sexta-feira, 9 de outubro de 2009
ESPECIAL GP BRASIL - PARA QUEM VAI: A FILA
Falaremos agora de uma das coisas mais legais que acontecem no GP Brasil: A tão tradicional fila do Setor G. Nela é que se separa os aficcionados dos que gostam e apreciam a F1.
A fila sempre contém as mesmas figurinhas de todo ano como: Pisa Fundo, A Turma da Placa dos 100, P7, o pessoal de jundiaí (esqueci o nome da turma deles) e claro, a GGOO, entre outros anônimos que não fazem parte de nenhuma torcida, mas que sempre estão lá. E ao contrário do que se imagina, todas se dão muito bem, ou seja, automaticamente uma zoa a outra e vice-versa.
A fila basicamente começa a funcionar logo no sábado de madrugada, com alguns torcedores que vem do interior ainda na sexta e já se alojam em frente ao portão do G. No sábado a fila não é muito grande. Isso não significa que se você chegar às 5 da manhã será o primeirão.
O engraçado mesmo acontece no término do Q2 onde já começa a movimentação de alguns loucos e loucas atrás do melhor lugar na fila. A partir daí o negócio funciona da seguinte maneira: Ou você é apaixonado por todo esse ambiente, ou definitivamente, não ficará nos melhores lugares.
Barracas de acampamento começam a ser armadas, geradores começam a ser tirados das vans e carros, os megafones são recarregados após exaustivo uso, improvisos com lonas e pedaços de pau também sempre fazem parte. Geladeiras de isopor começam a tomar espaços e como se fosse apenas mais um camping as pessoas vão se ajeitando, algumas começam a tirar um cochilo até serem acordados ou por alguém da mesma turma, ou por alguém que nunca viu na vida.
A cada hora que passa a multidão que teria tendência a diminuir vai aumentando cada vez mais. Alguns privilegiados que moram em São Paulo (e nisso inclui esse que vos escreve e o diretor do blog) retornam para tomar um rápido banho e voltar à companhia dos outros aficcionados. Outros, tomam banho nas casas dos simpáticos moradores que alugam suas casas nas redondezas para que se possa tomar banho e usar o banheiro. Outros já começam a encher a cara, e esses sim não se lembrarão em nada da corrida. A noite começa a cair e com ela também a temperatura.
Nesse momento começam as recordações e as rodinhas de lembranças de outras corridas, de coisas que aconteceram durante a temporada e as amizades começam a se fortificar.
No decorrer da noite, todo o tipo de assunto é lembrado: de política à travessura que o filho mais novo fez na escola na semana passada. Os novatos escutando as histórias dos mais velhos, os mais velhos apresentando o pessoal para os novatos, enquanto ao fundo, sempre alguma turma que está com gerador liga o som para dar uma animada no pessoal. Entre uma conversa e outra algum maluco desce correndo com um megafone pedindo pra todo mundo acordar.
Durante a madrugada, aqueles que puderam ir em casa, como forma de retribuição aos conhecidos, geralmente voltam à fila trazendo generosas garrafas térmicas e pães fresquinhos com manteiga e queijo para aqueles que vem de longe.
Já são em torno de 5:30 quando as primeiras barracas começam a ser desmontadas. Como se tivéssemos ensaidos meses e meses o processo de logística, as barracas vão desaparecendo, e aqueles que conseguiram dormir durante a fria (devido a proximidade da represa) e agitada noite vão despertando e ajudando na desmontagem das coisas (E aí é que vem histórias de barraca e cobertores sem dono).
Lá pelas 6, todos já estão pronto e anciosos para a abertura do portão. As 6:30 já começa um certo empurra-empurra já que sempre a Polícia Militar abre os portões antes das 7. Quando o policial diz ao primeiro da fila (já tive a honra de ser em 2007 devido a uma lesão no joelho que me deixou de muletas e o direito de ser o primeiro da fila), "Pode vir", como um efeito instantâneo, todos os outros guardas já possui algum torcedor em sua frente pronto a ser revistado e ir para a catraca.
Passa a catraca, e aí começa uma corrida (literalmente) de cerca de 200 à 300 metros para o início da escadaria que atravessa a pista de apoio. E a partir daí, todos querem o melhor lugar.
E nós, com churrasco, muita bagunça e muita diversão, estaremos lá, mais uma vez!!!
O resto, ah, deixa que a história conta!!!
A fila sempre contém as mesmas figurinhas de todo ano como: Pisa Fundo, A Turma da Placa dos 100, P7, o pessoal de jundiaí (esqueci o nome da turma deles) e claro, a GGOO, entre outros anônimos que não fazem parte de nenhuma torcida, mas que sempre estão lá. E ao contrário do que se imagina, todas se dão muito bem, ou seja, automaticamente uma zoa a outra e vice-versa.
