sexta-feira, 2 de outubro de 2009
ESPECIAL GP BRASIL: TORCEDORES, TORCIDA, INTERLAGOS
Diante de todo assunto envolvendo a politicagem na Formula 1 neste ano, um assunto tão importante quanto foi deixado de lado: a presença de público nos autódromos do mundo. Como frequentador assíduo das pistas de corrida e presente nos últimos 14 GPs Brasil, pude acompanhar algumas mudanças ocorridas neste período no que tange ao público.
É notório que, principalmente durante o GP Brasil, as condições são precárias para o público que fica nos setores mais baratos. Pelo preço que se paga no ingresso, não há banheiros suficientes, a comida e de péssima qualidade, cara e geralmente existem poucas opções, além de todas elas virem frias. Não existe uma comodidade nem na hora de comprar os ingressos, que tem um pseudo número de assento.
Sob o ponto de vista do torcedor comum, isso é péssimo. Para os fanáticos, como o pessoal da GGOO, isso é motivo de encontros e diversões. Porém, não é só de fanáticos que os autódromos são frequentados, a maioria pouco entende efetivamente do assunto e são eles que ficam decepcionados.
Faltam atrações diversas que façam o público ficar e não correr para ficar na fila sem ao menos o treino terminar. Falta condições para aguentar as 7 horas entre a abertura dos portões e a largada.
Falta um maior contato entre público e competidores e não só um caminhão passando em alta velocidade. Falta um contato mais humano, menos focado só nos negócios. Isso parece, do jeito em que está, estádio de futebol, onde você vai torcer mas não tem a mínima condição de ficar confortável, sob nenhum aspecto extra-jogo.
O resultado disso é que, com ingressos caros, falta de atrações, péssimas condições, o povão não vai e sobra para as "organizadas"/ fanáticos preencherem os espaços, uma vez que a parte vazia é cada vez maior.
A torcida apoia, incentiva, grita, inflama e desestabiliza pilotos, mas o povão dá a sensação de arena cheia, lotada, de calor humano.
E é essa falta de contato faz com que ídolos se tornem menos ídolos e tudo fica descartável, inclusive a F-1.
Senão, só sobrará histórias de GPs maravilhosos assistidos com pessoas fantásticas, principalmente aqueles que fazem parte da GGOO.
É notório que, principalmente durante o GP Brasil, as condições são precárias para o público que fica nos setores mais baratos. Pelo preço que se paga no ingresso, não há banheiros suficientes, a comida e de péssima qualidade, cara e geralmente existem poucas opções, além de todas elas virem frias. Não existe uma comodidade nem na hora de comprar os ingressos, que tem um pseudo número de assento.
Sob o ponto de vista do torcedor comum, isso é péssimo. Para os fanáticos, como o pessoal da GGOO, isso é motivo de encontros e diversões. Porém, não é só de fanáticos que os autódromos são frequentados, a maioria pouco entende efetivamente do assunto e são eles que ficam decepcionados.
Faltam atrações diversas que façam o público ficar e não correr para ficar na fila sem ao menos o treino terminar. Falta condições para aguentar as 7 horas entre a abertura dos portões e a largada.
Falta um maior contato entre público e competidores e não só um caminhão passando em alta velocidade. Falta um contato mais humano, menos focado só nos negócios. Isso parece, do jeito em que está, estádio de futebol, onde você vai torcer mas não tem a mínima condição de ficar confortável, sob nenhum aspecto extra-jogo.
O resultado disso é que, com ingressos caros, falta de atrações, péssimas condições, o povão não vai e sobra para as "organizadas"/ fanáticos preencherem os espaços, uma vez que a parte vazia é cada vez maior.
A torcida apoia, incentiva, grita, inflama e desestabiliza pilotos, mas o povão dá a sensação de arena cheia, lotada, de calor humano.
E é essa falta de contato faz com que ídolos se tornem menos ídolos e tudo fica descartável, inclusive a F-1.
Senão, só sobrará histórias de GPs maravilhosos assistidos com pessoas fantásticas, principalmente aqueles que fazem parte da GGOO.
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3 comentários:
deveriam fazer como no gp de austrália e incluir uns bons shows de ROCK no autódromo durante o fds do gp brasil!!!
É vero, a gente vai pelo vício, mas que tá mal, tá mesmo!!
Não sou da G, sou da A, mas da mesma forma sem acomodação decente, nem banheiros usáveis e muito menos comida. Deveriam pensar um pouco mais na gente que paga e caro para ver um espetáculo sem o menor conforto.
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