sexta-feira, 15 de maio de 2009
COLUNA DO ROQUE: SONHOS DE UM CAMPEONATO PERFEITO - INDIANÁPOLIS
Após 3 semanas de descanso, a F-1 voltava à ativa em terras americanas. O palco escolhido era Indianápolis e a festa começava uma semana antes da corrida com muita animação, trailers, cerveja, churrasco e várias atrações para o público que dormia nas barracas e nos traillers nos gramados próximos as arquibancadas.
Ao contrário de Interlagos, primeira prova da temporada, Indianápolis exigia uma atenção especial, a pista era oval e qualquer errinho era muro na certa. Os pilotos demonstravam apreensão...Emerson Fittipaldi e Jackie Stewart eram contra a corrida, movimento logo depois apoiado por Nelson Piquet, Berger e Ingo Hoffman. Eles conversavam com os pilotos, boatos de que haveria greve, logo desmentida por Gilles Villeneuve e Ayrton Senna.
As equipes reclamavam dos pneus, os pilotos da segurança e o público vaiava-os a cada movimento. Era claro o sinal de descontentamento quando os carros foram para a pista nos primeiros treinos livres.
Porém as reclamações se dissiparam e logo os pilotos, públicos e equipes já estavam sorrindo e bolando estratégias para a mais oval das corridas. Logo chegaria sábado e tudo deveria estar perfeitamente redondo.
No sábado, Gilles Villeneuve voa pela pista, Martini surpreendentemente vem logo atrás, os brasileiros vão mal e estão, até o momento posicionados na parte de trás do grid, junto com Alain Prost. Faltam 3 minutos para o final, agito nos boxes da Mclaren, Senna sai para a sua última volta...ele faz uam rápida volta de aquecimento, o tempo está acabando, 10 segundos para o final e ele inicia a entrada da última curva...3, 2, 1 segundo e Senna passa abrindo sua volta. Todos prendem a respiração, curvas 1 e 2, o carro de lado, reta oposta, curvas 3 e 4 quase raspando no muro, 40, 41, 42...43.323 e é Pole Positon Ayrton Senna, deixando todos boquiabertos.
No Brasil fogos são ouvidos, alegria geral, com direito a berros de emoção do locutor oficial da TV que transmite os GPs para esta terra brasilis...foi na raça, no braço e no sufoco, mas ele estava denovo na posição de honra: A posição de número 1.
O resto do dia foi de descanso para todos, menos para Arnoux que bateu o seu carro e agora ajudava os mecânicos a remonta-lo, tendo que ouvir e aguentar as brincadeiras dos demais pilotos que estavam nos pits. Barrichello foi jogar golf com Alonso e Mario Andretti, para relaxar.
No domingo o dia amanheceu nublado para desespero de todos. A chuva chegara como um dilúvio. Chuva sem parar, como nunca antes havia se visto. A corrida é transferida para segunda feira.
Segunda feira a chuva continua de forma intensa, ruas começam a transbordar e o estado de calamidade pública é levantado em Indianápolis.
Os pilotos assim, preferem cancelar a corrida. A classificação da prova se dará pela classificação. Renê Arnoux lamenta e chora...Senna vence, a corrida mais fácil (e molhada) da sua vida.
Ao contrário de Interlagos, primeira prova da temporada, Indianápolis exigia uma atenção especial, a pista era oval e qualquer errinho era muro na certa. Os pilotos demonstravam apreensão...Emerson Fittipaldi e Jackie Stewart eram contra a corrida, movimento logo depois apoiado por Nelson Piquet, Berger e Ingo Hoffman. Eles conversavam com os pilotos, boatos de que haveria greve, logo desmentida por Gilles Villeneuve e Ayrton Senna.
As equipes reclamavam dos pneus, os pilotos da segurança e o público vaiava-os a cada movimento. Era claro o sinal de descontentamento quando os carros foram para a pista nos primeiros treinos livres.
Porém as reclamações se dissiparam e logo os pilotos, públicos e equipes já estavam sorrindo e bolando estratégias para a mais oval das corridas. Logo chegaria sábado e tudo deveria estar perfeitamente redondo.
No sábado, Gilles Villeneuve voa pela pista, Martini surpreendentemente vem logo atrás, os brasileiros vão mal e estão, até o momento posicionados na parte de trás do grid, junto com Alain Prost. Faltam 3 minutos para o final, agito nos boxes da Mclaren, Senna sai para a sua última volta...ele faz uam rápida volta de aquecimento, o tempo está acabando, 10 segundos para o final e ele inicia a entrada da última curva...3, 2, 1 segundo e Senna passa abrindo sua volta. Todos prendem a respiração, curvas 1 e 2, o carro de lado, reta oposta, curvas 3 e 4 quase raspando no muro, 40, 41, 42...43.323 e é Pole Positon Ayrton Senna, deixando todos boquiabertos.
No Brasil fogos são ouvidos, alegria geral, com direito a berros de emoção do locutor oficial da TV que transmite os GPs para esta terra brasilis...foi na raça, no braço e no sufoco, mas ele estava denovo na posição de honra: A posição de número 1.
O resto do dia foi de descanso para todos, menos para Arnoux que bateu o seu carro e agora ajudava os mecânicos a remonta-lo, tendo que ouvir e aguentar as brincadeiras dos demais pilotos que estavam nos pits. Barrichello foi jogar golf com Alonso e Mario Andretti, para relaxar.
No domingo o dia amanheceu nublado para desespero de todos. A chuva chegara como um dilúvio. Chuva sem parar, como nunca antes havia se visto. A corrida é transferida para segunda feira.
Segunda feira a chuva continua de forma intensa, ruas começam a transbordar e o estado de calamidade pública é levantado em Indianápolis.
Os pilotos assim, preferem cancelar a corrida. A classificação da prova se dará pela classificação. Renê Arnoux lamenta e chora...Senna vence, a corrida mais fácil (e molhada) da sua vida.
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Um comentário:
F-1 no oval.....seria interessante ver isso....mas com esses personagens aí...
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