Em 1963, James Clark sagrou-se campeão da Fórmula 1 – o mais jovem, diga-se de passagem – com sete pole positions, nove pódios consecutivos, sete vitórias e seis voltas mais rápidas da temporada (e 73 pontos absolutos). Piloto da Lotus, Jim conquistou seu segundo campeonato em 1965. Mas foi na temporada de 67 que ele teve grande surpresas.
Jimmy, como também era carinhosamente chamado, era um dos favoritos ao título naquele ano, pois estava indo muito bem nos treinos livres e classificatórios. Só que foi uma temporada confusa, na qual a Lotus usou, com o piloto, nada menos do que três carros e motores diferentes.
O primeiro modelo, Lotus 43, foi mal na corrida da África do Sul. Em Mônaco, Clark pilotou um velho Lotus 33 – a suspensão falhou e ele teve de abandonar a prova. Então, em parceria com a Ford-Cosworth, a equipe adotou o Lotus 49 – que tinha aquele que foi considerado o motor de maior sucesso da F1, o Ford-Cosworth DFV. Com ele, Jimmy venceu na Inglaterra, Estados Unidos e México.
Mas foi na etapa italiana, em Monza, que a história aconteceu. Durante boa parte da corrida, Clark manteve a primeira posição, tendo Graham Hill (também da Lotus) em segundo, Denny Hulme em terceiro e Jack Brabham em quarto (ambos da Brabham). Mesmo com esse “time”, esperava-se uma vitória tranquila para o escocês.
Na 13ª volta, Jim foi obrigado a parar nos boxes por causa de um pneu furado. Ele passou uma volta inteirinha lá – o que o fez ver o título ir embora dando tchauzinho pra ele.
Foi aí que a coisa começou a ficar realmente boa: vários carros resolveram dar problemas. Hulme, Chris Amon e Bruce McLaren caíram fora da disputa. Hill estava em primeiro, seguido de Brabham (que também estava tendo problemas com o carro) e John Surtees. Clark estava em cima de Rindt, que ocupava a quarta coloção e, adivinha... tinha problemas no carro. Tudo parecia conspirar a favor de Jimmy, que acabou com a a terceira colocação.
Lá na 59ª volta, Hill parou nos boxes e Brabham assumiu. Por pouquíssimo tempo. Logo em seguida, com uma arrancada fenomenal, Clark ultrapassou Surtees e o próprio Brabham, voltando finalmente a liderar a prova.
Faltando apenas três voltas para o final, Surtees ultrapassou Brabham. Até aí, tudo bem. Foi quando Clark ficou sem combustível! É isso mesmo. Jim Clark, que fez uma corrida espetacular e a maior prova de recuperação da história da F1, perdeu por causa de um tanque vazio.
Infelizmente, o ídolo escocês morreu no ano seguinte, em um acidente na etapa da Alemanha da Fórmula 2, em Hockenheim. Com um currículo e tanto: 25 vitórias e 33 pole positions, mais do que qualquer piloto havia feito até então.
De diversos pontos do país, unidos pelo destino através do Orkut (in memoriam), organizaram-se via MSN (in memoriam), para, uniformizados na fila e nas arquibancadas de Interlagos, compartilharem a loucura, a amizade e a paixão pela Fórmula 1 no Setor G do GP Brasil.
Além da Fórmula 1, a GGOO já assistiu às seguintes categorias: F-Indy, FIA WTCC, FIA GT1, Rally IRC, F-3 Sul-Americana, F-BMW, Top Race Argentina, F-Truck, Stock Car, GT Brasil, Porsche Cup, Trofeo Maserati, Racing Festival, Pick-Up Racing, Top Series, Copa Clio e Classic Cup.
Um comentário:
belo tributo..
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