semanas em Tóquio antes do GP do Japão. Esse período deveria ser de preparação para a corrida, concentração, descanso. O básico que todo piloto deve fazer.
Claro que Hunt fazia tudo diferente. Ele estava hospedado no hotel Tokyo Hilton, onde também ficavam as aeromoças da British Airways em seu dia de folga entre um voo e outro. O galã já as abordava na própria recepção, durante o check-in. E quem seria a louca que dispensaria o xaveco de um bonitão piloto da Fórmula 1?
Para resumir a história, Hunt dormiu com 33 aeromoças durante aquelas duas semanas. Isso deve ser algum tipo de recorde.
Mas, além da conquista na cama, Hunt estava prestes a conquistar o maior título de sua vida. A disputa do GP do Japão daquele ano estava entre ele e seu rival Niki Lauda, da Ferrari. Hunt venceu a prova com apenas um ponto de vantagem. E essa foi a única vitória significativa durante a carreira na F1.
James Hunt abandonou as pistas e virou comentarista de automobilismo na BBC de Londres. Foi dele a frase célebre sobre Ayrton Senna no GP do Japão de 1988: “A não ser que haja interferência de Deus, estamos vendo o novo campeão do mundo”.
Hunt morreu em 1993. Ele tinha 46 anos e teve um ataque do coração.
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