terça-feira, 31 de março de 2009

WILLIAMS DE VOLTA?

O FW11/FW11B foi o modelo da Williams das temporadas de 1986 e 1987 da F1. Foi guiado por Nelson Piquet, Nigel Mansell e Riccardo Patrese. Patrese substituiu Mansell na última etapa, o Grande Prêmio da Austrália em Adelaide de 1987. A equipe conquistou em 1986 com o modelo FW11 o Mundial de Construtores. Em 1987, com o FW11B, a equipe conquistou o Mundial de Pilotos e de Construtores.

Em 1986, o FW11 estava equipado com um Honda Turbo de 1500cc que desenvolvia 1400cv a 12000rpm (motor de qualificação) - provavelmente o mais potente da era turbo que se extinguiria no final de 1988. O consumo seria de 195L por corrida de 300km. A aceleração em linha recta plana era derivável nos seguintes intervalos:

0-100km/h (0-62mph) em 1,9 segundos
0-200km/h (0-124mph) em 4,3 segundos
0-300km/h (0-186mph) em 9,4 segundos

Como a caixa de velocidades era manual, estes desempenhos dependiam de mudanças otimizadas.



Dados Técnicos:

Produção: 1986-1987
Antecessor: Williams FW10
Sucessor: Williams FW12
Tipo de Carroçaria: Monoposto em fibra de carbono
Motor: FW11:Honda RA166-E V6 Turbo; FW11B: Honda RA167-E V6 Turbo
Caixa de velocidades: Williams/Hewland 6 velocidades
Peso bruto (kg): 540 kg
Desenhador: Patrick Head, Frank Dernie e Sergio Rinland

Fonte: Wikipedia

Bom, apresentações devidamente feitas, vou explicar os motivos de tal post.

Primeiro, foi porque o Roque pediu que eu escrevesse sobre equipe! rs
Mas os motivos que me levaram a escolher a Williams de 86-87??
a) Ano do meu nascimento (1987);
b) Meu ídolo na F1 pilotava esse carro;
c) Porque a coluna é minha e eu escrevo o que quiser;
d) Algo relacionado aos treinos livres pro GP da Austrália de 2009?.

Bom, todas as anteriores. Principalmente a última alternativa.
Reparem bem na tabela de tempos dos treinos de sexta-feira... Rosberg liderando com uma WILLIAMS... Barrichello em segundo com a Brawn, que hoje é empurrada por um Mercedes. Mas outrora foi um Honda.

Williams-Honda. Uma parceria fantástica... foram 18 vitórias entre as temporadas de 1986 e 1987. Uma revolução para a época! Grandes histórias de bastidores, com duelos antológicos e/ou hilários entre Mansell e Piquet. É muito bom ver a equipe retornando...

Enfim, boa sorte à Williams nessa temporada. Espero que não seja um blefe... embora Ferrarista tifose, eu torço muito para que a Williams se recupere... para o bem da Formula 1!

Abraços, até a próxima!

P.S.: Coluna redigida antes do grid de classificação para o GP da Austrália. Queimei a língua!

4 comentários:

Anônimo disse...

Ferraristas doentes e discipulos de Sir Frank costumam ter admiração mútua... acho que há em comum o amor pela time, qua talvez só se encontre parecido entre os da Mclaren e mais ninguém!

Saudações,
Aline

Igor * @fizomeu disse...

belo trampo duff!!!

anos 80, nessa época eu curtia a williams... mas aí no começo dos anos 90 qdo eles vieram com aquele carro de outro mundo (suspensão ativa) e acabaram com o reinado senna/mclaren perderam minha simpatia...

e depois de 01/05/1994, acho que não preciso nem falar qual o meu sentimento por essa equipe... exu-tufão eterno pra eles!!!

Marcos - Blog da GGOO disse...

Compartilho da mesma opinião do Igor, pois acompanhei a década de 80 e vi os lindos pegas proporcionados pelo Piquezão e Mansell na Williams. Admirava Sir Frank.
Mas depois de 94, quando descaradalmente "tiraram o c´ da seringa" naquele fatídico episódio, pra mim, acabou a equipe. Chegaram até (ao absurdo de)alegar que o próprio Senna poderia ser o culpado por forçar demais e perder o controle do carro!!!
Defunto não fala mesmo...
Depois disso, e só por isso, desisti da Williams.

Prof. Augusto Roque disse...

Falando do carro...lindo.

O Duff só esqueceu de comentar que em 86 a Williams só perdeu o título de pilotos porque estourou de forma maravilhosa, o pneu do Mansell, na última corrida. Com medo de que o mesmo ocorresse com Piquet, a equipe o chamou para os boxes para sua respectiva troca.

E, por incrível que pareça, na última etapa, ganhou e foi o campeão, aquele que menos chance tinha, Alain Prost.

Curiosa esta história...