terça-feira, 1 de abril de 2014
RÁDIO WILLIAMS*
* Por Bruno Vicária e Flávio Gomes
O brother Bruno Vicaria postou no Facebook o áudio das comunicações entre a Williams e seus dois pilotos no fim do GP da Malásia. Tem legendas, dá para entender direitinho. A equipe manda Bottas passar, depois avisa Massa que ele não será atacado, depois diz ao finlandês para não tentar nada…
A gente sabe que engenheiros e pilotos ficam o tempo todo falando numa corrida, já que nos boxes as equipes têm muito mais informações sobre o comportamento do carro e sobre a corrida em si do que os coitados dentro do cockpit. Mas é um exagero. Num dado momento, por exemplo, o engenheiro de Felipe pede para ele cuidar dos pneus nas curvas X, Y e Z. Claro que os sensores instalados no carro indicavam, àquela altura, que nessas curvas talvez a temperatura da borracha aumentasse demais, ou então o deslocamento lateral dos pneus estivesse fora da curva que os computadores indicam como ideal etc. Mas será que não é melhor deixar para quem está guiando essa percepção?
É um falatório sem fim e não sei como os pilotos suportam isso a 300 por hora. E um festival de babaquices, no que diz respeito ao “passa, agora não passa, agora tenta, ataca, não ataca, tira o pé, acelera, não segura, segura”. Isso porque a FIA proibiu ordens de equipe… É uma desmoralização completa. Elas continuam sendo dadas, a FIA ouve tudo e não faz nada.
Há uma única forma de acabar com essa palhaçada: proibir o rádio. Deixar para os pilotos a obrigação de sentir seus carros e fazerem as regulagens que acharem necessárias. Comunicação, apenas por placas. É verdade que os carros atuais são tão sofisticados e monitorados, que muita gente vai achar que só é possível dirigi-los com alguém passando orientações pelo rádio, sob o risco de quebrarem caso um botão ou outro não seja apertado, ou uma chavinha mudada de posição. Azar. Que façam carros mais simples e resistentes, simplifiquem as funções no volante, limitem a quantidade de informação que é passada da pista para os boxes pela telemetria. E deixem para os pilotos aquilo que eles gostam de fazer: pilotar, usando sua sensibilidade para entender o que está acontecendo com seus carros e nas corridas que estão disputando.
Ou então, se acharem que é impossível voltar atrás agora, que não existe a menor possibilidade de um F-1 chegar ao fim de um GP se não houver alguém monitorando tudo do lado de fora, que liberem as ordens de uma vez.
O brother Bruno Vicaria postou no Facebook o áudio das comunicações entre a Williams e seus dois pilotos no fim do GP da Malásia. Tem legendas, dá para entender direitinho. A equipe manda Bottas passar, depois avisa Massa que ele não será atacado, depois diz ao finlandês para não tentar nada…
A gente sabe que engenheiros e pilotos ficam o tempo todo falando numa corrida, já que nos boxes as equipes têm muito mais informações sobre o comportamento do carro e sobre a corrida em si do que os coitados dentro do cockpit. Mas é um exagero. Num dado momento, por exemplo, o engenheiro de Felipe pede para ele cuidar dos pneus nas curvas X, Y e Z. Claro que os sensores instalados no carro indicavam, àquela altura, que nessas curvas talvez a temperatura da borracha aumentasse demais, ou então o deslocamento lateral dos pneus estivesse fora da curva que os computadores indicam como ideal etc. Mas será que não é melhor deixar para quem está guiando essa percepção?
É um falatório sem fim e não sei como os pilotos suportam isso a 300 por hora. E um festival de babaquices, no que diz respeito ao “passa, agora não passa, agora tenta, ataca, não ataca, tira o pé, acelera, não segura, segura”. Isso porque a FIA proibiu ordens de equipe… É uma desmoralização completa. Elas continuam sendo dadas, a FIA ouve tudo e não faz nada.
Há uma única forma de acabar com essa palhaçada: proibir o rádio. Deixar para os pilotos a obrigação de sentir seus carros e fazerem as regulagens que acharem necessárias. Comunicação, apenas por placas. É verdade que os carros atuais são tão sofisticados e monitorados, que muita gente vai achar que só é possível dirigi-los com alguém passando orientações pelo rádio, sob o risco de quebrarem caso um botão ou outro não seja apertado, ou uma chavinha mudada de posição. Azar. Que façam carros mais simples e resistentes, simplifiquem as funções no volante, limitem a quantidade de informação que é passada da pista para os boxes pela telemetria. E deixem para os pilotos aquilo que eles gostam de fazer: pilotar, usando sua sensibilidade para entender o que está acontecendo com seus carros e nas corridas que estão disputando.
Ou então, se acharem que é impossível voltar atrás agora, que não existe a menor possibilidade de um F-1 chegar ao fim de um GP se não houver alguém monitorando tudo do lado de fora, que liberem as ordens de uma vez.
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