A fila basicamente começa a funcionar logo no sábado de madrugada, com alguns torcedores que vem do interior ainda na sexta e já se alojam em frente ao portão do G. No sábado a fila não é muito grande. Isso não significa que se você chegar às 5 da manhã será o primeirão.
O engraçado mesmo acontece no término do Q2 onde já começa a movimentação de alguns loucos e loucas atrás do melhor lugar na fila. A partir daí o negócio funciona da seguinte maneira: Ou você é apaixonado por todo esse ambiente, ou definitivamente, não ficará nos melhores lugares.
Barracas de acampamento começam a ser armadas, geradores começam a ser tirados das vans e carros, os megafones são recarregados após exaustivo uso, improvisos com lonas e pedaços de pau também sempre fazem parte. Geladeiras de isopor começam a tomar espaços e como se fosse apenas mais um camping as pessoas vão se ajeitando, algumas começam a tirar um cochilo até serem acordados ou por alguém da mesma turma, ou por alguém que nunca viu na vida.
A cada hora que passa a multidão que teria tendência a diminuir vai aumentando cada vez mais. Alguns privilegiados que moram em São Paulo (e nisso inclui esse que vos escreve e o diretor do blog) retornam para tomar um rápido banho e voltar à companhia dos outros aficcionados. Outros, tomam banho nas casas dos simpáticos moradores que alugam suas casas nas redondezas para que se possa tomar banho e usar o banheiro. Outros já começam a encher a cara, e esses sim não se lembrarão em nada da corrida. A noite começa a cair e com ela também a temperatura.
Nesse momento começam as recordações e as rodinhas de lembranças de outras corridas, de coisas que aconteceram durante a temporada e as amizades começam a se fortificar.
No decorrer da noite, todo o tipo de assunto é lembrado: de política à travessura que o filho mais novo fez na escola na semana passada. Os novatos escutando as histórias dos mais velhos, os mais velhos apresentando o pessoal para os novatos, enquanto ao fundo, sempre alguma turma que está com gerador liga o som para dar uma animada no pessoal. Entre uma conversa e outra algum maluco desce correndo com um megafone pedindo pra todo mundo acordar.
Durante a madrugada, aqueles que puderam ir em casa, como forma de retribuição aos conhecidos, geralmente voltam à fila trazendo generosas garrafas térmicas e pães fresquinhos com manteiga e queijo para aqueles que vem de longe.
Já são em torno de 5:30 quando as primeiras barracas começam a ser desmontadas. Como se tivéssemos ensaidos meses e meses o processo de logística, as barracas vão desaparecendo, e aqueles que conseguiram dormir durante a fria (devido a proximidade da represa) e agitada noite vão despertando e ajudando na desmontagem das coisas (E aí é que vem histórias de barraca e cobertores sem dono).
Lá pelas 6, todos já estão pronto e anciosos para a abertura do portão. As 6:30 já começa um certo empurra-empurra já que sempre a Polícia Militar abre os portões antes das 7. Quando o policial diz ao primeiro da fila (já tive a honra de ser em 2007 devido a uma lesão no joelho que me deixou de muletas e o direito de ser o primeiro da fila), "Pode vir", como um efeito instantâneo, todos os outros guardas já possui algum torcedor em sua frente pronto a ser revistado e ir para a catraca.
Passa a catraca, e aí começa uma corrida (literalmente) de cerca de 200 à 300 metros para o início da escadaria que atravessa a pista de apoio. E a partir daí, todos querem o melhor lugar.
E nós, com churrasco, muita bagunça e muita diversão, estaremos lá, mais uma vez!!!
O resto, ah, deixa que a história conta!!!
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6 comentários:
Apesar de querer demais estar nesse ambiente, de ter sonhado com o sono que não teria nesta fila, tenho que optar pela minha saúde. Entre dormir na fila e participar da zueira e aguentar manhã e tarde pra ver a corrida, fico com segunda parte. As duas não aguentarei. :(
ainda bem que vc citou "policia militar" até aí, se meu pai lesse o blog ia me proibir disso tudo.
cambada de loucos!
tem gente que acha que o melhor do gp brasil é a fila... eu não acho não, recomendo a quem ler isso aqui, NÃO VÁ!!!
melhor descansar, dormir e se alimentar bem, acordar tarde, assistir ao esporte espetacular e só depois se dirigir ao autódromo... assim, a gente NÃO SE VÊ lá na placa dos 50m!!!
Fila, algo que só conheci em 2008...hahaha
belas dicas, Rodrigão!
Fila?
Que fila?
Funciona como uma terapia..com vários doutores experientes e certamente a sua experiência será a nossa diferença para as outras torcidas.
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